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Smorgasburg: Chefs negros trazem diversidade de sabores ao maior Festival de Gastronomia Criativa do Mundo, em São Paulo

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O maior festival de gastronomia criativa do mundo, Smorgasburg, chega à sua quarta edição em São Paulo nos dias 20 e 21 de julho, no entorno do Obelisco do Ibirapuera. Entre as centenas de inovações gastronômicas, um destaque especial vai para a presença marcante de chefs negros, que trazem uma diversidade de sabores e tradições à capital paulista.

Gastronomia de destaque

Este ano, o festival contará com a participação de vários chefs negros de renome:

Blackssoba (@blackssoba), comandado por Karen e Diego, oferece uma fusão de sabores asiáticos e brasileiros.

CHOCO’S 013 (@chocos013), do chef Laercio Junior (CHOCO), promete delícias irresistíveis.

Griô Comedoria (@griocomedoria), liderado por Geronimo Vinicius Vieira de Souza, celebra a culinária afro-brasileira.

Kzeiro Burguer (@kzeiroburguer), de Leonardo e Bruna, traz hambúrgueres gourmet únicos.

Le Porquet (@leporquetbr), de José Carlos Arcanjo, é especialista em pratos com porco.

Organicamente Rango (@organicamenterango), de Thiago Vinicius e Tia Jane, oferece uma cozinha saudável e sustentável.

SmorgasBar Experience

Uma das principais novidades desta edição é o SmorgasBar Experience, onde os participantes podem aprender a preparar seus próprios drinks. Vitor Marino mixologista da Pipoca e Head de Operações do SmorgasBar, ressalta a importância deste espaço que será “um bar só de profissionais negros, ensinando, sendo vistos do outro lado do balcão”. 

“Este ano, o que eu vou trazer de coquetelaria para o Smorgas são quatro drinks, inspirados nas quatro cidades onde o festival acontece. É um festival para a gente, da gente mesmo, um evento aberto e democrático, gratuito, que celebra a igualdade racial e social. É um projeto que me encanta muito e também tem uma pegada super sustentável e ESG, algo com que me identifico muito”, afirmou Marino.

Vitor Marino - Foto: Arquivo Pessoal

Programação cultural

Além das atrações gastronômicas, o Smorgasburg oferece uma programação cultural variada, com shows de jazz, soul, folk e reggae. O tributo Amy Reggaehouse, que celebra o legado de Amy Winehouse, é um dos destaques musicais.

Serviço

• Data: 20 e 21 de julho

• Horário: das 11:00 às 19:30

• Local: Obelisco do Ibirapuera (Av. Pedro Álvares Cabral, S/N – Parque do Ibirapuera, São Paulo – SP)

• Ingressos: Entrada gratuita mediante apresentação dos ingressos, que podem ser retirados neste link ( clique aqui) (4 por CPF).

Com mais de 200 obras de 80 artistas negros, Museu Nacional da Cultura Afro-brasileira abre nova exposição em Salvador

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Foto: Luan Teles

Recuperar tecnologias ancestrais através da temporalidade do sagrado africano. Sob esse conceito, o Museu Nacional da Cultura Afro-brasileira (Muncab) abre, nesta sexta-feira, 19, às 18h, a exposição “Raízes: Começo, Meio e Começo”. Com mais de 200 obras de 80 artistas negros, como Emanoel Araújo, Heitor dos Prazeres, Lita Cerqueira e Juarez Paraíso, a exposição enaltece as tecnologias das matrizes africanas que moldaram a construção identitária do Brasil.

Na cultura iorubá, que chega ao Brasil no século XVIII pelos povos originários da Nigéria, Daomé e do Togo, o tempo é recorrente, com padrões e eventos que se renovam, indo de encontro à linearidade ocidental irreversível que se prende ao início, meio e fim. Dessa forma, “Raízes: Começo, Meio e Começo” propõem-se a mostrar a circularidade do tempo e a conexão do presente e do futuro com os antepassados, bem como evidenciar que nascimentos, euros de passagem e mortes são ciclos de continuidade e não de perdas, lutos ou eventos isolados.

Com curadoria de Jamile Coelho e Jil Soares, a exposição é dividida em cinco eixos temáticos, que preenchem os dois andares do Muncab: Origens, Sagrado, Ruas, Afrofuturismo e Bembé do Mercado. “‘Raízes: Começo, Meio e Começo’ entrelaça a circularidade do tempo, para refletir sobre as tecnologias ancestrais. Presente, futuro e passado formam as raízes de um grande baobá. Para algumas etnias originárias africanas, essa espécie vegetal de grande porte é a árvore da vida. Reconhecemos a diáspora afro-brasileira como uma das ramificações dessa raiz ancestral”, explica Jamile Coelho, que também é diretora do Muncab, sobre a pesquisa para a exposição.

