Precisamos prestigiar nossa ciência e cientistas brasileiros. O coronavírus chegou ao Brasil nessa semana causando pânico em boa parte da população. Um brasileiro de 61 anos, residente na cidade de São Paulo, contraiu o vírus durante uma viagem à Itália.
É importante saber como se prevenir, mas também é de extrema importância saber a configuração do vírus, de onde ele veio. O estudo para descobrir esse tipo de dado leva em média 15 dias, mas no Brasil o Instituto Aldofo Lutz, juntamente com a USP e Universidade de Oxford conseguiram sequenciar o genoma do coranavírus que chegou ao Brasil em 48 horas. Um tempo recorde.
Notícias Relacionadas
Dicas de desapego e decoração ancestral para o fim de ano com a personal organizer Cora Fernandes
Beyoncé supera recorde histórico e é a artista feminina mais premiada pela RIAA
A coordenação do estudo foi feita por Jaqueline Goes de Jesus, graduada em Biomedicina pela Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública, mestre em Biotecnologia em Saúde e Medicina Investigativa (PgBSMI) pelo Instituto de Pesquisas Gonçalo Moniz – Fundação Oswaldo Cruz (IGM-FIOCRUZ) e Doutora em Patologia Humana e Experimental pela Universidade Federal da Bahia e pós-doutoranda na Faculdade de Medicina da USP . Ela é bolsista da agência de fomento Fapesp.
A cientista participa do desenvolvimento de pesquisas sobre o mapeamento do Zika no Brasil. Esse estudo específico foi feito com Claudio Tavares Sacchi, do Instituto Adolfo Lutz.
À Agencia Fapesp, Ester Sabino diretora do Instituto de Medicina Tropical (IMT) da USP explica a importância do estudo sobre o vírus mais temido do momento: “Ao sequenciá-lo, ficamos mais perto de saber a origem da epidemia. Sabemos que o único caso confirmado no Brasil veio da Itália, contudo, os italianos ainda não sabem a origem do surto, pois ainda não fizeram o sequenciamento de suas amostras. Não têm ideia de quem é o paciente zero e não sabem se ele veio diretamente da China ou passou por outro país antes”.
Notícias Recentes
Trabalhadora negra é resgatada após viver 28 anos em situação de escravidão na casa de vereadora em Minas Gerais
Como os negócios podem ajudar a combater o racismo ambiental?