Na noite de ontem (02), Ivi Pizzott, 36, e Luís Navarro, 33, publicaram stories em suas contas no Instagram, onde marcaram o mesmo restaurante, o que aumentou os rumores sobre a volta do casal. O ator e a bailarina já haviam sido vistos juntos no início de abril, durante a festa da novela “Todas as Flores”, que aconteceu no Rio de Janeiro. Para a revista Quem, Navarro havia confirmado a reconciliação. “Estamos conversando e bem, felizes”, disse o ator.
Foto: Reprodução/Instagram
Em janeiro deste ano, o casal anunciou o término do relacionamento. O assunto gerou polêmica depois que Navarro publicou que havia terminado o casamento com Ivi porque precisava “reencontrar sua essência”: “Eu me encontro confuso com a vida e tomei a decisão de reencontrar a minha essência e pra isso precisei dar um tempo no relacionamento. Não lembro a última vez que fiquei sozinho pra refletir, que li um livro (…)” , disse ele na época.
O intérprete do personagem ‘Mark’, de ‘Todas as Flores’, foi bastante criticado, principalmente por mulheres, por ter colocado um fim no casamento com a bailarina com a justificativa de que precisava se reencontrar enquanto ela estava no puerpério, os dois são pais de Kali, de 4 anos, e Zuri, que tinha apenas 4 meses quando a separação aconteceu.
Após a repercussão, Luís Navarro se desculpou. “Fui infeliz nas palavras escolhidas em minha dor e magoei, além da Ivi, muitas mulheres e famílias que vivem o abandono e suas consequências. Em respeito a essa dor que fiz esse vídeo que não me redime de nada, mas expressa o que de fato existe em meu coração. Me perdoem pelas palavras anteriores”, disse ele.
Ivi Pizzott e Luís Navarro iniciaram o relacionamento em 2016 e haviam oficializado união em 2021.
Ambientada antes de ‘Bridgerton’, a série ‘Rainha Charlotte’, nova aposta da Netflix, retrata a ascensão da personagem Charlotte à notoriedade e ao poder no fictício Reino Unido de 1800. Explorando as vulnerabilidades da consagrada monarca e mostrando como seu casamento com o rei George foi mais do que uma grande história de amor, a nova produção de Shonda Rhimes também nos oferece um vislumbre sobre as diferenças entre a luxuosa população preta e a monarquia branca de Bridgerton.
A estrela da série, que possui 6 episódios, é India Amarteifio, atriz britânica de 22 anos. Em entrevista exclusiva ao MUNDO NEGRO, a jovem artista reconheceu seu raro papel enquanto rainha negra numa grande produção da Netflix. Ela contou detalhes sobre o poder em interpretar uma personagem tão marcante como a rainha Charlotte.
“Eu acho que representatividade é muito mais poderosa do que imaginamos. Mesmo subconscientemente. Acordar, pegar um ônibus e ver uma pessoa que se parece com você, representando alguém, acima de empoderamento, não deveria ser um movimento de bravura, mas é”, destaca India em conversa com o jornalista Arthur Anthunes. “Eu sei que se eu fosse uma garota mais nova ou uma atriz mais nova, eu acho que um papel como esse jamais seria ofertado para mim. Acho que esse não seria um gênero que estaria envolvida. E se eu estivesse envolvida, não seria de uma maneira que eu estaria feliz ou empoderada. Então sim, acho que vai significar muito, para muitas pessoas”.
Assim como em ‘Bridgerton’, luxo é a palavra que define ‘Rainha Charlotte’. Nessa nova produção, acompanhamos a ascensão da comunidade preta com a chegada da primeira rainha negra. Uma fantasia rica, profunda, romântica, mais rica e complexa do que a série principal. Num universo tão cativante, além de Charlotte, a presença de Agatha, a amada Lady Danbury, interpretada pela britânica Arsema Thomas, também é um dos maiores destaques. Juntas, elas formam uma parceria inusitada, reforçando a diversidade e amplitude do ser negro.
