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Estrela de Atlanta, Zazie Beetz, é confirmada na 6ª temporada de Black Mirror

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Foto: Reprodução/Netflix

Considerada uma das maiores séries dos últimos tempos, Black Mirror retorna as produções para a sexta temporada. O anúncio foi feito pela Netflix com a divulgação do primeiro teaser. Zazie Beetz, uma das estrelas de Atlanta, está confirmada na nova temporada.

O retorno de Black Mirror acontece quatro anos depois da quinta temporada em um anúncio surpresa. A Netflix ainda não divulgou muitas informações sobre a nova temporada e nem quantos episódios serão, apenas que será lançada em junho deste ano.

Zazie Beetz é conhecida por sua atuação em em grandes produções como Coringa (2019), Deadpool 2 (2018) e fazer parte do elenco da série Atlanta.

O criador da série, Charlie Brooker, garantiu que Black Mirror vai continuar o legado de inovar e surpreender. “Sempre achei que Black Mirror deveria apresentar histórias totalmente distintas umas das outras e continuar surpreendendo as pessoas – e a mim mesmo – ou então qual é o objetivo? Deve ser uma série que não pode ser facilmente definida e pode continuar se reinventando”, disse o criador.

Ele ainda garante que a 6ª temporada será a mais imprevisível e inesperada até agora.

Além de Zazie, Paapa Essiedu e Anjana Vasan estão no elenco.

Confira o teaser:

Pós-BBB 23: Domitila Barros pretende morar no Brasil com o namorado alemão

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Foto: Eunivan

Domitila Barros já tem muitos planos e agenda para cumprir no pós-BBB 23. A ativista social retornará à Alemanha para representar o Ministério da Educação Alemão em um evento global da Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura), além de outros compromissos na Europa e pretende retornar em junho para morar definitivamente no Brasil.

Neste retorno à Europa, a Miss Alemanha irá reencontrar o namorado Moritz Carlo, empresário alemão com quem tem um relacionamento há cerca de sete anos. O casal já tem planos para morar juntos no Brasil, revelou Domitila em entrevista ao jornal O Globo. 

“Se ele viesse, eu quase não teria tempo de encontrá-lo. E ele também estava muito preocupado com a chegada ao Brasil, com tanta gente que me conhece. Então, vamos nos encontrar lá e em junho voltamos. A ideia é que ele venha passar um bom tempo no Brasil para tentar se adaptar e poder se mudar para cá comigo. Ele sabe o quão importante são a minha família e a minha cultura para mim. Ele tem o entendimento de que já morei muitos anos lá e que agora é a vez de ele me acompanhar. Ele tem uma família muito pequena. Todos me conhecem, desfrutam muito de mim e entendem isso. Sempre procuramos possibilidades de fazer essa transição”, disse.

Moritz Carlo teve imagem vazada há cerca de duas semanas (Foto: Reprodução/Redes Sociais)

Com identidade revelada há pouco tempo, o empresário não queria essa exposição quando Domitila entrasse no reality show. “Ele me apoiou muito para participar do ‘BBB’ sob a condição de que eu não falasse dele e que a foto dele não vazasse. Acabou que isso aconteceu. Tomou uma dimensão que ele nem consegue acompanhar. Ele falou que entende meu sonho, apoia tudo, mas que não quer estar nos holofotes. Eu respeito isso”, contou.

Questionada sobre o desejo de realizar um casamento, a ativista disse que prefere viajar com o dinheiro da cerimônia. “No nosso relacionamento, passamos meses sem nos ver, porque o trabalho dele é totalmente diferente do meu e dos nossos estilos de vida, também. Para sermos felizes, primeiro cada um tem que ser feliz na sua vida, com seus desejos e ambições pessoais. Então, eu nunca tive o sonho de casar, ter filho, véu e grinalda… Por mim eu pegaria o dinheiro desse casamento e faria uma viagem, por exemplo. Talvez um noivado, algo mais leve. Mas ainda não me vejo casada”.

Chef Solange Borges abre inscrições para ‘formação em acarajé’

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Foto: Sassá Souza

A Chef Solange Borges, que lidera o projeto Culinária de Terreiro, está com inscrições abertas para a “Formação Chef Solange Borges em Acarajé”, em que a especialista ensinará suas técnicas para que os alunos possam “construir um negócio de acarajé altamente lucrativo”, escreveu ela em suas redes sociais.

