Livro infantil aborda adoção inter-racial inspirado em casos reais e de muito afeto

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Livro infantil aborda adoção inter-racial inspirado em casos reais e de muito afeto
Crédito: Divulgação

Inspirada em casos reais de adoção inter-racial, a editora Arole Cultural lançou o livro infantil “Azizi, o presente precioso“, com uma história de muito afeto e acolhimento, que trama o tema de forma educativa.

Escrito por Lucimar Rosa Dias e ilustrado por Ana Luiza Maisonnave, “Azizi, o presente precioso” é uma obra que aborda o racismo estrutural brasileiro e fala sobre a possibilidade de pessoas de diferentes raças se tornarem uma família. A história narra a jornada de Azizi, um menino negro adotado por uma família branca, que encontra nas diferenças da cor a unidade da vida, do abraço e do amor.

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A empolgação de Azizi ao ouvir incansavelmente a história de sua chegada, sendo chamado de “o presente precioso” demonstra a confirmação de que as noções de família vão muito além dos laços sanguíneos. Afinal, durante o livro, é definido que Azizi é adotado, mas também adota seus pais que, juntos, vão encontrando nas sutilezas diárias a “arte de amar”.

Disponibilizada no Brasil em 2019, a obra também ganhou versão em espanhol em 2022 e foi lançada na Colômbia, com cerca de 3.000 exemplares distribuídos nas escolas públicas do país por meio da FUNDALECTURA – Fundación para el Fomento de la Lectura.

“Os pais têm buscado a oportunidade de compartilhar momentos especiais com seus filhos, e a leitura é uma atividade que proporciona inúmeros benefícios, como o desenvolvimento da linguagem e a ampliação do repertório cultural. A literatura pode ser uma ferramenta poderosa para abordar temas importantes, como a diversidade, a inclusão e o respeito às diferenças. Nesse sentido, ‘Azizi, o presente precioso’ é uma leitura didática e emocionante, que promove reflexões sobre a adoção, a identidade e o amor familiar”, destaca Diego de Oxóssi, autor e fundador da Arole Cultural.

Segundo o Sistema Nacional de Adoção e Acolhimento (SNA), do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), de 2019 a 2023, 80% das adoções foram de crianças de 0 a 8 anos. O percentual de crianças com até dois anos foi o mais alto. Ainda, segundo dados do CNJ, cerca de 69% das crianças e adolescentes na fila para adoção têm idades entre 8 e 16 anos, e, destes, 71% são negros.

Disponível em: www.arolecultural.com.br/shop/azizi

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