Em ‘Bridgerton’, LadyDanbury ocupa posições pontuais, mas em ‘Rainha Charlotte’, ela se mostra uma personagem empática e extremamente cuidadosa com a comunidade ao seu redor. “Charlotte e Agatha são muito diferentes. Charlotte vem de um lugar onde todos são como ela, então ela não sabe o que significa ser diferente dessa forma. Por outro lado, Agatha só esteve em situações em que ela sempre foi diferente“, pontua a atriz India Amarteifio ao MUNDO NEGRO. “Também o fato de que Charlotte é de pele clara, Aghata tem pele escura. Existe um mundo de diferenças entre elas e que elas vão percebendo ao longo de seis episódios. Isso é maravilhoso porque mostra que pessoas negras não são monolíticas. Nós não somos todos os mesmos. não somos substituíveis. O fato que elas ainda se tornam amigas no final disso tudo, o fato que existe esse amor, cuidado e reconhecimento de suas negritudes e feminilidades é revolucionário”.
A embaixadora dos EUA na ONU, Linda Thomas-Greenfield, e a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, anunciaram, na manhã desta quarta-feira (3), a retomada do Japer, o acordo de cooperação bilateral que tem como objetivo a eliminação da discriminação racial e étnica nos dois países. O anúncio aconteceu durante uma coletiva de imprensa realizada na Casa do Carnaval, em Salvador.
“O presidente Biden me escolheu para ser a face dos Estados Unidos nas Nações Unidas. Estamos aqui em Salvador o coração do Brasil negro, porque essa cidade representa tanto o passado de racismo quanto o futuro otimista que queremos”, disse Linda.
Foto: Emanuel Bulos Photography
Anielle Franco também celebrou a retomada do Japer e destacou a importância do acordo para as pessoas negras: “É muito histórico o que a gente já tem feito. Um acordo que foi assinado em 2008, que fica parado, mas que tem muita potência para crescer e para transformar vidas de muitas pessoas negras”. Além do eixo de educação, o Japer terá outros como saúde, cultura e memória e combate à violência letal.
Em viagem da ministra Anielle Franco para os Estados Unidos, em fevereiro deste ano, Anielle havia se encontrado com a Representante Especial de Estado para Justiça e Igualdade Racial do Departamento de Estado Americano, Desirée Cormier Smith para selar a retomada do Japer (Joint Action Plan to Eliminate Racial and Ethnic Discrimination and Promote Equality).
“O encontro com a Representante Especial para Igualdade Racial e Justiça do departamento de Estado Americano foi importante para selar a retomada do JAPER como acordo de cooperação que prevê parcerias técnicas, transferência de tecnologia e investimento em ações e programas coordenados pelo MIR que atuem na promoção de mecanismos de justiça e oportunidade para a população negra”, contou Anielle ao Mundo Negro na época.
Nesta quarta-feira (3), a Polícia Federal revelou mensagens em que o ex-major Ailton Barros, candidato ao cargo de Deputado Estadual nas eleições do ano passado pelo PL-RJ, afirma conhecer o mandante da morte da vereadora e ativista Marielle Franco. O político foi preso pelo envolvimento num esquema de falsificação de dados de vacinação envolvendo o nome do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). A informação foi anunciada pelo G1, mas nenhum outro detalhe foi divulgado até o momento.
Marielle Franco. Foto: Reprodução
Assassinada em 14 de março de 2018, Marielle foi morta a tiros enquanto estava em um carro com seu motorista, Anderson Gomes, no centro do Rio de Janeiro. Eles tinham acabado de participar de um evento político quando foram atacados. A vereadora foi atingida por quatro tiros na cabeça e Anderson foi atingido por três tiros nas costas. O assassinato de Marielle gerou grande comoção e protestos no Brasil e em todo o mundo. O caso segue em aberto. Até hoje não se sabe quem foi responsável pelo crime.
A morte de Marielle tornou-se um símbolo da violência contra os defensores dos direitos humanos no Brasil. Ela lutou pela justiça social e pela igualdade, e seu legado continua a inspirar muitas pessoas a continuar lutando por um mundo mais justo e igualitário. Seu nome é frequentemente lembrado em manifestações e protestos, e seu assassinato permanece como um lembrete do trabalho que ainda precisa ser feito para proteger aqueles que lutam pelos direitos humanos.
