A Netflix está desenvolvendo uma série documental sobre as acusações de tráfico sexual e extorsão contra Sean “Diddy” Combs, com produção executiva de 50 Cent. O projeto, que também aborda alegações de agressão sexual e abuso violento, está sendo dirigido por Alexandria Stapleton e encontra-se em fase de produção.
Em declaração à revista Variety, 50 Cent e Stapleton destacaram a importância e o impacto da história. “Esta é uma narrativa complexa que abrange décadas, não apenas as manchetes ou clipes vistos até agora. Nosso compromisso é dar voz aos sem voz e apresentar perspectivas autênticas e diferenciadas”, afirmaram os produtores. Eles também reforçaram que, apesar das alegações perturbadoras, “a história de Sean Combs não é a história completa do hip-hop e sua cultura”.
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A série documental é produzida pela G-Unit Film & Television, de 50 Cent, em parceria com a produtora House of Nonfiction, de Stapleton. Em dezembro passado, 50 Cent já havia revelado que estava trabalhando no projeto, na esteira de uma série de acusações que surgiram contra Combs, incluindo o processo movido por sua ex-namorada Cassie Ventura. Combs e Ventura chegaram rapidamente a um acordo, mas o caso abriu espaço para outras denúncias.
Recentemente, Diddy foi preso em Nova York, acusado de conspiração para extorsão, tráfico sexual e transporte para se envolver em prostituição. O artista, que se declarou inocente, segue sob custódia após ter sua fiança negada. As acusações vêm se somar a outros processos que o envolvem, incluindo alegações de avanços sexuais indesejados por parte de seu ex-funcionário Rodney “Lil Rod” Jones e a denúncia de abuso feita pela ex-cantora do Danity Kane, Dawn Richard, que também acusa Combs de agressão verbal e sexual.
Os lucros da série documental, segundo 50 Cent, serão destinados ao apoio de vítimas de agressão sexual.
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