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Dan Ferreira interpreta Gilberto Gil em ‘Meu nome é Gal’: “uma homenagem pela importância dele na minha vida”

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Fotos: Reprodução/Instagram

O ator Dan Ferreira viverá o cantor Gilberto Gil na cinebiografia da Gal Costa, “Meu Nome é Gal”, que estreia nos cinemas em 19 de outubro. Protagonizado por Sophie Charlotte, o longa retrata a vida da artista, na fase da vida em que ela se junta aos amigos Gil, Caetano Veloso (Rodrigo Lelis), Maria Bethânia (Dandara Ferreira) e Dedé Gadelha (Camila Márdila), no Rio de Janeiro. 

“Esse filme é sobre o encontro dos amigos. A gente não avança durante todo o período de vida deles, mas o recorte do filme, que é até a turnê ‘Fa-tal, Gal a todo vapor’, fala da importância da amizade dessas figuras, e que são figuras que trouxeram uma arte que é o pilar para cultura do nosso país. Todo mundo conhece, foi tocado em algum momento, pela obra dessas pessoas. E temos poucos registros do Gil na fase que a gente retrata, de quando surge o movimento Tropicália com os amigos”, diz Dan, em entrevista ao Mundo Negro.

Dan Ferreira, que já deu vida ao Pixinguinha no filme “Pixinguinha – Um homem carinhoso“, falou sobre interpretar mais um grande cantor. “É uma responsabilidade e uma honra gigante porque Gilberto Gil não é um artista só pela sua obra, mas também pela sua existência extremamente importante para música e para cultura do Brasil e do mundo”. 

“Fazer, por meio do meu trabalho, essa homenagem ao Gilberto Gil ainda em vida, me deixa muito feliz. Eu fiz o filme o tempo inteiro querendo que ele goste. Fiz como uma homenagem pela importância dele na minha vida, na vida do meu pai. Meu pai me mostrou o Refazenda [álbum de 1975] quando eu tinha 11 anos de idade. Então Gil, desde esse período, está na minha vida. Eu fiz o filme como uma grande forma de agradecimento a tudo que ele contribuiu para minha vida, meu ser humano, meu artista. Eu espero muito que ele goste, é uma responsabilidade gigante, mas fiz tudo com muito amor e muita honra”, celebra.

Gal Costa faleceu em novembro do ano passado, aos 77 anos, após sofrer um mal súbito em casa. Gilberto Gil lamentou muito a morte da amiga nas redes sociais. “Muito triste e impactado com a morte de minha irmã Gaúcha”, escreveu na época. 

Veja o trailer:

Daniel Kaluuya vai produzir e estrelar filme surrealista de ‘Barney: O Dinossauro Roxo’

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Foto: Samir Hussein/WireImage / Everett Collection.

Vencedor do Oscar, Daniel Kaluuya vai produzir e estrelar um filme surrealista de ‘Barney: O Dinossauro Roxo’. O novo longa não terá uma abordagem infantil como a produção original e deve seguir os moldes de ‘Barbie’.

“Estamos nos inclinando para a angústia dos millennials em relação ao personagem, em vez de ajustá-lo para crianças“, declarou Kevin McKeon, produtor executivo da Mattel, marca responsável pela criação de ‘Barney’. “É realmente uma jogada para adultos. Não que seja classificado como R [classificação para maiores de 18 anos], mas vai focar em algumas das provações e tribulações de ser trintão, crescer com o Barney – apenas o nível de desencanto dentro da geração”.

Daniel Kaluuya (Foto: GettyImages)

Sem muitos detalhes sobre a produção, Kaluuya se juntou ao projeto em 2019. Ainda sem data de lançamento, ‘Barney’ é uma parceria entre a Mattel e o estúdio A24. Criado por Sheryl Leach em 1987, o dinossauro roxo logo conquistou popularidade através de um programa de televisão chamado “Barney e Seus Amigos”. O programa apresentava Barney como um dinossauro amigável e carinhoso que ensinava lições valiosas sobre amizade, compartilhamento, respeito e muito mais. As crianças se encantavam com suas músicas animadas, coreografias e histórias envolventes.

Barney também teve um impacto significativo na indústria do entretenimento infantil. Seu sucesso levou ao lançamento de uma variedade de produtos relacionados, como brinquedos, livros, álbuns de música e vídeos educativos. Além disso, o personagem protagonizou diversos shows ao vivo, encantando crianças em todo o mundo.

