A animação ‘Lições de Cidadania (We The People) venceu o Emmy 2023 de ‘Melhor Série Curta’ no Children’s & Family Emmy Awards. Com o feito Kenya Barris, Barack Obama e Michelle Obama também ganharam a estatueta mais importante da televisão mundial, já que atuam como produtores da obra.
Chris Nee, criadora de ‘Lições de Cidadania’, celebrou a vitória. “Nessa animação fomos tão livres sobre quem contratamos como diretores e artistas. Em nossos cargos de diretor, deixamos duas vagas para mulheres negras em ascensão ”, disse Nee. “É importante porque você está lançando algo no mundo onde eles vão pular várias etapas, fazer suas coisas do ponto de vista deles, eles vão contratar toda a diversidade de que precisamos. É assim que fazemos mudanças reais.”
Kenya Barris também celebrou a vitória. “Oh meu Deus, finalmente ganhei um Emmy. Estou tão orgulhoso e inacreditavelmente grato por ter feito parte deste projeto incrível ao lado de Michelle Obama e Barack Obama e liderado pela incrivelmente talenrosa Chris Nee. Obrigado à Netflix e a todas as equipes de todos os lados que fizeram isso acontecer. E acima de tudo agradecer a Deus e a todas as pessoas que votaram em nós”, disse o produtor.
A série ‘Lições de Cidadania’ explica o básico sobre direitos civis de um jeito bem diferente, combinando música e animação para mostrar o poder do povo à nova geração. Com uma combinação inovadora de estilos e músicas originais de artistas como H.E.R., Janelle Monáe, Brandi Carlile, Lin-Manuel Miranda, Adam Lambert, Cordae, Andra Day e da poeta Amanda Gorman, cada um dos 10 episódios da obra convida o público a repensar a dinâmica da vida em sociedade e mudar de perspectiva sobre o significado do governo e da cidadania na atualidade.
Quando entendemos a nossa ancestralidade, entendemos também quão fortes e resilientes somos enquanto empresários, gestores, profissionais da cultura, da gastronomia e de tantas outras áreas. Minha proposta neste texto é apresentar o conceito de Economia Pretagonista – uma economia que é pensada e construída a partir do protagonismo de pessoas pretas em seus diferentes ramos e setores de atuação. Meu foco será na Gastronomia – e tenho como recorte o período do Natal e Ano Novo para evidenciarmos empresários e empreendedores pretos que prepararam menus, produtos ou serviços especiais para estas datas.
Tive contato com o termo Protagonismo no livro com mesmo nome organizado por Jonathan Raymundo e Rodrigo França (Editora Agir). Pretagonizar significa colocar em evidência as pessoas pretas e dar protagonismo a elas nas mais diferentes áreas. Economia Pretagonista, termo que cunho neste momento, tem como objetivo trazer a ideia de rede de colaboração para evidenciar e dar destaque ao povo preto em diferentes áreas. Em outras palavras, queremos dinamizar sim a economia, mas trazer mais que a realização da troca financeira. Queremos criar a ruptura e evidenciar de diferentes formas, nas diferentes mídias, as pessoas que fazem a roda girar na economia em suas diferentes áreas de atuação.
Na minha percepção, minha proposta se torna diferente do conceito de black money porque nesse conceito há uma preocupação com a diminuição das desigualdades e empoderamento financeiro. Já na Economia Pretagonista, o objetivo é o de colaboração em rede e evidenciamento do nosso povo – saindo do pressuposto que a situação de desigualdade já foi ultrapassada para aquela pessoa que queremos pretagonizar. Em outras palavras, é um conceito complementar ao black money. Escolhi cinco empresas ou empreendedores que atuam na Gastronomia para pretagonizar; e, que neste final de ano, oferecem serviços ou produtos para consumo, são eles:
Dim Sum Rio (Rio de Janeiro)
O Chef Vladimir Reis acaba de ganhar o Prêmio Gastronomia Preta na categoria Chef. Sua culinária é a asiática e ele preparou um cardápio especial para este final de ano. No Dim Sum Rio (Largo do Machado), você pode encontrar um menu de Natal e Ano Novo muito especial e com traços da sua culinária e de sua brasilidade. O Pato de Pequi acompanha vegetais orgânicos, molhos da casa e crepes e é o meu escolhido para este texto. Serve até 4 pessoas e seu custo é R$ 290,00. E há dúvidas de que é uma delícia!? Eu experimentei e adorei.
