Eles não se contentam em olhar. Querem comentar se dá trabalho para manter, como a gente lava. Há muita gente sem noção com mania colocar a mão nos cabelos crespos, tranças e dreads, sem pedir autorização. Quando você menos percebe, a mão está lá, apertando, apalpando e a gente fica com aquela cara de poucos amigos e ele não se ligam.
E olha, isso é um fenômeno mundial. Inspirada nessa situação chatíssma, a Diretora de Arte e designer de jogos americana @MomoUhOh resolveu transformar seus momentos desagradáveis com mãos brancas no seu black em um jogo de vídeo game: o Hair Nah. No game ela aborda sobretudo suas experiências turísticas na vida real, onde deixou de viajar, desmotivada pelas constrangimentos em relação ao seu cabelo.
Notícias Relacionadas
Premiada pela ONU, Juliana Souza é uma das 100 afrodescendentes mais influentes do mundo
Uzo Aduba reflete sobre relações fracassadas antes de conhecer o marido: 'Eu mereço mais respeito e não tem problema insistir nisso"
https://twitter.com/twitter/statuses/930921327032074240
“Se você nunca teve uma pessoa estranha tocando seu cabelo, ou você é sortuda ou não é negra”, disse Momo a CNN.
É Hair Nah é bem simples. Você escolhe um entre os seis tons de pele (negra) da personagem Aeva , 12 tipos de cabelo afro e o destino da viagem, que incluem Cuba e Japão. A missão é “sobreviver” ao passeio evitando mãos brancas de tocaram no seu cabelo.
Quem sabe agora eles entendem.
Notícias Recentes
Saudade do tempo em que a TV era branca? Um chamado à diversidade e inclusão na teledramaturgia brasileira
Ação contra pais e Colégio Bandeirantes exclui bullying e cita racismo em caso de suicídio de estudante