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Educação antirracista: projeto lança livro com dicas de oficinas para salas de aula

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Foto: Freepik

“Por uma infância escrevivente: práticas de uma educação antirracista” faz parte de um acervo digital sobre equidade racial, com download gratuito a partir de hoje

A partir desta terça-feira, 14 de fevereiro, educadores de todo o Brasil passam a ter acesso a um conjunto de materiais para estudo e construção de atividades pedagógicas de combate ao racismo a serem desenvolvidas em sala de aula. “Por uma infância escrevivente: práticas de uma educação antirracista é um manual com diversas sugestões de oficinas orientadas à cultura de equidade entre os estudantes. A publicação explica o passo a passo de sua execução pelos professores, desde a lista de materiais necessários até como concluir da melhor maneira cada prática.

Em suas páginas, é possível aprender como fazer uma oficina sobre a culinária afro-brasileira voltada às crianças. Também há a sugestão de incluir o conhecimento sobre culturas populares, ritmos e características de musicalidades afro-brasileiras em atividades simples, como “Faça o que mestre mandar” ou “Boca de forno”, como a brincadeira é conhecida na Bahia.

Para a professora e etnopesquisadora Fátima Santana, ações como essas são capazes de promover o contato das crianças com os saberes oriundos dos povos africanos. Todas as práticas contidas no livro foram realizadas, com excelentes resultados, pelo Centro Municipal de Educação Infantil Doutor Djalma Ramos, em Lauro Freitas (BA), onde ela atua como coordenadora. Uma das atividades propostas é uma oficina gastronômica, que contou com o envolvimento de toda a comunidade escolar, incluindo as famílias, e, além do preparo dos alimentos, as receitas foram compartilhadas.

Foto: Divulgação

“A partir dessa experiência coletiva, buscamos dar visibilidade ao repertório de histórias e memórias afetivas dos alunos, famílias e equipe pedagógica, na perspectiva de uma educação comprometida com os valores identitários da cultura negra e baiana”, fala com orgulho a professora Fátima. Além das atividades lúdicas, o livro propõe aos educadores vários questionamentos sobre a educação antirracista, como: Quem você chama de linda? Por que não decorar a sala de aula com imagens e personalidades femininas negras? Como é a conduta das professoras auxiliares com as crianças negras? Você só fala sobre o negro no dia 20 de novembro?

Conteúdos como esses conseguiram chegar às páginas de “Por uma infância escrevivente: práticas de uma educação antirracista” graças à colaboração de outras três professoras – Cristiane Melo, Elisiane Lima e Mabian Ribeiro –, todas educadoras negras, que, sob a coordenação de Fátima, pesquisaram maneiras de contemplar a agenda antirracista dentro da realidade da escola pública brasileira.

A publicação digital pode ser baixada na biblioteca do Anansi – Observatório da Equidade Racial na Educação Básica. Pela iniciativa de Fátima e as demais professoras, também foi escrito um “Livro de Memórias”, com narrativas das participantes sobre o ato de ensinar às crianças por meio das oficinas.

Foto: Divulgação

Projeto selecionado

O projeto da professora Fátima Santana foi contemplado pelo Edital Equidade Racial na Educação Básica: pesquisa aplicada e artigos científicos, lançado em 2019, iniciativa do Itaú Social coordenada pelo Centro de Estudos das Relações de Trabalho e Desigualdades (CEERT), em parceria com o Instituto Unibanco, a Fundação Tide Setubal e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef).

Outros pesquisadores sobre o tema mapearam exemplos de práticas pedagógicas antirracistas e também terão suas obras disponibilizadas para download gratuitamente, no recém-inaugurado acervo digital Equidade Racial na Educação Básica: Pesquisas e Materiais, que pode ser acessado na Biblioteca Dinâmica do Observatório Anansi, pelo site https://anansi.ceert.org.br/biblioteca.

A iniciativa foi lançada oficialmente em 9 de janeiro deste ano, em comemoração aos 20 anos da Lei 10.639, que alterou a LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional), tornando obrigatório o ensino da história e cultura afro-brasileira e africana nas escolas brasileiras.

As publicações “Por uma infância escrevivente: práticas de uma educação antirracista” e “Livro de Memórias” fazem parte da primeira leva de materiais disponibilizada para download. Até dezembro deste ano, o acervo digital vai abrigar mais de 50 produções, entre livros, teses acadêmicas, artigos, e-books, jogos didáticos e vídeos, que serão lançados periodicamente.