O projeto “Vida Pós Resgate”, do Ministério Público do Trabalho (MPT) em parceria com a Universidade Federal da Bahia (UFBA), está em fase inicial para assentar trabalhadores resgatados de condições análogas à escravidão em vinícolas no Rio Grande do Sul em fazendas de criação de cabra no interior da Bahia, segundo informações do jornal Folha de S. Paulo.
O assentamento é o terceiro do projeto iniciado em 2021, que visa reinserir os trabalhadores e suas famílias no trabalho do campo, em culturas orgânicas sem uso de agrotóxicos, e organizados em forma de associações. A renda virá da produção de leite e da venda de carnes. O projeto é bancado com recursos de indenizações por danos morais coletivos das ações judiciais movidas contra as empresas flagradas com o trabalho análogo ao escravo.
Os trabalhadores serão assentados nas cidades de Serrinha, Conceição do Coité, Monte Santo e São Domingos, na região Sisaleira da Bahia, onde estão concentrados a maioria dos resgatados, principalmente experientes na caprinocultura. A previsão é que pouco menos da metade dos 194 trabalhadores que retornaram ao estado após o episódio no Sul sejam assentados nas fazendas.
O MPT aguarda a assinatura de um termo de cooperação com o Governo da Bahia, que já sinalizou interesse. A assistência social é responsável pela emissão de documentos dos trabalhadores resgatados, que estão sendo acompanhados pelo Centro de Referência de Assistência Social (Cras) e pelo Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas). Durante os cadastros nos centros, 77% dos homens que retornaram ao estado se autodeclararam negros.
Uma pesquisa do projeto mostrou que as pessoas continuam em empregos precários após serem resgatadas do trabalho análogo à escravidão. A procuradora Lys Sobral afirma que “mesmo as pessoas capacitadas para o mercado formal não foram absorvidas e, ao procurar empresas para priorizar os resgatados, nada mudou: baixo tempo de empregabilidade e salário baixo, da forma precária de antes”. Entre os baianos que foram encontrados nas vinícolas, apenas sete conseguiram voltar ao mercado de trabalho com carteira assinada até o momento.
O número de resgates de trabalhadores em situação análoga à escravidão na Bahia é o maior dos últimos três anos, com 248 registros dentro e fora do estado em 2023, segundo Admar Júnior, coordenador das ações de pós-resgate da Secretaria Estadual da Justiça. Em todo o Brasil, foram encontradas 918 pessoas em condições degradantes de trabalho entre janeiro e março, o número mais alto registrado em um primeiro trimestre nos últimos 15 anos.
Ao todo, 207 trabalhadores foram resgatados no final de fevereiro, eles prestavam serviço para a empresa Fênix Serviços Administrativos e Apoio a Gestão de Saúde LTDA, responsável pela terceirização dos serviços das vinícolas Aurora, Salton e da Cooperativa Garibaldi.
Nesta terça-feira (02), a Fundação Educafro entrou com uma ação civil pública contra a Gol motivada pelo caso da mulher negra que foi retirada à força de um vôo no último final de semana.
Segundo o G1, a fundação está pedindo uma indenização de 50 milhões de reais por dano moral coletivo, adoção de políticas internas para enfrentamento de racismo através da educação e institucionalização de procedimentos. Ela também pede mudanças na governança demandada para colocar em prática valores e saberes voltados para a diversidade.
Em nota, a Educafro argumenta que a Gol traz risco pessoal para seus funcionários negros e as lideranças são pautadas por um racismo estrutural. “A empresa-ré instituiu um ambiente hostil, com treinamento e liderança pautados pelo racismo estrutural, o que – ademais de constituir risco para a sociedade – acarreta risco pessoal para os próprios profissionais por ela arregimentado, desestimula e oprime o pequeno percentual de empregados negros da GOL e projeta internamente uma autopercepção geral de desvalor geral para esses profissionais.”
