Aprovado pelo Congresso em Setembro, o projeto que previa a distribuição gratuita absorvente feminino para estudantes de baixa renda de escolas públicas e mulheres em situação de rua ou de vulnerabilidade extrema foi vetado pelo presidente Jair Bolsonaro nessa quinta-feira, 7. De acordo com o texto publicado no “Diário Oficial da União”, projeto não estabeleceu fonte de custeio.
A cantora Ludmilla usou sua conta no Twitter para falar sobre a sua indignação. “É todo dia um 7×1 nesse governo. Tantas outras coisas pra eles se preocuparem, mas não, só querem f mais ainda a galera que já é sofrida e vulnerável. Imagina uma mulher não poder ir pra escola pq tá menstruada e não tem absorvente? Mas o leite condensado tá lá na mesa dele né”, disse a funkeira.
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A ONU estima que 1 em cada 10 meninas falte a escola durante a menstruação. Aqui no Brasil a situação é ainda mais complicada. Segundo a pesquisa, 1 em cada 4 mulheres já faltou a aula por não poder comprar absorventes. Quase metade destas (48%) tentaram esconder que o motivo foi a falta de absorventes e 45% acredita que não ir à aula por falta de absorventes impactou negativamente o seu rendimento escolar.
Em uma pesquisa feita pela marca de absorvente Always mulheres e meninas entrevistadas disseram que na falta de absorvente, elas recorrem a alternativas, como papel higiênico, roupas velhas ou toalha de papel. Essas alternativas além de desconfortáveis, não garantem a higiene o que pode acarretar em doenças.
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