A peça traz a história de Linda, uma menina de oito anos que não entende o conceito de raça, só de cor e acaba se definindo como marrom durante sua busca para entender a sua real identidade.
Montada com o intuito de quebrar barreiras sociais e culturais, evidenciando sobre até onde são reproduzidos, sem reflexão, discursos que abalam (e magoam) a mágica das diferenças. O mote central da peça é trazer o conceito dos considerados “desencaixados” na sociedade, segundo a autora.
Inspirada na história real de Lorena de Melo Schaefer, Linda, a personagem, é filha de pai branco alemão e mãe negra brasileira. A jovem, então, é a fusão desse encontro entre duas pessoas com referências culturais e familiares distintas. Como não era branca como o pai, nem negra como a mãe, ela se definiu como marrom.
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Com uma narrativa divertida, a protagonista enfrenta tudo com muito humor, personalidade e música, para fazer pessoas de todas as idades refletirem sobre a pluralidade cultural que existe ao nosso redor.
Moradora de um condomínio de classe média, seu sentimento de deslocamento aflora quando a professora pede uma redação sobre identidade e para colaborar, o professor de alemão sugere um trabalho sobre contos de fada e sua amiguinha (branca, loira e com olhos azuis) considera que a princesa tem que ser ela e não Linda. Estereotipada pela menina. Linda entra em crise.
Após vivenciar episódios desconcertantes, Linda foge dos seus conflitos, em busca de um mundo onde todos sejam iguais a ela. Como toda fuga, muitas aventuras a aguardam na “Terra do Marrom”.
A temporada da peça será de 15 a 25 de fevereiro de 2021, no canal do YouTube (https://www.youtube.com/channel/UChkQlq5qlFP23TUc62dpWfg?reload=9) – liberada em período integral
O espetáculo, que já foi passado no presencial, possui 4 indicações ao 3º Prêmio CBTIJ de Teatro, dentre elas as de Melhor Atriz (Vilma Melo), Melhor Autor (Renata Mizhari), Melhor Atriz Coadjuvante (Maíra Kestenberg); 2 indicações no Prêmio Zilka Sallaberry, em Melhor Texto e Melhor Espetáculo e 2 indicações no 5º Prêmio Botequim Cultural, nas categorias de Melhor Texto(Renata Mizrahi) e Melhor atriz (Maíra Kestenberg).
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