Crédito: Divulgação.
Mama África Labonne Bouffe (São Paulo)
No bairro do Tatuapé em São Paulo, especificamente na Rua Cantagalo, número 230, você encontra o aconchegante restaurante Mama África – que se apresenta no Instagram inclusive como um pedaço da África em São Paulo. O Chef Sam, apresenta neste Natal de 2022 um menu com sete preparações pensadas carinhosamente para a data. Aqui, apresento a vocês o Attieke – peixe frito, banana da terra, attieke (estilo cuscuz de mandioca), molho especial caseiro de tomate, vinagrete e ovo. É um dos pratos bem tradicionais na África para esta data festiva, segundo o chef Sam.
Crédito: divulgação
Diva Confeitaria (Rio de Janeiro)
Diva Oliveira acabou de ser agraciada com o Prêmio Gastronomia Preta na categoria Confeiteira – e ainda recebeu o prêmio das mãos do nosso querido chef Paulo Rocha. Diva sempre está antenada nas datas festivas. O principal produto deste natal foi inspirado na sua família. O bolo Casa de Natal tem uma massa rica em especiarias que traz um pouco da sua história de ancestralidade; acompanhado de uma geleia de frutas vermelhas que a confeiteira faz com sua mãe (receita de família ensinada pela dona Jandira desde pequena). Você pode encomendar o bolo pelo valor de R$ 180,00.
Crédito: divulgação
Roma Negra (Salvador)
No Largo do Cruzeiro de São Francisco, em Salvador, temos o Roma Negra – mais um espaço para aquilombar com gastronomia, cultura e arte. Em menos de um ano de atuação, a casa está tão em alta na cena gastronômica soteropolitana que neste Ano Novo realizará a sua primeira ceia para aproximadamente 100 pessoas – um evento privado e fechado ao público. É sucesso que se fala, né!? O segredo deste evento é tão grande que nem tivemos acesso ao menu assinado pela chef Severina Santana. Se estamos curiosos? Nem um pouco…
Bar Dreams by Flávia Di (Rio de Janeiro)
Reveillon e Natal combinam com bons drinks, né!? A empresária e mixologista Flávia Di – que é outra premiada do Prêmio Gastronomia Preta na categoria Bartender; preparou um drink especial para o Mundo Negro para celebrar o Natal: o Moulin Rouge de Natal – Gin, calda artesanal de hisbicus, cullis de morango com baunilha, mix de limão tahiti e siciliano, borda de mel com açúcar de hibiscus guarnecido com zest de limão siciliano e alecrim, um toque de tônica e gliter para deixar o drink bem natalino e pomposo. E a gente experimentou e nem é bom: é maravilhoso!
Crédito: Prêmio Gastronomia Preta
Mulher Preta e Soul Negão (Minas Gerais – Rio de Janeiro)
Você ficou curioso para saber onde encontrar essa linda taça do drink acima? Ela está disponível no site www.soulnegao.com.br – uma empresa que valoriza o empoderamento das mulheres e homens pretos e que tem uma linha exclusiva de taças e copos. Toda experiência gastronômica envolve a apresentação das bebidas e comidas. Logo, uma linha que empodera e evidencia nosso povo é mais que demais. É ubuntu! Os empresários Carlos César e Aline Pires são mineiros, residem no Rio de Janeiro e trazem todo carinho do povo mineiro e a alegria do carioca para suas criações. Vale a pena dar aquela espiada no site e ver outros produtos também.
Crédito: divulgação
O meu papel de apresentar a vocês o conceito de Economia Pretagonista foi feito neste texto e as minhas cinco dicas de empresas e empreeendores foram apresentadas. Então, bora pretagonizar esses e outros empreendedores e empresas lideradas pelo povo preto, pardo ou ingígena!? Agora é com a gente ajudando a aumentar essa ruptura.
