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‘Quem mandou matar Marielle?’: Seis anos se passaram e pergunta continua sem resposta

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Foto: Mídia Ninja / Reprodução

Seis anos se passaram desde a trágica noite de 14 de março de 2018, quando a vereadora Marielle Franco e seu motorista, Anderson Gomes, foram brutalmente assassinados no Rio de Janeiro. A dor da perda ainda ecoa fortemente entre familiares, amigos e todos aqueles que veem em Marielle um símbolo de luta por justiça social, igualdade e direitos humanos. Apesar dos desdobramentos, até hoje a pergunta ‘Quem mandou matar Marielle?’ permanece sem resposta.

A vereadora saía de um evento com mulheres negras quando foi atingida com quatro disparos na cabeça. Anderson Gomes, motorista do carro que a transportava pela cidade, também foi alvejado no crime.

Em 2023, durante a posse do ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, foi determinada a instauração de um inquérito na Polícia Federal, para aprofundar as investigações que já são feitas pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) e pela Polícia Civil.

Foto: Márcia Foletto/VEJA.

O policial militar reformado Ronnie Lessa, acusado de ter feito os disparos que mataram Marielle e Anderson e o ex-policial militar Élcio de Queiroz, acusado de dirigir o carro usado no crime, estão presos e nunca revelaram quem mandou cometer homicídio. 

No depoimento, Élcio apontou a participação de mais uma pessoa, Maxwell Simões Corrêa, o Suel, nas mortes de Marielle e Anderson. O ex-sargento do Corpo de Bombeiros, é acusado de ter cedido um carro para a quadrilha, esconder as armas após o crime e auxiliar no descarte delas. Além de Lessa, Queiroz e Suel, outras cinco pessoas também foram presas em desdobramentos do caso, mas quatro delas acabaram soltas.

Em janeiro de 2024, Fávio Dino declarou que não há previsão para a conclusão do caso de Marielle. “Esse é um desafio que a PF assumiu no ano passado. Estamos há menos de um ano à frente dessa investigação, de um crime que aconteceu há cinco anos, mas com a convicção de que ainda neste primeiro trimestre a Polícia Federal dará uma resposta final do caso Marielle”, afirmou o Ministro

“É preciso que tenha uma política de cuidado voltada para nós”, declara Benedita da Silva sobre a necessidade de políticas voltadas para idosos

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Foto: Fabio Ura

A deputada federal do Rio de Janeiro, Benedita da Silva, é uma das lideranças femininas a compor o grupo de mulheres brasileiras que estão na 68ª Sessão da Comissão da ONU sobre a Situação da Mulher (CSW), promovida pelo Pacto Global da ONU – Rede Brasil. Durante o café da manhã promovido pelo evento, na quarta-feira, 13, a parlamentar conversou com a head de conteúdo do Mundo Negro, Silvia Nascimento sobre a importância de reconhecer a economia do cuidado, feito, principalmente, pelas mulheres negras. Além disso, ela pontuou a necessidade de políticas voltadas para idosos.

A parlamentar é uma das principais referências negras femininas da política brasileira e liderou a luta em favor das empregadas domésticas – profissão que já exerceu – e das mulheres negras no país. Ela foi relatora da PEC das Domésticas, que completou dez anos em 2023 e garantiu direitos trabalhistas para os trabalhadores domésticos.

Ao ser questionada sobre como a pauta voltada para a economia do cuidado é importante para as mulheres negras, Benedita da Silva abordou a necessidade de reconhecimento financeiro e profissionalização: “As mulheres negras nessa pauta, já fazem isso desde o processo de colonização. O que falta é ter o reconhecimento pelo trabalho não pago dessas mulheres e que hoje precisam ter um reforço de qualificação para enquadrá-la nas tecnologias existentes hoje, nos métodos existentes de hoje, de modernização das suas práticas. Isso é o que nós precisamos e isso é um cuidado, porque nós temos hoje que cuidar realmente da inclusão digital, nós estamos vivendo num mundo diferente”.

