Com uma trajetória inspiradora, um dos maiores bailarinos e coreógrafos do Brasil, Rubens Barbot, morreu aos 72 anos, nesta quinta-feira (27), no Hospital Municipal Souza Aguiar, por causas ainda não divulgadas.
Natural da cidade do Rio Grande (RS) e radicado no Rio de Janeiro desde 89, o artista é fundador da “Cia Rubens Barbot de Teatro e Dança“, primeira Cia Negra de Dança Contemporânea do Brasil que atualmente tem 32 anos de atuação, deixa um legado inquestionável para comunidade negra.
Notícias Relacionadas
“Você é definido pelos seus erros, especialmente se você é negro”, reflete Daniel Kaluuya sobre desafios na indústria do cinema
Zezé Motta recebe título de doutora honoris causa da Fiocruz por contribuição à cultura brasileira
Acamado desde 2019, o bailarino que também é fundador de uma das principais bases da arte negra carioca, o Terreiro Contemporâneo, um centro cultural localizado no centro do Rio que abriga companhias de arte negras, reúne uma carreira artística internacional, que ao longo das últimas décadas, vem impactando gerações. O bailarino dedicou quase quarenta anos à pesquisa de movimentos dos corpos afro-brasileiros. Informações sobre o velório ainda não foram divulgadas.
O Sindicato dos Profissionais de Dança lamentou a morte do bailarino. “Hoje é um dia triste para a dança negra contemporânea, o querido e inigualável Rubens Barbot fez sua passagem para o Orum”. E completa: “‘Um gesto honesto!’ sempre foi seu lema, assim como foi sua arte, suas criações e sua vida entre nós!”.
Notícias Recentes
Universidade Federal de Sergipe assume fraude em cotas raciais em 30 Concursos
Aaron Pierre é escalado como Lanterna Verde John Stewart em nova série da DC Studios