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Reitor José Vicente e Dr. Lucas Diniz anunciam inauguração do Centro de Referência de Saúde da População Negra

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Foto: Divulgação

Na próxima quinta-feira, 20, será inaugurado o Centro de Referência de Saúde da População Negra (CR-SPN), em São Paulo, um espaço que promete redefinir o conceito de saúde integral para a população negra brasileira. Esta iniciativa é liderada pela Universidade Zumbi dos Palmares e por seu Reitor Prof. Dr. José Vicente, em conjunto com a Associação Black Med Alliance, que tem como presidente o Dr. Lucas Diniz Costa.

O CR-SPN nasce do anseio e sonho do jovem médico negro, que também integra o grupo de Plástica Facial da USP, em prover atendimento de qualidade a população negra, que corresponde a 56,1% da população brasileira, junto a visão do Dr. José Vicente. Ele destaca que a realidade da saúde no Brasil, marcada por desigualdades e falta de acesso, requer ações imediatas e concretas. E o CR-SPN, não apenas busca sanar essas lacunas, mas também criar um espaço de acolhimento, respeito e valorização da cultura negra, onde o cuidado vai além do físico, abraçando também a alma e as raízes de um povo.

Com base na Política Nacional de Saúde Integral da População Negra (PNSIPN), o instituto trabalhará para fortalecer a saúde em todas as suas dimensões, com foco em uma abordagem humanista, acadêmica e cultural. A ideia é criar um centro de excelência, onde a educação e a prática clínica caminham juntas, promovendo a equidade no atendimento médico.

O Dr. Lucas Diniz, que idealizou este projeto, tem uma trajetória de vida marcada pelo compromisso social. Filho de um eletricista e de uma agente de saúde, ele soube desde cedo que sua missão seria devolver à comunidade negra o conhecimento adquirido. Em suas expedições e congressos pelo mundo, ele se viu cada vez mais motivado a criar um espaço onde pudesse aplicar seu saber em prol da saúde de seu povo. O apoio logístico e funcional do Prof. Dr. José Vicente, com sua visão e liderança à frente da Universidade Zumbi dos Palmares, tornou possível que o sonho se tornasse realidade.

O lançamento será um marco para a saúde negra no Brasil. O CR-SPN inicia suas atividades com um colóquio e fórum sobre a atual situação da saúde da população negra. A partir daí, o instituto se comprometerá a implementar pesquisas com dados e uma programação que atenda às necessidades urgentes da população. “Não temos mais tempo, chega de esperar”, afirma o Dr. Lucas.

A partir de maio, em referência ao mês que relembra a Lei Áurea, será o início das atividades de pesquisa e, em novembro, o início dos atendimentos médicos. Será um legado para as futuras gerações, em homenagem a Zumbi dos Palmares.

“O convite é feito a todos, independente de cor, credo, raça ou orientação política. Juntem-se a nós nessa corrente de saúde. Sankofa!”, declara o jovem médico.

PerifaCon inaugura a exposição ‘Funk Arte & Resistência’ no Museu das Favelas

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Foto: @fotografia_suuhsilva

A PerifaCon inaugura a mostra ‘Funk Arte & Resistência’ no Museu das Favelas, nesta quarta-feira (19). A exposição é gratuita e segue até o dia 20 de abril, com o intuito de ressaltar a cultura do funk paulista e incentivar o trabalho de artistas negros e periféricos. O evento de inauguração será das 10h às 11h30, aberto ao público.

“Para nós, é uma honra chegar ao Museu das Favelas, onde podemos apoiar e valorizar ainda mais os artistas das comunidades de São Paulo. Em celebração ao funk paulista, queremos partilhar visões e promover a discussão sobre as reais vivências nas periferias”, celebra a curadora Andreza Delgado, que tem como foco a produção de artes visuais de diferentes linguagens e narrativas negras, além de ser co-fundadora e diretora criativa da PerifaCon.