Valéria Almeida brilha apresentando o ‘Encontro’ e recebe elogios na internet: “carisma, talento e leveza”

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Foto: Reprodução / TV Globo.

Foi ao ar nesta segunda-feira (3) o primeiro programa do ‘Encontro’ comandado por Valeria Almeida e Tati Machado. As duas comunicadoras assumiram o matinal da TV Globo após a saída de Manoel Soares, que também coincidiu com o período de férias de Patrícia Poeta.

Nas redes sociais, usuários elogiaram Valeria Almeida, destacando sua excelência como apresentadora, elegância e inteligência. A jornalista possui uma carreira sólida como apresentadora na TV Globo, tendo realizado trabalhos nos programas ‘Bem-Estar’ e ‘Profissão Repórter’. Durante a estreia como apresentadora do ‘Encontro’, ela também celebrou a chegada dos 40 anos. “Que bom poder celebrar minha vida, minha existência dessa forma”, agradeceu, recebendo uma chuva de aplausos de boas energias de Tati e da plateia.

“Curta esse tweet se você também quer que a Tati e a Valéria assumam de vez o programa”, escreveu um usuário. “Petição pra Valéria Almeida e Tati Machado ficarem fixas no Encontro“, publicou outro internauta. “O Encontro de hoje foi leve, sem aquele clima pesado dos últimos tempos. Tati Machado e Valéria Almeida numa sintonia satisfatória de se ver. Se eu fosse a dona Rede Globo pensaria, seriamente, em mantê-las a frente do programa definitivamente”, destacou outra publicação.

Advogado é impedido de exercer sua função no tribunal devido ao uso de trajes do candomblé

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Foto: Reprodução

O advogado Gustavo Coutinho, de 30 anos, foi impedido de fazer a defesa de seu cliente no Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT), em Brasília, por estar usando trajes característicos do candomblé, na tarde da última quarta-feira, 28 de junho.

Naquele dia, Gustavo foi trabalhar vestindo, além de uma calça, camisa e terno brancos, suas guias e seu eketé, uma espécie de gorro que cobre a cabeça dos iniciados na religião de matriz africana. O advogado precisa usar a vestimento obrigatoriamente por três meses, durante a iniciação no candomblé.

Por unanimidade, a 7ª Turma Cível da 2ª Câmara do tribunal decidiu que ele não poderia falar na corte porque não estava vestindo o “traje formal, em atenção à regimenta”. Mesmo se cobrindo com uma beca preta, tradicionalmente usada no tribunal, ele não conseguiu fazer seu trabalho.

Gustavo Coutinho acionou a comissão de prerrogativas da OAB do Distrito Federal. Ele afirma que se sentiu desrespeitado. “Me senti violentado, desrespeitado e impedido de exercer a minha profissão. (…) [O desembargador] falou que aquilo não se tratava de um preconceito racial ou religioso, mas que era uma questão de respeito à corte. Ele chegou a falar que se eu tivesse trazido uma beca mais composta, que ‘eles não perceberiam’. Acho que ele se referiu às minhas guias, certamente”, disse.

Em nota para o UOL, o desembargador Fabrício Fontoura Bezerra afirmou que a unanimidade da decisão se referia a obrigatoriedade do uso de vestimenta formal. “Foi assegurado ao ilustre advogado a oportunidade de apresentar naquela oportunidade um áudio a ser ouvido em sessão pelos desembargadores votantes; ou mesmo o seu adiamento do julgamento para depois do período em que deve usar as vestimentas próprias da religião escolhida. Porém, considerando que ainda deverá usá-la por três meses, declinou a sugestão e repassou o exercício da palavra”, dizia a nota.

Segundo a reportagem do Uol, não existem menções sobre quais cores devem ser usadas, o regimento do TJDF orienta apenas sobre o uso de vestes compatíveis com a dignidade da profissão. Também não existe menção sobre a proibição do uso de símbolos religiosos como guias ou terços.

Estrela do filme ‘Um Ano Inesquecível’, Lívia Silva diz que deseja emocionar o público: “sou feita de arte”

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Foto: Prime Video.

Aos 18 anos, a atriz Lívia Silva vem despontando como uma das promessas do cinema brasileiro. Seu talento já foi reconhecido em produções como ‘Sessão Terapia’ e ‘Eureka’, mas é no filme ‘Um Ano Inesquecível: Primavera’, disponível para streaming no Prime Video, que ela brilha como a grande estrela. Nessa obra voltada ao público adolescente, Lívia interpreta Jasmine, uma jovem encantadora e de coração gentil, prestes a concluir o Ensino Médio e com o sonho de se tornar uma Artista Plástica. No entanto, ela enfrenta um desafio em seu caminho: a matemática.

