A Justiça do Trabalho condenou Sarí Corte Real e Sérgio Hacker ao pagamento de mais de R$ 386 mil por dano moral coletivo. A condenação se deu por irregularidades trabalhistas, como o pagamento de empregadas domésticas do casal com dinheiro da Prefeitura de Tamandaré.
Um exemplo delas é a ex-funcionária da casa do casal, Mirtes Souza, mãe do menino Miguel, de 5 anos, que morreu ao cair do prédio em que o casal mora na Área Central do Recife. Só depois da morte do garoto o esquema foi descoberto. O nome de Mirtes apareceu no Portal da Transparência de Tamandaré como funcionária comissionada da prefeitura desde 2017.
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A sentença foi dada pelo juiz substituto José Augusto Segundo Neto, da 21ª Vara do Trabalho, a indenização de mais de R$ 386 mil equivale a duas vezes o prejuízo causado a sociedade e todo o valor será destinado a um fundo da justiça do trabalho. A sentença saiu na última sexta-feira (12).
“De acordo com o aqui desenvolvido, a atitude do patronato não se confunde com o ilícito praticado em face de dois ou três contratos de emprego. Atentou-se contra o meio ambiente do trabalho, direito de todos, direito difuso, bem comum do povo, isto é, direito indivisível, e essencial à qualidade de vida”, escreveu o juiz no processo judicial de autoria do Ministério Público do Trabalho (MPT)
O fato da morte de Miguel repercutiu o mundo pela imprudência que Sarí teve com ele, causando a morte do menino, mas vale lembrar que a condenação não é por causa da morte. O casal vai pagar a Justiça do Trabalho de Pernambuco R$ 386.730,40 por manter suas empregadas domésticas e outras funcionárias pessoais como trabalhadoras públicas, fazendo com que a prefeitura pagasse diretamente seus salários.
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