Ela também está à frente do projeto “Beco dos Artistas”, sempre presente na programação da Convenção Nerd das Favelas, que já contribuiu para divulgar o trabalho de pelo menos 200 talentos no país por meios digitais e em ações presenciais. “Temos o compromisso social de trazer a periferia com o devido brilhantismo nas produções de conteúdo, seja nos games, arte, música ou outras formas de expressão”, complementa a diretora.

Obra: @othiliabalades

“É com muita felicidade que recebemos essa nova exposição, que tem um papel fundamental para dar visibilidade à arte e cultura periférica. O Museu das Favelas é um espaço criado para preservar e exaltar memórias e potências criativas das comunidades, e a mostra tem tudo a ver com esse propósito”, comenta Natália Cunha, diretora da instituição da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo.

Entre os artistas expostos no Museu das Favelas estarão Akorô, Bárbara Tristão, BYA, DiasZz, Douglas Paiva, Hiago Bezerra, Hedinho, Homem Saudade³, Jeff, Maurício Sacramento, Wesley Fernandes, Tele Barbera, Everton dos Cortes, Luiz One, Lyv, Markus Cza, Mity Dias, O Tal do Alê, Ronam Santos, Suzana Leite e Tami Silva.

No dia 4 de abril, às 15h, será realizada uma roda de conversa sobre a cultura funk com a presença de convidados. A entrada será aberta ao público.

Serviço 

Exposição “Funk Arte & Resistência”

Atividade gratuita, é necessário retirar o ingresso antecipadamente pelo Sympla:https://www.sympla.com.br/produtor/museudasfavelas 

Local: Museu das Favelas – Largo Páteo do Colégio, 148 – Centro Histórico de São Paulo, São Paulo – SP

Data: De 19 de março a 20 de abril

Recomendação etária: livre.

Estrelado por Kerry Washington e Omar Sy, filme de ação ‘Shadow Force’ ganha primeiro trailer

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Foto: Divulgação

O primeiro trailer de ‘Shadow Force’ chegou com tudo, trazendo Kerry Washington (Batalhão 6888) e Omar Sy (Lupin) na pele de um casal que precisa proteger a família de uma organização de forças especiais.

Na trama, Washington e Sy interpretam Kyrah e Isaac, ex-líderes da temida Shadow Force, um grupo de elite que não perdoa deserções. Quando os dois decidem abandonar a organização para construir uma nova vida juntos, se tornam alvos da Shadow Force. Agora, eles vão ter que usar todas as habilidades que aprenderam no passado para manter a família a salvo.

O elenco ainda conta com Da’Vine Joy Randolph (Os Rejeitados), Cliff Smith (Method Man) e Mark Strong (Duna: Profecia), com direção de Joe Carnahan (Esquadrão Classe A). O roteiro é assinado pelo próprio Carnahan e Leon Chills (The Black Godfather). Além de protagonizar, Kerry Washington também assume a produção ao lado de Sterling K. Brown (This is Us), Stephen “Dr.” Love (Clonaram Tyrone) e Pilar Savone (Django Livre).

Em entrevista à Variety no NAACP Image Awards, que ocorreu em fevereiro deste ano, Washington falou sobre como foi entrar no ritmo intenso de um filme de ação: “Nós nos divertimos muito fazendo esse filme, então esperamos que as pessoas se divirtam assistindo tanto quanto nós nos divertimos fazendo-o”.

A atriz ainda destacou o diferencial da história: “O que eu amo nesse filme é que, no fundo, ele é um drama familiar poderoso, mas com toda essa ação foda. Ele faz você roer as unhas, mas também aquece seu coração. É uma das melhores histórias de amor negras que eu já vi em muito tempo.”