Benedita pontuou que o acesso à internet é importante para que as trabalhadoras da economia do cuidado: “Para que elas possam também estarem nas redes e poderem se comunicar e reivindicar e acompanhar todos os interesses que elas têm e as ações que vão desde o legislativo ao executivo”, explicou.

“Cuidado, sem que você reconheça principalmente o trabalho das mulheres e as mulheres negras, você não tem nenhum cuidado. Eu tenho dito isso porque nós mulheres negras já carregamos nos nossos ombros um país. Já nos trouxeram do nosso país, já nos tiraram muita coisa e hoje nós temos que resgatar. Então, onde nós estivermos há uma dívida conosco”, lembrou ao destacar o trabalho de mulheres negras no setor.

A jornalista Silvia Nascimento também conversou com Benedita da Silva sobre a longevidade da população e como ela pode impactar as mulheres negras, que em muitos casos são responsáveis pelos cuidados de seus mais velho e de seus mais novos. Ao aconselhar essas mulheres, ela foi enfática: “Eu acho que deve ir para a política, porque eu estou com 82 anos e eu estou na política e penso que todas as pessoas da minha idade têm que estar se defendendo, porque não só com relação a uma população negra, estão abandonando a nossa idade. Nós estamos sofrendo muitas violências, nós estamos sendo usurpadas, nós estamos sendo roubadas, e estão tirando aquilo que nós construímos com nossas mãos. Com as nossas forças então é preciso que tenha uma política de cuidado voltada para nós que já contribuímos e demos tudo que temos, a política é o espaço onde você tem uma vez, onde você tem uma voz, onde você grita mais forte, então eu quero falar para você idosa, idoso, principalmente negras, vamos a luta, tem espaço para nós”.

Regina King se emociona ao falar sobre a morte do filho: “A tristeza nunca irá embora, sempre estará comigo”

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Foto: HBO

Nesta quinta-feira (14), a atriz Regina King comentou, pela primeira vez, sobre a morte de seu filho, Ian Alexander, que faleceu em janeiro de 2022. “O luto é uma jornada, você sabe. Entendo que o luto é um amor que não tem para onde ir”, disse a artista para o programa Good Morning America. “Sei que é importante para mim homenagear o Ian na totalidade de quem ele é, falar dele no presente, porque ele está sempre comigo e pela alegria e felicidade que ele deu a todos nós”.

Regina King ao lado filho Ian Alexander. Foto: Kevin Manzur / Getty Images.

Sobre o processo de luto, Regina King declarou que no começou chegou a sentir ‘raiva de Deus’. “Às vezes, muita culpa toma conta de mim. Quando um pai perde um filho, você ainda se pergunta: ‘O que eu poderia ter feito para que isso não acontecesse?’ Eu sei que compartilho essa dor com todos, mas ninguém mais é mãe do Ian, sabe? Só eu. Então é meu. E a tristeza nunca irá embora. Sempre estará comigo“, desabafou.

King contou ainda que se tornou uma pessoa diferente após a perda do filho único. “Quando se trata de depressão, as pessoas esperam que tenha uma determinada aparência – esperam que pareça pesada”, disse a atriz. “Ter que vivenciar isso e não poder ter tempo para apenas aceitar a escolha de Ian, que eu respeito e entendo… Ele não queria mais estar aqui, e isso é uma coisa difícil para outras pessoas aceitarem porque elas aceitaram não vivemos nossa experiência, não vivemos a jornada de Ian.”

Vini Jr. expõe vídeo de torcedores fazendo cânticos racistas contra ele: “até nos jogos que eu não estou presente”

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Foto: Divulgação/Real Madrid

Um dos convidados a participar do comitê especial antirracismo da FIFA, o jogador de futebol Vinicius Jr. voltou a ser vítima de ataques racistas cometidos por torcedores europeus. O jogador compartilhou o vídeo que mostra torcedores do Atlético de Madrid, antes do início da partida contra Inter de Milão, pela Liga dos Campeões, entoando um canto em que chamam o brasileiro de ‘cimpanzé’. Em nota, a Laliga afirmou que deve denunciar o caso à Procuradoria de Combate ao Ódio.

