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Nova fase do “Tudo Pra Creator” mira na inclusão de pessoas negras no mercado de influência de beleza

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Foto : Divulgação

Escola e aceleradora gratuita de influenciadores conta com novas parcerias para potencializar a carreira de creators negros

O projeto Tudo Pra Creator, desenvolvido pela unidade de Beleza e Bem-Estar da Unilever, entra em uma nova fase com o objetivo de impulsionar o ecossistema de criadores de conteúdo de beleza no Brasil. Em seu segundo ano, o programa prioriza a inclusão da comunidade negra, incentivando a entrada e o desenvolvimento de micro e nano criadores de conteúdo pretos e pardos neste mercado em constante crescimento.

Com mais de 10 mil inscritos em todo o país no primeiro ano, a iniciativa funciona como uma escola e aceleradora para nano e micro influenciadores, focando no desenvolvimento e profissionalização deste público. O projeto atua como um agente em prol de um mercado de influência mais diverso, refletindo a população brasileira.

Nesta nova fase, o Tudo Pra Creator conta com parcerias estratégicas, como a Meta e a consultoria Plano, para fortalecer ainda mais seus objetivos. A partir do segundo semestre de 2024, 100% das campanhas das marcas de beleza da Unilever incluirão criadores pretos e pardos participantes do programa.

Importância da Inclusão:

Estudos recentes da Black Influence, agência especializada em influência e comunicação antirracista, mostram a necessidade de um setor mais inclusivo. Influenciadores pretos têm 17,2% menos participação em campanhas publicitárias e recebem, em média, 12% menos que influenciadores brancos.

Paula Paiva, diretora de comunicação e mídia da área de Beauty & Wellbeing da Unilever Brasil, destaca: “Queremos mais do que descobrir novos talentos; queremos incentivar a profissionalização destes criadores de conteúdo e possibilitar transformações significativas na representatividade de pessoas negras na publicidade digital.”

Para mais informações sobre o Tudo Pra Creator, acesse o site.

Miss Universo São Paulo, Milla Vieira, sofre ataques racistas nas redes sociais

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Foto: Reprodução/Instagram

Coroada Miss Universo São Paulo, na madrugada de quinta-feira, 25, a modelo Milla Vieira, 33, tem sofrido inúmeros ataques racistas nas redes sociais. Vieira tem sido mencionada em publicações com textos que destilam ódio e racismo contra ela, os criminosos estão publicando vídeos e montagens de fotos que agridem a miss no Instagram, Facebook e TikTok, além de afirmarem que ela venceu o concurso por ‘Cotas’.

Nas redes sociais, Milla questionou as motivações dos ataques e agradeceu o apoio das pessoas que se solidarizaram com ela: “Por que tanto incômodo? Por que tanto ódio? Internet não é terra sem leis, e os responsáveis ​​serão, sim, penalizados. Aqui a ‘cultura do ódio’ não se perpetuará. Obrigada a todos que estão me apoiando”.

Diante das reações criminosas, as organizações do Miss Universo Brasil e do Miss Universo São Paulo publicaram uma nota na tarde da última segunda-feira, 29, em repúdio aos ataques e afirmando que apoiarão Milla Vieira na tomada de providências legais contra os criminosos: “Expressamos nosso total apoio a Milla Vieira e a todos que enfrentam o racismo diariamente. Apoiaremos também Milla na tomada de providências legais a despeito das agressões que vem sofrer”, diz um trecho da nota.

A nota também afirmava que a Miss, que representava o município de São Bernardo do Campo, foi eleita por possuir todas as competências necessárias para ocupar o posto: “Milla Vieira detém beleza excepcional e é a candidata que possui todas as competências para ocupar este posto de tanta responsabilidade”.

“As críticas e mensagens negativas direcionadas a Milla Vieira são um reflexo claro de um preconceito enraizado. É doloroso perceber que essas mesmas características eram vistas em uma mulher branca, as relações certamente seriam menos hostis e depreciativas”, continuava o texto.

Gerson Antonelli, CEO do Miss Universo Brasil, endossou a publicação do estadual e também se manifestou por meio de nota e vídeo sobre a situação de Milla. “Não permitimos qualquer tipo de preconceito e, principalmente, racismo, que é considerado crime de acordo com a Lei Federal 7.716/89, contra nossas candidatas”, afirmou em texto postado no perfil do evento nacional.

Kamala Harris e a eleição de vereadores negros em São Paulo

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Estamos vivendo o período de convenções partidárias para definição de candidatos a prefeito e a vereadores nas cidades do país. É um período de muito sofrimento, dureza, frustração, pobreza de recursos para a maioria esmagadora dos pretendentes negros e negras que integram a legenda partidária.

