A literatura agora, mais do que nunca, é uma forma afetuosa de aumentar a conexão entre pais e filhos. A experiência se torna ainda mais especial quando podemos contar aos nossos pequenos histórias que visualmente nos represente.
Muitos homens negros encontraram na paternidade inspiração para escrever livros e generosamente dividir seu mundo imaginário com outras crianças além das suas.
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Selecionamos cinco pais negros que fizeram livros para o público infantil, alguns dedicados aos seus próprios filhos.
Érico Brás
O ator é pai da Érica e escreveu o livro “Lindas águas: O mundo da menina rainha”( Editora Uirapuru)
Menina Princesa vive uma vida comum no Bairro da Liberdade com sua mãe, Dona Jurema, até que tudo se transforma com o seu inesperado mergulho no Rio de Ouro. Muitas surpresas e novidades se encontram no fundo desse rio. Assim, Menina Rainha aprende valores que fazem dela uma criança preparada para o nosso mundo.
Lázaro Ramos
Lázaro Ramos escreveu dois livros dedicados aos próprios filhos, João e Maria Antonia.
O Caderno de Rimas de João e o Caderno de Rimas de Maria, ambos ilustrados por Maurício Negro e publicados pela Editora Pallas. Como o título propõe os livros brincam com as palavras, muitas até inventadas, que narram as o dia a dia de João e Maria .
Terry Crews
Terry Crews, que ficou famoso como o pai pão duro, Julius, em Todo Mundo Odeia o Chris, além de atuar, ser ex-atleta e muso fitness também desenha, e muito.
O seu trabalho de ilustrador pode ser visto no livro Come find me (Venha me encontrar), relançado em uma versão digital (https://comefindmebook.com/) 20 anos após sua primeira publicação. Ken Harvey colega de Crews na época que ele jogava futebol americano escreveu o texto da publicação .
Junião
O jornalista e cartunista, Antônio Carlos de Paula Junior, o Junião usou o trajeto da escola para casa com seu filho e um livro no livro “Meu Pai Vai Me Buscar Na Escola” (Editora: Zit Editora).
Emicida
Em seu livro Amoras (Companhia das Letrinhas) , o multi-talentoso rapper Emicida usa a cor da amora para enaltecer a beleza de tudo o que é negro. O livro é baseado no rap Amoras, sobre uma conversa no pé de amora de Emicida com a filha Estela.
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