Home Blog Page 262

Com participação de Raquele, programa ‘Mais você’ registra a maior audiência no RJ em quase 3 anos

0
Foto: Reprodução / Redes Sociais.

Carismática, Raquele vem conquistando cada vez mais o público desde que foi eliminada do Big Brother Brasil 24. De acordo com a coluna de Ana Luiza Santiago, do jornal O GLOBO, a participação de Raquele no programa ‘Mais Você’ durante a última quarta-feira (20), rendeu a maior audiência do programa no Rio de Janeiro desde 5 de maio de 2021, ocasião em que a participante Juliette, do BBB 21, foi a convidada do matinal. Com Raquele, o programa registrou 15 pontos.

Após 70 dias na competição, a capixaba saiu do reality com 87,14% dos votos, num paredão que disputou com a dupla de adversárias Alane e Beatriz, e garante que não se arrepende da trajetória. “Fui para ser como realmente sou. Se mexessem comigo, como mexeram, com certeza eu iria me defender, falar, ser reativa até certo ponto. Mas ser briguenta e apontar muito o dedo nunca foi de mim. Então, não teria como eu fazer diferente lá dentro. Eu fui a Raquele do início ao fim”, diz ela.

Sobre a possível carreira de cantora, Raquele diz que não descarta oportunidades. “O pessoal falou muito dos meus ‘takezinhos’ cantando na festa, e isso me surpreendeu, porque eu estava ali curtindo, dançando e cantando como se ninguém tivesse me observando. E, de repente, eu saio e vejo um vídeo meu cantando e as pessoas gostando, comentando. Então, se aparecer uma oportunidade, por que não tentar algo diferente?“, diz Raquele, que também não descarta os planos de seguir com sua doceria. 

TikTok e Digital Favela abrem inscrições para formação gratuita de empreendedores e criadores de conteúdo de favelas

0
Foto: Freepik

Criado principalmente para moradores de favelas, o projeto abre inscrições nesta quinta-feira (21)

O TikTok está lançando mais uma iniciativa, desta vez em parceria com o Digital Favela, primeira empresa do mundo focada em influenciadores de favela. Trata-se da plataforma Cria Que Cria, que funcionará como um “curso online” para empreendedores e criadores aprenderem como impulsionar seus negócios por meio do melhor uso possível do TikTok e suas ferramentas. 

O acesso a plataforma é gratuito e aberto a todos, mediante inscrição no site. No total, serão disponibilizadas 25 mil vagas, e as inscrições que se iniciam hoje (21) e permanecerão abertas até 31 de julho – com possibilidade de encerramento antes da data, caso se esgotem as vagas. Toda a capacitação será realizada em parceria com a SoulCode, EdTech brasileira que tem como propósito a educação tecnológica, inclusão digital, impacto social, diversidade e empregabilidade, através da FavelaCode – parceria da empresa com a Favela Holding no setor de educação.

“A favela é uma potência empreendedora. Com essa iniciativa, em parceria com o TikTok, vamos construir uma ponte de conhecimento e aprendizado para quem já tem essa essência, mas não teve acesso a ferramentas ou conteúdos com essa formação na prática. Agora, os crias vão poder transformar seu conteúdo em negócio e potencializar seus negócios através de seus conteúdos”, destaca Tiago Trindade, sócio e CCO da Digital Favela. 

Cada vez mais, as plataformas se tornam espaços fundamentais de exposição e crescimento de negócios. Não à toa, 82% dos usuários do TikTok dizem que descobriram uma pequena ou média empresa na plataforma antes de vê-la em outro lugar, como aponta uma pesquisa realizada pelo time de Marketing Science do TikTok e conduzida pela InSites Consulting no ano passado. 

Dados da Data Favela, divulgados em março de 2023, estimam que, dentre as quase dezoito milhões de pessoas que vivem em favelas no Brasil, 5,2 milhões já empreendem e 6 milhões sonham em empreender. E que 88% dos moradores de favela confiam mais em um influenciador também da favela do que em uma celebridade. 

No projeto Cria que Cria, as aulas são 100% online e divididas em sete módulos. Os empreendedores vão acessar cursos que vão desde monetização até como crescer seu negócio, passando por conteúdos sobre marketing, fundamentos do TikTok, como identificar seu nicho, como usar o TikTok para divulgar seu negócio/trabalho, ou mesmo a criação de conteúdo propriamente dita, parte fundamental do processo. A plataforma vai ficar disponível até 31 de julho. 

