Home Blog Page 74

COP 30: povos originários e negros na tomada de decisão

0
Foto: Lucas Landau/ISA

Texto: Rachel Maia

A movimentação para que a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 30) contemple as pessoas que estão na base da tomada de decisão tem ganhado cada vez mais espaço. Incluir as pessoas que são referência quando o assunto é sustentabilidade e preservação do meio ambiente é fundamental para que as soluções almejadas para os próximos anos se concretizem.

Belém do Pará será a anfitriã da COP 30, que acontecerá em novembro, e incluir todos os brasileiros nessa ação será essencial para a evolução dos processos. O Ministério Público Federal (MPF) deu início a procedimentos para inclusão e também parecer dos povos originários e quilombolas no evento, que é referência em mudanças climáticas. Como publicado no site do MPF quando se iniciou a COP 29. A ação foi aberta em 2024, e é inclusiva, reparadora e estratégica.

Brasil

Presidir, em 2025, uma conferência anual de impacto mundial é importante para o Brasil, e também representa uma oportunidade de lançar luz sobre pontos e assuntos que costumam ficar entre quatro paredes. A atuação sem considerar todos os envolvidos nas resoluções e na distribuição de riquezas gera atrasos que correspondem ao caos que temos presenciado continuamente.

Nos últimos dias, nos deparamos com os resultados dos eventos climáticos. Aqui em São Paulo, uma chuva contínua e em grande escala tem deixado a população em estado de alerta, e a classe trabalhadora em situação de risco constante. O transporte público — ônibus, metrô — tem sido referência de insegurança quando o assunto é calamidade. E é por isso que o protagonismo de quem vivencia a realidade dos efeitos climáticos nas deliberações e na tomada de decisão é tão importante.

Sujeito de direitos

O racismo ambiental é uma das pautas que as pessoas negras e os indígenas querem debater em Belém. O acesso à saúde, à água potável, ao saneamento básico e à segurança alimentar é um direito constitucional, mas a luta para que seja garantido não cessa.

Eventos como esse destacam nossas potências, como a biodiversidade, mas também nossas ressalvas, como a falta de diálogo e inclusão de quem também detém o saber e o direito à terra. É importante reconhecer o lugar de fala de cada indivíduo! Este momento que antecede a COP 30 é fundamental para ajustar os ponteiros e potencializar soluções que vêm da base do pertencimento, de quem vive essa realidade e está ativamente viabilizando maneiras de perpetuar a existência de todos os povos e, principalmente, da natureza.

“Dona Elza”: filme estrelado por Teca Pereira será exibido na TV Globo

0
Foto: Divulgação

O aclamado filme “Dona Elza”, estrelado pela talentosa Teca Pereira (“Kasa Branca”), será exibido na próxima segunda-feira (10), na Tela Quente da TV Globo, às 23h30, no horário de Brasília, logo após o Big Brother Brasil 2025.

A trama acompanha Elza, uma professora aposentada que dedicou sua vida à família e ao lar. Após a perda do marido, ela embarca em uma jornada de autodescoberta, reencontrando-se com a cidade e, inesperadamente, com o teatro, reacendendo um antigo sonho de se tornar atriz.

A produção lançada em 2024 e gravada integralmente em Campinas, interior de São Paulo, também conta com Teka Romualdo e Veronica Fabrini no elenco, além de explorar temas como liberdade, criatividade e a busca pela expressão artística.

Dirigido por Hiro Ishikawa e Diego da Costa, “Dona Elza” é fruto de uma iniciativa da EPTV Campinas para promover projetos regionais, em coprodução com a Globo Filmes.

Veja o trailer:

Plataforma Afreektech lança trilha de Ciência de Dados para capacitar gratuitamente profissionais em carreiras emergentes

0
Foto: Reprodução/Freepik

Em um cenário de transformações aceleradas no mercado de trabalho, onde 22% dos empregos devem desaparecer até 2030, segundo o Fórum Econômico Mundial, a plataforma de ensino Afreektech lança a trilha de conhecimento “Introdução à Ciência de Dados”. O objetivo é preparar profissionais para carreiras em alta demanda, como tecnologia, análise de dados e inteligência artificial, setores que crescem exponencialmente.