‘Um Ano Inesquecível: Primavera’. Foto: Lucas de Godoy / Prime Video.

“Dar vida a Jasmine foi sem sombra de dúvidas uma experiência muito gratificante e emocionante pra mim. Viver uma personagem que saiu de uma obra literária deu um toque ainda mais especial porque a Jasmine já nasceu com fãs“, diz Lívia em entrevista ao MUNDO NEGRO. “‘Um Ano Inesquecível’ é um livro que marcou a adolescência de muitas jovens que amam a literatura da Bruna Vieira, Thalita Rebouças, Paula Pimenta e Babi Dewet. A Jasmine me ensinou a viver a vida de uma forma mais florida. Ela é solar, autêntica e muito determinada. Foi um presente poder dar vida a essa flor que além de ser a minha primeira protagonista em um longa-metragem também estreou no dia do meu aniversário – um presente em dose dupla”.

Lívia diz que enfrentou um grande desafio ao interpretar Jasmine: o sotaque. Ela explica que teve que se dedicar para evitar que a representação do sotaque mineiro da personagem não parecesse exagerada ou estereotipada. “O sotaque com certeza foi o que me deixou mais apreensiva, pelo fato de que nenhuma das minhas outras personagens exigiam um sotaque específico. Eu tive receio de ficar caricato, mas com o auxílio da preparadora de prosódia (profissional que auxilia o ator com novos sotaques) e com ajuda da equipe, fiquei mais tranquila e confiante para fazer a nossa mineirinha nascer de uma forma muito linda“, conta ela, que cita ainda a matemática como outro desafio. “Eu realmente precisei aprender a matéria que a Jasmine estava estudando durante o filme. Foi um desafio à parte porque eu estava no primeiro ano do ensino médio aprendendo uma matéria do terceiro ano (dei vida a Jasmine com 16 anos). Mas no final deu tudo certo e pude entender que “a matemática não é tão complicada assim”.

‘Um Ano Inesquecível: Primavera’. Foto: Lucas de Godoy / Prime Video.

A jovem atriz conta que deseja emocionar o público com seus trabalhos e que, assim como a personagem Jasmine, ela não se imagina vivendo sem a arte. “Emocionar o público e viver histórias que os toquem – é uma das minhas maiores vontades. Sou feita de arte e não imagino minha vida sem ‘representar’. Sigo estudando e me preparando para os próximos desafios“, destaca.

Mas Lívia Silva não para de trabalhar. Além de se preparar para estrear no segundo semestre de 2023 com seu primeiro longa de ficção intitulado ‘Conversando com Einstein‘, também poderemos vê-la na série ‘Spider – Anderson Silva’ do Paramount+. “Eureka e Spider são projetos lindos que tive a honra de fazer personagens preciosas e muito potentes. São obras que vão emocionar, divertir e inspirar o público. Mal posso esperar para que todos conheçam essas histórias“, diz a artista. “Pensar no futuro da minha carreira dá um friozinho na barriga, por que o meu desejo é seguir trilhando um caminho de personagens potentes e significativas”.

Load Comics aparece em festa surpresa do Capitão América em HQ: “Sou canônico na Marvel”

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Foto: Capitão América: Símbolo da Verdade #14

Load na Marvel! O influenciador de cultura geek e hip hop, Givanildo Santos, conhecido como Load Comics, apareceu na última edição da HQ do Capitão América lançada no final de junho.

Ele, que sempre se mostrou apaixonado pela Marvel, e o influencer Cauê Moura (que foi desenhado como negro) aparecem na HQ “Capitão América: Símbolo da Verdade #14″, lançada no final de junho nos Estados Unidos. Os dois aparecem em uma festa surpresa para Sam Wilson, o atual Capitão América, e foram recriados pelo quadrinista Zé Carlos. A edição ainda não está disponível no Brasil.

O fato curioso foi percebido por um seguidor do Load que reconheceu a semelhança e o boné escrito “Load”, uma marca registrada do influenciador. O apresentador do “Desce a Letra Show”, além de se mostrar bastante feliz, brincou com a situação e disse “ser canônico” na Marvel. Será que vem participação especial nos filmes?