“Essa é uma iniciativa muito importante para nós por conta de seu impacto social. Ela foi pensada a partir dos relatos dos criadores da favela. Queremos encorajar que empreendedores e empreendedoras, sobretudo quem mora em favelas ou regiões menos favorecidas, e que muitas vezes empreendem por necessidade, aproveitem ao máximo as oportunidades que nossa plataforma oferece. E não queremos apenas encorajá-los, mas também ajudá-los a se preparar e extrair o máximo das ferramentas para alavancarem seus negócios”, comenta Silvia Belluzzo, Diretora de Marketing de Negócios para PMEs do TikTok na América Latina. 

Marielle Franco, Cláudia Ferreira e Alessandra Makkeda são homenageadas na Câmara Municipal

0
Foto: Divulgação.

Nesta quinta-feira (21), a vereadora Monica Cunha (PSOL), promoveu uma manhã de homenagens na Casa do povo reunindo ativistas e familiares para debater combate ao racismo, memória, verdade, justiça de transição e não-repetição. As conversas foram direcionadas levando em consideração a herança e os impactos deixados pelas pessoas homenageadas na batalha contra o racismo.

“O Brasil passou por uma série de rupturas institucionais ao longo da sua formação, e escolheu lidar com as cicatrizes abertas no passado com o esquecimento. Nós jamais vamos esquecer nem deixar de exigir justiça para aquelas que foram fundamentais para ampliar nossa compreensão de luta por justiça”, declarou Monica, durante o evento.

A vereadora Marielle Franco, Cláudia Ferreira e a ativista Alessandra Makkeda foram as homenageadas. O pai da vereadora Marielle Franco, Antonio Francisco da Silva Neto, esteve presente na reunião e falou sobre a importância de debater essas políticas dentro da Câmara Municipal.

A família da ativista Alessandra Makkeda também foi homenageada ‘In Memoriam’ com a medalha Chiquinha Gonzaga. A entrega foi feita a avó Alair Inácio da Silva e a irmã Adriana. Alessandra Makkeda ficou conhecida por sua contribuição na luta por direitos pelo movimento LGBTQIA+. Em meados dos anos 2000 ela fundou o Grupo Arco-Íris e fundou posteriormente o Instituto Transformar Shelida Ayana que atua no combate à LGBTfobia.

Dicas de empreendedores negros para encomendar Ovos de Páscoa

0
Foto: Instagram/ @piri.confeitaria

Faltam poucos dias para os empreendedores encerrarem as suas encomendas para os Ovos de Páscoa ou outros produtos para esta época deliciosa do ano. 

Para celebrar este momento especial, o Mundo Negro e o Guia Black Chefs selecionou nove empreendedores negros de diferentes lugares do Brasil para os leitores fazerem os seus pedidos. 

Segue a lista abaixo:

Instagram: @elipatisserie | Salvador – BA

Foto: Reprodução/Instagram

Instagram: @vidadocebygi | São Paulo – SP

Foto: Reprodução/Instagram

Instagram: @salizachocolates | Rio de Janeiro – RJ

Foto: Reprodução/Instagram

Instagram: @browniedosaulo | Recife – PE

Foto: Reprodução/Instagram

Instagram: @pretasdebarrodoceria | Goiânia – GO

Foto: Lethycia Faria

Instagram: @piri.confeitaria | São Paulo – SP

Foto: Reprodução/Instagram

Instagram: @blackcacauchocolataria | Rio de Janeiro – RJ

Foto: Reprodução/Instagram

Instagram: @cacaucrioula | Salvador – BA

Foto: Chris Mendonça

Instagram: @gek.chocolates | São Paulo – SP

Foto: Reprodução/Instagram

Dama do teatro e cinema, Valdineia Soriano é confirmada em ‘No Rancho Fundo’, nova novela das seis da Globo

0
Foto: Globo/Manoella Mello.

A atriz e produtora baiana Valdineia Soriano vai interpretar Dona Manuela, em ‘No Rancho Fundo’, próxima novela das seis da TV Globo, que estreia em 15 de abril. Com uma carreira consolidada no teatro e cinema, com vários trabalhos icônicos no currículo, a atriz agora vive a matriarca da família Ariosto, a mais importante da cidade fictícia de Lapão da Beirada, na trama criada por Mario Teixeira, com direção artística de Allan Fiterman.

Dona Manuela (Valdineia Soriano) . Foto: Globo/Manoella Mello.

Na história, Valdineia vai contracenar com Eduardo Moscovis, que vive seu marido, o avarento Quintino Ariosto, e com o ator Túlio Starling, que interpreta o mocinho Artur, filho adotivo do casal. Dona Manuela é uma senhora piedosa e boa, extremamente amorosa. Ela sente o desprezo do marido por nunca ter dado filhos biológicos a ele, mas isso não a impede de estar sempre ao lado do filho Artur e de suas decisões.

