
Documentário inédito “Maya Angelou – Ainda Me Levanto” conta a história da primeira mulher negra a estampar as faces de uma moeda nos Estados Unidos
A trajetória da escritora americana Maya Angelou chega com exclusividade ao Curta! e ao Curta!On – Clube de Documentários. O documentário inédito “Maya Angelou – Ainda Me Levanto” conta a história da primeira mulher negra a estampar as faces de uma moeda nos Estados Unidos. Seu próprio relato — o fio-condutor do filme — é costurado a um acervo de fotos de seu cotidiano e vídeos de suas aparições públicas e complementado por entrevistas com grandes nomes da política e da cultura norte-americana, como Bill e Hillary Clinton e Oprah Winfrey.
Notícias Relacionadas



O filme começa com uma série de imagens de Maya já como um ícone celebrado em vida, e exibe cenas de um momento histórico: quando ela recita seu poema “On the Pulse of Morning” na posse do ex-presidente Bill Clinton. Em seguida, inicia-se um mergulho em sua trajetória, abordando sua infância no sul dos EUA, região fortemente marcada pelos tempos da escravidão e segregação entre brancos e negros. Desses tempos, Maya recorda ter passado cinco anos sem falar por causa de uma violência sofrida. No entanto, enquanto vivia em silêncio, leu tudo o que pôde e passou a se interessar por poemas. Para recitá-los, voltou a falar.
Lembrando de sua juventude em São Francisco, fala de seus primeiros amores, do fato de ter sido mãe aos 16 anos e ter trabalhado como dançarina e cantora até começar a escrever. Nos anos 1960, Maya se engaja no Movimento pelos Direitos Civis, e ela mesma conta sobre suas relações com Martin Luther King e Malcolm X, com quem trabalhou em Gana, na África. A partir daí, a vida de Maya passa a se confundir com a própria história dos Estados Unidos, vivendo ativamente a política e a arte negras que emergiam no país. No final da década, em 1969, ela publicaria seu primeiro livro.
A partir de então, uma bem-sucedida carreira na escrita vai se consolidando ao longo dos anos. É notório que toda sua vida é marcada pela questão racial: se, por um lado, o fato de ser negra trouxe dificuldades, foi a partir delas que ela “se levanta”. Levanta sua voz e conquista a admiração de quem a cerca. A estreia é na Sexta da Sociedade, 19 de agosto, às 21h30.
Notícias Recentes