Ao acompanhar a candidatura de Kamala Harris à presidência da maior economia do mundo, os EUA, ficamos emocionados e orgulhosos de ver a participação política das mulheres negras americanas. Como é bom sonhar e imaginar mudanças.

A dura realidade de ser candidato ou candidata a vereança em São Paulo faz com que muitas mulheres desistam e aquelas que ousam merecem o nosso mais profundo respeito. São vencedoras, pois estão escrevendo uma nova história de participação política no Brasil. Superam o machismo, a descrença e a falta de recursos.

Kamala Harris arrecadou, em uma semana, US$ 200 milhões (R$ 1,1 bilhão) em doações para financiar sua candidatura nas eleições americanas. As organizações de mulheres negras foram fundamentais neste processo.

No Brasil, R$ 5 bilhões de dinheiro público serão destinados aos partidos políticos para financiar as eleições municipais de outubro, distribuídos aos candidatos com base em critérios variados e, em alguns casos, quase sem critério nenhum. O Fundo Eleitoral foi criado por lei aprovada pelo Congresso em 2017, após o STF (Supremo Tribunal Federal) proibir, dois anos antes, o financiamento empresarial de candidatos e partidos.

Além dos R$ 5 bilhões, os partidos têm ainda direito à verba anual do Fundo Partidário, neste ano projetada em R$ 1,2 bilhão. A lei e decisões da Justiça Eleitoral determinam que partidos precisam repassar recursos de forma proporcional ao número de mulheres e negros que lançar. Essas regras, porém, são largamente descumpridas pelos partidos e tornam-se objeto de projetos de anistia no Congresso.

Kamala Harris foi criticada por seu oponente por se apresentar sempre sorrindo. Ela deu uma nova face para a campanha, com mais leveza e alegria. Ela está mobilizando a comunidade negra e as mulheres no partido democrata. Tem servido de inspiração para todas as mulheres no mundo.

Os candidatos e candidatas negras em São Paulo, depois de conseguirem a legenda, terão que disputar, de forma angustiante, os recursos públicos do fundo partidário, que são definidos aleatoriamente por uma cúpula de brancos.

O que move esses candidatos negros e negras a seguir sendo candidatos diante de tantas dificuldades? O sonho de repetir a façanha de serem vereadores na cidade de São Paulo como: Eduardo de Oliveira, Benedito Cintra, Vital Nolasco, Milton Santos, Paulo Rui de Oliveira, Esmeraldo Tarquínio, Adalberto Camargo e Teodosina Ribeiro. Um sonho que foi possível graças à tenacidade, coragem, integridade de ser negro em São Paulo.

Nós temos histórias de pessoas que venceram o racismo e acreditaram que era possível, assim como Kamala Harris.

Rayssa Leal supera Simone Biles e se torna a atleta com maior ganho de seguidores nas Olimpíadas de Paris

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Foto: Reprodução / Instagram

A jovem skatista Rayssa Leal vem conquistando a internet com sua participação nas Olimpíadas de Paris. A brasileira ultrapassou a norte-americana Simone Biles no ranking de crescimento de seguidores nas redes sociais.

Em um final de semana, Leal ganhou impressionantes 944 mil novos seguidores, segundo dados da agência de marketing esportivo Samba Digital. O número marca um crescimento significativo em comparação com os 373 mil novos seguidores que Biles acumulou no mesmo período.

Atualmente, a ‘fadinha’ possui cerca de 8 milhões de seguidores apenas no Instagram. Neste último final de semana, Rayssa ganhou destaque ao participar das competições de skate street em Paris. Com recordes, ela ganhou a medalha de bronze dentro da competição. “Mais um capítulo na minha história”, celebrou ela através de seu perfil no Instagram. A publicação recebeu mais de 2 milhões de curtidas.

A ascensão de Rayssa nas mídias sociais destaca a crescente influência das redes sociais no esporte e como o carisma pessoal e o talento podem transformar um atleta em uma sensação global. Os números da maranhsense também atraem marcas. Recentemente, Rayssa se tornou embaixadora da grife Louis Vuitton.

Rebeca Andrade é a atleta brasileira mais requisitada por marcas nos Jogos Olímpicos de Paris, diz jornal

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Foto: Reprodução.

De acordo com levantamento feito pelo jornal Folha de São Paulo, Rebeca Andrade é a atleta brasileira mais requisitada por marcas nos Jogos Olímpicos. A pequisa ouviu diversas agências de publicidade do Brasil, representantes e nomes importantes do esporte no país. Campeã olímpicia e promessa de medalha em Paris, Rebeca é o maior nome da ginástica artistíca brasileira, além de atrair milhões de pessoas com seu carisma e determinação.