Cleissa Regina Martins, de “Juntos a Magia Acontece”, dirige especial com foco na influência negra no mundo da moda

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Foto: Estevam Avellar

Cleissa Regina Martins estreia como diretora na nova série “Preto Tá Na Moda/Black is Fashionable”. Toda semana, será exibido um episódio no canal Futura, a partir desta terça-feira (4), com um designer de moda negro falando sobre seu trabalho, processo criativo e trajetória navegando a indústria da moda brasileira. Durante a temporada, foram ouvidos estilistas com diferentes características, vindos de diferentes locais do Brasil e do continente africano e com diferentes processos criativos e visões sobre moda.

Ao todo são 8 episódios, sendo exibido um por semana, às 21h, que também serão disponibilizados no Globoplay. Integram o elenco Hisan Silva e Pedro Batalha (Moda pra Todos os Corpos); Jal Vieira (Moda Feita de Gente); Isaac Silva (Moda com Axé); Tenka Dara (Moda que Conecta); Diego Gama (Moda é Forma); Izabella Suzart (Moda nos Pés); Weider Silveiro (Moda é Paixão); e Angela Brito (Moda é Individualidade).

Ainda em desenvolvimento, o projeto foi apresentado num encontro de cineastas ibero-americanos na Guatemala. Onde, para a roteirista, foi incrível ver o interesse das pessoas de outros países latinos na série, mesmo em países onde a população negra é bem menor do que no Brasil. Cleissa viu de perto pessoas interessadas em conteúdo com diversidade.

Eu sempre gostei bastante de moda. É uma área na qual é bem difícil para pessoas negras entrarem e se manterem. Então me interessou saber quem está conseguindo furar essa bolha e como estão fazendo isso. A ideia surgiu quando comecei a conhecer alguns designers negros brasileiros que estavam ficando conhecidos na cena e quis muito saber o processo deles, entender como criavam e como tinham chegado ali. Apesar de achar importante falar sobre as dificuldades em entrar nessa estrutura, minha intenção foi ouvir os entrevistados como artistas, entender o que é único nas criações deles. Acho que moda é arte e é política também e busquei na série equilibrar esses dois pontos.”, explica a roteirista.

Tenka Dara/ Foto: Divulgação

Cleissa é o nome responsável pela criação e roteirização dos Especiais de Natal “Juntos a Magia Acontece” e “Juntos a Magia Acontece 2”, o primeiro a ter uma família negra como protagonista, e, através desse trabalho, se tornou a primeira roteirista negra a ter um projeto autoral na TV Globo. Atualmente, é colaboradora em Terra e Paixão, novela atual das 21h. Nesta nova série documental, além de roteirista, Cleissa faz estreia também como diretora.

Eu dirigi e produzi a série, então foi um desafio muito grande, mas também muito gratificante ver o resultado agora. Aprendi muito com esse projeto e acho que pude experimentar algumas coisas que não conseguiria se a série não fosse totalmente autoral. Vemos agora uma pressão por mais profissionais negros no mercado, mas na maioria das vezes para ocuparmos esses espaços não conseguimos arriscar, experimentar, temos que entregar algo num formato já pré-concebido. Acho importante fazer algo diferente, mesmo que seja pra fazer melhor aquilo que é o comum.”, conta.

Trazendo no próprio nome a referência ao tema da moda, a série também se propõe a fazer uma brincadeira com a ideia de que os negros estão em evidência. “Agora todo mundo precisa estar próximo dos temas das negritudes, mas a verdade é que não somos esse bloco homogêneo que tem sido pintado. Apesar dos personagens terem questões similares, são todos muito diferentes. Cada episódio é muito diferente do outro pela singularidade dos entrevistados. Tem personagem que diz que não viveria se a moda acabasse amanhã, tem personagem que diz que acharia ótimo. Não à toa, o título do último episódio diz que moda é individualidade e a personagem traz com força essa ideia de que pessoas negras não são iguais, somos indivíduos”, explica Cleissa.

Com uma equipe majoritariamente negra e jovem e com um bom balanço de gênero, esse também é primeiro projeto de Cleissa realizado pela sua própria produtora, a Gêmeos Filmes, localizada na periferia do Rio, em Magalhães Bastos. Giulia Santos, designer da zona norte do Rio, responsável pela identidade visual da série e Rodrigo Caê, músico e produtor de Belford Roxo, compositor da trilha sonora original, são alguns dos outros jovens negros que compõem a equipe.