Os próximos lançamentos serão um vídeo produzido por alunos do Ensino Médio do Coletivo de Música AfroIF, sobre o cantor e compositor Cartola, dois artigos sobre literatura: “LitERÊtura: formação em literatura infantil e juvenil com temática da cultura africana e afro-brasileira” e “Literatura negro-brasileira: representações de famílias negras em narrativas literárias”, além do livro “Poronga da Equidade: Saberes tradicionais e Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Escolar Quilombola em práticas escolares de Jambuaçu (PA) e da cartilha “Porongando práticas antirracistas em escolas quilombolas”. As novidades podem ser acompanhadas nas redes sociais do Ceert.

Com uma alta quantidade de beneficiários negros, Bolsa Família vai passar por uma “Revisão em seu Cadastro Único”

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O ministro do Desenvolvimento Social, Wellington Dias, afirmou nesta segunda-feira (13) que as novas regras e o redesenho do programa Bolsa Família estão prontos – e devem ser validados com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) até a próxima semana, afirmando que o programa está passando por uma revalidação após o antigo governo.

Durante seu discurso no evento, o ministro também afirmou que o novo modelo do Bolsa Família será apresentado por meio de uma MP (Medida Provisória). Segundo Dias, a decisão surgiu a partir de uma necessidade da proposta ser aprovada, por esse motivo, foi escolhido o “instrumento mais rápido”.

Wellington Dias declarou que, com a proposta elaborada, a fase seguinte será validar o texto com outros ministérios e com Lula. O ministro não disse quando o governo federal espera relançar o programa, que vai substituir o atual Auxílio Brasil.

“Justifica uma medida provisória para criar o regramento, um novo caminho [para o Bolsa Família]”, disse. Novo formato deve retomar obrigação de vacinação e escolaridade para crianças de famílias beneficiárias e manter valor de R$ 600 mensais. Governo estuda editar MP para agilizar mudanças.

Já a revisão dos beneficiários vai ocorrer durante o segundo semestre do ano: “Vamos verificar todos os unipessoais beneficiários do programa de transferência de renda neste ano. Essa revisão tem um cronograma: começa em março e termina em dezembro. As pessoas vão ser chamadas conforme o cronograma. Esses 5 milhões unipessoais serão chamados, serão revisados, e aí vai sair quem tiver de sair e vai entrar quem precisa entrar. “

Parceria com EUA: Ministério da Igualdade Racial estuda criar programa de bolsa profissional para jovens negros periféricos

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Foto: Luna Costa

Em visita aos Estados Unidos na última semana, a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, se encontrou com a Representante Especial de Estado para Justiça e Igualdade Racial do Departamento de Estado Americano, Desirée Cormier Smith para selar a retomada do JAPER (Joint Action Plan to Eliminate Racial and Ethnic Discrimination and Promote Equality) ou em português, “Ação Conjunta para Eliminação da Discriminação Étnico-Racial”.

“O encontro com a Representante Especial para Igualdade Racial e Justiça do departamento de Estado Americano foi importante para selar a retomada do JAPER como acordo de cooperação que prevê parcerias técnicas, transferência de tecnologia e investimento em ações e programas coordenados pelo MIR que atuem na promoção de mecanismos de justiça e oportunidade para a população negra”, contou Anielle.

Durante a reunião com Smith, ficou definida a construção de um plano de trabalho entre os órgãos dos dois países para definir as metas do acordo. “Nesta reunião definimos a construção de um plano de trabalho conjunto, onde tanto MIR quanto Departamento de Estado desenharão as metas e cronograma de implementação das prioridades estratégicas do JAPER. Um dos temas que acordamos inserir foi o de memória e reparação, afim de impulsionarmos parcerias e investimento neste tema no Brasil”.

A ministra Anielle Franco também revelou que o MIR, em parceria com o governo americano, estudam criar um programa de bolsas para jovens negros de periferias que queiram trabalhar na área de gestão pública. “De outra forma, também discutimos sobre um potencial programa de bolsas para jovens negros de periferias e favelas que queiram se desenvolver profissionalmente no campo da sociedade civil e gestão pública”. 

Um novo encontro entre a ministra da Igualdade Racial e a Representante Especial de Estado para Justiça e Igualdade Racial do Departamento de Estado Americano deve acontecer na metade deste ano. “Já temos nossa próxima reunião marcada para maio, esperamos que ainda em 2023 possamos divulgar nossas ações em torno JAPER e impulsionar essa integração diaspórica de cooperação para raça, justiça e dignidade para nosso povo”.

