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Neusa Borges, ícone da TV brasileira, é homenageada em documentário ‘Tributo’ da Globo

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Foto: Globo/Beatriz Damy

Nesta sexta-feira (16), a segunda temporada do documentário “Tributo” — projeto original Globoplay e TV Globo — homenageia a atriz e cantora Neusa Borges com uma roda de samba gravada nos Estúdios Globo, no Rio. A produção celebra os 60 anos de carreira da artista e traz depoimentos de colegas como Xande de Pilares, Luís Miranda e Dhu Moraes. O especial vai ao ar após o “Globo Repórter”.

“Quando cheguei na última gravação, não esperava tanto amor. Foi uma surpresa ver fotos dos meus personagens e todo mundo cantando. Levei um susto!”, afirmou Neusa, de 82 anos, que começou a carreira como cantora e se firmou como atriz após se inspirar em Léa Garcia em “Orfeu Negro” (1959). O poeta Vinicius de Moraes, aliás, foi um dos primeiros a prever seu futuro: disse que ela se tornaria “uma das maiores atrizes do país”.

Nascida em Florianópolis e criada no interior de São Paulo, Neusa Borges — que hoje vive em Salvador — construiu uma trajetória plural. Na TV Globo, estreou em “A Escrava Isaura” (1976) e se destacou em novelas como “Dancin’ Days” (1978), “A Indomada” (1997) e “O Clone” (2001). “Ela emociona pela simplicidade, transforma palavras em vida”, afirma o ator Luís Miranda, que a entrevista no especial.

Além da TV, Neusa brilhou no teatro — como no musical “Hair” (1969) — e no cinema, onde recentemente ganhou o Kikito de Melhor Atriz Coadjuvante em Gramado por “Mussum: O Filmis” (2023). Premiada pela APCA e aclamada por romper estereótipos, Neusa segue ativa: integra o elenco da série “Encantado’s” (2022-2025) e deixa claro seu amor pela profissão: “Quando fala ‘ação!’, ninguém segura Nega Borges”.

OAB SP promove 1ª Semana de Memória e Resistência Negra com exposição e caminhada histórica

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Foto: Reprodução/Agência Brasil

A OAB SP (Ordem dos Advogados do Brasil Seção São Paulo) realiza, pela primeira vez, a Semana de Memória e Resistência Negra, entre os dias 19 e 24 de maio, na sede da entidade, localizada no Centro da capital paulista. A programação gratuita inclui a exposição “Ecos do Silêncio”, que reúne objetos e documentos históricos, além de peças originais utilizadas para tortura durante o período da escravidão no Brasil. A iniciativa é organizada pelas Comissões de Igualdade Racial e da Verdade sobre a Escravidão Negra da OAB SP.

A mostra contará com itens do acervo da advogada Mabel de Souza, que também ministrará uma palestra no encerramento do evento, no dia 24 de maio. Segundo Rosana Rufino, presidente da Comissão de Igualdade Racial da OAB SP, a semana marca um novo momento da entidade: “o de uma instituição que não teme olhar para o passado, mas que o faz como parte de seu compromisso com o futuro, com a justiça social e com a equidade racial”. Os interessados em participar devem retirar os ingressos através da plataforma Sympla (CLIQUE AQUI).

No dia 24 de maio (sábado), ocorre a 3ª Caminhada Educativa – Chão dos Nossos Ancestrais, que percorrerá o bairro da Liberdade, região historicamente ligada à resistência negra. A atividade busca promover a educação antirracista entre advogados, estudantes de Direito e o público geral. “Ao pisarmos o chão da Liberdade, honramos os passos daqueles e daquelas que resistiram ao silenciamento”, afirma Rufino.

Segundo publicação da OAB, a ação reforça o posicionamento da entidade em defesa dos direitos humanos, da equidade racial e do combate às discriminações dentro e fora do sistema de justiça. Cristiane Natachi, presidente da Comissão da Verdade sobre a Escravidão Negra no Brasil, ressalta que “a história da escravidão e do racismo não será esquecida” e que a advocacia está engajada na construção de um país mais justo.

