Neste domingo (28), celebrado o Dia Nacional de Combate ao Trabalho Escravo, foi revelado dados alarmantes na atuação contra a escravidão. Em 2023, foram resgatados 3.190 trabalhadores em condições análogas à escravidão no Brasil, o maior número desde 2009, quando foi registrado 3.765. A informação é da Coluna do Leonardo Sakamoto no UOL.
No ano passado, foram 598 operações de fiscalização e R$ 12,8 milhões de verbas trabalhistas pagas nos resgates, dois registros no período de um ano, segundo dados da Coordenação-Geral de Fiscalização para Erradicação do Trabalho Análogo ao de Escravizado e Tráfico de Pessoas (CGTRAE) do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).
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O maior número de flagrantes registrados foi no cultivo de café (302 pessoas), seguido pelo cultivo de cana-de-açúcar (258), a limpeza e preparação da terra (249) e o cultivo de uva (210). Ao todo, 85% das pessoas resgatadas eram trabalhadores rurais, com a maioria dos casos envolvendo utilização intensiva de mão de obra terceirizada, em especial de migrantes internos, em períodos de colheita.
Goiás foi o estado com o maior número de resgatados (739), acompanhado por Minas Gerais (651), São Paulo (392), Rio Grande do Sul (334) e Pará (74).
Em 28 anos de atuação dos grupos especiais de fiscalização móvel, base do sistema de combate à escravidão no país, foi ultrapassada a marca de 63 mil trabalhadores resgatados, em 2023.
Com informações da Coluna do Leonardo Sakamoto do UOL*
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