Os óleos corporais são grandes aliados da nossa pele. Com diversas opções de fragrâncias, eles hidratam ao formar uma película que impede a perda de água da pele. Existem opções com e sem enxágue, por isso é preciso se atentar a qual delas você está usando para evitar irritações. Todavia, apesar dos benefícios, muitas pessoas ainda têm ressalvas quanto ao uso do produto como, por exemplo, não gostar da sensação de óleo. Nesse caso, recomendamos aplicar o produto com a pele ainda úmida ou molhada. Outro comentário bastante comum, é de pessoas que não gostam de usar óleo corporal pois já tem uma pele bastante oleosa. Aqui, vale ressaltar que a nossa pele costuma ser mais oleosa no rosto, onde o uso do produto é contraindicado, então sem problemas. Se você quer uma pele macia, cheirosa e de maneira bem prática, vem ver essa listinha com vários preços e marcas diferentes.
Conhecidos e reconhecidos no cenário humorístico negro brasileiro, Tia Má, Sulivã Bispo, João Pimenta, Jhordan Mateus, Niny Magalhães e Evaldo Macarrão são os comediantes que darão vida ao Especial Globoplay e Multishow, “Humor Negro”. O espetáculo terá exibição no Multishow e no Globoplay às 20h na segunda-feira (18).
Segundo Val Benvindo, idealizadora do projeto, o título foi escolhido para dar um novo sentido à expressão “humor negro”, conferindo a ela o único significado que deveria ter, que é o de associar ao humor feito por pessoas pretas.
“Por trabalhar muito com o humor e ver as pessoas usando ‘humor negro’ de uma forma pejorativa, eu pensei que esse termo, esse humor, simplesmente é aquele feito por gente preta. Queria ressignificar isso”, explica.
Humor Negro vai trazer um formato híbrido, mesclando apresentações de stand-up comedy para plateia ao vivo e esquetes que retratam como é a vida real dos artistas na hora de colocar um especial de humor de pé, além situações absurdas e inusitadas vividas nos bastidores, onde o riso é certo e o deboche garantido.
A gravação aberta ao público e tem direção assinada por Rodrigo França, roteiro de Renata Sofia e Jhonatan Marques, direção de fotografia por Luciano Xavier, direção de arte por Marcelo Magalhães, figurino de Marie Silva e maquiagem de Beberes.
O MOVER – Movimento pela Equidade Racial – encerra o ano de 2022 em meio a grandes conquistas. Entre letramento racial, formação profissional, capacitação de lideranças e outras ações afirmativas, comemoramos o fato de sermos agentes da transformação, quando vemos os pequenos e grandes avanços de cada uma das empresas participantes, e sabemos da importância do fomento ao debate e da cultura antirracista. E é preciso muito trabalho para fazer a diferença.
Às vezes somos questionados sobre: “por que trazer políticas afirmativas para pessoas negras e não para pessoas pobres?”, é necessário entender que, num recorte racial, 75% das pessoas pobres são negras segundo IBGE, além disso, devido ao racismo estrutural, as pessoas são julgadas pelo tom de sua pele antes mesmo de serem associadas à sua condição sócio-econômica. O acesso das pessoas negras é sempre mais restrito e cercado por preconceitos e tabus independentemente de ela ser pobre – obstáculos que nós vamos superar com conscientização e a geração de oportunidades em todos os pontos da cadeia produtiva.
Agora, deixa eu me apresentar. Sou Luciene Malta Rodrigues, Gerente Sênior de Projetos do MOVER, trabalhei em grandes Multinacionais até fazer a transição de carreira para a área de Diversidade e Inclusão, onde atuo hoje com muito orgulho de cada projeto, pois a agenda de D&I além de muito estratégica , tem também um poder de impacto social imensurável. Tivemos grandes conquistas esse ano no Mover, após a nossa constituição enquanto Associação. Atualmente, temos 47 empresas dos mais diversos portes e segmentos e como associadas, implementando e dando sustentação para as nossas iniciativas.
Foto: Flavio Ferreira
Nosso pódio!