‘Shadow Force’ chega aos cinemas brasileiros em 29 de maio. Veja o trailer:

Corte Interamericana condena Brasil a pagar R$ 23 milhões por violações a quilombolas de Alcântara, no Maranhão

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Foto: Reprodução/IBGE

A Corte Interamericana de Direitos Humanos (Corte IDH) condenou o Estado brasileiro a pagar uma indenização de US$ 4 milhões (cerca de R$ 23 milhões) por violações aos direitos humanos de 171 comunidades quilombolas de Alcântara, no Maranhão, impactadas pela construção e operação do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), base espacial administrada pela Força Aérea Brasileira. A sentença, notificada no dia 13 de março, também determina a titulação de 78.105 hectares de terras tradicionalmente ocupadas pelos quilombolas.

A decisão da Corte IDH, órgão vinculado à Organização dos Estados Americanos (OEA), reconhece que o Estado brasileiro violou os direitos à propriedade coletiva, à livre circulação, à consulta prévia, à alimentação adequada, à moradia e à educação, entre outros, das comunidades quilombolas de Alcântara. O município, que tem cerca de 18 mil habitantes, abriga a maior população quilombola do país, com quase 85% dos moradores vivendo nessas comunidades.

A instalação do CLA, em 1983, resultou no deslocamento compulsório de centenas de famílias quilombolas, que foram reassentadas em agrovilas. A base espacial, criada para lançamentos de satélites e experimentos aeroespaciais, ocupou uma área de 52 mil hectares inicialmente, ampliada posteriormente para 62 mil hectares. As comunidades, no entanto, nunca foram consultadas de forma adequada sobre o projeto, conforme exigem tratados internacionais de direitos humanos. A Corte IDH destacou que o reassentamento das famílias nas agrovilas prejudicou o acesso a recursos naturais essenciais para sua subsistência, além de limitar práticas culturais e religiosas. As comunidades também enfrentaram dificuldades para modificar ou construir novas moradias, o que resultou na separação de famílias e na impossibilidade de acolher novos membros.

Reparações ordenadas

Além da titulação das terras e da indenização, a Corte ordenou que o Estado brasileiro adote medidas para garantir o pleno uso e gozo do território pelas comunidades, incluindo a realização de consultas prévias, livres e informadas sobre qualquer medida que possa afetá-las. O tribunal também determinou a instalação de uma mesa de diálogo permanente entre o governo e as comunidades, além de um ato público de reconhecimento de responsabilidade internacional pelo Estado.

A decisão ainda exige que o Brasil se abstenha de permitir que terceiros ou agentes estatais interfiram no território quilombola, exceto no que diz respeito ao funcionamento do CLA. A Corte também destacou a necessidade de medidas para garantir o acesso à educação, à alimentação adequada e à moradia digna nas agrovilas.

Reconhecimento parcial de responsabilidade

O Estado brasileiro reconheceu parcialmente sua responsabilidade pela violação do direito à propriedade coletiva e pela falta de demarcação e titulação das terras quilombolas. No entanto, a Corte IDH considerou que o Brasil falhou em adotar medidas suficientes para reverter as desigualdades históricas enfrentadas pelas comunidades, caracterizando os fatos como atos de discriminação.

Alcântara foi uma das primeiras regiões do Brasil a receber africanos escravizados. Às vésperas da independência, em 1822, o Maranhão tinha o maior percentual de pessoas escravizadas do Império, com cerca de 55% da população. As comunidades quilombolas da região são formadas por descendentes de africanos que escaparam da escravidão ou já eram livres, mantendo uma relação profunda com o território e práticas culturais específicas.

Próximos passos

A sentença da Corte IDH é definitiva e não cabe recurso. O Estado brasileiro terá um prazo para informar sobre o cumprimento das medidas ordenadas. A decisão representa um marco na luta das comunidades quilombolas de Alcântara por justiça e reparação, após décadas de impactos causados pela instalação da base espacial.

Histórico de conflitos na região

Há dois anos, quilombolas do Quilombo de Vista Alegre, localizado em Alcântara, no Maranhão, foram alvos de uma tentativa de despejo por agentes da aeronáutica e do batalhão de choque. Famílias que vivem há cerca de 40 anos no local denunciaram a ação violenta dos agentes do governo que tentam tomar as terras há anos. De acordo com os quilombolas, foram utilizadas bombas de gás lacrimogêneo e balas de borracha contra idosos, mulheres e crianças que também ficaram feridas durante o confronto. Eles também denunciam que nenhum órgão de Direitos Humanos foi ao local para prestar solidariedade ou intermediar a situação.