A Semana de Memória e Resistência Negra coincide com o período de reflexão sobre a abolição da escravatura, lembrando a ausência de políticas públicas que garantissem direitos básicos à população negra após 1888. “A advocacia contemporânea tem contribuído para o fortalecimento de políticas públicas e ações afirmativas”, completa Natachi.

Serviço
1ª Semana de Memória e Resistência Negra da OAB SP
Exposição “Ecos do Silêncio”
Data: 19 a 24 de maio
Abertura: 12h (com apresentação do coral “Cantos do Lado de Lá”)
Encerramento (24/05): Das 9h às 12h (palestra e lançamento do livro da Dra. Mabel da Costa)
3ª Caminhada Educativa: Saída após a palestra, em direção ao bairro da Liberdade
Local: Sede da OAB SP – Rua Maria Paula, 35 – Centro

Miscigenação forçada: estudo inédito revela que linhagem paterna europeia e mãaterna de negras e indígenas marcam DNA brasileiro

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Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil

O Brasil é o país com a maior diversidade genética do mundo, mas essa mistura única é fruto de um passado violento. Uma pesquisa inédita publicada na última quinta-feira (15) na revista Science revela que a composição do DNA brasileiro carrega marcas da colonização, incluindo o estupro de mulheres indígenas e africanas por colonizadores europeus.

O estudo, o mais abrangente já feito no país, sequenciou o genoma completo de 2,7 mil pessoas de todas as regiões, incluindo comunidades urbanas, rurais, ribeirinhas e indígenas. Os resultados confirmam o que a história já relatava: a miscigenação brasileira foi, em grande parte, resultado de violência sexual. A pesquisa identificou que 71% das linhagens do cromossomo Y (herdado dos homens) são de origem europeia, enquanto as linhagens mitocondriais (herdadas das mulheres) são majoritariamente africanas (42%) ou indígenas (35%).

“Isso é resultado de um cruzamento que não é natural, reflexo da violência que indígenas e mulheres escravas sofreram. É o DNA confirmando aquilo que a história já contava. Uma cicatriz de violência do nosso país”, afirma Lygia da Veiga Pereira, uma das autoras do estudo. O trabalho também revelou vestígios de povos indígenas exterminados durante a colonização, mas que persistem em fragmentos genéticos da população atual. Combinações de genomas africanos inexistentes na África, resultado do encontro forçado de povos de diferentes regiões do continente, trazidos como escravizados. Além de identificar padrões regionais, como no norte, que tem maior ancestralidade indígena, no nordeste, a mais africana; e no Sul, a mais europeia.

Impacto na saúde
A pesquisa, feita em parceria com o Ministério da Saúde, identificou 8,7 milhões de variações genéticas nunca catalogadas, algumas ligadas a doenças como hipertensão, obesidade e tuberculose. “A medicina de precisão hoje se baseia majoritariamente em dados genéticos de europeus e americanos brancos. Agora, poderemos estudar a saúde da nossa população com base em quem ela realmente é”, diz Kelly Nunes, autora principal do estudo.

O futuro do estudo

Os dados podem ajudar em: Diagnósticos precisos de predisposição a doenças; Dosagem de medicamentos, já que a miscigenação afeta a metabolização de remédios; Políticas públicas de saúde, como rastreio de câncer e outras doenças prevalentes.

A história escrita no DNA
A pesquisa reforça que a formação do Brasil foi marcada por encontros forçados, extermínios e violência. “Mais de 500 anos de miscigenação criaram um mosaico genético único, mas também revelam as feridas de um passado que ainda precisa ser enfrentado”, conclui Pereira.

Raquel Cabaneco fala sobre estilo, dança e identidade: “Minha dança vem muito de como eu ando, como eu me visto”

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Com uma trajetória marcada por originalidade e potência, Raquel Cabaneco une dança, estilo e identidade de forma autêntica e inegociável. Dançarina, coreógrafa, modelo e atual curadora do Red Bull Dance Your Style Brasil, ela já atuou com nomes como Urias, Majur, Anitta, Djonga, Glória Groove, Duda Beat, Iza, Rincon Sapiência, Léo Santana e Luísa Sonza.