A iniciativa, que faz parte do Movimento LED – reconhecido como tecnologia social pela Fundação Banco do Brasil –, surge como resposta ao relatório “Future of Jobs Report 2025”, do Fórum Econômico Mundial, que alerta para a necessidade urgente de adaptação profissional diante das mudanças estruturais no mercado. A trilha, 100% online, busca capacitar alunos com habilidades essenciais para a nova economia digital, para se inscrever os interessados devem acessar o site oficial (CLIQUE AQUI).

A trilha de Ciência de Dados do Afreektech oferece uma formação completa com certificação reconhecida, com foco em extrair valor de dados, tomar decisões estratégicas com base em análises e dominar ferramentas essenciais para o mercado em transformação. Entre os módulos oferecidos estão, Fundamentos da Ciência de Dados e Estatística Aplicada, Manipulação e Limpeza de Dados, Projetos Práticos e Aplicações Reais, Comunidade e Networking e Recursos Complementares.

    “Em um mundo cada vez mais dependente de dados, a demanda por profissionais qualificados em ciência de dados, inteligência artificial e análise de dados é exponencial”, afirma Nina Silva, executiva em tecnologia e uma das idealizadoras da plataforma. “Nossa trilha foi criada para atender a essa demanda, equipando os alunos com habilidades práticas e conhecimento teórico para se destacarem em carreiras promissoras.”

    A Afreektech, plataforma idealizada pelo Movimento Black Money e com apoio de instituições como Ambev, Brazil Foundation e MOVER, é reconhecida por sua abordagem inovadora no ensino de habilidades para a Nova Economia. Além da trilha de Ciência de Dados, a plataforma oferece cursos em áreas como Marketing Digital, Inteligência Artificial, Vendas B2B e Programação, preparando profissionais para as demandas atuais e futuras do mercado.

    Natália Paiva, diretora-executiva do MOVER, destaca a importância de iniciativas como a Afreektech: “Apoiar projetos que ampliam o acesso à educação tecnológica é essencial para capacitar profissionais e prepará-los para os desafios e oportunidades da nova economia digital. Investir nesse tipo de formação é investir em um futuro mais diverso e inclusivo.”

    Embaixada do Reino Unido lança edição 2025 do concurso “Embaixadora por um Dia”

    0
    Foto: Vencedora do concurso “Embaixadora por um Dia” 2024, Jéssica Andrade, junto da Embaixadora do Reino Unido, Stephanie Al-Qaq e demais representantes diplomáticas/Divulgação

    A Embaixada Britânica no Brasil anunciou nesta semana a abertura das inscrições para a edição de 2025 do concurso cultural “Embaixadora por um Dia”. A iniciativa, que celebra o Dia Internacional da Mulher, tem como objetivo incentivar a participação feminina na política e na diplomacia, oferecendo a jovens mulheres a oportunidade de vivenciar a rotina diplomática britânica.

    O concurso é voltado para mulheres cis e trans, pretas, pardas ou indígenas, com idades entre 18 e 25 anos, que tenham histórico de engajamento social e interesse em política e relações internacionais. A vencedora terá a chance de acompanhar a embaixadora britânica em reuniões, eventos e atividades diplomáticas, além de participar de uma viagem surpresa de cinco dias para participar de reuniões diplomáticas.

    As inscrições estarão abertas a partir de 10 de fevereiro de 2025. Para concorrer, as candidatas devem produzir um vídeo de até 90 segundos respondendo à pergunta: “Como o engajamento político pode transformar sua comunidade e o mundo?”. O material deve ser publicado no Instagram com a hashtag #AmbassadorForADayUK, mencionando os perfis @UKinBrazil e @embaixadorabritanica. O perfil da participante precisa estar público durante o período de avaliação.