Na noite de sexta-feira (28), um comandante da Gol chamou a polícia federal para retirar à força a professora Samantha de um vôo de Salvador para São Paulo. O motivo seria que ela não queria despachar sua mochila por causa do seu laptop, que é permitido pela companhia ser levado com a companhia. “Se eu despachasse meu laptop, ele ficaria em pedaços. Os comissários não moveram um dedo para me ajudar”, disse Samantha.
A jornalista Elaine Hazin, que gravou todo o caso, relatou ao Jornal Nacional que no mesmo vôo uma mulher branca estava com três bagagens de mão no compartimento e se recusou a colocar debaixo do assento, mas a companhia não fez nada.
https://www.instagram.com/p/CrqwkTrvki4/
Segundo a Gol, Samantha foi retirada do avião por “medida de segurança”. “Mesmo com todas as alternativas apresentadas pela tripulação, uma cliente não aceitou a colocação da sua bagagem nos locais corretos e seguros destinados às malas e, por medida de segurança operacional, não pôde seguir no voo”, disse a empresa em nota.
No último domingo (30), a Polícia Federal da Bahia abriu um inquérito para investigar se houve racismo ou não após os ministérios da Igualdade Racial e dos Direitos Humanos acionarem a Procuradoria-Geral da República na Bahia e a PF. A apuração está ocorrendo em sigilo.
Para o Programa Bahia Meio Dia, da TV Bahia, afiliada da Globo, a professora disse que ficou abalada com tudo que aconteceu, mas está recebendo todo apoio. “Eu fiquei bastante abalada com toda essa situação, mas tenho recebido todo suporte e bastante apoio. Ainda não consegui responder todas as mensagens”, disse Samantha.
Ela também afirmou que vai aguardar a decisão da justiça para dizer se foi racismo ou não, mas seu advogado disse que houve sim racismo estrutural. “A gente está buscando a responsabilização de todas as pessoas que lesaram o direito de Samantha. Isso envolve companhia aérea, pessoas físicas e está no processo de estruturação”, disse Fernando Santos, advogado da professora.
Amigos próximos de Jamie Foxx, 55, estão pedindo orações para o ator norte-americano. Ele está internado há três semanas depois de ter sofrido “complicações médicas”, conforme comunicou sua filha Corinne, no dia 12 de abril, e apesar de nenhuma informação sobre o quadro de saúde do ator ter sido divulgada, amigos de Foxx têm demonstrado preocupação: “Orem por Jamie”, disse uma fonte ao site TMZ.
Fontes próximas revelaram que, infelizmente, Jamie não estará presente na próxima temporada do popular programa de televisão “Beat Shazam”. O programa, que estava prestes a entrar em produção, começará a ser filmado hoje com um novo apresentador. Além disso, foi confirmado que Corinne, que atua como DJ no programa, também não estará presente devido ao fato de que tem acompanhado o pai, em Atlanta, durante a internação.
Conforme noticiado anteriormente, Jamie ficou doente enquanto trabalhava no filme “Back in Action” em Atlanta e, desde então, não pôde mais continuar no projeto. No seu lugar, um dublê e um duplo foram vistos assumindo o seu papel.
Relembre o caso
O ator Jamie Foxx, 55, foi hospitalizado nesta terça-feira (13) em Atlanta por “complicações médicas”. A informação foi divulgada pelo site TMZ e confirmada pela filha, Corinne Foxx, na noite de quarta-feira (12). Ela disse que ele está se recuperando e que a família pediu privacidade.
A atriz agradeceu as mensagens de apoio e as orações para seu pai. Ela disse que a família pede privacidade neste momento.
“Queríamos compartilhar que meu pai, Jamie Foxx, teve uma complicação médica ontem. Felizmente, devido à ação rápida e grande cuidado, ele já está a caminho da recuperação. Sabemos o quanto ele é amado e agradecemos suas orações. A família pede privacidade durante esse período”, postou Corinne em seu Instagram.
Jamie Foxx estava em Atlanta gravando uma nova comédia da Netflix, “Back in action”, com Cameron Diaz e Glenn Close. O ator é conhecido por diversos papeis, como “Django Livre”, do diretor Quentin Tarantino, e recentemente participou de O espetacular Homem-Aranha 2: A ameaça de Electro” e “Homem-Aranha: Sem Volta para Casa”, como Electro.
