“Já É – Educação e Equidade Racial”, programa de apoio a estudantes negros começa em formato virtual

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“Já É – Educação e Equidade Racial”, programa de apoio a estudantes negros começa em formato virtual
Foto: Nappy

Nesta quinta-feira, 18 de março, às 19h, acontece a aula inaugural do “Programa Já É – Educação e Equidade Racial”, promovido pelo Fundo Baobá para Equidade Racial.

O objetivo do projeto é apoiar estudantes negros da periferia da cidade de São Paulo e municípios da Grande São Paulo na superação dos desafios que impede a entrada de negros no ensino superior.

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Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), de 2018, o percentual de jovens de cor ou raça branca que frequentam ou concluem o ensino superior (36,1%) na faixa de 18 a 24 anos é praticamente o dobro do percentual observado entre jovens negros na mesma faixa etária (18,3%). 

Embora em 2019 um outro estudo do IBGE tenha mostrado pela primeira vez, que o índice de alunos pardos e negros matriculados em universidades públicas brasileiras superou a taxa de alunos brancos, alcançando 50,3%, é muito importante pontuar também que pretos e pardos representam 55,8% da população brasileira e, portanto, por mais que sejam maioria nas universidades públicas, ainda estão proporcionalmente sub-representados.

A expectativa do Programa ‘Já É’ era de aulas e atividades presenciais, porém diante do cenário da pandemia da Covid-19, que está em seu pior momento no Brasil, o projeto foi adaptado para o formato virtual para que as e os estudantes não sofressem qualquer tipo de prejuízo. 

Os 83 matriculados receberam do Fundo Baobá um computador pessoal e chip para conexão com a internet – algo difícil em alguns

bairros da periferia de São Paulo como em municípios da Grande São Paulo. 

O significado da doação desses materiais de estudos é ainda maior pois com a facilidade do acesso a várias outras fontes de informação e conhecimento, o jovem poderá ter outro direcionamento para suas vidas.

Sobre o Já É:

O Já É, que tem o apoio da Citi Foundation, Demarest Advogados e Amadi Technology, é mais que uma bolsa de estudo. Além das aulas de cursinho, alunas, alunos, alunes terão apoio para enfrentamento dos efeitos psicossociais do racismo e para a ampliação das habilidades socioemocionais e vocacionais. Quando as aulas voltarem a ser presenciais, eles ainda terão auxílio alimentação e vale transporte. Com investimento de quase um milhão de reais, o Programa Já É foi lançado em 2020 e recebeu ao todo 245 inscrições. A aula inaugural agendada para esta quinta (18) será um evento fechado com a presença

de estudantes e seus familiares, além de representantes do Fundo Baobá, instituições apoiadoras do Programa Já É: Citi Foundation, Demarest Advogados e Amadi Technology e instituições parceiras como o Instituto Poli Saber/Cursinho da Poli.

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