A atriz Jessica Ellen também foi anunciada como protagonista do folhetim. De acordo com a colunista Anna Luiza Santiago, do jornal O GLOBO, a história terá como um dos principais cenários uma empresa de ônibus e se passará no Rio de Janeiro. A personagem de Jéssica será a filha de um motorista.

Após rumores, pai de Neymar se pronuncia e diz que não pagará fiança de Daniel Alves: “Não nos compete”

0
Foto: Getty Images.

Em nota publicada nesta quinta-feira (21), Neymar da Silva Santos, pai do jogador Neymar, declarou que não pagará a fiança do jogador Daniel Alves, condenado por estupro em Barcelona, Espanha. “Como é do conhecimento de todos, em um primeiro momento, ajudei Dani Alves, sem nenhum vínculo com qualquer processo“, declarou. “Neste segundo momento, em uma situação diferente da anterior, em que a justiça espanhola já decidiu pela condenação, estão especulando e tentando associar o meu nome e do meu filho a um assunto que hoje não nos compete mais“.

O valor da fiança para a liberdade provisória de Daniel Alves foi estipulada em 1 milhão de euros, cerca de R$ 5,4 milhões de acordo com a cotação atual. Neymar da Silva declarou ainda que não possui nenhum outro assunto com Alves. “Espero que o Daniel encontre junto à sua própria família todas as respostas que ele procura. Para nós, para minha família, o assunto terminou“, finalizou a nota.

Em fevereiro, Daniel Alves foi sentenciado a quatro anos e meio de prisão por agressão sexual, após ser acusado de estupro em uma boate em Barcelona. Sua defesa apelou da decisão e solicitou que ele aguardasse o resultado do recurso em liberdade. Contudo, a Justiça espanhola também decidiu que o brasileiro não pode deixar a Espanha. Além disso, ele deve manter a distância mínima de 1 quilômetro da vítima.

O cinema brasileiro a partir da criação de profissionais negros 

0
Heitor Augusto (Foto: Mariana Resegue)

Texto: Rachel Maia

Quando penso nas artes como algo fundamental para o incentivo de inteligências, potencialidades e soft skills (habilidades comportamentais), logo me vem à mente a importância de ocuparmos lugares, por exemplo, no cinema – assim como se dá na música. Faço esse comparativo para evidenciar todo o acervo de artistas negros, muitos autodidatas, que se perpetuam no universo da produção musical, cujas obras são apreciadas por públicos diversos.

Já no audiovisual, a falta de acesso à formação superior (necessária para a admissão no setor) por parte de realizadores negros corresponde a uma das razões do cenário ainda desigual no que se refere a oportunidades. Para mapear e debater isso, criou-se a Cinemateca Negra, uma investigação da história do cinema negro produzido no Brasil. Segundo esse levantamento (trabalho que resultou em livro), apenas 1.086 filmes, incluindo longas, curtas e médias-metragens, foram dirigidos por uma ou mais pessoas negras desde 1949 (data do primeiro registro do cinema nacional). Até onde se tem conhecimento, José Cajado Filho é o primeiro diretor negro do nosso audiovisual, tendo lançado ‘Estou aí?’ justamente em 1949. Adélia Sampaio, por sua vez, foi a primeira mulher negra a dirigir um filme: o curta ‘Denúncia Vazia’, de 1979.

Entre 2010 e 2020, houve um aumento da participação de artistas negros no cinema: 83% da produção negra se deu nesse período. A hipótese para tanto, salienta Heitor Augusto, pesquisador-chefe e organizador da publicação em foco, relaciona-se às políticas de cotas, as quais contribuíram para que mais estudantes negros ingressassem em cursos superiores de audiovisual, bem como participassem de editais da área. Existem, porém, muitos outros avanços a serem alcançados.

Margareth Menezes assina prefácio do livro, valorizando a preservação de memórias da obra (Na foto: Rachel Maia e Margareth Menezes)

A Cinemateca Negra foi lançada pelo NICHO 54, instituto que apoia a carreira de pessoas negras em posições de liderança criativa, intelectual e econômica na indústria, em novembro de 2023. Para mapear todas as produções com mais de quatro minutos, a iniciativa teve como fontes de pesquisa festivais, mostras de cinema, retrospectivas e sessões especiais, além de graduações de cinema e audiovisual, cursos livres, formações técnicas e workshops de realização. Também foram consultadas coletâneas em DVD e Blu-ray, artigos acadêmicos, livros de entrevistas coletâneas, notícias e matérias on-line, além da Hemeroteca Digital Brasileira. Ou seja: tem-se uma pesquisa extensa.