Exposição

O núcleo “Origens” parte do princípio de tudo. Salvador é descrita como o útero da raça negra na diáspora. Narrativas visuais guiam o público pela travessia identitária das águas oceânicas que moldaram a formação dos quilombos a partir dos navios negreiros. Já o território “Sagrado” aprofunda as tradições espirituais. Mesmo dispersas, elas foram capazes de reatualizar e ritualizar suas conexões existenciais de pertencimento, por meio do culto aos orixás, nkisis e voduns juntados aos caboclos encantados da terra. Artefatos, músicas e danças celebram a força dos espíritos.

“Os visitantes são convidados a refletirem sobre a diáspora afro-ameríndia e a continuidade das tradições ancestrais, baseando-se na experiência visual como um testemunho contemporâneo. A exposição é uma jornada imersiva para contemplar esse berço civilizatório sob a perspectiva das manifestações artísticas, dos rituais religiosos e do modo de organização social e política, transmitidos entre gerações”, destacou Jil Soares.

O espaço “Ruas” abraça o “pretuguês,” neologismo que define o simbólico universo linguístico, artístico, gastronômico, político, social e cultural enraizado nas matrizes africanas. A paisagem urbana das cidades de Salvador, Luanda, Montevidéu, Porto Novo, Havana e Lagos carregam semelhanças dessa identidade sinônimo da resistência. O ambiente “Afrofuturismo” promove o encontro entre ficção científica, tecnologia, realismo fantástico e mitologia para retratar a vida plena da população negra nas artes visuais e na moda. Desta forma, recupera a autoestima de povos historicamente subalternizados, para projetar futuros libertários por meio da inserção da estética negra nas artes consideradas contemporâneas.

O eixo “Bembé do Mercado” registra os patrimônios culturais imateriais expressos na musicalidade, na língua, nos versos, nos sotaques e nos saberes sociais. A cidade de Santo Amaro, no Recôncavo da Bahia tornou-se palco do maior culto do candomblé de rua do Brasil, tendo sido realizado pela primeira vez em 1889 em celebração à Abolição da Escravatura. Um símbolo da manifestação da fé dos povos negros. “Raízes: Começo, Meio e Começo” também reverencia o princípio dinâmico de todas as coisas de Exu, o orixá regente de 2024. A exposição é uma produção do Museu Nacional da Cultura Afro-Brasileira em parceria com a RCD Produção de Arte.

A exposição segue até 9 de março de 2025. O Muncab funciona de terça a domingo, das 10h às 17h (com acesso até às 16h30). Os ingressos custam R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia), com gratuitidade aos domingos e quartas-feiras.

Serviço:

Exposição – “Raízes: Começo, Meio e Começo”

Local: Museu Nacional da Cultura Afro-Brasileira (Muncab)

Endereço: Rua das Vassouras, 25, Centro Histórico de Salvador, Bahia

Período: 19 de julho de 2024 a 9 de março de 2025

Horário: Terça a domingo, das 10h às 17h (acesso até 16h30)

Ingressos: R$ 20,00 (inteira) e R$ 10,00 (meia) | Gratuidade: Quartas-feiras e domingos

Alcione vai lançar versão de funk MTG do sucesso ‘Você Me Vira a Cabeça’

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Foto: Leo Aversa.

Pela primeira vez na carreira, Alcione vai lançar uma música de funk. Na verdade se trata de nova versão do sucesso ‘Você Me Vira a Cabeça’, dessa vez em MTG, formato que está dominando as paradas do Brasil.

Lançada em 1978 no álbum ‘Alerta Geral’, a canção ‘Você Me Vira a Cabeça’ tornou-se um grande sucesso, consolidando a carreira de Alcione como uma das vozes mais potentes e expressivas do Brasil. O funk MTG do clássico será lançado em colaboração com DJ Davi Kneip e Kelner.

MTG é uma abreviação para ‘montagem’, uma prática comum no funk que é antiga, mas que ganhou maior notoriedade ao longo do último ano, se trata de uma ‘colagem’ de sons, com novas batidas e efeitos sonoros. “Estou realizando um sonho! O primeiro da história da música brasileira a lançar um funk com a Alcione. Fico muito feliz em fazer parte desse projeto lindo junto ao meu irmão Kelner. Estamos abrindo uma porta gigante para o nosso gênero musical, com uma referência imensa da música brasileira“, celebrou Kneip. “Negociamos primeiro com ela e depois com a gravadora. Estou feliz demais. Alcione é um ícone da música brasileira e esse lançamento vai revolucionar o funk”.