    Requisitos

    Podem se inscrever mulheres que atendam aos seguintes critérios:
    – Idade entre 18 e 25 anos;
    – Pretas, pardas ou indígenas;
    – Ensino Médio cursado em escola pública e/ou renda familiar de até três salários mínimos;
    – Interesse por política e relações internacionais;
    – Experiência em projetos sociais;
    – Passaporte válido e disponibilidade para viajar em março de 2025.

    Premiação

    A vencedora ganhará:
    – Uma viagem surpresa de cinco dias para participar de reuniões diplomáticas;
    – Um dia na Embaixada do Reino Unido, acompanhando a Embaixadora em seus compromissos;
    – Oportunidade de compartilhar ideias com lideranças políticas;
    – Tour por Brasília/DF;
    – Custos de hospedagem, alimentação e deslocamento cobertos.

    Critérios de seleção

    A escolha da vencedora será baseada em criatividade, história de vida e engajamento com questões políticas e sociais. A seleção é subjetiva e busca reconhecer jovens que demonstrem potencial para promover mudanças positivas em suas comunidades.

    Irv Gotti, cofundador da Murder Inc. e produtor de grandes nomes do hip-hop, morre aos 54 anos

    0
    Foto: Príncipe Williams/Getty Images

    Irv Gotti, cofundador da gravadora Murder Inc. e produtor musical por trás de alguns dos maiores sucessos do hip-hop e R&B, faleceu aos 54 anos. A Def Jam Recordings, gravadora da qual a Murder Inc. era uma subsidiária, confirmou a morte em uma declaração publicada em suas redes sociais no dia 5 de fevereiro. A nota não detalhou a causa, a data ou o local do falecimento. Segundo o Hollywood Reporter, Gotti enfrentou problemas de saúde nos últimos anos, incluindo derrames e diabetes.

    Nascido Irving Domingo Lorenzo Jr. no bairro do Queens, em Nova York, nos Estados Unidos, Gotti iniciou sua carreira como DJ, mixando músicas no porão da casa de sua família e tocando em parques públicos. Sua trajetória profissional ganhou impulso quando ele ingressou na TVT Records, onde descobriu o rapper Ja Rule. Posteriormente, mudou-se para a Def Jam, onde trabalhou com nomes como Jay-Z e DMX.

    Em 1997, a Def Jam investiu US$ 3 milhões para que Gotti fundasse sua própria gravadora, a Murder Inc., em parceria com seu irmão, Christopher. A gravadora se tornou uma das mais influentes do hip-hop e R&B no início dos anos 2000, lançando artistas como Ja Rule, Ashanti, Fat Joe, Jennifer Lopez e Alicia Keys.

    A Murder Inc. foi responsável por hits que dominaram as paradas e as rádios, como as colaborações de Ja Rule e Jennifer Lopez em “I’m Real” e “Ain’t It Funny”, além de “Foolish”, de Ashanti, e “What’s Luv?”, com Fat Joe. “Houve uma época em que você não conseguia ligar o rádio sem ouvir uma música que a Murder Inc. havia produzido”, destacou Charlamagne tha God, personalidade do rádio, na série documental da BET The Murder Inc. Story (2022).

    Gotti adotou o sobrenome em homenagem a John “The Dapper Don” Gotti, chefe da família Gambino, buscando uma imagem de credibilidade nas ruas. O nome da gravadora, Murder Inc., foi inspirado em um especial da A&E sobre um sindicato do crime. “Pensei: ‘Vou chamar meus artistas de assassinos, porque eles lançam sucessos’”, explicou ele ao Los Angeles Times.

    Em 2003, após uma investigação federal sobre supostas ligações com o tráfico de drogas, os irmãos renomearam a gravadora para The Inc. Eles foram acusados de lavagem de dinheiro para o traficante Kenneth “Supreme” McGriff, mas foram absolvidos em 2005.