O vídeo que mostra os torcedores do Atlético de Madrid fazendo um cântico racista contra Vini Jr., que sequer estava jogando, foi compartilhado pelo jogador na manhã desta quinta, 14, em seu perfil no ‘X’. Na legenda, ele cobrou providências da Champions League e da União das Associações Europeias de Futebol (UEFA): “Espero que vocês já tenham pensado na punição deles”, escreveu marcando os perfis da liga. “É uma triste realidade que passa até nos jogos que eu não estou presente!”, disse.

Vini Jr. é constantemente atacado com insultos racistas por torcidas na Europa. No mês de junho do ano passado, ele foi convidado pela Fifa para liderar o comitê especial antirracismo. Na época, a informação foi divulgada pelo presidente da entidade Gianni Infantino, em entrevista à Reuters.

Mesmo assim, os ataques continuaram. Em outubro, depois de uma partida entre Real Madrid e Sevilla pelo Campeonato Espanhol, um torcedor imitou um macaco quando ele se aproximava. Ao falar sobre o episódio nas redes sociais, Vini Jr. escreveu: “Episódio isolado número 19”. Além disso, a Minisra da Igualdade Racial, Anielle Franco, também prestou solidariedade ao jogador, cobrando a responsabilização dos envolvidos: “Mais uma vez aqui para prestar solidariedade ao Vini Jr por mais um caso de racismo sofrido na @LaLiga, na Espanha. Os agressores precisam ser identificados e responsabilizados, a recorrência da violência contra Vini Jr afeta a todos nós”.

Confira o comunicado enviado pela assessoria da LaLiga no Brasil:

A LALIGA denunciará perante a Procuradoria de Combate ao Ódio os lamentáveis cânticos racistas contra Vinicius Jr. antes do jogo de ontem da UEFA Champions League entre o Atlético de Madrid e a Inter de Milão, mesmo que o jogo seja em outra competição e mesmo que os cânticos tenham ocorrido fora do estádio. A LALIGA está muito empenhada em fazer do futebol um espaço livre de ódio e continuará combatendo implacavelmente qualquer atitude de racismo, homofobia, violência, ódio… seja qual for a competição.

Raça é prioridade: para Camila Valverde, do Pacto Global da ONU no Brasil, o investimento em mulheres negras é fundamental para o desenvolvimento econômico do país

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Foto: Fabio Ura

Durante a 68ª Sessão da Comissão da ONU sobre a Situação das Mulheres (CSW), realizada em Nova York até o dia 22 de março, o Pacto Global da ONU – Rede Brasil está à frente de uma série de eventos paralelos. Este encontro anual, considerado um dos mais importantes fóruns internacionais sobre igualdade de gênero, reúne líderes globais, representantes de governos, organizações da sociedade civil e outras partes interessadas para debater e promover os direitos e o empoderamento das mulheres em todo o mundo. O Pacto Global da ONU, que tem como objetivo mobilizar empresas em torno de princípios de direitos humanos, trabalho, meio ambiente e combate à corrupção, está liderando uma delegação com mais de 150 mulheres brasileiras para participar ativamente dessas discussões. 

O recorte racial dentro do debate sobre a realidade das mulheres têm sido uma constante dentro dos debates. Seja em temas como violência doméstica, tecnologia e economia do cuidado, é um consenso que mulheres negras carecem de um olhar diferenciado. Para além dos cuidados assistenciais que esse grupo merece, Camila Valverde, COO e Diretora da Frente de Impacto, atribui às mulheres negras um poder em mudar a situação econômica do país e do mundo. E uma das funções dela é incentivar a iniciativa privada a participar dessa conversa e para além das palavras trazer recursos para mudanças efetivas.

