Na quarta-feira (12), a Academia do Emmy anunciou os indicados para a 75ª edição do prêmio, e a aclamada série da HBO, ‘The Last Of Us’, se destacou ao receber um total de 24 indicações. Entre os nomeados está Lamar Johson, responsável por interpretar o personagem Henry na produção pós apocalíptica. Em uma entrevista concedida ao MUNDO NEGRO em fevereiro deste ano, o ator compartilhou detalhes sobre sua preparação para o papel.
A trama de ‘The Last Of Us’ se passa em um futuro próximo, onde a civilização foi devastada por uma pandemia que transforma as pessoas em seres violentos e infectados, conhecidos como “Infectados” ou “Cordyceps”. A doença se espalha rapidamente e a sociedade colapsa, deixando sobreviventes isolados, desesperados e lutando pela própria vida.
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Lamar concorre ao Emmy 2023 de ‘Melhor Ator Convidado em Série’ por sua atuação no episódio 5 da primeira temporada, ‘Endure and Survive’. Ele nos contou que precisou aprender a língua de sinais. “O centro da minha preparação foi estabelecer uma conexão com Sam, porque essa é a história. Eu queria me certificar que nosso relacionamento e nossa conexão não apenas no set, mas fora dele, fosse forte desde o primeiro dia“, contou Lamar, destacando sua relação com o jovem Keivonn Woodard, que interpretou Sam, irmão caçula de Henry, que é surdo e tem apenas 9 anos. “Fiquei muito feliz, feliz com o personagem que ele [Keivonn] é. Ele é tão talentoso. Isso foi o número 1. E em número 2 está minha aproximação com a língua de sinais. Eu não sabia língua de sinais antes de fazer esse papel, então tive que aprender para me comunicar com ele e também para o papel. Tive muita preparação com isso, mas quando começamos a gravar tudo aconteceu de forma muito orgânica”.
Ainda para o MUNDO NEGRO, Lamar Johson também expressou sua opinião sobre narrativas com protagonismo negro. “Acho que agora se contarmos novas histórias, teremos homens negros, atores negros, mulheres negras, pessoas negras no geral em espaços mais familiares e onde realmente existem“, disse ele. “Existem pessoas negras em todos os espaços e em diferentes situações no nosso dia a dia. Então, acho que seria interessante ser apto a ver isso e nos ver representados na tela em diferentes maneiras”.
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