A atriz Jéssica Ellen, 30, publicou uma série de vídeo em suas redes sociais contando sobre como tem sido a maternidade. Ela e o ator e cantor Dan Ferreira são pais do pequeno Máli Dayo, de apenas cinco meses. Nos vídeos, a atriz contou sobre como foi o processo de descoberta da gravidez, fez um relato sobre o parto e explicou como tem sido sua jornada após o nascimento de seu primogênito. “Quando você se torna mãe, não é sobre o seu desejo, sobre o que você quer, mas sim o que é melhor para você e o neném”, destacou ela.
Em um relato real, Jéssica contou que passou por enjôos durante toda a gestação. “Para mim foi muito difícil a reta final da Dança dos Famosos porque eu passava muito mal, eu enjoei muito, eu vomitei muito. Eu vomitei até a semana que o Máli nasceu. O Máli nasceu no dia 3 de dezembro, sei lá, no dia 29 de novembro eu estava vomitando. Eu passei muito mal minha gestação inteira”, descreveu ela, explicando que decidiu fazer exercícios físicos para amenizar o desconforto. “Eu comecei a me forçar a fazer exercícios físicos, na verdade, tentar voltar a me trazer algum bem-estar porque foi muito desconfortável”, relatou.
O bebê de Jéssica Hellen nasceu cerca de quinze dias antes da data prevista para o parto e, de acordo com a atriz, antes do nascimento, ele estava na posição pélvica, quando o bebê está sentado. “Após dois dias de alarme falso, senti uma dor sinistra, e eu estava em trabalho de parto, mas ele estava sentado. A Helena, minha obstetra, disse que podia fazer uma intervenção chamada VCE (Versão Cefálica Externa), ou seja, tentar virar o bebê de forma externa. Helena tentou duas vezes, mas ele não virou. No que ela foi tentar mais uma vez, aconteceu uma coisa chamada “braquicardia”, se não me engano é esse o termo técnico, mas no popular é o seguinte: os batimentos cardíacos do Máli diminuíram muito, o que é considerado sofrimento fetal. E nesse caso, veio a indicação de cesariana de emergência”, explicou.
Segundo ela, o parto cesariana não foi o planejado, mas Jéssica explicou que era preciso fazer o que era melhor para o bebê naquele momento. “Tem uma coisa muito forte quando você se torna mãe que não é sobre o seu desejo, sobre o que você quer, é sobre o que é melhor para você e melhor para o seu neném. Eu nunca tinha me preparado para viver uma cirurgia, nunca tinha sido o meu primeiro desejo, mas naquele momento era o que ia salvar a vida do meu filho. Eu nem cogitei a possibilidade de mais uma vez tentar porque a gente já tinha tentado fazer a interferência por conta da posição dele na minha barriga. E aí a sala de parto rapidamente virou um centro cirúrgico”, detalhou.
A atriz contou que o filho precisou ficar internado por duas semanas porque perdeu peso além do esperado para o período após do nascimento. “Como foi uma cesariana de emergência, nos primeiros momentos, nas primeiras horas, ele não chegou a mamar. Nos primeiros dias ele teve que tomar fórmula porque meu corpo não tinha entendido que eu tinha parido um bebê e que por isso não tinha iniciado a produção de leite”, revelou.
“A terapia foi importante e fundamental porque de fato foi um processo de muita frustração pra mim não viver o parto como eu tinha idealizado, como eu tinha pensado que seria. Isso tudo para dizer que a maternidade é muito bonita, muito transformadora, mas muito desafiadora também”, destacou Jéssica Ellen, que lembrou que o filho teve alta no dia da data prevista para o parto.
Nos últimos dias, veio a público dois casos de abordagem policial contra mulheres negras. Os dois casos aconteceram em aeroportos no Brasil e causaram uma grande revolta na internet.