“Pesquisas da ONU apontam que a pobreza no Brasil diminuiu, entretanto, 72% da população que é considerada pobre são mulheres negras, mães solteiras com filhos abaixo de 12 anos. Então tem um recorte muito claro de onde nós precisamos investir para que o nosso país se desenvolva” explicou Camila durante o Café da Manhã com Lideranças Femininas, realizado pelo Pacto Global, na manhã do dia 13. 

A rede brasileira do Pacto Global, tem uma frente específica com foco na comunidade negra, que é o  Movimento Raça é Prioridade em parceria com o CEERT. O Movimento também conta outras instituições parceiras estratégicas, e tem como ambição alcançar 1500 empresas comprometidas em ter 50% de pessoas negras em posição de liderança até 2030. 

“Há um recorte muito claro de onde nós precisamos investir para que o nosso país se desenvolva. Também deixa uma mensagem de otimismo, porque se estamos aqui reunidas é para discutir, debater e mudar atividades para que essa gente avance no Brasil”, diz Camila se referindo aos eventos paralelos realizados pela Rede Brasil do Brasil do Pacto Global da ONU dentro do CSW. 

Ela finaliza dizendo que empresas que não fazem investimentos ESG, não terão relevância no mercado. “Eu acredito que no futuro não terá espaço para as empresas que não pensem nas questões de desenvolvimento sustentável, como mulheres, pessoas negras, impacto ambiental. Eu sou bem otimista em relação a isso”. 

CSW: “O Banco do Brasil é o time mais diverso do sistema financeiro do país”, diz a presidenta Tarciana Medeiros

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Tarciana Medeiros, presidenta do Banco do Brasil (Foto: Fabio Ura)

Nesta quarta-feira, 13, aconteceu um café da manhã com lideranças femininas durante a 68ª Sessão da Comissão da ONU sobre a Situação das Mulheres (CSW), promovida pelo Pacto Global da ONU – Rede Brasil, em Nova York, nos Estados Unidos. O evento contou com a presença de importantes lideranças brasileiras, como a primeira mulher presidenta do Banco do Brasil, Tarciana Medeiros, Ana Fontes, Fundadora Rede Mulher Empreendedora e Instituto Rede Mulher Empreendedora e de Alexandra Veitch, Diretora de Políticas Públicas para as Américas do YouTube, que participaram de um talk que trouxe um panorama das oportunidades para mulheres nos setores de liderança.

Durante o café da manhã, as discussões do dia foram pautadas pelo papel imperativo das empresas na defesa dos direitos humanos das mulheres e meninas, especialmente aquelas que enfrentam múltiplas vulnerabilidades. Além de destacarem a colaboração crucial com o setor público para desenvolver e implementar estratégias que ampliem a participação das mulheres em todos os níveis de tomada de decisão nas empresas, considerando que o Estado desempenha um papel fundamental na garantia da realização do ODS 5, reduzindo as desigualdades para as mulheres e meninas. Isso se alinha com os movimentos de direitos humanos na estratégia Ambição 2030 do Pacto Global da ONU – Rede Brasil, especialmente dos Movimentos Elas Lideram 2030, Raça é Prioridade e Salário digno.

A empreendedora Ana Fontes destacou o quanto a 68ª Sessão da Comissão da ONU sobre a Situação das Mulheres é um evento representativo. “A gente acha que isso é normal, ver eventos com representatividade, mas vocês sabem tanto quanto eu que não é tão simples assim e o quanto é bacana reconhecer quem está fazendo esse trabalho”, disse.

Tarciana Medeiros, Ana Fontes, Fundadora Rede Mulher Empreendedora e Instituto Rede Mulher Empreendedora (Foto: Fabio Ura)

Tarciana Medeiros, presidenta do BB, falou brevemente sobre sua trajetória como “uma mulher negra, LGBT, paraibana”, lembrando as mulheres de sua família: “Vim de uma casa de mulheres muito fortes, mulheres preocupadas com a educação, mulheres empoderadas à frente do tempo delas, e que tive a sorte de elas me ensinarem que eu poderia ser tudo o que eu quisesse ser. Mas eu confesso que não imaginava ser presidenta do Banco do Brasil, mas eu pensava em ser presidenta da república nessa época”.