‘Swarm’: série de terror criada por Donald Glover ganha primeiro trailer

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Foto: Divulgação

Swarm“, série de terror criada por Donald Glover e Janine Nabers (criador e roteirista de “Atlanta“, respectivamente), ganha o primeiro trailer da Amazon Prime Video

A trama vai acompanhar a personagem Dre (Dominique Fishback), uma superfã obsessiva pela estrela pop Marissa (Chloe Bailey), que toma um rumo sombrio. As imagens ainda não detalham muito sobre a história, mas onforme aparecem cenas bizarras, a mesma pergunta diversas vezes: “Quem é o seu artista preferido?”.

“Achamos que seria divertido fazer uma pós-verdade de Professora de Piano misturada com O Rei da Comédia ”, revelou Glover em entrevista à Vanity Fair em janeiro deste ano, sobre os filmes usados em referência para a série.

O elenco ainda conta com a participação de Damson Idris, Nirine S. Brown e Rory Culkin. O roteiro da série também conta com a colaboração de Malia Ann Obama, filha de Barack Obama, ex-presidente dos Estados Unidos.

Glover também escreve e dirige o episódio de estreia da série, com previsão de estreia para 17 de março na plataforma de streaming.

Veja o trailer:

Câmeras nos uniformes policiais: Uma medida para proteger vidas negras

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Foto: Divulgação / Governo de São Paulo.

Por Prof. Dr. Ivair Augusto Alves dos Santos

Uma das pautas mais sensíveis ao movimento negro é o genocídio da juventude negra na periferia das grandes cidades do Brasil. Recentemente, as organizações negras fizeram um apelo aos presidentes Joe Biden (Estados Unidos) e Lula, elas pedem aos líderes atenção às questões relacionadas à educação, gênero, desenvolvimento econômico, saúde, representatividade e combate à violência contra a população negra.

Em resposta às frequentes denúncias de violência que a população negra tem sofrido ao longo do século XX e XXI, o Ministério da Justiça e Segurança Pública pretende lançar o programa de câmeras em uniformes das polícias estaduais, e há conversas para uma possível adesão da PRF (Polícia Rodoviária Federal).

O uso das câmeras nos uniformes policiais tem sido um sucesso no Brasil e no exterior. O principal impacto é diminuição da letalidade policial. A população negra é a principal interessada, porque os dados apontam que a maioria das vítimas da violência policial são as pessoas negras.

Como exemplo do impacto, vamos olhar para os dados do Estado de São Paulo. Em 2019, de junho a 31 de dezembro, a Corregedoria registrou 165 mortes –queda de 90% em relação a 2022 que foram 17 mortes. Dados em relação ao batalhão da Rota, unidade de elite da PM e, até começo do ano passado, uma das mais letais da corporação segundo informações oficiais, a redução foi de 89%.

Quantas famílias negras deixariam de sofrer a perda de seus filhos, sobrinhos, parentes, amigos e conhecidos? A implantação da tecnologia tem como foco dar mais transparência às ações policiais das forças de Segurança Pública. Garantirá proteção adicional tanto à população quanto aos agentes de segurança. Ao mesmo tempo em que as gravações são eficazes na prevenção a eventuais excessos dos policiais em ações ostensivas, também servem para os resguarda-los de possíveis denúncias infundadas feitas por infratores.

A experiência internacional revela que câmeras nos uniformes policiais, longe de serem uma panaceia, apenas funcionam no longo prazo se acompanhadas de protocolos sobre uso e armazenamento dos dados, bem como inclusão das imagens no treinamento contínuo dos agentes. Para nós, negros, essa política do uso das câmeras nos uniformes dos policiais literalmente significa a diferença entre viver ou morrer durante uma abordagem policial.

Intérprete negra de língua de sinais viraliza com apresentação no Super Bowl de Rihanna: “quero trazer empoderamento”

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Foto: Rob Carr/Getty Images.

Não foi apenas a apresentação de Rihanna, 34, que chamou atenção da internet nesta última noite de domingo (12). Justina Miles, 20, a intérprete da língua de sinais responsável pelo trabalho no Super Bowl 2023 ganhou destaque pela energia e empolgação ao apresentar os sucessos da cantora barbadiana.

Natural da Filadélfia, Justina também é estudante de enfermagem. “Não quero apenas compartilhar essa experiência com o mundo inteiro, mas quero trazer esse empoderamento para milhões e milhões de surdos negros em todo o país, que nunca viram isso antes”, disse Miles sobre a importância de seu trabalho. Nas redes sociais, os vídeos de Justina já acumulam milhões de visualizações. “Todos devem se sentir inspirados, e é assim que eu me sinto. Eu sinto que isso está realmente elevando todas as vozes, até mesmo a minha voz.”