Na última sexta-feira (28), um comandante da Companhia Gol chamou a polícia federal para retirar Samantha de um vôo de Salvador para São Paulo. Ela havia reclamado que não achava lugar para guardar seu notebook. No sábado (29), em um aeroporto de Rondônia, a dançarina Marcelly Batista foi parada também pela polícia federal enquanto esperava seu vôo para São Paulo. Ela teve suas tranças revistadas e desbloquearam seu celular para procurar “mensagens suspeitas”.
Infelizmente, abordagens policiais são recorrentes na comunidade negra e muitas vezes não sabemos como lidar ou até onde podemos ir de forma segura. A advogada criminal Fayda Belo deu alguns conselhos em entrevista ao site Mundo Negro sobre o que se fazer em caso de abordagem.
Para Fayda, a primeira coisa que se deve fazer é não resistir e questionar o motivo da abordagem. Segundo o artigo 5 da Constituição Federal, toda autoridade policial é obrigada a comunicar o motivo da abordagem. “Obrigatoriamente a autoridade policial deverá comunicar os motivos da abordagem, bem como informar que a pessoa detida pode fazer contato com a família e advogado de sua confiança”, comenta a advogada criminal.
É essencial questionar se há alguma razão legal para a abordagem, mas não se deve se exaltar contra as autoridades para que isso não seja usado contra você.
Outro ponto importante apontado por Fayda é sempre quando for possível ter uma pessoa por perto para registrar e testemunhar caso seja preciso. Ter alguém como testemunha pode garantir que não seja desacreditado. Não existe nenhuma lei que impede ou proíbe filmagem.
“As pessoas podem colaborar ainda, fornecendo a vítima seu nome completo e telefone para que possa testemunhar posteriormente o que viu em favor da vítima em juízo, bem como não só podem mas devem gravar e filmar todo o ocorrido, já que muitas vezes por vivermos em um país que acredita no mito da democracia racial, a grande maioria das pessoas e também o sistema de justiça acabar isentando atos racistas por ausência de provas, pois quase sempre as vítimas só tem a sua palavra e por isso acabam sendo ignoradas e descredibilizadas”, disse Fayda.
Pessoas brancas também podem e devem ajudar nesses casos e mostrar que a luta contra o racismo não é exclusividade dos negros. Como por exemplo a jornalista Elaine Hazin, que gravou a ação contra Samantha. “Ao perceber uma arbitrariedade racista contra alguém, grave, filme para que essa vítima tenha uma prova robusta do racismo que viveu e possa conseguir que esse crime bem como seu autor seja processado e punido nos rigores da lei”, complementou.
Um dos maiores artistas da música brasileira, Martinho da Vila lança no dia 12 de maio seu novo álbum de estúdio, chamado de ‘Negra Ópera’. O projeto chega com uma parceria super especial, a música ‘Acender as Velas’, em colaboração com Chico César. Para o clipe da faixa, Martinho diz realizou uma produção arrojada e especial. Ao MUNDO NEGRO, o artista revelou essa imagem exclusiva da produção.
Martinho da Vila e Chico César no clipe de ‘Acender as Velas’. Foto: Divulgação / Leo Aversa.
“A produção da faixa e disco foi muito bem cuidada, muito bem gravada no estúdio. Chico César cantou muito bem”, contou o artista em entrevista ao MUNDO NEGRO. “O clipe ficou emocionante, teve uma produção arrojada, com muitas câmeras, uma equipe cuidadosa e foi dirigida por um diretor negro, chamado Felipe Rios, muito competente”, destacou Martinho.
Capa oficial do álbum ‘Negra Ópera’, de Martinho da Vila. Foto: Divulgação.
A data de lançamento do clipe de ‘Acender as Velas’ foi pensado para coincidir com o dia da abolição da escravatura. Martinho defende com orgulho a presença negra em seu novo disco. “Negra Ópera é um disco negro, música negra, compositores negros, então tem tudo a ver”, simplificou o artista. Além de Chico César, nomes como Will Kevin, Mart’nália, Renato Teixeira e Preto (filho Martinho) também aparecem no novo disco.
Com mais de 50 anos de carreira, Martinho é considerado um dos maiores sambistas da história da música brasileira. Sua voz e suas composições são reconhecidas não só no Brasil, mas também em todo o mundo, onde já se apresentou em diversas ocasiões.