Além de possuir as Volvo, Havaianas e Parmalat associadas ao seu nome em Paris, Rebeca também fez ao longo dos últimos meses trabalhos pontuais com marcas como Adidas, Panasonic, Riachuelo, Medley, Invisalign, Sankhya, Vult e Bradesco. Além da trajetória de disciplina e perseverança, a ginasta também possui influência nas redes sociais, onde compartilha momentos de sua carreira e vida pessoal, amplificando ainda mais seu alcance e impacto.

Em Paris, Rebeca continua fazendo história. A brasileira conseguiu classificação para cinco finais, liderando números da equipe brasileira.

Nascida em 8 de maio de 1999, em Guarulhos, São Paulo, Rebeca demonstrou desde cedo talento e dedicação para a ginástica, ingressando no esporte ainda criança. Seu momento de maior destaque veio nos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020, onde conquistou a medalha de ouro no salto e a medalha de prata no individual geral, tornando-se a primeira brasileira a conquistar esses feitos na ginástica.

Amigas há 50 anos, Oprah e Gayle King revelam que a falta de inveja é o segredo da relação duradoura: “felizes com o sucesso uma da outra”

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Foto: The New York Times.

Em uma recente entrevista, Oprah Winfrey refletiu sobre sua longa amizade com Gayle King. As duas estrelas se conhecem há mais de 50 anos. “Acho que compartilhamos praticamente tudo” revelou Winfrey em conversa com Melinda French Gates, destacando a fluidez e a sinceridade que marcam a relação delas. “Sabe, por anos, as pessoas costumavam dizer que éramos gays, e, ouça, nós fomos contra isso para sempre. E as pessoas ainda podem pensar isso.”

King, que também é jornalista, com seu característico senso de humor, acrescentou: “Eu costumava dizer a Oprah: ‘Você tem que fazer um programa sobre isso, porque é difícil para mim conseguir um encontro no sábado à noite com pessoas que pensam que somos gays.’ Porque se fôssemos gays, diríamos às pessoas.”

Durante uma conversa íntima com Bill Gates, Winfrey enfatizou a essência do que torna uma amizade verdadeiramente duradoura: a falta de inveja. “Acreditamos que as pessoas não podem ser amigas de ninguém quando existe um pingo de inveja sobre qualquer coisa que você esteja fazendo — comoo seu sucesso ou sobre você ser celebrado“, disse ela.

Enquanto Winfrey mantém um relacionamento amoroso de longa data com Stedman Graham desde 1986, ela diz que a amizade com King é uma fonte de alegria e apoio mútuo. “Acho que a amizade dela e a minha deram certo porque Gayle está mais feliz, não feliz, muito mais feliz por mim por qualquer tipo de sucesso, vitória ou desafio que eu supere do que eu mesma,” disse Oprah . “E eu me sinto tão feliz quanto ela. Estou igualmente feliz por ela.”

O início da amizade icônica entre as duas estrelas da comunicação aconteceu quando ambas ainda trabalhavam na estação de notícias WJZ-TV, em 1976. Winfrey, então âncora, ofereceu abrigo a King, uma assistente de produção, durante uma grande tempestade de neve. “Nós nos unimos porque tínhamos filosofias muito parecidas sobre as pessoas… estávamos tão em sintonia sobre tantas coisas diferentes,” lembrou King. “E filosofias sobre como abordar a vida e abordar nosso trabalho porque ambos estávamos no mesmo trabalho.”

Rafaela Silva é desclassificada na disputa do bronze e se despede das Olimpíadas de Paris 2024

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Foto: Alexandre Loureiro/COB

A jornada de Rafaela Silva nas Olimpíadas de Paris 2024 chegou ao fim nesta segunda-feira, 29. A judoca carioca, que teve uma trajetória marcada por desafios significativos, foi eliminada nas semifinais por uma derrota diante da sul-coreana Mimi Huh e desclassificada na disputa do bronze por uma técnica ilegal contra a japonesa Haruka Funakubo, na Arena do Campo de Marte.

Na semifinal, Rafaela enfrentou Mimi Huh pela quinta vez consecutiva, em uma série de confrontos que culminou em mais uma derrota para a sul-coreana. A situação se agravou na disputa pelo terceiro lugar, onde a brasileira foi penalizada por uma infração técnica, semelhante ao ocorrido em sua primeira participação olímpica em Londres 2012.

“É muito difícil, o pessoal que acompanha na França realmente aprecia o judô. Mas eu queria a medalha, trabalhei muito. Queria estar dando outra entrevista aqui. Peço desculpas, porque hoje não consegui. A gente se conhece muito, eu estou nesta categoria desde 2008 e já enfrentei muitas vezes essas adversárias. Hoje a diferença foi no detalhe e, no meu detalhe, acabei falhando e fiquei sem a medalha”, desabafou Rafaela, visivelmente emocionada, após a derrota na disputa do bronze.