Cleissa ganhou o Prêmio Next Generation, do fundo holandês Prince Claus Fund para realização da série. “O financiamento era direcionado a pessoas jovens, mas também fiz questão de trazer jovens negros para a equipe, porque por mais que hoje em dia algumas portas estejam se abrindo, muitas vezes os ambientes de trabalho são bem difíceis, ainda majoritariamente brancos, masculinos e onde a gente não consegue se expressar por completo. Uma das coisas mais legais da produção da série foi que a gente conseguiu criar um ambiente acolhedor, justamente por estarmos numa maioria jovem e negra. Fez diferença também para os personagens, que sabiam que a gente entendia os desafios que eles estavam abordando”, ressalta Cleissa.

Hisan Silva e Pedro Batalha, criadores da “Dendezeiro”/ Foto: Divulgação

Sobre a importância de ter um espaço para não apenas mostrar seu processo de trabalho, Hisan Silva e Pedro Batalha, criadores da reconhecida marca de moda agênero “Dendezeiro”, afirmam que mais que visibilidade, a série abre espaço para refletir as batalhas de ser um negro empreendedor de moda no Brasil fora do eixo Rio-São Paulo.

Salvador sempre foi visto como um poço criativo, mas o que aconteceu durante muitos anos? As pessoas iam pra Salvador, colhiam tudo que podiam colher, ideias de várias pessoas, e levavam pra outro lugar. Sem a cara e sem a histórias dessas pessoas. Acho que esse é um momento bom em que a gente tem várias marcas avançando porque a gente consegue não só mostrar nossas criações, mas falar sobre o contexto dessas criações, o que aquela peça significa.”, explica Hisan na série.

Angela Brito, estilista nascida em Cabo Verde e vivendo no Brasil, fala na série sobre sua trajetória como mulher negra, sonhos e processo criativo. Sobre a moda e o mercado no Brasil e afora para artistas negros, a artista reflete: “No mercado da moda existe muito uma coisa de considerar o que é cool, bonito, chique e sofisticado. Isso para mim nunca fez sentido. Primeiro porque eu venho de um país africano, sou uma mulher negra, fora do estereótipo do que é considerado chique, legal, inteligente, sofisticado, bonito. Eu sempre estive fora de qualquer um desses padrões, então a indústria nunca me contemplou. Se eu for criar uma moda pensando em tudo isso… eu nem teria criado. Eu tento criar o que eu acredito. Eu acredito que a gente é bonito, que a gente é sofisticado, é chique, é inteligente.”, declara Angela em seu episódio.

De Nova Friburgo, RJ, mas vivendo em SP, o estilista Diego Gama, acredita que no último ano tem-se conseguido quebrar algumas barreiras e chegar mais no mainstream. “Acredito que muito disso vem acontecendo pós-George Floyd. Acho que muito da atenção que as modas pretas vêm recebendo veio depois do meio de 2021, depois que a mídia começou a ser cobrada com mais empenho. Após uma tragédia que fez com que pessoas talvez entendessem uma necessidade de mudança”, expõe.

Aluno de medicina da UFMG é candidato à presidência do Congo

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Foto: Instagram/louison001

Louison Mbombo, um aluno congolês de 27 anos da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), anunciou sua candidatura à presidência do Congo, país localizado na África Central. Na última quarta-feira (28), Mbombo anunciou que deve protocolar oficialmente sua candidatura no dia 10 de julho. As eleições no país devem acontecer no dia 20 de dezembro deste ano.

“Acredito firmemente que este país está pronto para a grandeza, mas precisa de líderes visionários e dedicados que possam conduzi-lo a um futuro melhor. Como candidato, trago comigo uma vasta experiência e um profundo conhecimento dos desafios que nossa nação enfrenta”,  disse o aluno de medicina ao divulgar sua candidatura nas redes sociais.

O candidato à presidência do Congo também prometeu trabalhar para acabar com a corrupção no país. “Irei implementar medidas anti-corrupção robustas, reforçar os mecanismos de responsabilização e promover uma cultura de transparência e governação ética”.

A trajetória de Louison Mbombo é marcada por conquistas notáveis. Em 2019, aos 23 anos, ele foi reconhecido como um dos três vencedores do Prêmio de Melhor Inovação Humanitária concedido pela Coalizão Holandesa de Inovação Humanitária (DCHI). Ele desenvolveu um projeto para erradicar a malária no Congo, utilizando inteligência artificial e outras ferramentas tecnológicas para prever surtos da doença.