Em 2024, a Cinemateca Negra chega ao público na íntegra em versão impressa bilíngue, objetivando incentivar a inclusão da história do cinema negro nos currículos das universidades. Tal conteúdo tem grande importância para a sociedade brasileira e, em especial, para a comunidade negra, uma vez que ter conhecimento e acesso a um acervo tão rico desperta o sentimento de pertencimento e formaliza que a presença dos realizadores negros no cinema brasileiro não é recente.

“Preservar as memórias das pessoas que vieram antes de nós e celebrar o imenso legado de nossos e nossas ancestrais é também um fazer político impregnado nas políticas culturais de nosso país”, pontua Margareth Menezes, cantora e atual ministra da cultura, no prefácio do livro que aqui celebro. Fazemos parte da história do cinema brasileiro e seguimos extremamente relevantes para a presente cena cultural.

Relatório Mundial de Felicidade confirma: Políticas Públicas deixam as pessoas mais felizes 

0
Foto: Splash

O Relatório Mundial de Felicidade de 2024 lançado nesta quarta-feira, 20, traz insights valiosos sobre as tendências de felicidade em todo o mundo, trazendo à tona questões cruciais que afetam diferentes comunidades. Este documento, divulgado para marcar o Dia Internacional da Felicidade das Nações Unidas, é o resultado de análises detalhadas de dados da Pesquisa Mundial Gallup, conduzidas por renomados cientistas do bem-estar.

Especialistas utilizam respostas de pessoas em mais de 140 nações para classificar os países mais ‘felizes’ do mundo. Países do norte da Europa continuam liderando o ranking da felicidade. Pelo sétimo ano consecutivo, a Finlândia encabeça a lista, seguida por outros países da região. A pesquisa considera uma variedade de fatores, incluindo renda, saúde, liberdade, generosidade e ausência de corrupção, para determinar a felicidade de cada nação.

Neste cenário, o Brasil conquistou uma ascensão de cinco posições e agora ocupa o 44º lugar no ranking. No entanto, o Afeganistão, marcado por conflitos devastadores e o domínio do grupo extremista Talibã, figura como o país menos feliz na lista.

Entre os destaques, estão as disparidades raciais e sociais que influenciam significativamente a felicidade e o bem-estar das pessoas. No Brasil, uma nação marcada por uma forte diversidade racial, compreender como a discriminação racial e a desigualdade social impactam a felicidade é algo importante.

Neste sentido, as estatísticas revelam que grupos minorizados frequentemente enfrentam obstáculos adicionais no acesso a oportunidades educacionais e econômicas, o que pode afetar profundamente seu senso de bem-estar.

Além disso, o relatório destaca a preocupante queda na felicidade dos jovens em várias partes do mundo, incluindo na América do Norte e na Europa Ocidental. No Brasil, isso levanta questões sobre as condições de vida e as pressões sociais enfrentadas pelos jovens, especialmente aqueles pertencentes a comunidade negra e indígena.

Outro ponto relevante é a observação de que as políticas públicas são fundamentais para promover a felicidade e o bem-estar. Especialistas interdisciplinares das áreas da economia, psicologia, sociologia e outras tentam chegaram a essa conclusão analisando dados entre países e ao longo do tempo utilizando fatores como o PIB, a esperança de vida, ter alguém com quem contar, um sentido de liberdade, generosidade e percepções de corrupção. 

“A elaboração de políticas eficazes depende de dados sólidos, mas continua a haver uma falta significativa deles em várias partes do mundo. O Relatório Mundial sobre a Felicidade de hoje tenta colmatar algumas destas lacunas, oferecendo insights sobre as percepções das pessoas sobre a vida na Terra. Oferece mais do que apenas classificações nacionais; fornece análises e aconselhamento para planejamento e elaboração de políticas baseadas em evidências. O nosso papel na investigação sobre a Felicidade Mundial enquadra-se naturalmente na nossa missão de longa data: fornecer aos líderes as informações corretas sobre o que as pessoas dizem que faz a vida valer a pena”, explica Jon Clifton, CEO da Gallup.

No Brasil, isso significa reconhecer e enfrentar as disparidades raciais e sociais por meio de programas sociais eficazes, investimentos em saúde mental e iniciativas que promovam a igualdade racial.

Em um mundo onde a felicidade é afetada por diversos fatores, desde o acesso a oportunidades até o senso de pertencimento e inclusão, o Relatório Mundial de Felicidade de 2024 destaca a importância de abordar as desigualdades subjacentes que impactam a vida das pessoas em todo o mundo, inclusive no Brasil.