A nova versão de ‘Você Me Vira a Cabeça’ será lançada em 2 de agosto.

Analfabetismo entre quilombolas é 2,7 vezes maior que a média nacional, aponta Censo 2022

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Foto: Gilvani Scatolin/Agencia Brasil

A taxa de analfabetismo entre a população quilombola é 2,7 vezes maior que a média do Brasil. Enquanto em todo o país o índice é 7%, na população quilombola alcança 18,99%. A revelação faz parte de um suplemento do Censo 2022, divulgado nesta sexta-feira (19) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A taxa quilombola representa 192,7 mil pessoas com 15 anos ou mais de idade que não sabem ler e escrever nem ao menos um bilhete simples. De acordo com o levantamento censitário, o país tem 1,330 milhão de pessoas quilombolas, sendo 1,015 milhão com 15 anos ou mais de idade.

A coordenadora do IBGE destaca que até os 24 anos de idade, as taxas de analfabetismo dos quilombolas e da população brasileira como um todo variam cerca de dois pontos percentuais a mais para o primeiro grupo. Mas à medida que as faixas etárias vão crescendo, aumenta também a distância entre quilombolas e a média nacional. Na população com 65 anos ou mais, a relação é de 20,25% na população brasileira e 53,93% na quilombola.

“Para endereçar o analfabetismo nesse grupo [quilombola], a gente tem que olhar para essa faixa de idade também”, sugere Marta Antunes.

Disparidades de Gênero e Região

Em relação ao gênero, acontece entre os quilombolas comportamento semelhante ao da população brasileira, em que o analfabetismo dos homens é maior que o das mulheres. A taxa dos homens quilombolas é de 20,89%, superior à das mulheres quilombolas (17,11%). Essa diferença de 3,78 pontos percentuais é maior do que a observada na população total do país, que foi de um ponto percentual (6,52% das mulheres e 7,51% dos homens).

Das cinco regiões do país, o Nordeste tem taxa de analfabetismo de quilombolas (21,60%) acima da média nacional para essa população (18,99%). Em seguida aparecem o Sudeste (14,68%), Centro-Oeste (13,44%), Norte (12,55%) e Sul (10,04%).

“A gente tem taxas de alfabetização mais baixas para as pessoas quilombolas em todas as grandes regiões, então é uma situação que se repete independentemente da localização regional da população”, assinala a pesquisadora.

Situação nos Estados e Municípios

As comunidades quilombolas estão em 25 das 27 Unidades da Federação (UF). Apenas Acre e Roraima não registram essa presença. Ao observar o analfabetismo pelas UF, o IBGE verificou que oito estados têm taxas gerais acima do total quilombola (18,99%): Maranhão (22,23%), Piauí (28,75%), Ceará (26,38%), Rio Grande do Norte (24,08%), Paraíba (26,87%), Pernambuco (25,93%), Alagoas (29,77%) e Sergipe (23,76%).

A menor taxa é a do Distrito Federal, 1,26%, que chega a ser menor que a média da população geral da UF (2,77%).

Dos 1,7 mil municípios com população quilombola, foi possível verificar a taxa de alfabetização em 1.683. O Censo constatou que em 81,58%, o não letramento de pessoas quilombolas é acima da média do local. Em 20,26% a diferença supera 10 pontos percentuais.

O gerente de Territórios Tradicionais e Áreas Protegidas do IBGE, Fernando Damasco, explica que isso caracteriza uma “disparidade significativa” entre as duas populações na maior parte dos municípios. Ele detalha que entre os municípios com diferenças superiores a 10 pontos percentuais, há concentrações no Vale do Rio Amazonas, no Maranhão e no Semiárido.

“Todos os estados nordestinos têm uma concentração expressiva de municípios nessa situação”, pontua.

Marta Antunes considera que a diferença encontrada dentro dos municípios, com quilombolas vivenciando maiores taxas de analfabetismo, chama “muita atenção”. Ela adiantou que no fim do ano, o IBGE divulgará dados semelhantes, diferenciando a escolaridade das comunidades, levando em consideração se estão em área rural ou urbana.