Em conversa com o Mundo Negro, Raquel compartilha como a moda atravessa sua história como artista do movimento. Filha de pais africanos, ela carrega em seus figurinos referências diretas da ancestralidade. “Uso muito estampa africana, acessórios de cabeça, bonezinhos. Tenho dois irmãos modelos, aprendi muito com eles. A moda está comigo desde sempre”, conta.

Para além da estética, o vestuário tem uma função essencial: precisa ser funcional. “Sou bastante energética enquanto danço, então gosto de roupas que me permitam me movimentar bem. Meu figurino tem que acompanhar o ritmo”, afirma. Essa atenção não se limita à técnica. “A roupa tem o mesmo peso que o movimento ou o espaço cênico. Ela precisa conversar com a história que está sendo contada.”

Raquel também vê a moda como forma de comunicar posicionamento, identidade e presença. “Você pode estar com a roupa mais incrível do mundo, mas se não tiver conexão com o que está vestindo, não adianta. O que dá o tempero é a autenticidade”, diz. Ela destaca que a escolha do look depende do contexto e do tipo de apresentação. “Hoje estou aqui com o Mundo Negro, então vim como dançarina, mas também mais direta. Gosto de pensar o visual para cada situação.”

Ela cita três dançarinas como referências de estilo, dança e atitude. A brasileira Fran Manson é um exemplo pela versatilidade nos palcos e no lifestyle. “Ela representa muitos estilos, é ligada ao esporte e sempre está muito bem nos panos. É uma inspiração forte para mim.” De fora, Raquel menciona Marta Nabiui, artista de hip hop conhecida pelo uso de roupas largas e acessórios de cabeça. “Desde que conheci a Marta, cismei com roupa larga. Até hoje uso por causa dela.” A terceira referência é Queen Buck Hype, dançarina de crump que combina peças urbanas com sobretudo. “Ela aparece como uma poderosa chefona. Gosto dessa vibe.”

Com raízes na cultura hip hop, Raquel não se prende a fórmulas. Usa a moda como extensão de sua personalidade, misturando funcionalidade, ousadia e ancestralidade. “Às vezes estou no estilo urbano, mas coloco um salto. Ou uma lace diferente. Não tenho medo de ousar, mas sempre mantendo a minha essência.”

Com um olhar firme sobre o corpo, o estilo e a cena, Raquel encerra com o que para ela é o centro de tudo: autenticidade com propósito. “Eu ouso, mas sempre conversando com aquilo que é meu. Africano, urbano, dançante. Essa sou eu.”

A artista estará na final nacional do Red Bull Dance Your Style Brasil, marcada para o dia 12 de julho, em Belo Horizonte.

Festival Negritudes Globo reúne dois mil participantes em dia de celebração preta no Rio

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Os cantores Alcione e Mumuzinho, a atriz Isabel Fillardis e o idealizador, pesquisador e produtor do Negro Mundo, Pedro Rajão, participam da mesa ‘As narrativas da vida e da obra de Alcione’, com mediação da jornalista Aline Midlej. Crédito Globo/Manoella Mello

A segunda edição do Festival Negritudes Globo reuniu cerca de duas mil pessoas no Galpão da Cidadania, no Rio de Janeiro, nesta quinta-feira (15), em uma jornada de encontros, homenagens e trocas que exaltaram a potência da cultura negra brasileira. O evento contou com a presença de artistas, jornalistas, intelectuais e criadores que ocupam com protagonismo as telas e bastidores do audiovisual.

Gilberto Gil, Alcione, MV Bill, Teresa Cristina, Maju Coutinho, Erika Januza, Duda Santos, Neguinho da Beija-Flor e Kenya Sade participaram de conversas e atrações que marcaram o Palco Negritudes, espaço com roteiro de Dimas Novaes, direção artística de Clayton Nascimento e liderança de Ronald Pessanha. Thiago Oliveira conduziu o evento como apresentador.