Em uma semana, 17 mil pessoas deixam suas casas na capital do Haiti para fugir da violência

0
Foto: Clarens Siffroy/ AFP

Assolado pela pobreza e falta de segurança há anos, o Haiti vive uma grave crise política, com uma nova onda de violência que começou no início deste mês. Segundo a OIM (Organização Internacional de Migrações), agência da ONU (Organização das Nações Unidas), a fuga de cerca de 4 mil presos resultou em mais de 17 mil pessoas que deixaram suas casas da capital Porto Príncipe para ir à outra região do país, entre os dias 8 e 14 de março. Só nesta terça-feira (19), foram encontrados 15 corpos em um subúrbio rico da capital haitiana. 

Cerca de 200 gangues têm controlado áreas inteiras do Haiti, inclusive 80% de Porto Príncipe. Durante a ausência do primeiro-ministro Ariel Henry, que estava em viagem ao Quênia, foi instaurado o caos com ataques às infraestruturas, unidades da polícia e escritórios governamentais.

Um dos objetivos das gangues armadas era derrubar o primeiro-ministro, que acabou renunciando no dia 11 de março. Ele havia assumido o cargo de forma interina pouco antes do assassinato do presidente haitiano Jovenel Moïse (1968-2021). Sob estado de emergência e à beira de uma guerra civil, o país agora aguarda a formação de um governo de transição. 

No mesmo dia da renúncia do primeiro-ministro, foi realizada uma reunião de emergência com representantes do Haiti, dos Estados Unidos, da ONU, entre outros. A Comunidade do Caribe (Caricom) e os seus parceiros encarregaram os partidos políticos haitianos e o setor privado do país de criarem as autoridades de transição.

Em meio a crise, nesta quarta-feira (20), os Estados Unidos já declararam a intenção de implantar tropas no Haiti, o que tem sido motivo de divergências entre as autoridades. A Assembleia dos Povos do Caribe (APC) já se manifestou contra tropas estrangeiras ou qualquer ajuda multinacional da ONU no Haiti: “Os ricos e setores mais privilegiados da classe média não são alvos das gangues armadas”, disseram em defesa dos mais pobres. 

Dia Internacional Contra a Discriminação Racial: Conheça iniciativas globais que atuam no combate à discriminação

0
Foto: Freepik

Você sabia que 21 de março é o Dia Internacional Contra a Discriminação Racial? A data foi escolhida pela Organização das Nações Unidas (ONU) em memória ao Massacre de Sharpeville, ocorrido em 1960 na África do Sul, onde uma manifestação pacífica contra as leis do passe do apartheid foi brutalmente reprimida, resultando na morte de 69 pessoas e ferimentos em outras 180, a maioria negra.

Ao proclamar o Dia em 1966, a Assembleia Geral da ONU apelou à comunidade internacional para que redobrasse os seus esforços para eliminar todas as formas de discriminação racial. Atualmente, diversas iniciativas globais atuam no combate ao racismo. Nesse texto, apresentamos algumas ações:

United Nations Human Rights Council (UNHRC): O Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas é uma iniciativa global que promove e protege os direitos humanos em todo o mundo, incluindo o combate à discriminação racial por meio de resoluções, relatórios e ações diretas.

Black Lives Matter (BLM): O movimento global surgiu nos Estados Unidos em resposta à violência policial e à discriminação sistêmica contra negros e pessoas de cor. O BLM organizou protestos, campanhas de conscientização e advocacia em todo o mundo para combater a injustiça racial.

protest international activist movement protesting against racism and fighting for justice – Demonstrators from different cultures and race protest on street for equal rights

The International Coalition of Sites of Conscience (ICSC): Essa coalizão global reúne locais históricos, museus e organizações dedicadas a preservar a memória de injustiças passadas, como a escravidão e o apartheid. Eles trabalham para educar o público sobre esses eventos e promover a reconciliação e a justiça social.

The Southern Poverty Law Center (SPLC): O centro de advocacia baseado nos Estados Unidos tem como objetivo combater o extremismo, o ódio e a discriminação, incluindo a discriminação racial. Eles fornecem recursos educacionais, litigam em casos de discriminação e monitoram grupos extremistas em todo o mundo.

European Network Against Racism (ENAR): A rede é uma coalizão de organizações antirracismo em toda a Europa. Eles trabalham para promover a igualdade racial, monitorar incidentes de racismo e discriminação e advogar por políticas e leis antidiscriminatórias em nível nacional e da União Europeia.

error: Content is protected !!