Para ela, será uma forma de analisar melhor as disparidades. De acordo com a pesquisadora, os dados iniciais já sinalizam que há uma atenção desigual para os quilombolas em termos de investimento de políticas públicas ao longo das últimas décadas.

Debatemos igualdade racial e muitas pessoas ainda não entendem o que isso realmente significa

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Foto: Freepik

Texto: Rachel Maia

A luta por igualdade de raça é algo que debatemos sem que muitos entendam de fato o que isso quer dizer. Quando traçamos a história dos povos originários e afrodescendentes, sempre paira uma dúvida sobre termos e nomenclaturas corretas. Acredito que a negação da cultura, história e origem dos indígenas e negros seja um fator determinante para a confusão em torno de algo tão importante, que é o lugar de pertencimento de cada individuo. 

A educação é transformadora, e é por meio dela que devemos avançar na maneira que enxergamos o outro. De acordo com a (Lei nº 10639/2003), a história e cultura da África devem ser implantadas nas salas de aulas e fazer parte da educação básica nacional, no entanto, ainda temos dados relativamente baixos, quando o assunto é o ensino que se refere à história da população negra e indígena, que teve participação na construção social, econômica, política e intelectual do país. 

De acordo com o site Agência e Senado, em outubro de 2023 houve uma audiência pública interativa na Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) em que a pauta se consistia em fazer valer a lei de ensino à cultura afro-brasileira, pois de acordo com a pesquisa realizada pelo Instituto Alana e do Geledés – Instituto da Mulher Negra, sete em cada dez secretarias municipais não implantaram o ensino como previsto em lei. 

Temos falado muito sobre sensibilização racial, mas, ressalto sobre a importância do não esvaziamento do termo, pois se trata de um conjunto de práticas para validar as questões de raça e criar ações rumo à diversidade, que passa pela prática das leis como a Constituição Federal de 1988, de igualdade de direitos, que deixa claro que não deve haver distinção de cor, raça, gênero, crença ou qualquer natureza. 

A importância do debate sobre sensibilização racial e também sua prática na sociedade se faz necessário, uma vez que nos foi negado à educação de base sobre o assunto que corresponde a todos nós, pois se trata da história do povo brasileiro. Trabalhar em conjunto para promover atuações que correspondem a essa totalidade é um trabalho constante. 

A mudança cultural do país que exclui determinado fenótipo só será alcançada quando entendermos a relevância em sermos inclusivos de maneira plural. Validar a existência do outro, assim como validamos a nós mesmos, se faz necessário para a mudança que estamos buscando. É preciso trabalhar em conjunto e ressignificar a tratativa para que os direitos já adquiridos sejam aplicados de maneira assertiva. 

É preciso ganhar força dentro dos espaços e também fora deles, com isso possibilitamos uma educação plural desde a primeira infância, para que as próximas gerações tenham consciência e respeito pela diversidade, e que por meio dela possamos cada vez mais nos aproximar de uma sociedade que não se difere, para que no futuro, a palavra inclusão, seja algo que corresponda apenas a nossa história.

“As pessoas gostam de mim e não só da Elisa de 20 anos”, diz Elisa Lucinda sobre críticas à diferença de idade em seu relacionamento

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Foto: Reprodução/Caio Basílio

Namorando o fotógrafo Jonathan Estrella há cinco anos, a atriz e escritora Elisa Lucinda está recebendo críticas relacionadas à diferença de idade entre ela e o namorado, que é 31 anos mais jovem. Recentemente, ela recebeu um comentário depreciativo que chamou sua atenção e rebateu dizendo: “Tenho certeza que as pessoas gostam de mim e não só da Elisa de 20 anos”.

O comentário, feito por um parente, em uma foto nas suas redes sociais dizia: “O tempo vai passar, e ele vai arranjar uma mulher mais nova”. Elisa, no entanto, não deixou o comentário sem resposta. “Por que não posso encher o saco e arranjar outro homem? Por que sou totalmente passiva na mão do novinho? O cara tem de vida o que tenho de carreira. Estou em franca vantagem. Sou uma pessoa querida, sempre tem alguém querendo brincar no meu parquinho. Atuei a vida inteira. Tenho certeza que as pessoas gostam de mim e não só da Elisa de 20 anos”, contou ela à coluna Play, do jornal O Globo.

A atriz ainda questionou os valores atribuídos à juventude. “A juventude tem que parar de ser uma qualidade. Parece que ser jovem é qualidade, que quer dizer bom caráter ou saúde. Nem sempre jovem quer dizer saúde. Nem sempre jovem quer dizer sensatez”, completou.