Durante o talk, ela afirmou que “o Banco do Brasil é o time mais diverso do sistema financeiro do país”, e explicou como fez para melhorar esse desempenho internamente. 

“Nós não tínhamos as informações necessárias para tratar dos temas que seriam adequados, então nossa equipe desenvolveu um modelo em que nós temos ali: identificação de colegas autodeclarados, identificação de colegas que já se declararam quando fizeram o concurso do banco, em que posição de liderança eles estão, se não estão em posição de liderança, se estão capacitados ou não para assumir funções de liderança no banco”, contou. 

O Mundo Negro foi um dos veículos de comunicação convidados para participar do evento. (Foto: Fabio Ura)

E completou: “Nós estamos nos utilizando dessa plataforma de diversidade interna do banco, para tomar as decisões e seguir o plano a que nos propusemos. Essa plataforma está à disposição das outras empresas que quiserem ter acesso a ela.. Então é possível metrificar, criar relatórios e acompanhar a evolução a partir dela. É preciso que a gente meça, acompanhe, para entender de fato onde nós estamos e que caminho que falta para percorrer”.

Tarciana também falou sobre programas oferecidos por órgãos públicos que buscam fortalecer o trabalho de empreendedoras negras e amparar mulheres trans, mas que pouco são conhecidos da população no Brasil. 

“O ‘formulário Rogéria’ é uma iniciativa muito interessante do CNJ brasileiro, foi criado para proteção de mulheres trans e ninguém conhece. Como que a gente faz para difundir, para divulgar essas iniciativas? A gente tem cursos na plataformas ‘Mulheres no Topo’ sobre empreendedorismo feminino que ensina como empreender, então a plataforma para quem quer empreender é um primeiro contato com o empreendedorismo, para quem já é empreendedor a gente ensina quais linhas de crédito pode tomar, quando pode tomar e outros produtos financeiros inclusive de investimento e quando a gente trata de saúde, que é um grande gargalo para a mulher, a gente tem também, não só curso, mas consultas”, disse.

O evento acontecerá até o dia 22 de março (Foto: Fabio Ura)

A 68ª Sessão da Comissão da ONU sobre a Situação das Mulheres acontece até o dia 22 de março. A participação brasileira, composta de uma delegação de cerca de 150 pessoas, acontece por meio de eventos paralelos nos dias 13 e 14 de março.

Luis Miranda e Vilma Melo celebram sucesso da série ‘Encantado’s’: “a sociedade se reconhece e se sente feliz sendo representada”

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Foto: Globo/Manoella Mello.

Para a alegria dos fãs, a segunda temporada da série ‘Encantado’s‘ estreou nesta terça-feira (12) no Globoplay. Ao relembrar o sucesso da primeira temporada, o ator Luis Miranda celebrou o acolhimento do público com a abordagem das religiões de matriz africana. 

“Extremamente importante fazermos uma televisão onde as pessoas possam se reconhecer. Vivemos em um mundo onde a intolerância religiosa, em todos os sentidos, tem culminado. Vemos guerras e confrontos no mundo. Acho que essa questão da religiosidade está sempre muito presente nos conflitos. Mas o que acho mais legal é poder mostrar uma comunidade sem o aspecto terrível da violência que somos obrigados a ver todos os dias no noticiário”, diz em entrevista ao Mundo Negro com a editora Halitane Rocha.  

Para Luis Miranda, talvez essa seja a grande beleza da série. “Ver a comunidade se respeitando, é isso que queremos como exemplo e legado da série. Podemos ver que a sociedade se reconhece e se sente feliz sendo representada. Na rua, as pessoas brincam muito comigo com uma cena da primeira temporada e perguntam ‘você é filho de Ogum ou de Oxum?’. E acho que isso mostra o quanto, quando tratamos com respeito, com dignidade, aquilo tem uma valia enorme”, conta. 

