Documentário inédito “Maya Angelou – Ainda Me Levanto” conta a história da primeira mulher negra a estampar as faces de uma moeda nos Estados Unidos
A trajetória da escritora americana Maya Angelou chega com exclusividade ao Curta! e ao Curta!On – Clube de Documentários. O documentário inédito “Maya Angelou – Ainda Me Levanto” conta a história da primeira mulher negra a estampar as faces de uma moeda nos Estados Unidos. Seu próprio relato — o fio-condutor do filme — é costurado a um acervo de fotos de seu cotidiano e vídeos de suas aparições públicas e complementado por entrevistas com grandes nomes da política e da cultura norte-americana, como Bill e Hillary Clinton e Oprah Winfrey.
Notícias Relacionadas
Ryan Coogler assinou contrato para dirigir 'Pantera Negra 3', diz jornalista
Jaafar Jackson é fotografado caracterizado de Michael Jackson durante gravações da cinebiografia do Rei do Pop
O filme começa com uma série de imagens de Maya já como um ícone celebrado em vida, e exibe cenas de um momento histórico: quando ela recita seu poema “On the Pulse of Morning” na posse do ex-presidente Bill Clinton. Em seguida, inicia-se um mergulho em sua trajetória, abordando sua infância no sul dos EUA, região fortemente marcada pelos tempos da escravidão e segregação entre brancos e negros. Desses tempos, Maya recorda ter passado cinco anos sem falar por causa de uma violência sofrida. No entanto, enquanto vivia em silêncio, leu tudo o que pôde e passou a se interessar por poemas. Para recitá-los, voltou a falar.
Lembrando de sua juventude em São Francisco, fala de seus primeiros amores, do fato de ter sido mãe aos 16 anos e ter trabalhado como dançarina e cantora até começar a escrever. Nos anos 1960, Maya se engaja no Movimento pelos Direitos Civis, e ela mesma conta sobre suas relações com Martin Luther King e Malcolm X, com quem trabalhou em Gana, na África. A partir daí, a vida de Maya passa a se confundir com a própria história dos Estados Unidos, vivendo ativamente a política e a arte negras que emergiam no país. No final da década, em 1969, ela publicaria seu primeiro livro.
A partir de então, uma bem-sucedida carreira na escrita vai se consolidando ao longo dos anos. É notório que toda sua vida é marcada pela questão racial: se, por um lado, o fato de ser negra trouxe dificuldades, foi a partir delas que ela “se levanta”. Levanta sua voz e conquista a admiração de quem a cerca. A estreia é na Sexta da Sociedade, 19 de agosto, às 21h30.
Notícias Recentes
Estrelado por Marlon Wayans, novo filme de terror de Jordan Peele será ambientado no mundo do futebol americano
Estilista de Zendaya revela que, apesar da fama, a atriz nunca foi aceita pela Gucci, Chanel e Dior: "Todas disseram não"