Eliza Lucinda está em cartaz com o monólogo “Parem de falar mal da rotina”, que apresenta há 22 anos e que terá sua última apresentação da temporada no próximo, 20, no Teatro Liberdade, em São Paulo.

Eddy Jr. diz que expulsão de moradora racista não é motivo para comemoração: “não é vitória”

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Foto: Reprodução

Na quinta-feira, 18, o humorista Eddy Júnior utilizou suas redes sociais para esclarecer que a decisão judicial de expulsar Elisabeth Morrone e seu filho do condomínio na Barra Funda, Zona Oeste da capital, não representa uma vitória pessoal. No processo movido pelo condomínio contra Morrone, a juíza Laura de Mattos Almeida, da 29ª Vara Cível, decretou a expulsão, estipulando um prazo de 90 dias para que deixem o local devido ao “comportamento antissocial”.

“O condomínio processou ela por má conduta, né? Porque eles ficaram com o c* na mão depois que o vídeo deu a repercussão que deu. E aí processaram ela por má conduta e já ganhou. E aí a sentença da juíza foi, ela sair do condomínio em 90 dias. Então rapaziada, não foi nós que venceu p*** nenhuma, não ganhou nada ainda. Nossa parada ainda tá na justiça. Quem venceu foi o condomínio que processou ela”, explicou Eddy Jr., que também ressaltou que não mora mais no condomínio, além de lembrar que até que o vídeo ganhasse repercussão nas redes sociais, o próprio condomínio havia ignorado o caso.

O humorista também expressou insatisfação com a maneira como o condomínio lidou com o caso inicialmente. “Quando aconteceu a parada e eu pedi ajuda do condomínio, o condomínio cag** pra mim”, afirmou. “Não tem po*** nenhuma de primeiro passo, de, mano, fogo nos racista, não foi nada disso que aconteceu. E o meu processo ainda tá na justiça, então tem que esperar. Então, parem de postar esse bagulho aí de vitória”, reforçou ele, lembrando que seu processo contra Elizabeth Morrone ainda corre na justiça.

Mesmo após ser expulsa do condomínio, a aposentada ainda pode vender ou alugar o apartamento, obtendo lucros com o imóvel onde não poderá morar mais.

Festival Negritudes de Salvador: primeira edição reúne Rita Batista, Larissa Luz, Tia Má e muito mais

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Rita Batista (Foto: Globo/Ícaro Cerqueira)

O primeiro Festival Negritudes de Salvador reuniu artistas, jornalistas e personalidades para debater temas como o respeito a todas as religiões, a representatividade de pessoas negras nas telas e nos bastidores e a educação antirracista, nesta quinta-feira, 18 de julho, na Casa Baluarte. Mais de mil pessoas prestigiaram pessoalmente o evento na capital baiana que contou com a presença de Kleber Lucas, Zileide Silva, Gil do Vigor, Larissa Luz, Jéssica Ellen, Tia Má, Bárbara Carine, Rita Batista, entre outros.

Logo após a apresentação de abertura do Olodum com a Orquestra Afrosinfônica da Bahia, o líder do projeto Ronald Pessanha contou como nasceu a ideia do Festival Negritudes Globo.

“Nosso objetivo é colocar a pauta da presença negra no audiovisual no centro do debate. A primeira edição aconteceu em 2020, apenas para criativos da Globo. O projeto cresceu, assim como a pauta também ganhou relevância na sociedade. E o Negritudes se tornou um projeto multiplataforma, com ações no digital, imersões para produtores de conteúdo e com a realização de festivais gratuitos e abertos ao público. Esse ano, ampliamos nossa presença para três edições abertas ao público: Rio de Janeiro, Salvador e encerraremos em São Paulo, em setembro”, afirma Pessanha.

Foto: Zileide Silva, Tia Má, Alrick Brown e Maria Gal (Foto: Globo/Magali Moraes)

O primeiro painel debateu sobre fé. “Um encontro como esse fortalece ainda mais a nossa decisão de resistir. Antes de tudo, respeite meu amém, que eu respeito o seu axé”, reforçou o pastor evangélico Kléber Lucas. Ekedy Sinha, representante do Candomblé, enfatizou a irmandade entre todos os seres humanos, frisando que terreiros são locais que promovem fé, saúde, educação e cuidado.

