Lima Barreto – nascido em 1988 e falecido em 1922 – foi um jornalista e escritor brasileiro, hoje considerado um dos mais importantes literários do país. Porém, sendo um homem negro, foi desacreditado por seus pares em sua época.
O monólogo “Traga-me a cabeça de Lima Barreto” celebra a vida e a obra desse grande escritor; apresentando ao público, porém, uma história fictícia. Esta se inicia logo após a morte de Lima Barreto, quando eugenistas exigem a exumação do seu cadáver para uma autópsia a fim de esclarecer “como um cérebro inferior poderia ter produzido tantas obras literárias – romances, crônicas, contos, ensaios e outros alfarrábios – se o privilégio da arte nobre e da boa escrita é das raças superiores?”.
Notícias Relacionadas
Peça teatral de Torto Arado estreia em São Paulo no Dia da Consciência Negra
Estreia do documentário Pequena África destaca o legado afro-brasileiro no Rio de Janeiro
O escritor declara: “Se em vida me submeti às mais sórdidas humilhações, em morte não cederei” – assim, a partir deste embate entre ele e os eugenistas, a peça mostra as várias facetas da personalidade e da genialidade de Lima Barreto – sua vida, família, a loucura, o alcoolismo, a pobreza, sua obra não reconhecida, o racismo , entre outros.
O monólogo “Traga-me a cabeça de Lima Barreto” conta ainda com duas datas de apresentação, dias 20 e 21 de setembro, no Teatro Carlos Gomes – Praça Tiradentes, s/n – Centro, Rio de Janeiro – RJ.
A apresentação da quarta-feira, dia 20 de setembro, tem início às 10h30 e será exclusivas para estudantes, com entrada franca. Já a apresentação do dia 21 de setembro, será às 19h, com ingressos populares, R$ 20,00 para o público em geral, R$10 a meia entrada e R$ 5,00 (promocional) para ONGs, Pré-vestibulares comunitários e redes sociais.
Saiba mais sobre a peça através da página oficial no Facebook e clique AQUI para garantir seu ingresso.
Notícias Recentes
Lançamento de “Aspino e o boi” leva memórias quilombolas à literatura infantil
Novembro Negro | Seis podcasts e videocasts apresentados por mulheres negras para acompanhar