“Nos cercamos de autoridades no audiovisual para pensar, conversar e debater como a gente traz a nossa ancestralidade e cultura afro para as telas”, afirmou Ronald Pessanha, líder do festival.

Além dos painéis sobre fé, autoestima, carreira e amor, o Palco Ubuntu trouxe discussões sobre diversidade, inteligência artificial e música no audiovisual, além de oficinas de tranças e turbantes, batalhas de rima e a apresentação da comissão de frente da Estação Primeira de Mangueira.

O podcast ‘Ubuntu Esporte Clube’, projeto do ge produzido integralmente por profissionais negros, também esteve presente. A agenda foi encerrada com um show de Teresa Cristina, que participou pela primeira vez do festival.

Patrocinado pela Natura, o evento teve ativações da marca no local. A empresa também patrocinará as edições de Salvador e São Paulo, previstas ainda para este ano. Para quem perdeu, o conteúdo da edição carioca estará disponível no Globoplay nos próximos dias.

Pai que perdeu filho em ação policial é acusado de matar agente horas depois nos EUA

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Foto: Cincinatti.com

Rodney Hinton Jr., homem negro de 38 anos, está sendo acusado de atropelar e matar um policial em Cincinnati, nos Estados Unidos, no dia 2 de maio de 2025 — apenas um dia após seu filho, Ryan Hinton, de 18 anos, ser morto a tiros por agentes da polícia local. O caso teve ampla repercussão nacional e reacendeu o debate sobre violência policial e justiça racial no país.

De acordo com informações do The Washington Post, Hinton teria dirigido seu carro deliberadamente contra o delegado Larry Henderson, de 57 anos, que estava organizando o tráfego em uma formatura da Universidade de Cincinnati. Promotores alegam que não houve qualquer tentativa de desvio ou frenagem, o que caracterizaria a ação como intencional.

A morte de Ryan ocorreu em 1º de maio, durante uma investigação de um carro supostamente roubado. Segundo a Associated Press, o jovem teria fugido do veículo e, de acordo com a versão da polícia, apontado uma arma antes de ser baleado. Duas armas de fogo foram encontradas: uma com Ryan e outra dentro do carro.

Horas após assistir às imagens da câmera corporal que registraram o momento do assassinato do filho, Hinton teria cometido o atropelamento. A promotoria do Condado de Hamilton acusa o pai de homicídio qualificado e agressão agravada, e solicitou a pena de morte. A defesa de Hinton declarou que deve alegar insanidade, afirmando que o acusado sofreu um colapso psicológico ao ver o vídeo.

Organizações como a NAACP de Cincinnati lamentaram publicamente as duas mortes e reforçaram a importância de que todas as ações policiais com desfecho fatal sejam investigadas com total transparência.

The Weeknd estreia como protagonista em thriller psicológico ao lado de Jenna Ortega

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Foto: Divulgação

O cantor canadense Abel Tesfaye, conhecido mundialmente como The Weeknd, faz sua estreia no cinema como protagonista e co-roteirista de Hurry Up Tomorrow, filme que estreou nos cinemas brasileiros nesta quinta-feira, 15 de maio, e será lançado globalmente no Apple TV+ no dia 16. A produção marca uma nova fase na carreira do artista, que também atua ao lado de nomes como Jenna Ortega e Barry Keoghan.

Dirigido por Trey Edward Shults, o longa é um thriller psicológico que acompanha um músico insone (vivido por Tesfaye) em uma jornada surreal após conhecer Anima, uma fã misteriosa interpretada por Ortega. A história explora os limites entre realidade e alucinação, e mergulha em temas como fama, identidade, obsessão e trauma. Barry Keoghan completa o elenco principal como o empresário do protagonista.

Em entrevista à GQ, Abel destacou o quanto o cinema sempre influenciou sua produção artística: “Você pode ver o DNA do cinema nos meus vídeos. Pode ouvir isso na minha música. Sempre foi minha paixão.” Ele também comentou sobre o desafio de criar de forma coletiva. “Fazer música é uma jornada mais solitária. Com o cinema, você precisa encontrar pessoas que se conectem com o material, com o roteiro. E elas viram família. Isso passa a pertencer a elas tanto quanto a você.”