    O mais novo de oito filhos, Gotti nasceu em 26 de junho de 1970. Seu pai, motorista de táxi, sustentou a família com dificuldade, mas conseguiu enviar cinco dos filhos para a faculdade. “Eu queria que Irv fosse advogado. Ele tinha o dom da fala”, disse sua mãe, Mary, ao New York Post.

    Gotti deixa três filhos, Sonny, JJ e Angie, fruto de seu casamento com Debbie, de quem era divorciado. Informações sobre outros familiares sobreviventes não foram divulgadas. Sua morte marca o fim de uma era para a música hip-hop e R&B, deixando um legado de sucessos que continuam a influenciar gerações.

    Ator mirim Ygor Marçal troca de escola após relatar racismo e família vai processar instituição

    0
    Foto: Larissa Vieira/Divulgação

    O ator mirim Ygor Marçal, de 11 anos, conhecido por seus papéis nas novelas “Amor Perfeito” e “Salve-se Quem Puder”, trocou de escola neste ano após relatar ao jornal Extra, junto com a família, que foi vítima de racismo no Colégio Batista, escola particular na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro.

    “Ele pediu para sair. Não queria mais ficar lá. E a escola não fez nada a respeito. Então, tiramos ele”, afirmou a irmã, Fernanda Ribeiro, 21, atriz e dubladora. Segundo ela, a família vai acionar a instituição na Justiça por omissão diante dos episódios relatados.

    Fernanda publicou nas redes sociais um relato sobre o caso, em novembro do ano passado, denunciando que o irmão foi alvo de insultos racistas e que a escola não tomou providências. De acordo com ela, Ygor foi excluído por colegas, xingado de “macaco”, além de sofrer outras agressões verbais. O ator revelou a situação à mãe meses depois.

    “Hoje, meu coração se aperta ao ver uma reportagem sobre o racismo que o Ygor vem sofrendo. É difícil colocar em palavras a dor de saber que alguém tão amado é alvo de preconceito e violência. E que, em um momento tão difícil, ele se calou e não externou isso para ninguém”, escreveu.

    Fernanda relatou que um dos alunos que ofendia seu irmão já havia protagonizado outros episódios de racismo.”Foi o mesmo que chamou o Ygor de ladrão quando achou que ele tinha pegado uma caneta sua e disse que ele não ia jogar bola com eles porque tinha ‘pretofobia’. Depois, outra colega o chamou de ‘macaco’. E, quando o Ygor foi ajudar na feira de empreendedorismo, essa colega disse que não queria ajuda de ‘pretinho'”, afirmou.

    O ator também falou sobre o caso. “Quando me chamaram de macaco, me senti muito desconfortável, triste. É como se tivesse uma parte de mim saindo. Eu não queria falar com a minha mãe para não acontecer alguma coisa, de ela ir lá, porque eu gostava muito daquela escola. Eu fiquei sem apetite”, disse.

    Segundo Fernanda, a situação afetou emocionalmente o irmão, que passou a se isolar e pediu para trocar de escola. “Meu irmão está muito para baixo. O comportamento do Ygor mudou muito de um tempo para cá. Ele se fechou, não queria comer, não queria mais ir para a escola… Inclusive, ele pede muito para minha mãe tirá-lo de lá. É muito triste. E o pior é que, mesmo o pessoal do colégio sabendo de tudo, ninguém fez nada. A única coisa que fizeram foi chamar todas as crianças e pedir para escreverem o que gostavam nelas mesmas e o que o colégio poderia mudar”, relatou.

    O jornal Extra informou que tentou contato com o Colégio Batista para comentar o caso, mas não obteve resposta.