FlashBlack (Digão Ribeiro), Pandora (Dandara Mariana), Crystal (Ludmillah Anjos), Ana Shaula (Luellem de Castro), Melissa (Ramille), Pedro (Dhonata Augusto) e Celso (João Côrtes)/ Foto: Globo/Manoella Mello

E completa: “Este é um dos pontos altos de ‘Encantado’s’, poder conversar com a sociedade, com essas pessoas dentro de uma relação muito direta e viva. E nós entendendo sobre o que estamos falando, para quem estamos falando e o motivo de estarmos falando. Acredito ser uma dádiva desse projeto”, comemora. 

Nesta nova temporada, Luis também revela um pouco de como serão os próximos episódios com o seu personagem Eraldo. “O grande charme do Eraldo é esse ser atrapalhado que ele é. Mimado pela mãe (Marlene), pela mulher e pela irmã (Olímpia). Com esse sonho de levar a Joia do Encantado para a Sapucaí. Acho que ele vai continuar fazendo trapalhada”, diz. 

“Nós esperamos e vemos o Eraldo agora posicionado, tem muita surpresa nova. Tem uma busca do Eraldo, todas as vezes que ele faz uma besteira, em consertar e modificar aquilo. Mas ele também sofre muito e, por sua ingenuidade, é muito enganado. Então, acho que ele não é só um cara atrapalhado, é também um cara ingênuo, de bom coração, que acredita nas pessoas. A saída do Madurão do bairro vai fazer com que cresça a confiança de Eraldo, mas ao mesmo tempo ele se perde toda vez que está mais confiante”, revela o ator, também em referência a chegada da nova vilã da série, a Dalva (Eliane Giardini), uma antiga conhecida da família.

Eraldo (Luis Miranda) e Olímpia (Vilma Melo)/ Foto: Globo/Manoella Mello

Já a atriz Vilma Melo, revelou na entrevista que apesar das novas aventuras e desafios, Olímpia e Eraldo continuarão com o vínculo de irmãos bem estabelecido. “A felicidade e a união alheia às vezes incomodam determinadas pessoas, e vai continuar incomodando. Mas como essa série é sobre o amor, eles sempre estão de uma forma ou de outra, em um revés ou outro, mais fortalecidos do que nunca”.

Além disso, após Olímpia terá outras dificuldades pessoais para lidar. “Essa segunda temporada está mais focada em outros aspectos emocionais de Olímpia. Ela vem mais fragilizada, sem se esconder tanto atrás da dura capa de gestora, de mantenedora, de organizada e solucionadora de problemas.Talvez [agora] ela queira e precise de colo”, conta Vilma. 

Veja o teaser:

“Uma honra incrível”, celebra Lenny Kravitz ao receber estrela na Calçada da Fama

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Foto: Getty Images

Lenny Kravitz acaba de alcançar mais um reconhecimento na carreira. O cantor de 59 anos, ganhou uma estrela na Calçada da Fama, em Hollywood. A cerimônia aconteceu na terça-feira, 12, com a presença da filha, a atriz Zoë Kravitz, do genro, o também ator Channing Tatum, além do ator Denzel Washington.

“É uma honra incrível estar nesta rua. Estar com todas essas grandes pessoas que fizeram coisas incríveis em suas vidas é uma honra”, afirmou o cantor em entrevista para a revista People. “Nunca pensei nisso. Como eu disse, quando eu era criança, andava para cima e para baixo por essas ruas, mas estava sempre pensando onde iria dormir naquela noite”, lembrou.

O nova-iorquino, que lança seu próximo álbum de estúdio, Blue Electric Light, em maio deste ano, também afirmou estar grato por ter uma estrela com seu nome na calçada fama: “Ter isso agora parece tão surreal e estou muito grato.”

