Léa Garcia e Luana Xavier vivem avó e neta em “Mãe Baiana”, peça teatral fundamentada nas vivências de Helena Teodoro

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Léa Garcia e Luana Xavier vivem avó e neta em “Mãe Baiana”, peça teatral fundamentada nas vivências de Helena Teodoro
mae baiana_divulgação_foto de camila carvalho_07

Conhecida como ‘A dama do teatro negro brasileiro’, Léa Garcia, estreia ao lado da atriz e apresentadora Luana Xavier, a peça “Mãe Baiana“, que ten direção de Luiz Antonio Pilar. As duas vivem avó e neta, em um espetáculo que estreia dia 21/11 e contaraá com uma sessão virtual especial no Cine Odeon, na Cinelândia, às 21h. A entrada será gratuita.

O texto da peça – que integra a trilogia “Matriarcas” ao lado de “Mãe de santo” e “Mãe preta” – parte do luto, da perda de um filho, fato que Helena Theodoro viveu, quando seu filho de quatro anos morreu afogado.

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Apesar desse ponto de partida, as autoras preocuparam-se em não pesar o espetáculo, até porque a personagem da avó – assim como Helena – sofre, mas entende a morte. No início, a neta não compreende, mas vai passando a entender ao longo da peça. O luto na família é o renascimento da relação entre elas.

A importância de Helena Teodoro na peça

Todo o pensamento da filósofa e primeira doutora preta do Brasil Helena Theodoro passa por suas experiências pessoais e afirma o princípio feminino preto com todas as suas possibilidades de existir, conservar, transformar e melhorar o mundo.

Pela importância de Helena e pela oportunidade de contracenarem juntas, Léa Garcia e Luana Xavier não titubearam em aceitar o convite para viverem avó e neta. Até porque, na vida real, elas são próximas.

A avó de Luana, a inesquecível Chica Xavier, sempre foi muito amiga de Léa, e o afeto une as duas famílias há décadas.

“Pra mim, este personagem é importante porque traz uma avó, uma mãe preta, uma mãe baiana não estereotipada, nada submissa. Ela é uma mulher atual, avançadinha, o que me agrada muito. A personagem tem a consciência de sua existência enquanto mulher, mulher preta, um ser humano que lutou muito, uma cidadã, uma mulher consciente de sua ancestralidade, de sua vida enquanto mulher preta na sociedade, uma mulher inteira, sem artifícios, uma mãe moderna. E trabalhar com Luana é como trabalhar em família”, empolga-se Léa Garcia.

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