    Fonte: Jornal Extra*

    Show da banda Black Pantera no Rock in Rio 2024 chega ao canal Filtr Music Brasil no YouTube em fevereiro

    0
    Foto: Divulgação/Rock in Rio

    A banda de rock mineira Black Pantera é a próxima atração a ter o show no Palco Supernova no Rock In Rio 2024 disponibilizado no canal Filtr Music Brasil, no YouTube. Na próxima terça-feira, 11 de fevereiro, a partir das 18h, acontece a transmissão da apresentação. E entre os dias 12 e 14/2, músicas do setlist serão disponibilizadas individualmente, sempre às 19h e às 20h. Este será o terceiro conteúdo em Vídeo On Demand (VoD) lançado pela plataforma da Sony Music Brasil.

    Ao subir ao Palco Supernova no Rock in Rio 2024, a banda Black Pantera, formada por Charles Gama (guitarra, vocal), Chaene da Gama (baixo) e Rodrigo “Pancho” Augusto (bateria), ‘incendiou’ o público presente com seu som crossover thrash potente e letras repletas de forte crítica social. Durante a interpretação da música “Tradução”, uma homenagem às mães brasileiras e que foi escolhida como música do ano pela APCA (Associação Paulista de Críticos de Arte), o trio protagonizou um dos momentos mais emocionantes ao convidarem Dona Guiomar, mãe de Charles e Chaene, para subir ao palco. Outro ponto alto da apresentação foi quando convocaram o público a abrir uma roda só para as mulheres fazerem o mosh pit, popularmente conhecida como “rodinha punk”.

    “Tocar no Rock in Rio sempre é algo que acho que é a motivação de qualquer banda do Brasil, tamanho a importância do festival para a cultura brasileira, e para o rock nacional também. E o Supernova foi uma grata surpresa, estrutura linda, um palco com engenharia, com design, totalmente inovador, onde a gente foi muito feliz. Naquela tarde, havia muitas pessoas ali para nos ver, e o show foi, sim, uma catarse, a gente mostrando várias músicas do ‘Perpétuo’, nessa turnê nova. Era um show novo, diferente de 2022, mas que foi mais explosivo, tanto que o registro está aí, a gente está muito feliz de estar podendo contar com a Sony Music e o Filtr Brasil, nessa empreitada. É o primeiro material ao vivo mesmo, assim, com plateia do Black Pantera, captação linda de áudio, vídeo, uma estrutura maravilhosa. Muito felizes de poder estar compartilhando com todo mundo esse material tão foda e é isso.”, conta Chaene da Gama.

    Vídeo on Demand

    O lançamento dos conteúdos do Palco Supernova começou no dia 22/1 com o grupo de rap 7 Minutoz , disponibilizando o conteúdo do seu show no festival. A banda formada por Lucas A.R.T., Gabriel Rodrigues e Pedro Alvez, que inspira suas rimas em animes, HQs e filmes de super-heróis, reuniram fãs que cantaram junto sucessos comos “Rap do Zoro”, “Rap do Coringa” e “Samehada”.  Na sequência, no dia 28 de janeiro, foi a vez do show da cantora Zaynara ser incluído no Canal Filtr Brasil no Youtube. Com seu “beat melody”, que combina elementos de calypso e música eletrônica, a artista paraense, que vem se destacando no cenário musical e recebeu o Prêmio Multishow 2024 na categoria revelação do Brasil, reuniu no festival inúmeros fãs da música da região Norte do Brasil.

    Ao longo de 2025, os demais shows realizados serão disponibilizados. Entre eles a apresentação do rapper Major RD com a participação especial de Xamã, de MC Maneirinho que mostrou a força do funk carioca logo no primeiro dia do festival. Também a apresentação de Duquesa e o trapfunk de WC no Beat, com as participações de MC Gabizinho, Felp22 e Mc TH, e do DJ Mizzy Miles, um dos principais nomes da música urbana portuguesa, além do jovem produtor franco-brasileiro LZ da França. Faz parte dos planos também, disponibilizar os shows do The Box, projeto de ideia colaborativa de rap/trap que, pela primeira vez, saiu da caixa para o palco do Supernova.