Jenna Ortega, que também é produtora executiva do filme, afirmou em entrevista à People que o projeto foi um marco pessoal e artístico. “Foi uma experiência transformadora. Trabalhar com Abel e explorar esses temas profundos foi desafiador e gratificante”, disse.

O filme é considerado uma extensão visual do sexto álbum de estúdio de The Weeknd, também intitulado Hurry Up Tomorrow, e representa a transição do artista para uma fase mais autoral. Desde o anúncio de que deixaria para trás a persona que o consagrou mundialmente, Tesfaye tem apostado em narrativas visuais densas e provocativas, assumindo posições criativas dentro e fora das telas.

“Estamos no paraíso”: Ludmilla e Brunna Gonçalves compartilham a primeira foto da filha Zuri

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Ludmilla e Brunna Gonçalves viveram um dos momentos mais emocionantes de suas vidas. O casal anunciou o nascimento da primeira filha, Zuri, na quarta-feira, 14 de maio, em Miami, nos Estados Unidos. A confirmação foi feita por meio de um representante do casal à revista PEOPLE. A bebê nasceu no início da tarde.

“Com a chegada da Zuri, tudo mudou”, afirmaram. “Nosso amor, que já era imenso, se multiplicou.”
As duas ainda descreveram o momento como um estado de plenitude: “Estamos vivendo uma fase de muita alegria e realização, como se estivéssemos no paraíso. Hoje, se alguém me perguntar o que é o amor, eu sei responder. Eu sei explicar.”

O anúncio oficial foi feito no Instagram com uma imagem delicada mostrando o pezinho da bebê. “Hoje, multiplicamos nosso amor. Acho que nunca fomos tão abençoadas por Deus como estamos agora. Bem-vinda ao nosso paraíso, Zuri. Aqui, nós três seremos as mulheres mais felizes do mundo”, escreveram.

Em dezembro do ano passado, Ludmilla e Brunna revelaram que estavam esperando uma menina. A descoberta foi feita em uma festa luxuosa de revelação de sexo, com balões brancos, flores, fogos de artifício, fumaça cor-de-rosa e serpentinas. O momento foi marcado por uma contagem regressiva com explosões a cada número até que, no número quatro, uma nuvem rosa envolveu o casal, que se abraçou emocionado. “É uma menina”, escreveu Ludmilla.

A gravidez foi anunciada publicamente em novembro de 2024, também pelas redes sociais. Na época, o casal publicou fotos e vídeos em que apareciam em cima do palco, emocionadas durante um show. “Ontem foi o Numanice mais inesquecível de todos os tempos. Muito abençoado. Gratidão a Deus por tudo isso”, escreveu Ludmilla, fazendo referência ao nome do projeto musical que ela lidera e que se tornou símbolo de boas vibrações e celebração.

Brunna também compartilhou o momento em seu perfil: “Nunca vou esquecer de ontem, nunca senti uma emoção igual. Ver a @ludmilla gerando nossa filha sempre foi o meu maior sonho, e agora virou realidade. Obrigada! VAMOS SER MÃES! É uma felicidade que não cabe no peito.”

“Contribuição para a comunidade e senso de justiça”: jornalista Dulcineia Novaes comemora conquista acadêmica internacional do filho

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“Concluir o MBA em uma das universidades mais seletas do mundo tem um significado especial para a nossa família.” Por meio de suas redes sociais, a jornalista da Globo Dulcineia Novaes celebrou a conquista histórica do filho, Fábio Vinícius Novaes Vieira, que concluiu o MBA na Universidade Duke, uma das instituições mais prestigiadas dos Estados Unidos.

Nascido em Londrina (PR), Fábio fez o ensino médio e a graduação em Curitiba. “Depois ele fez MBA na ESPM, trabalhou em uma multinacional em São Paulo e decidiu realizar o sonho de cursar um MBA nos Estados Unidos e construir uma carreira por aqui”, explicou Dulcineia.