Autor brasiliense lança suspense afrofuturista que destaca desafios enfrentados pela juventude negra no Brasil

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Intitulado suspense “23 Minutos”, o suspense escrito pelo autor brasiliense Waldson Souza, faz uma abordagem crítica sobre a realidade da juventude negra no Brasil, explorando temas como racismo, afrofuturismo, sexualidade e amadurecimento. O título do livro, que tem lançamento programado para agosto, faz referência a dados da ONU divulgados em 2017, que apontam que a cada 23 minutos um jovem negro é assassinado no Brasil.

Em “23 Minutos”, Hugo, um jovem que, após uma comemoração antecipada do seu aniversário de 18 anos, é atacado a tiros por um homem misterioso, acorda 23 minutos depois e se vê preso a uma maldição: a cada dia, no mesmo horário, ele morre e volta à vida. O romance acompanha sua jornada para entender e lidar com essa nova realidade, enquanto busca respostas para o que está acontecendo.

“Lembro que senti medo e uma desesperança muito forte na primeira vez que vi os dados estatísticos sobre o genocídio da juventude negra no Brasil. Saber que a cada 23 minutos um jovem negro é assassinado no nosso país me fez duvidar de qualquer possibilidade de futuro”, refletiu Waldson Souza sobre o tema que o inspirou a escrever o livro.

Além de sua crítica social, “23 Minutos” também faz referências ao folclore e à cultura brasileira, retratando um protagonista que enfrenta não apenas as pressões do fim do ensino médio e o despertar sexual enquanto um jovem gay, mas também a aceitação de sua família e amigos.

Bahia ganha novo guia com 288 talentos negros da comunicação corporativa

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Foto: Freepik

No último dia da Jornada da Diversidade, evento online realizado pela Agência Comunicativa, foi lançada a segunda edição do “Talentos Negros: guia de fornecedores negros na comunicação corporativa da Bahia”. A publicação é fruto da colaboração entre as agências Comunicativa, AsMinas Mkt e Carla Piaggio Design, e reúne profissionais que atuam na capital, Região Metropolitana e interior do estado.

O guia atualizado mapeou cerca de 288 freelancers, microempreendedores individuais (MEI) e micro e pequenas empresas nas áreas de Design, Marketing, Jornalismo, Relações Públicas, Fotografia, Audiovisual, Produção Cultural, Eventos, Consultoria, Palestras e Workshops, Mídias Sociais, Produção de Conteúdo e Maquiagem.

“Nesta nova versão, incentivamos mais a presença de pessoas do interior, com deficiência, da comunidade LGBTQIAPN+ e daqueles com idade acima de 50 anos. Além de proporcionar visibilidade e abrir portas para contratações e parcerias, nosso propósito é conectar diversidade, comunicação e impacto social. Sabemos o quanto as empresas têm a ganhar desenvolvendo projetos com multiplicidade de ideias, repertórios e visões de mundo”, destaca Carla Piaggio, designer e empreendedora.

A publicação já está disponível nas redes sociais e sites das agências idealizadoras. Para acessá-lo, basta clicar neste link.

Judoca Rafaela Silva conquista vitória por Ippon e vai às semifinais Olímpicas

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Em apenas 20 segundos, Rafaela Silva conquistou seu primeiro waza-ari e dominou a georgiana Eteri Liparteliani. Pouco depois, aplicou o segundo golpe para assegurar a vitória por ippon, avançando assim às semifinais do judô feminino nos Jogos Olímpicos de Paris. A campeã olímpica dos jogos do Rio de 2016, está determinada a buscar seu segundo ouro.

Com um bandeirão personalizado na arquibancada, a brasileira volta ao tatame a partir das 11h desta segunda-feira, 29, para enfrentar Mimi Huh, da Coreia do Sul, nas semifinais da categoria 57kg. Rafaela tem mostrado um desempenho consistente até o momento nos Jogos de Paris. Nas oitavas, venceu a turcomenistã Maysa Pardeyva por ippon com uma chave de braço, e nas quartas de final derrotou Eteri Liparteliani com menos de dois minutos de luta.

A luta contra a georgiana durou menos de dois minutos. Rafaela abriu com um waza-ari em 20 segundos, seguido por um shido, penalidade no judô, para a adversária. Com dois minutos restantes, a brasileira aplicou o segundo waza-ari, garantindo a vitória por ippon.

Na semifinal, Rafaela enfrentará a sul-coreana Mimi Huh, adversária que nunca venceu nas quatro lutas anteriores.

Com informações do ge.

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