    O Palco Supernova mantém a estratégia, desde sua primeira edição em 2019, de apresentar talentos em ascensão na cena musical das mais diversas regiões do País, de dar mais visibilidade a artistas já conhecidos do público e também trazer atrações internacionais. 

    Rihanna anuncia nova música para o filme ‘Smurfs’ 

    0
    Créditos: Divulgação

    O lado cantora da Rihanna está de volta no filme ‘Smurfs’! A Paramount Pictures revelou, nesta quinta-feira (6), o primeiro trailer completo do novo filme musical da franquia, que traz Rihanna como a voz da Smurfette. Além de dublar personagem, a estrela também assina a produção e ainda compôs músicas originais para a animação.

    O trailer, que começa embalado com uma festa dos smurfs ao som do clássico da diva pop ‘Don’t Stop The Music’, termina informando que haverá lançamento da nova música da Rihanna no filme, além de apresentar brevemente no trailer ‘Higher Lover’, de Cardi B, Dj Khaled, Desi Trill, Natania e Subhi.

    Dirigido por Chris Miller e Matt Landon, o elenco de vozes também contará com Octavia Spencer, Natasha Lyonne, Nick Offerman, Amy Sedaris, Nick Kroll, Daniel Levy, Sandra Oh, Hannah Waddingham, Xolo Maridueña, James Corden, Alex Winter, Billie Lourd, Kurt Russell e John Goodman.

    Essa nova versão musical segue a adaptação da Sony Pictures, que misturava live-action e CGI e tinha Neil Patrick Harris e Katy Perry no elenco. Agora, a Paramount Animation aposta em uma abordagem mais fiel às raízes da franquia, que nasceu nos quadrinhos do artista belga Peyo.

    “Os quadrinhos de Peyo foram nossa base, tanto na estética quanto na construção do universo. Mas sempre dá para expandir. Como os Smurfs chegaram à vila? Por que estão lá?”, comentou Miller no Annecy Animation Festival.

    ‘Smurfs’ estreia nos cinemas dos Estados Unidos em 18 de julho. No Brasil, a data ainda não foi confirmada. 

    Confira o trailer abaixo:

    Ministério Público recorre ao STJ para reverter absolvição de Marcão do Povo por racismo contra Ludmilla

    0
    Foto: reprodução

    O Ministério Público do Distrito Federal (MP-DF) entrou com recurso no Superior Tribunal de Justiça (STJ) para tentar reverter a decisão que absolveu o apresentador Marcão do Povo, do SBT, da acusação de racismo contra a cantora Ludmilla. O caso remonta a 2017, quando Marcão, então apresentador da Record, chamou a artista de “pobre macaca” durante um programa de TV. A decisão de absolvição, proferida em dezembro de 2024 por uma ministra do STJ, foi criticada pela defesa de Ludmilla, que anunciou também recorrer da sentença.

    O episódio ocorreu em janeiro de 2017, quando Marcão, ao comentar um vídeo de Ludmilla, fez a declaração racista contra a cantora. Na época, ele foi demitido da Record, mas logo contratado pelo SBT, onde atualmente apresenta o programa “Primeiro Impacto”. Em primeira instância, Marcão foi inocentado, mas, em segunda instância, foi condenado a pagar R$ 30 mil de indenização à cantora e a cumprir um ano e quatro meses de prisão em regime aberto. A pena foi posteriormente convertida em restritiva de direitos, como prestação de serviços comunitários.

    No recurso ao STJ, a defesa de Marcão argumentou que o vídeo exibido no programa havia sido editado, o que influenciou a decisão da ministra relatora, que considerou não haver provas suficientes para configurar o crime de racismo. A decisão, no entanto, foi repudiada pela defesa de Ludmilla, que classificou o caso como um retrocesso na luta contra o racismo no Brasil.

