O lançamento do primeiro Informe de Monitoramento e Avaliação pelo Ministério da Igualdade Racial, que aconteceu nesta quinta-feira, 31, traz à luz uma série de dados essenciais sobre a presença e distribuição geográfica da população quilombola no Brasil. Com foco no Censo Quilombola, o diagnóstico revela que quilombolas estão presentes em mais de 1.696 municípios brasileiros, além de destacar que mais de 50% vive o nordeste do país.
Outro dado relevante destacado pelo informativo é que mais de 80% da população quilombola reside fora de terras demarcadas. Isso aponta para um desafio crucial enfrentado por essas comunidades, que muitas vezes não possuem o acesso legalmente garantido às suas terras tradicionais.
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A pesquisa mostra que 494 dos territórios quilombolas são oficialmente delimitados no Brasil. Destes, 70,24% ainda estão com processo de titulação em curso e apenas 147 já finalizaram os procedimentos e já possuem o título. Além disso, quase um terço da população quilombola reside na região da Amazônia Legal.
Os dados, coletados por meio do Censo 2022, representam um marco na compreensão da realidade das comunidades quilombolas e servirão como base sólida para o desenvolvimento de políticas públicas que atendam às suas necessidades únicas. “Não estamos apenas divulgando dados sobre a população quilombola, mas mostrando que, para fazer política para o povo, é preciso fazer com as pessoas dos territórios”, destacou Roberta Eugênio, secretária Executiva do Ministério da Igualdade Racial.
No mês de julho, dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), através do “Brasil Quilombola: Quantos Somos, Onde Estamos?”, mostraram que 1,3 milhão de pessoas se declaram quilombolas no país. O que representa 0,65% da população brasileira.
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