“Decidi reunir tudo o que eu sei, o conhecimento técnico, os pequenos detalhes dentro da cozinha, a gestão, as vendas…”, destacou a chef em seu Instagram. Em uma publicação, ela contou ter feito seu primeiro acarajé aos 10 anos de idade e compartilhou um vídeo mostrando a receita de como preparar o prato. 

A formação oferecida pela chef terá 10 módulos que ensinarão as técnicas utilizadas por ela para a venda do tradicional acarajé do Culinária de Terreiro. As 10 primeiras pessoas matriculadas receberão uma consultoria como bônus e poderão tirar dúvidas com a chef. 

Além do acarajé, os participantes do curso poderão aprender a fazer, outras iguarias como a pimenta baiana, caruru, vatapá, camarão, cocada e salada. E ainda devem receber orientações sobre como gerir o negócio. “Tudo entregue de forma simples e de fácil entendimento, para que você possa assistir e já conseguir por em prática com total segurança, sabendo o que está fazendo”, afirmou a chef no Instagram.

A Chef Solange Borges é líder do projeto Culinária de Terreiro, criado em 2017 e que está localizado dentro da Agrovila Pinhão Manso em Camaçari, na Bahia. A chef já trabalhou como faxineira, empregada doméstica, manicure, vendedora e secretária executiva e possui um extenso histórico na luta contra a discriminação racial, sempre esteve engajada em movimentos sociais e no trabalho com políticas públicas que beneficiassem a população mais pobre e negra. 

Os interessados em participar da Formação Chef Solange Borges em Acarajé devem se inscrever clicando aqui.

Aline Wirley, vice-campeã do BBB 23, exalta importância da diversidade de mulheres pretas no reality show

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Foto: Reprodução/TV Globo

Aline Wirley, foi eleita vice-campeã do BBB 23, com 16,96% votos, na noite desta terça-feira (25). Durante a entrevista no ‘Bate-Papo BBB‘, no Globoplay, com as apresentadoras Patrícia Ramos e Vivian Amorim, a cantora celebrou a diversidade das participantes na edição do reality show, cuja metade eram mulheres pretas.

“É um momento muito importante para todas nós mulheres pretas. Um programa como esse, ter um elenco como esse é de uma importância, faz uma diferença na nossa sociedade, em tudo o que a gente é, em como a gente está construindo as coisas, como a gente está se percebendo. A gente percebe que precisa mudar e que tá mudando”, exalta. 

“A gente entrou com um elenco muito lindo, muito diversificado, metade do elenco preto. Isso é de uma força. Eu estou muito orgulhosa de ter feito parte desse elenco e aprender muito com eles. A gente aprende muito uma com as outras, todas nós, mulheres, mas especificamente mulheres pretas”, destaca a ex-Rouge.

Protagonizando diversos momentos emocionantes e de aprendizado com a Sarah Aline durante o reality show, Aline exalta a construção que teve com ela na casa. “Eu aprendi muito com a Sarah Aline, que é uma menina muito mais jovem que eu e me ensinou muito com a doçura dela, com o entendimento de coisas que ela tem, principalmente sobre pautas raciais. É uma oportunidade para todo o Brasil aprender”.

Aline Wirley também se emocionou muito durante o programa, ao ver o filho e o marido Igor Rickli ao vivo. “Eu te amo tanto. Volte logo para nós. Sem você, minha vida não é a mesma”, diz a criança e deixa a mãe em lágrimas. Eles entraram na chamada de vídeo cantando “A gente ecoa” e deixaram o público encantado. 

https://twitter.com/AlineWirley/status/1651090155485143043

BBB 23: Paulo Vieira brinca sobre a reta final com Boninho: “Que mão ruim é essa?”

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Fotos: Reprodução/Globoplay

Amanda Meirelles é a campeã do BBB 23 e não surpreendeu ninguém! A torcida ‘Docshoes‘, com ou sem robôs, conseguiram dar o maior prêmio na história do programa, avaliado em R$ 2.880 milhões, para a pessoa que mais recebeu ‘planta’ no programa e tem um pack de memes dormindo, recebendo 68.80% dos votos. Aline Wirley e Bruna Griphao, ficaram em segundo e terceiro lugar respectivamente.