O cantor está prestes a lançar seu 12º álbum de estúdio, o Blue Electric Light, que chega às plataformas digitais em 24 de maio, apenas dois dias antes de seu aniversário de 60 anos. Em 2023, Lenny lançou a faixa “TK421”, que compõe o álbum e atualmente conta com mais de 3,5 milhões de reproduções somente no Spotify.

BBB 24: Yasmin Brunet diz que iniciou embate com Davi após “fofoca mal contada” de Bin Laden

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Fotos: Globo/BBB

Após ser eliminada do BBB 24 nesta terça-feira (12), Yasmin Brunet diz que vê uma grande diferença entre as posições de quem assiste e de quem participa do reality. “Como espectadora, eu julgava absolutamente tudo o que era feito na casa. E como jogadora é outro mundo, eu não julgo mais ninguém que passou por lá. Você está em uma casa com pessoas que nunca viu na vida, tem que conviver com pessoas com as quais você tem embates. Eu não sei se eu entrei muito preparada como jogadora; eu entrei para viver a experiência do Big Brother, sem pensar nessa parte do jogo e, chegando lá, eu iria ver o que fazer”, disse em entrevista para a Globo.

Ao ser questionada sobre o que mais lhe surpreendeu ao sair da casa, ela citou o fala machista do Rodriguinho sobre o seu corpo, junto com o Nizam, e descobrir que o Davi não havia dito que os camarotes não mereciam ganhar ou estar no programa. “O jeito que o Bin [Laden] me falou foi de uma forma, mas na verdade o que ele disse foi de outra. Isso me surpreendeu muito, porque foi ali que começou todo o meu embate com ele, com uma fofoca mal contada”, conta.

Eliminada, a modelo agora afirma que torce pela Leidy Elin no programa. “Gosto muito dela. Ela foi minha aliada lá dentro e é uma amizade que eu quero trazer aqui para fora, com certeza. Ela estava comigo em todos os momentos, ela me ajudou muito e era uma força muito grande para mim. Ela sofria antes de eu sofrer, chorava antes de eu chorar, estava sempre ali quando eu precisava. Nós deitávamos na cama juntas, ela ficava me contando coisas aqui de fora para espairecer. Eu acho que ela é uma pessoa muito forte, com uma história de vida”, diz.

No entanto, para ela, o Davi será o campeão do BBB 24. “Lá dentro todo mundo já sabe quem é o ganhador, está muito claro para todo mundo”, relata ao explicar porque já sentia que seria a eliminada deste último paredão.

Ministério Público investiga denúncia de racismo contra o participante Davi, do BBB 24

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Foto: Reprodução

O Ministério Público da Bahia informou que instaurou um procedimento para apurar uma denúncia de racismo feita pela equipe de Davi, do Big Brother Brasil, depois que o motorista de aplicativo passou a sofrer ataques racistas nas redes sociais.

De acordo com informações publicadas pelo Splash Uol, os advogados de Davi reuniram juntaram falas de outros participantes do BBB, além de ofensas racistas que ele sofreu nas redes sociais em uma ação que foi protocolada na justiça na última segunda-feira, 11. Ao portal, o Ministério Público afirmou que a representação não levava nomes de nenhum dos brothers da edição. Prints, links e postagens em que Davi é chamado de ‘macaco’ foram coletados.

A promotoria de justiça de combate ao racismo emitiu uma nota afirmando que As pessoas têm ficado muito à vontade para manifestar ódio nas redes sociais, seja racial, de gênero, de orientação sexual, acreditando que estão na clandestinidade, que não serão descobertas. Mas nós temos instrumentos jurídicos e tecnológicos para descobrir a autoria deste tipo de mensagem”. A promotora Lívia Sant’Anna Vaz é quem está à frente do órgão.

Os próximos passos do processo incluem o envio de um ofício às empresas responsáveis pelas redes sociais onde os ataques racistas teriam ocorrido para que elas enviem informações dos perfis que teriam cometido o crime, ajudando a identificar os autores.

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