Em coletiva de imprensa nesta tarde de segunda-feira (25), o Presidente Luiz Inácio Lula da Silva falou sobre indicações de nomes ao Supremo Tribunal Federal. Lula declarou que não tem “pressa” para indicar nomes ao STF e destacou ainda que gênero e cor de pele não serão critérios para a escolha. “Não precisa perguntar por essa questão de gênero ou cor, no momento certo vocês vão saber quem eu vou indicar”, destacou.

“O critério não será mais esse [gênero]. Eu estou muito tranquilo, por isso que eu tô dizendo que eu vou escolher uma pessoa que possa atender aos interesses e expectativas do Brasil. Uma pessoa que possa servir o Brasil. Uma pessoa que tenha respeito com a sociedade brasileira. Uma pessoa que tenha respeito, mas não medo da imprensa. Uma pessoa que vote adequadamente sem ficar votando pela imprensa”, disse Lula.

Em agosto, a  Coalizão Negra Por Direitos, organização composta por mais de 200 grupos do movimento negro, lançou uma campanha de alcance nacional com o objetivo de conquistar a nomeação de uma jurista negra para uma das posições no Supremo Tribunal Federal (STF).

Ao longo de 132 anos de existência do STF, nunca houve a indicação de uma ministra negra. Desde 1891, 167 indivíduos já ocuparam o cargo de ministro na suprema corte. No entanto, somente três desses ministros eram de origem negra e apenas três mulheres tiveram a oportunidade de assumir a mais alta posição no sistema judiciário brasileiro. Agora, uma nova oportunidade surge com a aposentadoria da ministra Rosa Weber, que completará 75 anos em 2 de outubro e, portanto, precisará deixar sua posição.

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