Muitos usuários notaram que Justina foi a primeira mulher surda negra a se apresentar durante o show do intervalo esportivo. “Incrível! A intérprete de linguagem de sinais americana #JustinaMiles foi a primeira surda negra a se apresentar nos shows pré-jogo e intervalo do Super Bowl 2023” escreveu um usuário do Twitter.

Justina também já esteve no Brasil. Ela ganhou uma medalha de prata nas Surdolimpíadas de 2021/22, representando a equipe feminina de revezamento dos Estados Unidos. No Instagram, a jovem celebra a conquista com uma menção à cidade de Caxias do Sul, local onde venceu a disputa.

Escolas sofrem tentativa de atentado de um jovem com símbolo nazista, no interior de SP

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Foto: Reprodução/Instagram

Prédio em que funcionam duas escolas no interior de São Paulo sofreu uma tentativa de atentado, na manhã desta segunda-feira (13). Segundo a Polícia Militar, o jovem usava uma braçadeira com suástica, símbolo nazista e portava uma machadinha, bombas caseiras, além de garrafas com combustível. Ninguém ficou ferido.

As escolas Estadual Professor Antonio Sproesser e Municipal Vista Alegre, que sofreram a tentativa de atentado, ficam em Monte Mor. 

Segundo a Polícia Militar, eles foram acionados depois do rapaz ser visto por moradores com as armas, enquanto rondava de carro nas imediações do prédio. Detido por volta das 8h40, ele não conseguiu entrar nas escolas, mas jogou duas bombas caseiras dentro das unidades de ensino.

Em nota divulgada pela Prefeitura, o jovem “aparentemente, é menor de idade”. “Na ação, não houve feridos e nem danos significativos à estrutura da escola. Os alunos já foram dispensados das aulas. A escola também ficará fechada no período da tarde”, finaliza o texto.

Segundo a Band, a motivação da tentativa do atentado e a relação do jovem com as escolas ainda são investigadas. Jovem preso será ouvido pela polícia. A identidade e idade não foram divulgadas.

BBB: Bruno Gaga desaponta público com assédios contra Gabriel e deve ser o próximo eliminado

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Foto: Reprodução/ TV Globo

Depois que o público começou a pedir a expulsão do Bruno Nogueira devido os assédios contra o Gabriel Santana, a produção do BBB chamou a atenção do atendente de farmácia na madrugada de sábado (11), por novamente tentar beijar o ator sem seu consentimento, no final da festa. 

A equipe do Gabriel Santana se pronunciou nas redes sociais contra a recorrência de assédios de Bruno Gaga contra o “Mosca”, neste domingo (13). “Durante a festa na noite de ontem, mais uma vez vimos um comportamento bastante problemático se repetir e infelizmente, está se tornando um padrão. Nós, da Equipe Gabriel Santana, gostaríamos de tornar pública nossa insatisfação diante do comportamento do participante Bruno Nogueira com o Gabriel nas últimas festas”, iniciam o texto. 

No Twitter, a nota foi acompanhada com imagens que mostravam outros momentos inadequados do participante. “O ‘não’ se dá de várias formas e uma delas, é o constrangimento que Gabriel demonstra quando, mesmo que educadamente e tentando levar de uma forma leve, pede que o brother pare de tentar beijá-lo e agarrá-lo”, ressalta a equipe.

Durante a apresentação do Gabriel no primeiro dia do reality show, ele disse que estava disponível para meninos e meninas. “Falta entender a diferença entre estar disponível e a disposição”, pontuam.

“Aproveitamos para reforçar que o espaço e a vontade de todos os indivíduos devem ser respeitadas e que NÃO É NÃO. Essa é uma situação constrangedora e desnecessária para ambas as partes. Seguimos acompanhando, com atenção e preocupação, o desenrolar dessas atitudes”, finaliza a nota. 

Até o momento, a equipe de Bruno Nogueira não se pronunciou sobre o caso. O atendente de farmácia está no novo paredão do reality junto com a Paula, Mc Guimê e Amanda. Segundo parcial da Votalhada desta manhã, Bruno Gaga é o favorito para eliminação com 60,44% dos votos.

Estudo revela associação entre uso de relaxantes capilares e o risco de desenvolvimento de câncer uterino

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Foto: Freepik

Um tribunal federal de Chicago, nos Estados Unidos, recebeu quase 60 ações judiciais movidas contra fabricantes de relaxares capilares. Segundo informações divulgadas pela revista Allure, o motivo seria a relação entre o uso desses produtos e o desenvolvimento de câncer uterino.