Com o fiasco de audiência na reta final do programa, Paulo Vieira e Dani Calabresa entregaram muito humor no dia 100 do reality show, com o ‘Big Carpet’ e o Jogo da Discórdia com o ‘Big Boss’ Boninho e o apresentador Tadeu Schmidt. “Boninho, o Brasil todo se inscreve para o programa. Você selecionou essas 22 pessoas pra gente, que deu essa edição. Que mão ruim para escolher elenco, é essa?”, brinca Paulo na dinâmica ‘Tiro, Porrada e Bomba’. O diretor de televisão respondeu ao humorista: “É a mesma que escolhe todo o elenco que trabalha, inclusive você”.

https://twitter.com/Luan84039399/status/1651061114912768001

Durante a madrugada, Paulo Vieira respondeu um dos haters no Twitter que o acusou de querer fazer qualquer coisa por ‘ser preto’, parabenizando a bronca do chefe. “Querido, eu escrevi até a minha própria comida de rabo. Então menas”, postou. O internauta excluiu o tweet em seguida.

Declaradamente insatisfeito com a reta final do programa, durante a premiação ‘Big Carpet’ dos melhores momentos do BBB 23, Paulo Vieira fez diversas piadas sobre a dificuldade de continuar assistindo e trabalhando no programa. “Big Brother é sobre dinheiro, se fosse pra educar a gente tava na Cultura”, brincou.

Hospital diz que medicamentos podem ter levado a amputação do braço da trancista e passista da Grande Rio

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Foto: Reprodução

Em uma nota divulgada nesta terça-feira (25), a Fundação Saúde, gerenciadora do Hospital da Mulher Heloneida Studart, em São João de Meriti, no Rio de Janeiro, disse que medicamentos podem ser o motivo para a amputação do braço de Alessandra Santos da Silva. A trancista e passista da Grande Rio foi para o hospital para retirar os miomas do útero e teve o braço amputado.

Segundo a Fundação Saúde, Alessandra Santos teve uma evolução clínica desfavorável após a retirada dos miomas que causou a hemorragia. Por isso, foi preciso fazer uma nova cirurgia para retirada total do útero e aplicar medicação para conter o sangramento, que pode ter sido o motivo para a necrose no braço e a amputação.

“A Fundação esclarece que, apesar de todo empenho da equipe, lamentavelmente, a evolução clínica da paciente foi desfavorável. No pós-operatório, foi identificada uma hemorragia interna. Para salvar a vida da paciente, foi necessária a retirada do útero, transfusão sanguínea e administração de doses elevadas de aminas vasoativas, que provocam o estreitamento dos vasos sanguíneos para manter a pressão arterial, mas que podem causar uma oclusão arterial como efeito adverso. Levantamento preliminar do caso aponta que foi isso que aconteceu no braço da paciente”, disse a Fundação em nota.

Segundo a família da Alessandra, quando foram visitar a passista após o procedimento, ela estava com os braços e pernas enfaixadas e foram informadas que era para ela não sentir frio. A família também notou que ela estava com as pontas dos dedos da mão esquerda escurecidas.

“Nem foto eles deixaram a gente tirar. Eu perguntei por que as mãos dela estavam enfaixadas. ‘Sua filha está com muito frio, por isso que a gente enfaixou ela’. Já estava necrosando os dedos. Eles esconderam”, disse a mãe, Ana Maria, para o RJ1.

A gerenciadora do hospital também afirmou que abriu uma sindicância administrativa para apurar todos os procedimentos no Hospital da Mulher Heloneida Studart e no Instituto Estadual de Cardiologia Aloysio de Castro (IECAC) e que ainda é prematura qualquer conclusão sobre o caso.

“A equipe médica do Hospital da Mulher que atendeu a paciente está prestando todos os esclarecimentos solicitados pela Polícia Civil sobre os procedimentos realizados e está colaborando com todas as informações para a investigação. Os prontuários já foram entregues à polícia”, disse em nota.

Ontem, depois de dois meses do procedimento, Alessandra foi ao Hospital Municipal Souza Aguiar, no Centro do Rio, retirar os pontos da primeira cirurgia. Segundo a trancista, os pontos ainda não tinham cicatrizado e o Hospital da Mulher Heloneida Studart não a procurou para saber como estava. 

“Não é possível que não tenha tido erro médico. Chegando aqui pra revisão. Graças a Deus um hospital que realmente ajudou a me salvar. E eu tô vindo aqui pra revisão mesmo. Graças a Deus agora tá tudo certo, mas eu ainda tô sofrendo muito porque tenho que andar assim [curvada] e eu tenho 1,83m. É muito difícil, tá sendo muito difícil. E eu só espero que a Justiça seja feita”, disse a trancista.

Também na terça-feira, o cirurgião responsável pela primeira cirurgia da Alessandra, Gustavo Machado, depôs como testemunha na 64ª DP, em São João de Meriti. Ele negou que tenha ocorrido uma negligência médica e que houve um “problema vascular”, levando a retirada do útero. O médico também disse que a decisão de amputar o braço foi do IECAC.

