![Historiador senegalês, Cheikh Anta Diop, terá primeira obra autorizada lançada no Brasil Historiador senegalês, Cheikh Anta Diop, terá primeira obra autorizada lançada no Brasil](https://mundonegro.inf.br/wp-content/uploads/2023/12/Design-sem-nome-100-768x384.png)
No ano do centenário de Cheikh Anta Diop, antropólogo e historiador nascido no Senegal, a Editora Ananse lançará a primeira obra autorizada do autor no Brasil. O livro inédito, “A Unidade Cultural da África Negra: Esferas do Patriarcado e do Matriarcado na Antiguidade Clássica”, aborda a riqueza cultural do continente africano.
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Em fase de pré-venda, o livro, que foi lançado originalmente em 1989, explora as esferas do patriarcado e do matriarcado na Antiguidade Clássica, trazendo uma investigação profunda feita por Diop que realça a continuidade histórica e cultural no continente africano. Apresentando os contrastes entre as bases culturais do sul e do norte da África, enfatizando a robustez das estruturas sociais africanas em comparação com as ocidentais.
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Nele, Cheikh Anta Diop convida o público para reconsiderar suas noções sobre o passado e o futuro, ao mesmo tempo em que reconhece a significativa contribuição de África para o desenvolvimento cultural e científico mundial. É uma leitura fundamental para quem deseja entender a riqueza da herança cultural africana e suas implicações no cenário global.
Em um resumo sobre a atuação do autor, é formado em Física, Filosofia, Química, Linguística, Economia, Sociologia, História, Egiptologia, Antropologia, versado em diversas disciplinas como o racionalismo, a dialética, técnicas científicas modernas, arqueologia pré-histórica e em outras inúmeras áreas de conhecimento, o senegalês, Cheikh Anta Diop é um dos maiores historiadores do século 20 e responsável por estudos que mostram que o Egito antigo, próspero, foi um território composto por pessoas negras. Diop cresceu em um contexto onde o racismo científico tentava provar a inferioridade intelectual do negro africano, ligando o Egito ao Oriente e é a partir desse viés que ele estuda para desenvolver sua tese sobre as antigas civilizações negras.
A arte de capa, concebida por Felipe Domingos, e a tradução realizada por Japhette Ozias Ninninla Lantonkpode e Wanessa Yano.
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