O Museu das Favelas, instituição da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo, abre pela primeira vez ao público nos dias 30 e 31 de julho, das 11h às 17h, na ação intitulada “Abre Caminhos – nutrindo a nossa favela-árvore”. Na ocasião, mulheres periféricas e coletivos de mulheres da vizinhança do museu ocuparão o salão do espaço em uma feira de empreendedorismo, com diversos produtos e criações que estarão à venda; o público ainda poderá assistir as apresentações de Bernadete do Peruche (matriarca do samba paulista) e Nega Duda (sambadeira do Recôncavo Baiano), além de participar de oficinas de dança, intervenções culturais, rodas de conversa e brincadeiras populares destinadas às crianças.
A ação pontual “Abre Caminhos – nutrindo a nossa favela-árvore” busca aproximar as pessoas do Museu das Favelas antes de sua abertura oficial, prevista para o 2º semestre de 2022, explica Carla Zulu, Coordenadora de Relações Institucionais e porta-voz do museu. A entrada é gratuita e, usando como tema o Dia da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha, o evento busca fomentar e impulsionar as produções, vivências, saberes e negócios culturais de mulheres de favela.
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O Museu das Favelas está localizado no Palácio dos Campos Elíseos, edifício tombado pelo Condephaat, construído no final do século XIX, e localizado na Avenida Rio Branco, na região central da cidade, em uma área de mais de 4 mil m². Em razão da instalação do museu, estão sendo realizadas diversas ações de manutenção no 1º e 2º andar do edifício, e, assim, por enquanto, as atividades serão oferecidas nos pavimentos térreo e inferior. Após o evento, o Museu segue fechado para manutenção. A instituição está sob gestão, desde janeiro de 2022, do Instituto de Desenvolvimento e Gestão – IDG.
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