Um forte terremoto atingiu o Marrocos na sexta-feira, 8 de setembro. O tremor é um dos mais destrutivos no mundo nos últimos anos e o mais forte em mais de cem anos, causou abalos na região localizada nos arredores de Marraquexe, atingindo a magnitude de 6,8 de acordo com os serviços de geologia norte-americanos e de 7, conforme informações divulgadas pelo centro de pesquisa científica e técnica do país localizado no norte da África.
Na manhã da última segunda-feira, 11, o Ministério do Interior do Marrocos informou que o número de mortos no país havia subido para 2.862 pessoas e o número de feridos chega a 2.562, mas podem aumentar nos próximos dias, já que as equipes de resgate ainda não conseguiram chegar nos vilarejos remotos que estando localizados nas montanhas e que foram devastados.
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A empresária, Nina Silva, que viajou para o Marrocos para participar do Desert Women Sumnit, um encontro entre mulheres com foco em discussões sobre equidade de gênero, lamentou o ocorrido. “Momento triste e trágico para a população marroquina. Espero que às famílias fiquem em segurança e sejam confortadas nesse momento de tanta dor.”
Nina contou nas redes sociais o que tem acompanhado durante os últimos dias após o terremoto: “Sabemos que no último dia 8 de setembro aconteceu um terremoto em Marrocos, onde eu me encontro. Esse terremoto aconteceu na região de Altos Atlas, que é uma região à sudoeste de Marraquexe. Vocês viram imagens de Marraquexe, a população em desespero nas ruas, isso porque é uma população que não sofre com terremoto frequentemente então não possuem orientação. Além também das estruturas das casas e prédios serem muito, muito antigas. Construídas a barro, a pedra, então realmente o que fazer nessas horas quando não se tem um terremoto dessa magnitude há 120 anos?”
Ela também disse que na região onde está hospedada os abalos foram bem fracos. “Estou bem, na região de Arfoud no deserto do Saara onde me encontro os tremores foram muito leves sem danos ou feridos”, escreveu na legenda.“E os abalos aqui mais a leste a gente sentiu muito, muito fraco e não causaram danos. Mas nas regiões arredores de Marraquexe, principalmente nas províncias, nós tivemos um grande número de pessoas mortas, principalmente nas províncias, mais de duas mil pessoas mortas, mais de mil e quinhentas pessoas feridas”, relatou.
Durante o final de semana, a CEO do Movimento Black Money havia feito uma publicação para comunicar que estava bem e afirmou que volta para o Brasil nesta semana: “Estou bem não houveram danos na cidade de Arfoud onde me encontro, 500km de Marrakesh onde ocorreu o sismo. Até às 05h da manhã daqui não tinha noção que havia mortos e feridos. Uma tragédia as perdas de centenas de vidas, o clima é de tristeza e solidariedade a todas as famílias e todo o povo marroquino pelo impacto do sismo em suas cidades. Agradeço as inúmeras mensagens e telefonemas, todas estamos seguras, seguiremos a programação da nossa imersão e na próxima semana regressarei ao Brasil”.
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