Em nota, a Associação do Território Étnico Quilombola de Alcântara, onde está localizada a comunidade de Vista Alegre, junto com outros movimentos ligados ao quilombo, afirma que pode “adotar medidas”para “responsabilizar órgãos e agentes omissos”: “não descartamos ainda a possiblidade de adotar as medidas judiciais para responsabilizar os órgãos e agentes públicos omissos, uma vez que a ação resultou em violações a direitos e garantias fundamentais de toda a comunidade, extrapolando os limites do empreendimento”. 

De acordo com a nota emitida, a ação de reintegração de posse é direcionada contra um pequeno restaurante privado que pertence a um morador do quilombo e é demandada pelo Centro de Lançamento de Alcântara (CLA). A nota diz ainda que “a comunidade está no centro de uma disputa histórica com os militares da Força Aérea Brasileira lotados no CLA, que ilegalmente sustentam serem proprietários da área”.

União africana reconhece escravidão como genocídio e avança em reivindicações por reparações

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Em um movimento histórico, líderes de países africanos reunidos na União Africana (UA) classificaram a escravidão, a deportação forçada e a colonização como crimes contra a humanidade e atos de genocídio contra os povos da África. A decisão, tomada durante uma cúpula em fevereiro em Adis Abeba, capital da Etiópia, representa um avanço significativo nas reivindicações por reparações históricas e justiça para as vítimas desses crimes.

A resolução, articulada após complexas negociações, foi impulsionada pelo Togo e aprovada pelos 55 países membros da UA. O ministro das Relações Exteriores do Togo, Robert Dussey, descreveu a medida como “um passo crucial, uma vitória para a África em sua busca por autodeterminação e controle sobre seu próprio destino”. A classificação visa não apenas reconhecer o sofrimento infligido, mas também estabelecer um arcabouço legal para futuras reivindicações por reparações.

O Tribunal Penal Internacional (TPI) define crimes contra a humanidade como atos como assassinato, escravidão, deportação e tortura, cometidos como parte de um ataque sistemático contra uma população civil. No entanto, não há mecanismos legais internacionais que permitam reparações retroativas pelos crimes cometidos durante a escravidão e a colonização. Ainda assim, a resolução da UA pode encorajar iniciativas perante instituições como a Corte Internacional de Justiça (CIJ).

Entre os séculos 15 e 19, estima-se que 12,5 milhões de africanos foram sequestrados e transportados à força por navios europeus para serem vendidos como escravos nas Américas. Algumas fontes sugerem que o número real pode chegar a 20 ou 30 milhões. Aqueles que sobreviveram às viagens brutais foram submetidos a condições desumanas de trabalho, especialmente no Brasil e no Caribe, gerando lucros exorbitantes para seus proprietários.

O Reino Unido, por exemplo, foi um dos principais agentes do tráfico negreiro, transportando cerca de 3,4 milhões de africanos. Já Portugal, que recentemente admitiu sua responsabilidade na escravização de africanos e indígenas, traficou quase 6 milhões de pessoas. No entanto, ambos os países têm resistido a discussões sobre reparações financeiras, com o primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, afirmando preferir “olhar para frente” em vez de revisitar o passado.

Avanço simbólico e político
Além de possíveis implicações legais, a resolução tem um forte caráter simbólico. Houenoude acredita que ela redefinirá o ensino da história nas escolas africanas, destacando os crimes cometidos contra o continente. “Isso ajudará a moldar a identidade e a consciência histórica dos africanos”, disse. Ele também espera que a medida facilite a restituição de artefatos culturais saqueados durante a colonização, muitos dos quais permanecem em museus europeus.