Além disso, Mbombo foi incluído na lista dos 15 jovens líderes mais influentes do mundo pela União Europeia no mesmo ano. Sua atuação como pesquisador na área de medicina e seu compromisso com a melhoria das condições de vida para os congoleses levaram-no a criar a ONG Solidariedade na Mokili durante sua estadia no Brasil a partir de 2013.

Ao ingressar no curso de medicina na UFMG, seguindo os passos de seu pai, proprietário de um hospital no Congo, Mbombo demonstrou sua determinação em fazer a diferença no mundo. Sua pesquisa sobre a malária, que utiliza ferramentas de inteligência artificial da Microsoft e do Google, proporcionou avanços significativos no combate à doença, que afeta mais de 25 milhões de pessoas em seu país de origem.

Taís Araujo é confirmada como “Nossa Senhora” em “O Auto da Compadecida 2” que estreia em 2024

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Foto: Reprodução

Um dos clássicos do cinema brasileiro, “O Auto da Compadecida” ganhará uma sequência em 2024. No começo desta semana, a atriz Taís Araujo anunciou que fará parte do segundo filme inspirado na obra de Ariano Suassuna. Ela será Nossa Senhora, papel interpretado por Fernanda Montenegro no primeiro filme. 

O anúncio foi feito pela própria atriz nas suas redes sociais que revelou que recebeu em êxtase o convite dos diretores do filme, Guel Arraes e Flávia Lacerda, para substituir Fernanda Montenegro, que não participará da sequência por conta da sua agenda.  

Taís Araujo também disse que o convite não é para substituir Montenegro, mas sim representar outra versão de Nossa Senhora. “E aí eu fui chamada para fazer não uma substituição, porque Fernanda Montenegro é insubstituível, e como a Nossa Senhora tem muitas representações eu vou fazer uma outra representação”, comentou a atriz.

Até o momento, não há muitas informações sobre “O Auto da Compadecida 2”. Apenas Matheus Nachtergaele e Selton Mello, que interpretam João Grilo e Chicó, e Taís Araujo estão escalados para o filme.

Julho das Pretas: Movimentos de Mulheres Negras promovem mais de 400 atividades em todo o Brasil

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Foto: Reprodução

Com uma extensa programação, os Movimentos de Mulheres Negras deram início à 11ª edição do Julho das Pretas que este ano tem como tema ‘Mulheres Negras em Marcha por Reparação e Bem Viver’. O evento, que teve abertura no sábado, 1, reúne 446 atividades coordenadas por 230 organizações de mulheres negras ou mistas em 20 estados brasileiros e no Distrito Federal.

As atividades, que ocorrerão nos formatos presencial, virtual e híbrido, abrangem uma variedade de eventos, como rodas de conversa, festivais, exposições e ciclos de formação política. Além disso, cerca de 50 atividades do Julho das Pretas nas Escolas estão previstas em parceria com professores, gestores e estudantes da rede pública e privada.

Imagem: Divulgação

O tema central desta edição, “Mulheres Negras em Marcha por Reparação e Bem Viver”, faz referência à construção da 2ª Marcha Nacional das Mulheres Negras, que está agendada para 2025. Além disso, destaca o debate sobre a necessidade de reparação histórica para a população negra e a busca pelo Bem Viver, um paradigma que orienta a ação de diversos movimentos de mulheres negras no Brasil desde a mobilização para a Marcha das Mulheres Negras contra o Racismo e pela Violência e pelo Bem Viver, realizada em Brasília em novembro de 2015.

A mobilização da 11ª edição do Julho das Pretas – Mulheres Negras em Marcha por Reparação e Bem Viver é liderada pela Articulação de Organizações de Mulheres Negras Brasileiras (AMNB), Rede de Mulheres Negras do Nordeste e Rede Fulanas – Negras da Amazônia Brasileira. Essas organizações têm desempenhado um papel fundamental na promoção dos direitos e no fortalecimento das mulheres negras no país.

O Julho das Pretas tem como objetivo central dar visibilidade às pautas e demandas das mulheres negras, bem como promover a reflexão sobre o racismo, a discriminação e a violência de gênero que afetam essa população. Através da mobilização e engajamento de diversas organizações e ativistas, o evento contribui para a construção de uma sociedade mais justa, igualitária e inclusiva para todas as mulheres negras brasileiras.

Para mais informações sobre a programação completa do Julho das Pretas – Mulheres Negras em Marcha por Reparação e Bem Viver, acesse o site oficial do evento (CLIQUE AQUI).

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