(Texto publicado originalmente em 28 de fevereiro)
O racismo está em todos os espaços, até entre jornalistas que têm como função, buscar a igualdade e justiça por meio da informação.
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O Mundo Negro foi procurado por funcionários da Record TV com prints de conversas de Whatsapp de jornalistas, incluindo uma correspondente internacional, que estariam usando um grupo com nome “Resistência” para difamar e fazer “piadas” sobre um jovem negro que trabalha na sede da emissora em Brasília.
Os lábios grossos da vítima foram comparados com o ânus, quando o grupo ainda fazia “piadas” sobre a possível orientação sexual do rapaz negro durante os diálogos no aplicativo.
Outro caso de racismo aconteceu quando uma jornalista de Brasília também usou o aplicativo de bate-papo para fazer piadas sobre uma colega negra a quem ela se referia como” Patolino”, o pato negro das animações da Warner Bros, ao se referir a ela em conversas com pessoas da emissora.
De acordo com as fontes que quiseram manter anonimato, a Chefia de Jornalismo de Brasília e São Paulo e o Departamento de Recursos Humanos estão cientes dos grupos e comentários racistas, mas até o momento ninguém havia sido suspenso ou demitido.
Tentamos contato com um Diretor da Record que está ciente da situação, para ter um posicionamento da emissora, mas ele não retornou as ligações nem respondeu aos recados.
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