Durante sua trajetória acadêmica na Duke, Fábio foi reconhecido como Fuqua Impact Scholar, presidiu o Duke FinTech Club e atuou como mentor para alunos prospectivos da Black Business Student Association, organização voltada à comunidade negra dentro da escola de negócios da universidade.

“Fabão, como os amigos e colegas de Duke o chamam, tem sido alvo de elogios por parte daqueles com os quais conviveu nesses dois anos. Pelo ser humano que é, pelo caráter, entrega, contribuição para a comunidade e senso de justiça. Para nós, pais, um imenso orgulho”, escreveu Dulcineia.

Além da formação acadêmica de destaque, Fábio foi selecionado para um dos programas de desenvolvimento de liderança mais concorridos do mundo: o Leadership Development Program da Amazon. Ele foi contratado pela empresa e, agora, será executivo da Amazon nos Estados Unidos. “Antes mesmo de concluir o MBA, participou de processos seletivos em empresas americanas e foi aprovado. Vai trabalhar na unidade da Amazon aqui”, celebrou a mãe.

Estudante vítima de bullying e racismo no Mackenzie recebe alta, mas segue sem tratamento pago pela escola

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Foto Reprodução

⚠️ Alerta de Gatilho: Este conteúdo aborda temas sensíveis e deve ser lido com cautela

A adolescente de 15 anos, bolsista do 9º ano do Colégio Presbiteriano Mackenzie, em São Paulo, que foi encontrada desacordada no banheiro da escola no dia 29 de abril após sofrer bullying, assédio psicológico e injúria racial, recebeu alta médica e está em casa, mas se recusa a voltar às aulas por conta do trauma vivido na instituição. A informação foi confirmada pela mãe da estudante, Fernanda Mariano.

Apesar de a escola afirmar que ofereceu suporte psicológico e pedagógico, o tratamento atual da jovem — que inclui acompanhamento terapêutico voluntário — está sob responsabilidade da família. Segundo a mãe, a aluna ainda precisa de um psiquiatra, mas não há profissionais disponíveis de forma gratuita. De acordo com a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, o caso foi registrado na Delegacia de Repressão aos Crimes Raciais e de Delitos de Intolerância (Decradi). As investigações foram concluídas e encaminhadas à Vara da Infância e Juventude, com os envolvidos identificados.

Fernanda Mariano relatou que a filha vinha sendo chamada de “lésbica preta” e “cigarro queimado” e que um vídeo íntimo da adolescente, gravado sem consentimento por um colega, foi ameaçado de ser divulgado. A mãe afirmou que antes do ocorrido chegou a enviar e-mails em dois momentos diferentes para a escola falando sobre os casos de bullying ou racismo, alegações que a escola negou existir. “Eles acabaram com a nossa família. Quis dar um futuro melhor e eles acabaram com o meu processo. É difícil superar o trauma. Porque ela não dorme”, revelou a mãe.

Em nota, o Mackenzie disse que prestou atendimento imediato para a adolescente quando a menina foi encontrada desacordada, ofereceu suporte médico e psicológico e que “qualquer manifestação de preconceito ou violência é tratada com máxima seriedade”. A instituição também afirmou que o acompanhamento segue sendo feito “com responsabilidade e discrição”.

Ações governamentais
Questionado sobre políticas de combate ao racismo na educação, o Ministério da Igualdade Racial (MIR) citou iniciativas como o programa Afrotecas, intercâmbios acadêmicos com foco na diáspora africana e bolsas para pesquisadoras negras. Já a Secretaria de Educação de São Paulo afirmou que promove formações sobre diversidade e direitos humanos para docentes

Onde buscar ajuda
O Centro de Valorização da Vida (CVV) oferece apoio emocional pelo telefone 188 ou via chat no site. Adolescentes entre 13 e 24 anos podem buscar o canal “Pode Falar”, parceria do CVV com o UNICEF.

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