Os processos movidos contra marcas de relaxantes para cabelo tem como base um estudo realizado pelo National Institutes of Health (NIH), nos Estados Unidos, apontou que o uso frequente de produtos para alisar o cabelo podem dobrar o risco de desenvolver câncer. 

O estudo acompanhou mais de 33 mil mulheres durante 11 anos, dentre essas, 378 foram diagnosticadas com câncer uterino, o que representa um aumento de 80% no risco entre mulheres que usaram relaxantes pelo menos uma vez no ano anterior. 

A pesquisa mostra que “Usuários frequentes de relaxantes, definidos como aqueles que usaram alisantes ou relaxantes químicos mais de quatro vezes em 2021, tiveram duas vezes mais chances de desenvolver câncer uterino em comparação com aqueles que não usaram relaxantes – um salto de risco estimado de 1,64% para 4,05% de desenvolver câncer uterino aos 70 anos ”.

Para a diretora da divisão de oncologia ginecológica do Winship Cancer Institute da Emory University e editora-chefe da Gynecologic Relatórios de Oncologia, Susan Modesitt,  “As pessoas apenas ouvem um aumento de risco de 80% e entram em pânico, mas são 80% de um risco realmente pequeno”. De acordo com a especialista, o aumento de 80% no risco de desenvolvimento do câncer é parte da pequena fatia de 1,64%. Segundo ela, esse aumento ainda é “muito pequeno”. 

Apesar de um risco pequeno, os números devem colocar as pessoas em alerta sobre o uso dos relaxantes capilares e suas influências no desenvolvimento de câncer uterino. Mas os especialistas também não descartam a necessidade de manter de manter hábitos saudáveis.  “Os produtos químicos para o cabelo são apenas um dos muitos fatores que podem influenciar as chances de uma mulher contrair câncer uterino”, afirmou Alexandra White, PhD, epidemiologista do Instituto Nacional de Segurança em Saúde Ambiental dos Estados Unidos e pesquisadora do estudo.

A disparidade na taxa de sobrevivência de câncer no endométrio entre mulheres brancas e negras também é um complicador quando falamos sobre a influência dos relaxantes capilares no desenvolvimento do câncer. “As mulheres negras têm um risco maior de desenvolver câncer de endométrio – e também têm uma taxa de sobrevivência pior em comparação com as mulheres brancas”, diz o Dr. Matulonis, chefe da divisão de oncologia ginecológica do Dana-Farber Cancer Institute em Boston.

Mas os especialistas explicam que pesquisas anteriores já relacionavam o uso dos relaxantes com o risco de desenvolvimento de cânceres mediador por hormônios, como câncer de mama, de ovário e miomas. O estudo também sugere que a interrupção hormonal também aumenta o risco de desenvolver câncer.   

“Constatou-se que os alisantes em particular incluem produtos químicos como ftalatos, parabenos, ciclosiloxanos [um tipo de silicone, usado como solvente, que também foi classificado como desregulador endócrino] e metais [como níquel e cobalto, que podem, em certos casos, níveis e em alguns compostos provavelmente se tornam cancerígenos] e podem liberar formaldeído quando aquecidos.”, conclui Alexandra White.

Show de Rihanna fica em oitavo lugar entre melhores do Super Bowl, sendo ultrapassado pelo de Beyoncé e o de Prince, pontua Rolling Stone

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Rihanna anuncia segunda gravidez. Foto: MTV / NFL.

A apresentação de retorno de Rihanna aos palcos após 7 anos, marcou a história do SuperBowl.

Foi a conclusão que chegou a revista norte-americana Rolling Stone, que classificou os melhores shows da história do evento neste domingo, 12.

A cantora apareceu como o terceiro melhor show feminino e oitava na lista geral. O show de Prince, que cantou a clássica Purple Rain debaixo da chuva em 2007, foi coroado como o mais memorável dos intervalos da final do campeonato da NFL.

Antes da apresentação de Rihanna, a revista escolheu o reencontro de Beyoncé com o Destiny’s Child, que ocorreu em 2013, e a união de Shakira e Jennifer Lopez, de 2020, para o top 2.

No SuperBowl, a artista apresentou canções icônicas, como Umbrella, e até um remix brasileiro de Rude Boy. Rihanna aproveitou para revelar sua segunda gravidez no evento. O show pode ser visto na íntegra no canal do YouTube da NFL.

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