A iniciativa da UA responde a apelos persistentes da sociedade civil africana e da diáspora, que há décadas buscam o reconhecimento oficial do sofrimento infligido durante a escravidão e a colonização. Embora a resolução seja amplamente simbólica, seus efeitos concretos dependerão das ações diplomáticas e legais que os Estados africanos decidirem adotar.

Enquanto alguns líderes europeus resistem ao debate, a decisão da UA marca um passo importante na busca da África por justiça reparatória. Seu impacto futuro dependerá da capacidade dos Estados africanos de transformar esse avanço simbólico em ações concretas, tanto no cenário internacional quanto no doméstico.

Equipe de Linn da Quebrada desmente boato de que cantora teria sido vista na Cracolândia: “tendencioso”

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Foto: Reprodução

A cantora e atriz Linn da Quebrada está temporariamente afastada de suas atividades profissionais para se dedicar ao tratamento de um quadro de depressão e abuso de substâncias, conforme informou sua assessoria em comunicado divulgado na última segunda-feira (17). A nota desmentiu rumores de que a artista teria sido vista na região conhecida como Cracolândia, em São Paulo, classificando a informação como “tendenciosa”.

“Gostaríamos de esclarecer que a informação de que Linn da Quebrada foi, ou teria sido, vista na Cracolândia não é verídica e possui um caráter tendencioso”, afirmou a assessoria. O texto ainda reforçou a importância de evitar a disseminação de boatos e a promoção de estigmas negativos associados a questões de saúde mental. Em um primeiro comunicado, a equipe da artista explicou que Linn está recebendo apoio de pessoas próximas, de sua equipe e de profissionais especializados para priorizar sua recuperação: “Recentemente, ela tem enfrentado desafios relacionados à saúde mental, o que resultou no abuso de substâncias e no agravamento da depressão”, dizia o texto.

Nas redes sociais, personalidades e amigos de Linn da Quebrada manifestaram solidariedade. A deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP) publicou uma mensagem de apoio, destacando a importância de tratar questões de saúde mental com responsabilidade e sem estigmatização. “Lina, que tanto inspirou nossa comunidade, a música, a arte e debates importantes deste país, precisa agora da nossa solidariedade e amor. E o que devemos manifestar por ela é um desejo por seu bem-estar, sua saúde mental e física. A depressão e o abuso de substâncias nunca devem ser tratados de forma irresponsável, estigmatizante, sensacionalista e desrespeitosa. Não troquem a dignidade humana de outra pessoa por curtidas e engajamento. E, quando falamos de pessoas trans, negras e da comunidade LGBTQIA+, precisamos lembrar que essa dignidade já nos é negada cotidianamente, levando-nos ao adoecimento, e o abuso de substâncias é um fantasma sempre à nossa espreita”, destacou a parlamentar.

A cantora Majur também se manifestou: “Saúde, meu amor! Tudo passa e tudo se renova! Nada é definitivo a menos que escolhamos. Eu escolho te amar em todas as circunstâncias. Fica bem, se cuida! Muita força, Lina. Te amo.”

A cantora Pepita também demonstrou solidariedade e criticou as publicações tendenciosas sobre a internação da cantora: “a podridão humana transforma vulnerabilidade em espetáculo por alguns likes, mas nada apaga a grandeza de Linn da Quebrada”, escreveu ela.

Este não é o primeiro momento em que Linn precisa se afastar para cuidar da saúde mental. Em abril de 2024, a cantora já havia anunciado uma pausa em sua carreira após ser diagnosticada com depressão. Na ocasião, sua equipe emitiu um comunicado pedindo compreensão e respeito ao processo de recuperação da artista.

Apesar do afastamento temporário, a carreira de Linn da Quebrada segue em evidência. Na última semana, a artista estreou no cinema ao lado de Fernanda Montenegro no filme Vitória, no qual interpreta a personagem Bibiana. O longa tem sido bem recebido pela crítica e pelo público.