Esse foi o ano de colocar os projetos na rua, de fato! Nesse cenário, podemos elencar três projetos que se destacaram por sua relevância e capilaridade:
A parceria com o Instituto BAOBÁ, para o lançamento de editais na área Tech. Esse foi o maior investimento financeiro do MOVER em 2022, destinando R$ 4 milhões para aporte de verba em projetos de formação na área tecnológica. Por meio dessa parceria, vamos fomentar e beneficiar as instituições negras e os estudantes formando, também negros. As inscrições inclusive seguem abertas até 15 de Janeiro.
Outra grande conquista é a parceria com a EF para oferta de cursos gratuitos de inglês, com formatos diferentes para públicos internos, externos e formação de lideranças. Iniciativa que recebeu mais de 21 mil inscritos em 2022. Vale ressaltar que muitas das empresas associadas ao MOVER são multinacionais, e que vagas de liderança do mercado em geral, muitas vezes requerem esse skill dos funcionários.
Também realizamos os desdobramentos das metas individuais das empresas, lembrando que um dos principais objetivos do MOVER é conquistar mais 10 mil posições de lideranças para pessoas negras nas empresas associadas até 2030. Agora, cada empresa sabe qual é a sua contribuição individual não só para o prazo final, mas, também, ano a ano, considerando fatores como regionalidade, taxa de contratação e turn over.
Outra grande conquista é perceber que as ações desenvolvidas e realizadas com as empresas parceiras já estão repercutindo em toda a sociedade, chegando a outro patamar. Não fazemos nada de forma isolada: estamos trabalhando com 47 empresas que estão muito presentes no cotidiano do consumidor. E o consumidor está muito antenado aos valores das empresas e não aceita mais ações que não sejam genuínas.
O MOVER tem o olhar de levar as iniciativas para a rua, sendo um agente de fomento àsboas práticas. Então, as empresas também têm o seu papel e têm avançado muito com suas próprias iniciativas. Somando esses esforços, acredito que estamos cumprindo o nosso papel social de transformação.
Foto: Flavio Ferreira
Desafios + capilaridade = conscientização
Também enfrentamos alguns desafios nessa jornada. No âmbito corporativo, temos bastante acesso aos CEO e às lideranças, oferecendo letramento antirracista e desenvolvendo ações importantes. O ABC da raça chegou a mais de 600 profissionais, além dos letramentos focados em públicos de Recursos Humanos e Comunicação.
Porém, é um pouco mais difícil chegar às médias lideranças, e aos cargos de base, mais difícil de acessar, até porque falamos de um universo de 1,3 milhão de colaboradores. Ao longo do ano, aprendemos a como lidar com essa transformação e como explicá-la para quem ainda não entende sobre a pauta racial e sobre o letramento. Ouvimos alguns questionamentos feitos por pessoas não negras que se sentiram excluídas de ações afirmativas, questionando o “racismo reverso”. Muitas pessoas ainda não entenderam que uma ação afirmativa não é segregação.
Ação afirmativa é ser propositivo, trazer condições das pessoas competirem de igual para igual. Estamos tentando reparar um processo de racismo estrutural que vem desde muitos séculos
Assim, praticamos o letramento racial para mais de 600 líderes. Distribuímos 5 mil bolsas de estudos para pessoas negras de 16 a 25 anos no Coletivo Mover – mas impactamos mais de 10200 pessoas com essa ação, sendo 64% mulheres. Recebemos mais de 6k de inscrições para as 1500 vagas do EducaTech em 2022 e, quem não foi contemplado com o curso, vai receber uma formação de planejamento de carreira pelo Descomplica, que tem potencial de atender 10 mil estudantes.
Em 2022, impactamos pessoas pretas e pardas, de ambos os sexos e todas as idades. Tocamos pessoas de todos os estados brasileiros, mostrando que temos força e capacidade de comunicação que expandem fronteiras e territórios. Ainda temos muito o que fazer mas, para isso, é necessário celebrar o que já conquistamos. Ter ânimo para manter o ritmo e, depois, acelerar.
Em 2023, faremos muito mais. É preciso MOVER para promover as mudanças a caminho de uma sociedade mais igualitária.
