O Balé Folclórico da Bahia é considerado um dos principais embaixadores culturais do Brasil no mundo, com espetáculos que retratam o candomblé, a capoeira, a dança maculelê. Zebrinha, coreógrafo do Balé Folclórico, traz uma perfeita tradução:
”O BALÉ É A MANEIRA CONTEMPORÂNEA DE DANÇAR, TEATRALIZAR A NOSSA ANCESTRALIDADE”.
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E é exatamente isso, você sente os ancestrais presentes naquele palco, se arrepia, se emociona e sente orgulho da história que carregamos na nossa pele, no nosso cabelo, nos nossos traços.
Em agosto deste ano a companhia completa 34 anos. Com apresentações em mais de trezentas cidades e 27 países, incluindo Estados Unidos, Itália, Inglaterra, Bélgica, Canadá, Dinamarca, Nova Zelândia, Austrália, Alemanha, França, Holanda, Suíça, México, Chile, Colômbia, Finlândia, Suécia e África do Sul, dentre outros. Walson Botelho, mais conhecido como Vavá Botelho, fundador e diretor geral do grupo, destaca que “Seguramente, somos um dos principais embaixadores da cultura popular brasileira e afro-baiana para o mundo”. Olha o tamanho dessa potência!
Com sede no Pelourinho, em Salvador, o Balé Folclórico da Bahia (BFB) é a única companhia de dança folclórica profissional do país. Os integrantes da companhia – dançarinos, músicos e cantores – recebem preparação técnica para dança, música, capoeira, canto e teatro. Para preservar e divulgar as principais manifestações folclóricas da Bahia, o Balé desenvolveu uma linguagem cênica que parte dos aspectos populares e atinge questões contemporâneas. É impossível assistir e não se arrepiar com os movimentos e com a arte manifestada no palco.
Durante 27 anos o BFB se apresentava diariamente, tendo como público, principalmente, turistas estrangeiros e de outros estados do Brasil. Com a pandemia, o grupo quase encerrou suas atividades. Foi a contribuição de artistas, admiradores e da população que manteve a companhia nos dois últimos anos. “Agora, graças a Lei de Incentivo, ao patrocínio da iniciativa privada e a inúmeros apoios, o Balé Folclórico da Bahia volta com uma programação extensa, robusta, que contempla da formação do seu novo corpo de baile a uma estreia mundial prevista para novembro, no TCA – Teatro Castro Alves, em Salvador”, declara Vavá Botelho, fundador e diretor geral da companhia.
A volta do Balé Folclórico da Bahia (BFB) ao palco do Teatro Miguel Santana, sede da companhia no Pelourinho (Salvador – BA) é um ato de resistência, de fé e esperança. De amor à arte.
O desafio da companhia de jullho à novembro será a preparação do novo corpo de baile e remontagem das coreografias para o novo espetáculo “O Balé Que Você Não Vê”. Serão três coreografias inéditas – Bolero (nome provisório) de Carlos Durval; Okan de Nildinha Fonseca e 2-3-8 de Slim Mello – que foram criadas em 2018, quando o BFB completou 30 anos, mas que não foram apresentadas ao público.
Além de shows e exposição, Balé Folclórico da Bahia terá um festival, que acontece entre os meses de abril e novembro, incluindo programação socioeducativa com oficinas gratuitas de dança afro-brasileira e percussão em Salvador e Lauro de Freitas.
Você pode conhecer mais do Balé Folclórico da Bahia – e se emocionar sentindo a potência de nossos ancestrais e da nossa cultura, assistindo ao mini doc da companhia produzido pela Usina Digital e Mandinga Filmes, lançado em 06 de abril durante a coletiva no Hotel Fasano, em Salvador. O mini doc conta com depoimentos dos bailarinos, de Caetano Veloso, Carlinhos de Jesus, Ana Botafogo e a atriz Glória Pires.
E pra você que está ou estará em Salvador de abril em diante, o espetáculo terá apresentações a partir de 29 de abril, às 19h. Os ingressos terão o mesmo valor de 2020, com a meia-entrada promocional valendo para todos, como forma de atrair o público local e fidelizar novos espectadores. O valor do ingresso promocional será de R$ 60,00.
Não perca! Assista o Balé Folclórico da Bahia.
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