Além do cirurgião, uma ginecologista e um médico do CTI do Hospital da Mulher Heloneida Studart foram ao 64ª DP e ainda esperam ouvir os depoimentos dos médicos do Instituto Estadual de Cardiologia Aloysio de Castro.

Fernando Holiday é condenado a pagar custas processuais em ação contra cachê de Ludmilla

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Foto: Reprodução / Redes Sociais ; Afonso Braga/CMSP.

A Justiça de São Paulo condenou o vereador Fernando Holiday (Republicanos) a pagar as custas processuais de uma ação civil pública que havia movido contra a cantora Ludmilla. O político também movia ação contra a Prefeitura da cidade e contra a secretária de Cultura, Aline Torres. Ele alegava que a intérprete de ‘Rainha da Favela’, havia feito campanha em apoio ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), durante um show na Virada Cultural de 2022, após ela fazer um gesto de ‘L’ com os dedos.

Na ação, o vereador pedia a devolução integral do cachê, avaliado em R$ 220 mil, alegando que Ludmilla teria feito um ‘showmício’ em apoio a Lula. O juiz Kenichi Koyama, concluiu que a ação movida por Holiday foi feita de má-fé. Em sua sentença, assinada nesta última segunda-feira (24) o magistrado ainda condenou o vereador a pagar os honorários advocatícios dos réus e fixou a quantia em 10% do valor da ação, isto é, R$ 22 mil.

Foto: Divulgação

Em julho de 2022, a Justiça já tinha decidido manter o cachê integral de Ludmilla pelo show na Virada Cultural. “Na situação, mesmo que não seja ‘L’ de Ludmilla, e que o vermelho estivesse a representar legenda específica, ainda não seria possível acolher a pretensão”, declarou um trecho do documento expedido pelo juiz Kenichi Koyama, da 15ª Vara da Fazenda Pública de São Paulo. “No balanço de todos os direitos apresentados, entendo que se a conduta for exatamente como presume a causa de pedir, juridicamente se amolda no máximo à opinião pessoal da cantora, sem que isso automática e necessariamente represente showmício. Logo, só existe aqui de concreto verba contratada por serviço prestado. Não havendo, portanto, o que suspender”, completa o profissional.

Família de Sara Raimundo atinge meta para trazer corpo da advogada para o Brasil

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Foto: Reprodução

A família de Sara Raimundo (32), advogada e cofundadora e COO da legaltech Unicainstância que faleceu na última sexta-feira (21), durante uma viagem à Nova Orleans, Louisiana, Estados Unidos, informou que conseguiu bater a meta e arrecadar o valor necessário para trazer o corpo da jovem para o Brasil. 

Em um comunicado compartilhado nas redes sociais, os familiares de Sara disseram: “Declaramos que conseguimos bater a meta e acreditamos MUITO que conseguimos trazer a Sarinha pra perto de nós, para ter um sepultamento digno de quem ela era e o que ela representava”.

“Sara é história, Sara fez história, Sara é semente e PRA SEMPRE estará em nossos corações!”, destaca um trecho do comunicado.

Os familiares agradeceram o público que compartilhou os posts pedindo doações e informaram que agora devem lidar com os processos burocráticos para trazer o corpo Sara ao Brasil. “Agora teremos que lidar com toda a tramitação burocrática/administrativa para o tanslado acontecer e darmos o fim que nossa querida Sara merece”.

Sara faleceu na sexta-feira, dia 21 de abril, depois de passar mal durante uma viagem para Nova Orleans, Louisiana, Estados Unidos. “Sara estava sozinha a caminho do evento Brazil at Silicon Valley, para o qual foi convidada a participar como ouvinte, quando sentiu dores no peito durante o voo. Ela recebeu os primeiros socorros ainda no voo, sendo encaminhada após um pouso de emergência ao hospital mais próximo, onde, infelizmente, não resistiu e veio a falecer”, detalha a publicação do amigo e sócio Gilmar Bueno Jr.

Sara e Gilmar Bueno Jr. Fundaram juntos a Unicainstância, que ajuda consumidores com indenizações por cobranças indevidas em contas de luz, água e afins.

“Não existe acarajé vegano”, defende a pesquisadora Cauane Maia

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Foto: Reprodução

Não há como negar a importância do acarajé quando o assunto é ancestralidade e cultura afro-baiana, que está presente em todo Brasil. Mas também por essa ligação com uma cultura preta o acarajé vem sofrendo um “embranquecimento”, é isso que a colunista Cauane Maia levanta no Portal Catarinas. “Não existe acarajé vegano.”