    O MP-DF, ao recorrer, busca que o colegiado do STJ reavalie o caso e reconheça a conduta de Marcão como criminosa. A defesa da cantora também aguarda a análise de seu próprio recurso, que pede a manutenção da condenação por injúria racial. O caso segue em tramitação no STJ, sem data prevista para novo julgamento.

    A discussão judicial reacende o debate sobre a aplicação da legislação antirracista no país e a responsabilidade de figuras públicas em casos de discriminação. Enquanto isso, Ludmilla, que se tornou uma das principais vozes no combate ao racismo no meio artístico, aguarda uma decisão final sobre o caso.

    Gêmeas, filhas de faxineira, são aprovadas na UFJF e sonham em dar casa à mãe

    0
    Foto: Reprodução/g1

    As gêmeas Evellyn e Ellen Souza, de 18 anos, tem muitos motivos para comemorar! Ambas foram aprovadas no vestibular da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). Evellyn vai cursar medicina, enquanto Ellen optou por letras. A conquista das irmãs, que estudaram na Escola Estadual Polivalente Gabriel Arcanjo de Mendonça, em São João Nepomuceno (MG), é ainda mais marcante pela história de dedicação da família.

    A mãe das jovens, Mirian de Souza, 42, faxineira e mãe solo, interrompeu os estudos na 4ª série, aos 10 anos, para trabalhar como babá na zona rural do município. Sem condições de continuar na escola, ela dedicou a vida a garantir que os quatro filhos tivessem acesso à educação: “Meu sonho sempre foi estudar, mas, como morava na roça, não tive como seguir. Aí esse passou a ser o incentivo para meus filhos”, contou Mirian em entrevista à TV Integração, publicada pelo portal g1.

    Na reportagem, a mãe elogiou a dedicação das filhas, afirmando: “Fiquei muito orgulhosa por elas, pois são muito estudiosas”. As gêmeas conciliavam os estudos com o trabalho e um projeto social de Jovem Aprendiz. Evellyn atuava como secretária em um consultório odontológico, enquanto Ellen trabalhava na Escola Municipal Coronel José Braz.

    “Trabalhava como atendente e secretária no consultório e estudava à noite. Tentava encaixar os estudos no meio disso tudo”, explicou Evellyn, que usava materiais gratuitos da internet, como vídeos e aplicativos, para se preparar. A decisão de cursar medicina veio após o incentivo da irmã mais velha, Wanessa. “Eu pensava que medicina não era para mim, que seria muito difícil. Mas ela me deu apoio e fui estudando”, contou.

    Já Ellen descobriu a vocação para letras durante uma experiência no Jovem Aprendiz. “Certo dia, uma professora precisou ir a uma reunião, e eu fiquei com as crianças. Foi ali que me vi na área da Educação”, relembrou.

    A união das irmãs foi essencial durante a preparação para as provas. “De início, Evellyn começou a me motivar. Ela me passou dicas, aplicativos para organização dos estudos, e eu fui acompanhando. Ela sempre foi a mais inteligente, e eu ia na dela”, brincou Ellen.

    As irmãs, que sempre estudaram juntas, agora se preparam para uma nova fase. Enquanto Evellyn seguirá no campus da UFJF, Ellen estará em uma unidade diferente. A mudança para Juiz de Fora, prevista para abril, já está nos planos da família.

    Mirian avalia a possibilidade de acompanhar as filhas. “Somos muito agarradas, e não sei se vou com elas”, disse. Já as gêmeas projetam o futuro com otimismo. “A gente quis dar esse orgulho para nossa mãe. Muitas pessoas dizem que é difícil entrar numa faculdade federal, mas nada é impossível se a gente se esforçar. Espero que o melhor esteja por vir”, afirmou Evellyn.

    As jovens também sonham em retribuir o sacrifício da mãe. “A gente não tem casa própria, e eu e Evellyn pensamos em dar uma casa para ela”, concluiu Ellen.

    error: Content is protected !!