Babu Santana sempre viveu uma vida simples. No auge do sucesso, após protagonizar o filme “Tim Maia”, ele chegou a dividir o aluguel de R$ 9 mil reais de uma casa em São Conrado, na Zona Sul do Rio de Janeiro, com mais 11 pessoas, que moravam com ele, incluindo a atual namorada e os dois melhores amigos.
No BBB 20, o ator carioca vem se destacando com discursos sobre igualdade, respeito ao próximo, racismo e até deu uma aula para os homens da casa sobre feminismo, falando da necessidade de as mulheres terem seu lugar de fala.
Notícias Relacionadas
Peça teatral de Torto Arado estreia em São Paulo no Dia da Consciência Negra
Filmes, séries e reality show com protagonismo negro para maratonar no feriado prolongado
A postura do brother de 40 anos, o mais velho desta edição, cria da favela do Vidigal, vem sendo aplaudida por muitos.
Pai de três filhos, Babu pouco falou, até agora, sobre a vida difícil e da luta pela sobrevivência que sempre teve aqui fora. Apenas em uma declaração, o participante do reality, mandou o seguinte recado: “Dona Rosa, quero pagar o aluguel”.
“Há pouco tempo ele quis fazer um curso de cabeleireiro para ‘não passar fome’. Antes de entrar no ‘Big Brother’, a gente passou necessidade. Ficamos uma semana comendo pão com manteiga no café da manhã, no almoço e no jantar. Só tínhamos dinheiro para comprar 12 pãezinhos e estamos devendo o aluguel”, conta o outro amigo Felipe Botelho, que mora e trabalha com o ator.
No imóvel alugado por R$ 1,5 mil, de dois quartos e 70 metros quadrados, vive a atual namorada, um dos seus três filhos e o melhor amigo. Sem dinheiro, a família compra fiado num restaurante ao lado da casa onde mora, e já acumula uma conta de mais de R$ 1 mil. “As dívidas são uma montanha russa. Às vezes, ele ganha bem num trabalho, mas fica meses sem trabalhar”, conta o ator Hugo Gravitol, um dos amigos que tem ajudado financeiramente e que diversas vezes presenciou o ator sofrer por falta de oportunidades.
Em entrevista ao jornal Extra, Tatiane Melo, companheira de Babu diz que muitas foram as lutas para sobreviver da vida artística “esses três anos em que estamos juntos foram de muitas lutas. Essa vida artística é de altos e baixos. Nem todo mundo sabe o que a gente passa. Só porque você fez 40 filmes, muitos de graça, novelas, ninguém sabe o que acontece. Tivemos mais momentos difíceis de sobrevivência da arte do que bons”, diz a modelo e atriz alagoana, de 28 anos.
Notícias Recentes
Novembro Negro | Seis podcasts e videocasts apresentados por mulheres negras para acompanhar
De cosméticos a livros: produtos de empreendedores negros para você apoiar nesta Black Friday