*Luciene Malta, gerente sênior de projetos do Mover
Estrela de Emancipation, filme estrelado por Will Smith, Charmaine Bingwa, falou sobre o encontro que teve com o ator nos corredores das gravações.
Em Emancipation , Smith, 54, interpreta Peter, um homem fugindo de caçadores de escravos pela Louisiana em sua jornada em direção à liberdade, com Bingwa estrelando como sua esposa Dodienne.
“Quando eu vi Will pela primeira vez, ele era tão magro,” ela lembra na edição desta semana da revista PEOPLE. “Ele ficou tão magro para poder interpretá-lo, e eu não o reconheci. Eu fiquei tipo, ‘Onde está Will Smith? Isso é selvagem.’ Fiquei tão inspirado por sua transformação, e ele é um grande líder. Acho que todos nós apenas seguimos o exemplo e nos comprometemos tanto quanto ele.”
O filme da Apple TV+, dirigido por Antoine Fuqua, foi inspirado no retrato de 1863 de “Whipped Peter” tirado das costas devastadas do homem real durante um exame médico do Exército da União, uma foto que se tornou uma evidência inegável da brutalidade da escravidão depois de aparecer pela primeira vez em Harper’s Semanal.
O cineasta Tyler Perryestá produzindo um grande épico cinematográfico. Ele escreverá e dirigirá ‘Six Triple Eight’, filme da Netflix, que mostrará os esforços de um batalhão norte-americano totalmente negro e feminino durante a Segunda Guerra Mundial.
‘Six Triple Eight’ conta a história real de 855 mulheres que se juntaram ao esforço de guerra com o objetivo de separar e consertar o atraso de três anos de correspondência não entregue. A ação foi crucial para garantir a vitória dos Estados Unidos durante o conflito global. Enfrentando discriminação, terras desconhecidas e um país devastado pela guerra, as mulheres perseveraram e conseguiram — em tempo recorde — separar mais de 17 milhões de correspondências.
Tyler Perry. Foto: Invision for the Television Academy/AP.
Os esforços do único batalhão feminino negro permitiram que os soldados americanos se reconectassem com suas famílias e entes queridos em casa. Perry chegou a declarar que o filme iria contar com “algumas pessoas incríveis que foram negligenciadas por anos”. O lema que mantinha o batalhão trabalhando todos os dias foi criado por pelas próprias profissionais: “Sem correio, sem moral”. Elas não estavam apenas entregando correspondência, elas estavam entregando esperança.
Data de lançamento do projeto ou ainda o elenco envolvido ainda não foi anunciado, mas especula-se que projeto deva ser lançado em 2024.
Eddie Murphy vai receber uma homenagem pelo conjunto de sua obra no próximo mês na cerimônia do Globo de Ouro 2023.
A Associação de Imprensa Estrangeira de Hollywood, o grupo que vota nos vencedores do prêmio, anunciou na quarta-feira (14) que Murphy receberia o prêmio Cecil B. DeMille para celebrar suas contribuições ao entretenimento.
Ator e comediante, Murphy, de 61 anos, fez parte do elenco do programa de esquetes “Saturday Night Live” e estrelou filmes como “Um Tira da Pesada”, “O Professor Aloprado”, “48 Horas” e “Dreamgirls”.
Ao longo de sua carreira, Murphy foi indicado a seis Globos de Ouros, vencendo o prêmio em 2007 como melhor ator coadjuvante pelo filme Dreamgirls: Em Busca de um Sonho, papel pelo qual recebeu sua única indicação ao Oscar.
“Estamos honrados em apresentar o Prêmio Cecil B. DeMille deste ano ao icônico e altamente estimado Sr. Eddie Murphy”, disse a presidente da HFPA, Helen Hoehne. “Estamos entusiasmados por celebrar o impacto duradouro no cinema e na televisão que sua carreira – na frente e atrás das câmeras – teve ao longo das décadas.”
Monique Coleman, atriz que deu vida a personagem Taylor McKessie, uma das principais na trilogia de “High School Musical“, abriu o jogo sobre sua decepção com a Disney, quando lançaram o terceiro filme em 2008, no podcast “Vulnerable“.
