Co-fundadora da fintech diz que não dá para nivelar por baixo
Em entrevista ao programa “Roda Viva” da TV Cultura, na última segunda-feira (29), a co-fundadora da fintech, Cristina Junqueira, revela que sempre foi difícil recrutar pessoas para trabalhar no Nubank e que este é o maior “gargalo” da empresa. Há uma alta exigência para a contratação em cargos de liderança, com requisitos básicos como o inglês.
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A executiva revela que a empresa tem investido em formação de pessoas, como uma formação específica e gratuita para ciência de dados, que irá possibilitar o desenvolvimento profissional e à cargos de liderança. De acordo com Junqueira, contratar alguém inapto à trabalhar e se desenvolver com as equipes existentes na fintech seria criar mais um problema, ao invés de resolver o existente do baixo percentual de negros em cargos de liderança no quadro de funcionários.
A resposta da co-fundadora foi dada devido a pergunta da jornalista Angelica Mari, da Forbes Brasil que questionou sobre as ações afirmativas para a inclusão das minorias sociais e levantou a reflexão sobre essas barreiras dificultarem ainda mais o acesso de negros na empresa.
Apesar da criação de grupos focados no recrutamento de minorias sociais para todos os níveis e funções da empresa, a executiva confessa ainda não terem conseguido ampliar a diversidade na fintech. Junqueira ainda afirma que também estão há um tempo em busca de uma líder global de diversidade, além de uma vice-presidente de Marketing.
“Não dá pra nivelar por baixo. Por isso a gente quer investir em formação. Não adianta colocar alguém pra dentro que depois não vai ter condições de trabalhar com as equipes que a gente tem. Depois não vai ser bem avaliado. A gente não está resolvendo um problema, está criando outro, né?”
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