Chef Jônatas Bomfim exalta a culinária nordestina na 4ª edição do Bahia Origem Week

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Chef Jônatas Bomfim. (Foto: Divulgação)

Entre os dias 03 e 06 de abril, O Bahia Origem Week vai apresentar os diferentes sabores e influências da cozinha brasileira, com chefs que representam diferentes regiões do país e do mundo. Na culinária nacional, entre os destaques, está o personal chef baiano, Jônatas Bomfim. A 4ª edição do evento será sediada no Centro de Convenções Salvador e terá entrada solidária.

Cozinheiro, pesquisador pela UFBA e criador do projeto Chefe da Quebrada – que oportuniza talentos da periferia -, Jônatas Bomfim fará a sua segunda participação na grade do Showcooking, a cozinha ao vivo do Origem Week, no dia 05 de abril. Defensor da agricultura familiar, nesta edição o chef vai preparar um Abará Recheado com Mariscada com Salada de Biribiri e Farofa de Licuri, valorizando a culinária ancestral.

Pra mim é uma honra participar mais um ano do Origem Week e poder compartilhar saberes e estar do lado de personagens importantíssimos da nossa gastronomia nacional e internacional. Sempre gosto de frisar também a participação das cooperativas da agricultura familiar, que mostram para o mundo a nossa diversidade com produtos regionais de origem. Neste ano vamos ter novidades: vou mostrar um prato cheio de sabor e história, com o Abará Recheado com Mariscada, que traz a riqueza do mar e homenageia meu bairro natal, a Ribeira. Como surpresa, vou preparar uma opção vegana“, disse.  

Além de Jônatas, estão confirmados para esta edição mais duas chefs negras, Dani Façanha e Ana Célia. Carlos Ribeiro, Elíbia Portela, Fabrício Lemos, a argentina Mariana Corbetta e o belga Laurent Rezette, também completam o time de chefs no evento.

O Bahia Origem Week é uma realização da MVU Empreendimentos/Grupo M21, em parceria com o Governo da Bahia através da SETUR, SDE, SDR, SEMA, SETRE, SEAGRI, Bahiater, CAR, Bahia Pesca e Adab.

SERVIÇO

Bahia Origem Week – Chocolat Festival – Expo Pesca e Aquicultura

Local: Centro de Convenções Salvador (Av. Octávio Mangabeira, 5.490 – Boca do Rio)

Quando: 03 a 06 de abril de 2025

Horário: das 14h às 22h

Entrada: Gratuita, mediante entrega de 1Kg de alimento não perecível para a campanha Bahia Sem Fome

Ministério da Cultura rebate matéria da Folha sobre “crise” na gestão da Margareth Menezes: “Não reflete a realidade”

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Foto: Filipe Araújo/ MinC

O Ministério da Cultura se manifestou no domingo (16) contra uma reportagem publicada pela Folha de S.Paulo. Segundo a nota da pasta, a matéria intitulada Margareth Menezes, nos 40 anos do MinC, enfrenta crise aguda na prestação de contas”, “não reflete a realidade” e ignora avanços na resolução de problemas históricos, herdados de governos anteriores.

A matéria da Folha apontou dificuldades enfrentadas pelo MinC sob a gestão da ministra Margareth Menezes, como questionamentos do Tribunal de Contas da União (TCU) sobre prestações de contas, reclamações de servidores e os desafios da regulamentação do streaming no Brasil.

“A ‘crise aguda’ mencionada pela Folha de S.Paulo não reflete a realidade. Desde 2023, o MinC tem trabalhado intensamente para resolver a pendência herdada de gestões anteriores, e os resultados já são visíveis”, afirmou a pasta em um comentário na página do jornal no Instagram.

Foto: Reprodução/Instagram

Um dos avanços citados pelo MinC é a redução do passivo da Lei Rouanet. A matéria da Folha aponta que a pasta diz que no ano passado, o TCU revelou que 26 mil projetos culturais tinham prestações de contas pendentes, um problema que se arrasta nas últimas décadas. No entanto, a atual gestão afirma que esses dados foram publicados em 2023 e que já conseguiu acelerar a análise desses processos.