“A Disney realmente quebrou meu coração porque, quando cheguei ao terceiro filme, de muitas maneiras, eu realmente defendi o filme”, disse ela ao colega ex-aluno da Disney, Christy Carlson Romano.
“Eu era uma menina preta interpretando a aluna mais inteligente de uma escola, o que era uma grande coisa naquela época. E quando começaram os eventos de lançamento do filme, eu não fui convidada. Eles disseram algo sobre não haver espaço suficiente no avião. Essa situação realmente me atingiu profundamente. E causou um pouco de depressão”, disse Coleman.
Foto: Amanda Edwards/WireImage
“Aquele desgosto me ajudou a reconhecer que eu estava me identificando demais com o que estava fazendo e não com quem eu era”, disse ela. “E foi isso que me levou a dar esse passo e dizer: ‘Talvez esses sejam meus cinco minutos de fama. Talvez seja isso de alguma forma. E se for esse o caso, então o que vou fazer com isso’.”
Apesar da decepção com o último filme, Monique diz que as portas ainda estão abertas para uma participação especial na quarta temporada do spin off “High School Musical: The Musical: The Series“. “Eu estaria tão aberta para trabalhar com a Disney novamente”, observou ela. “A Disney é minha alma, eu digo a eles o tempo todo, gostaria de voltar para casa. Especialmente com o Disney plus, há muito mais oportunidades… eu estaria absolutamente aberta a um show na Disney. Isso seria muito legal”.
A atriz também afirmou que apenas ela e o Lucas Grabeel, que interpreta o Ryan, um garoto gay da turma do colégio, foram cortados da turnê promocional.
A SILVA, agência criativa comandada por Clariza Rosa, Helena Gusmão, Alan Ferreiras e Renan Kvacek, acaba de anunciar a chegada de um novo sócio. O publicitário e empreendedor Felippe Guerra passa a integrar o time, onde já vinha atuando como consultor.
A chegada do executivo, que tem passagens por Trace Brasil e Laboratório Fantasma, reforça o DNA da agência – recém indicada ao prêmio Caboré, uma das mais importantes premiações do mercado publicitário – que busca se comunicar com o Brasil real, construindo uma nova forma de comunicação considerando seus contextos socioculturais e rompendo a distância social de pessoas negras, periféricas e comunidade LGBTQIA+ no mercado publicitário.
“Estamos animados com a chegada do Felippe Guerra na SILVA, pois é um profissional que atua e tem os mesmos ideais que nós acreditamos, somando para os negócios de forma técnica, comercial e representativa. Este ano tem sido de muitas conquistas para SILVA, a indicação ao Caboré 2022 é um enorme reconhecimento do trabalho que estamos construindo há mais de 7 anos com comprometimento de pautar uma nova forma de comunicação dentro do mercado publicitário, dando espaços para que toda a população brasileira consiga se enxergar nas grandes campanhas”, declara Helena Gusmão co-fundadora da SILVA.
Apaixonado por novas ideias e implementação de projetos inovadores, Felippe Guerra é formado em publicidade pela Universidade Presbiteriana Mackenzie e bacharel em administração pela ASA College (USA). O executivo, foi Head de Comercial e Projetos da Trace Brasil e tem passagens pelas áreas de marketing de multinacionais como Asics, Adidas, Puma Grup. Atuou como head de marketing da Lab Fantasma, hub de cultura urbana que inclui gravadora, marca de moda e divisão para desenvolvimento de projetos de entretenimento para as marcas. Atualmente é diretor executivo de Music2 Mynd e co-fundador da Brasis.
“Compor o time SILVA é um marco, pois é uma sociedade que está diretamente conectada com o propósito que levanto como bandeira e que acredito ser um catalisador importante para o mercado da comunicação: o de trazer um olhar especializado para a potencialidade do verdadeiro Brasil. Agora, caminhando lado a lado com a agência, poderei colaborar ainda mais com as nossas campanhas. Olhando sempre para o multiculturalismo, diversidade, corpos reais e narrativas reais. Além de ampliar minha atuação junto a economia criativa brasileira, muito invisibilizada, mas capaz de mobilizações disruptivas no nosso mercado”, comenta Felippe Guerra, novo sócio da SILVA.