Convidado internacional do evento, o diretor e professor de cinema e TV na NYU, Alrick Brown, trouxe falas potentes ao lembrar da luta de pessoas negras e da morte de George Floyd, nos Estados Unidos. O cineasta, que tem um Emmy em seu currículo, afirmou que, apesar de a indústria ainda ser racista, no final o que se quer é apenas contar histórias e fazer com que todos possam sonhar, principalmente as crianças negras.

Ocupar espaços na educação com a introdução de conteúdo antirracista é essencial para construir narrativas diferenciadas e democráticas. “A educação transforma vidas e não podemos aceitar que ela seja contada do ponto de vista do colonizador. É preciso que todo menino preto tenha orgulho de sua história”, comenta a professora baiana Vitalina Silva, uma das vencedoras do Prêmio LED.

Elisa Lucinda (Foto: Globo/Ícaro Cerqueira)

As narrativas orais passadas de geração em geração foram exaltadas no painel com a presença do ator Amaury Lourenço, da poetisa e atriz Elisa Lucinda e do líder sociocultural de Cachoeira, Valmir Boa Morte. A lembrança dos avós e dos ancestrais foram reforçadas como de extrema potência para suas lutas antirracistas tanto na vida quanto na arte. O painel final ‘Régua e Compasso’ teve a participação do cantor Tatau, do maestro Ubiratan Marques e da cantora Sued Nunes.

O Festival Negritudes foi encerrado com um show da cantora Larissa Luz, com a participação especial de Tatau.

O conteúdo ficará disponível no Globoplay para quem quiser ver e rever.

“Mulheres Negras na Liderança”: 4ª edição da pesquisa convida profissionais para compartilhar experiências

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Foto: Freepik
A quarta edição da pesquisa “Mulheres Negras na Liderança“, uma colaboração entre a 99jobs e o Pacto Global da ONU no Brasil, com lançamento marcado para 25 de julho, data que celebra o Dia da Mulher Negra Latino Americana e Caribenha. Todas as mulheres negras que trabalham no setor privado estão convidadas a participar e compartilhar suas vivências. Esta pesquisa pioneira tem como objetivo principal analisar o papel crucial desempenhado por mulheres negras em posições de liderança no setor privado brasileiro. Entre os objetivos da pesquisa, a organização destaca: Investigar os desafios e oportunidades específicos enfrentados por mulheres negras em suas trajetórias de liderança empresarial; mapear a representatividade de mulheres negras em cargos de alta gerência e outros níveis de liderança em empresas privadas no Brasil; e identificar práticas e políticas corporativas bem-sucedidas que promovem a diversidade étnico-racial e a equidade de gênero no ambiente de trabalho. A pesquisa adota uma abordagem abrangente, combinando dados quantitativos e qualitativos. Mulheres negras em diferentes níveis de Liderança serão convidadas a participar por meio de questionários detalhados, compartilhando suas experiências, desafios e perspectivas sobre liderança. Segundo a 99 jobs, “as análises e dados coletados serão fundamentais para desenvolver estratégias mais eficazes em prol da inclusão, diversidade e igualdade de oportunidades nas empresas privadas”. Os resultados serão divulgados publicamente após a análise e estarão disponíveis gratuitamente no site oficial da 99jobs e do Pacto Global da ONU no Brasil. Para participar, clique aqui!

Equipe de Rayssa Leal tenta liberação para que mãe da atleta de 16 anos possa dormir na Vila Olímpica de Paris

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Foto: Reprodução / Instagram.

Faltando 8 dias para o início das Olimpíadas de Paris, Rayssa Leal, de 16 anos, chamou atenção da mídia após realizar um pedido ao Comitê Olímpico Brasileiro (COB). A equipe da skatista pediu a liberação para que Lilian Mendes, mãe da atleta, possa acessar a Vila Olímpica e dormir com sua filha durante a competição. O problema é que o COB libera acompanhantes apenas para atletas menos de 14 anos.

Estamos conversando ainda com eles. Ela não ficar na Vila é ruim por questão de logística. O que está todo mundo tentando ajudar é se a gente consegue fazer a mãe dela dormir com ela. E, se não a mãe dela, alguém que ela confia que pode estar com ela“, disse Tatiana Braga, CEO da TB Sports, agência que cuida da carreira de Rayssa.

Conhecida carinhosamente como “Fadinha do Skate”, Rayssa ganhou destaque internacional aos 13 anos ao conquistar a medalha de prata nas Olimpíadas de Tóquio-2020, tornando-se a medalhista mais jovem na história do Brasil. Nascida em Imperatriz, Maranhão, Rayssa começou a andar de skate aos seis anos e desde então demonstrou um talento excepcional na modalidade street.

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