Para Cauane, o conhecido como “acarajé vegano” é apenas mais uma forma de tentar afastar o alimento conhecido por fazer parte da cultura baiana e de cultos da orixá, da religião de matriz africana. “Há é um movimento vegano mainstream, majoritariamente branco, incapaz de refletir sobre os impactos racistas de se alterar o receituário de um alimento votivo à orixá. E, mais ainda, alterar o acarajé, bolinho que não possui nenhum ingrediente de origem animal, cujo preparo tradicional é reconhecido e certificado como patrimônio cultural e imaterial do Brasil, pelo IPHAN”, escreve Cauane.

O acarajé, feito de bolinho de feijão fradinho, cebola e sal, fritos no azeite de dendê, em 2012 foi reconhecido como patrimônio imaterial pelo Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – IPHAN, assim como as Baianas de Acarajé e sua relação com o candomblé – sendo criado com este intuito e logo depois se tornando uma comida típica baiana.

A comida, que inicialmente era feita apenas em cultos do candomblé e por baianas, hoje em dia está presente em praticamente todos os estados do país. O que diferencia o acarajé de ser um prato com ou sem origem animal é seu recheio, que normalmente é vatapá e camarão.

Mas, assim como outros instrumentos e costumes da cultura negra, o acarajé começou a ser ressignificado por igrejas. “Com isso, surgiram os “bolinho do senhor” ou “bolinho de jesus”, que nada mais são que uma tentativa de romper com tradição que conecta as baianas de acarajé (e o próprio acarajé) aos terreiros, ou seja, o apagamento da essência desse alimento”, defende Cauane.

Cauane também comenta que essa prática não é exclusiva das igrejas. Com a alta de alimentos mais saudáveis e sem origem animal, começaram a surgir novas modificações do tradicional acarajé, que, para a autora, também é um ato racista contra a cultura afro-baiana. “Se há restrições alimentares, que elas sejam plenamente respeitadas e determinados alimentos evitados. Agora, apropriar-se de alimentos votivos à orixá para satisfação pessoal é o puro suco do privilégio da branquitude”, finaliza.

Vaneza Oliveira revela como exercícios físicos ajudaram a controlar ansiedade nas gravações de ‘3%’

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Foto: Reprodução

Vaneza Oliveira, a atriz que interpretou a personagem Joana na série “3%”, publicou um vídeo em seu Instagram em que falou sobre suas condições de saúde durante as gravações da série. Ela afirmou que a quarta e última temporada foi a sua favorita, e o motivo foi a prática regular de exercícios físicos: “Sempre que me perguntam qual a temporada de 3% que eu mais gostei de gravar eu respondo tranquilamente, a quarta e última temporada. E principalmente, porque eu fazia exercício físico”.

Segundo a atriz, ela sofre muito com ansiedade e isso a afetou bastante durante as primeiras temporadas de “3%”. Vaneza contou que na primeira temporada teve uma hérnia gástrica por conta da pressão de interpretar a protagonista da série. “Na primeira temporada de 3% eu quase não fiz, eu tava tão pressionada, me sentindo tão ansiosa em tá fazendo a minha primeira protagonista que eu tive uma hérnia gástrica, aí eu tive que escolher entre fazer a cirurgia ou gravar a série, eu escolhi gravar a série. Eu escolhi gravar a série, mas a gente teve que mudar toda a coreografia das cenas de luta da Joana, cê tem noção?!”, revelou.

Na segunda temporada ela conta que o estresse foi intenso e, na terceira, Vaneza teve uma crise de pânico durante as filmagens.”Na terceira temporada a minha ansiedade me consumiu tanto que eu tive uma crise de pânico no meio do set de filmagem, a gente teve que parar de filmar”, disse ela. 

Foi então que na quarta temporada, a intérprete de Joana decidiu que faria seu trabalho de uma maneira saudável, focando em sua saúde mental. Ela passou a fazer exercícios físicos regularmente e cuidar mais da alimentação. “Na quarta temporada eu decidi que eu ia fazer meu trabalho de uma maneira digna, e com muita saúde mental”, destacou ela. “Mas hoje em dia eu percebo o quanto ter começado ali a fazer exercícios físicos me ajudou pra conseguir fazer meu trabalho”, relembrou.

“Agora vocês entendem por que eu sou dedicada a ir na academia toda semana? Porque se eu não for, minha ansiedade me consome”, disse a atriz. Que também reforçou a importância de contar sua história para que sirva como inspiração para que outras pessoas passem a cuidar da saúde física e mental.

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