Em 2024, pela primeira vez, o Ministério conseguiu avaliar mais projetos do que o volume de novas propostas enviadas. Mais de 5 mil projetos foram analisados, incluindo aqueles que estavam parados há mais de 20 anos.

Além disso, o Ministério ressaltou que o novo Marco Regulátorio do Fomento à Cultura estabeleceu regras mais claras para o setor e reforçou os mecanismos de transparência e controle social.

“Nos 40 anos do MinC, o que temos — a comemorar — são as soluções para esse problema histórico, não a ‘crise aguda’ mencionada”, reforçou a nota divulgada pela pasta.

O Ministério também criticou a Folha por não ter considerado informações enviadas antes da publicação da matéria, reiterando que a atual gestão segue comprometida com uma administração pública eficiente e transparente.

‘Beleza Fatal’ entra na reta final e Camila Pitanga celebra o sucesso: “Muito feliz com o resultado”

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Foto: Ali Karakas/Max/Divulgação

Para a alegria dos fãs, os últimos quatro capítulos da novela ‘Beleza Fatal’, grande sucesso da Max, foram lançados nesta segunda-feira (17). O capítulo final será lançado no streaming na próxima sexta-feira, às 20h. 

“Sim, amades! Chegamos ao último bloco do nosso novelão #BelezaFatal… Passou voando, né? Tô muito feliz com o resultado desse trabalho feito com tanto amor e entrega. E a prova disso é ver vocês amando (e até defendendo!) uma vilã terrível kkkkk. Muito obrigada por todo o carinho! ”, celebrou Camila Pitanga com uma publicação no Instagram. “Qual será o destino da nossa Lola?”, questiona para os seguidores. 

No post, a atriz que interpreta a vilã Lola Argento ainda compartilhou diversas fotos dos bastidores da novela que ganhou o coração dos brasileiros. 

Durante a entrevista ao Mundo Negro em janeiro deste ano, Camila Pitanga falou sobre a sua personagem que vem cativando o público: “Ela é excêntrica, despudorada e perigosa, mas também tem nuances que mostram sua humanidade […] Ela é tão exagerada e absurda que acaba sendo engraçada. É uma personagem que faz coisas terríveis, mas também consegue despertar empatia e risos”, afirmou. 

Na época, a atriz também destacou a importância de ‘Beleza Fatal’ não apenas como um marco por ser a primeira novela original da plataforma de streaming, mas também como um passo significativo para a expansão do mercado audiovisual brasileiro. Ela estava há mais de dez anos sem gravar novelas. 

“Sentia saudade de estar em novelas, e o público também me cobrava isso. Quando a Mônica Albuquerque me chamou eu sabia que havia uma missão, que esse projeto tinha um sentido maior de uma expansão de mercado, não só no mercado interno, mas de ter o streaming abraçando algo da nossa tradição, que são as novelas brasileiras, para estar em outras janelas no mundo”, contou.

‘Não Solte!’: Filme de terror estrelado por Halle Berry estreia no Prime Video

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Foto: Paris Filmes

O filme de terror psicológico ‘Não Solte!’, estrelado por Halle Berry, estreou no catálogo do Prime Video nesta segunda-feira (17).

Na trama, um mal desconhecido se espalha pelo mundo, e a única forma de proteção para uma mãe – interpretada por Berry, e seus filhos gêmeos é permanecerem juntos – literalmente. Para sobreviver, eles vivem amarrados por cordas dentro de casa, criando um vínculo inquebrável. Mas quando um dos meninos começa a duvidar da ameaça lá fora, a frágil estrutura de segurança da família se rompe, dando início a uma luta desesperada pela sobrevivência.

Apesar da baixa aprovação de 42% no Rotten Tomatoes, a crítica por parte do público teve uma boa recepção, alcançando a média de 79% no site.

O longa-metragem é dirigido por Alexandre Aja (Viagem Maldita) e com roteiro de KC Coughlin e Ryan Grassby. Veja o trailer:


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