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Judoca Rafaela Silva conquista vitória por Ippon e vai às semifinais Olímpicas

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Em apenas 20 segundos, Rafaela Silva conquistou seu primeiro waza-ari e dominou a georgiana Eteri Liparteliani. Pouco depois, aplicou o segundo golpe para assegurar a vitória por ippon, avançando assim às semifinais do judô feminino nos Jogos Olímpicos de Paris. A campeã olímpica dos jogos do Rio de 2016, está determinada a buscar seu segundo ouro.

Com um bandeirão personalizado na arquibancada, a brasileira volta ao tatame a partir das 11h desta segunda-feira, 29, para enfrentar Mimi Huh, da Coreia do Sul, nas semifinais da categoria 57kg. Rafaela tem mostrado um desempenho consistente até o momento nos Jogos de Paris. Nas oitavas, venceu a turcomenistã Maysa Pardeyva por ippon com uma chave de braço, e nas quartas de final derrotou Eteri Liparteliani com menos de dois minutos de luta.

A luta contra a georgiana durou menos de dois minutos. Rafaela abriu com um waza-ari em 20 segundos, seguido por um shido, penalidade no judô, para a adversária. Com dois minutos restantes, a brasileira aplicou o segundo waza-ari, garantindo a vitória por ippon.

Na semifinal, Rafaela enfrentará a sul-coreana Mimi Huh, adversária que nunca venceu nas quatro lutas anteriores.

Com informações do ge.

Paris 2024 vai marcar a última Olimpíada de Marta como jogadora da seleção feminina de futebol

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Foto: Livia Vilas Boas / CBF

O mundo está com os olhos voltados para os Jogos Olímpicos de Paris 2024. Entre os inúmeros atletas que brilharão nos campos, quadras e pistas, uma estrela em particular se prepara para uma despedida especial: Marta Vieira da Silva, a eterna camisa 10 da seleção brasileira de futebol feminino, anunciou que esta será sua última Olimpíada como jogadora.

“Este é o meu último ano, e eu já posso confirmar aqui. Tem um momento em que a gente tem que entender que chegou a hora. Eu estou muito tranquila com relação a isso, porque eu vejo com muito otimismo esse desenvolvimento que a gente está tendo com relação às atletas jovens”, afirmou Marta em abril deste ano, que de disse pronta para passar o bastão.

“A gente tem uma equipe muito qualificada, com meninas muito talentosas e que, no decorrer dos anos, vocês vão ver que realmente é o que eu estou falando, é um terreno muito fértil. Por esse motivo, eu me sinto muito confortável em dizer: ‘Olha, estou passando pra vocês, vou passar o bastão, e vocês continuem a levar esse legado’“, declarou.

Com incríveis seis participações olímpicas em seu currículo, Marta é um ícone do esporte e uma inspiração para gerações de jogadores e fãs. Desde sua estreia nos Jogos de Atenas em 2004, a atacante encantou o mundo com seu talento, técnica e paixão pelo futebol. Em cada edição dos Jogos, Marta deixou sua marca, seja com seus dribles desconcertantes, seus gols decisivos ou sua liderança em campo.

Marta não é apenas uma das maiores jogadoras de todos os tempos, mas também uma defensora incansável do futebol feminino. Sua presença nos campos ajudou a elevar o esporte a novos patamares, quebrando barreiras e desafiando estereótipos de gênero.

Enquanto os holofotes se voltam para a cidade de Paris, o mundo se prepara para a última dança de Marta nos Jogos Olímpicos. Será um capítulo final emocionante de uma carreira lendária, mas também o início de uma nova era para o futebol feminino. Como Marta mesma disse: “O importante é deixar um legado, uma mensagem de que podemos fazer a diferença.” E, sem dúvida, ela fez.

Estudante universitária negra projetou primeira Barbie negra com síndrome de Down lançada esta semana

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Na terça-feira, 23, a Mattel lançou a primeira Barbie negra com síndrome de Down, que faz parte da linha Fashionistas. O projeto envolveu uma colaboração com a National Down Syndrome Society (NDSS), a estudante do Clemson College, Taylor Freeman, sua mãe Ayoca Freeman, além de outras famílias negras conectadas à comunidade.

Taylor Freeman, que nasceu com síndrome de Down, sempre foi incentivada a ultrapassar limites, conforme destacou sua mãe Ayoca Freeman. “Ela fez tudo o que quis fazer. Ela está em uma banda marcial, foi rainha do baile, tem uma permissão de aprendizagem, um carro e pode dirigir. Não colocamos obstáculos devido ao diagnóstico dela, pois isso é apenas uma parte de quem ela é”, afirmou Ayoca.

O design da nova boneca foi desenvolvido com a participação de um grupo que incluiu Taylor e outras seis famílias ao longo de um ano. As contribuições foram essenciais para garantir que a boneca representasse com precisão as características associadas à síndrome de Down, incluindo um rosto oval, olhos ligeiramente inclinados e amendoados com pontos brancos na íris, além disso, as roupas da Barbie trazem cores que remetem ao movimento de conscientização da Síndrome de Down.

Krista Berger, vice-presidente sênior da Barbie, destacou a importância da representação na nova linha: “Reconhecemos que a Barbie é muito mais do que apenas uma boneca; ela representa a autoexpressão e pode criar um senso de pertencimento”. A nova Barbie com síndrome de Down é lançada ao lado de uma Barbie cega, ambos como parte da linha Barbie Fashionistas, que inclui mais de 175 visuais variados, cobrindo tons de pele, cores de olhos, texturas de cabelo, tipos de corpo, deficiências e modas. A linha visa expandir a representação e a inclusão no mercado de brinquedos.

O lançamento da Barbie com síndrome de Down do ano passado foi reconhecido com o prêmio de Imitação de Responsabilidade Social Corporativa do Ano pela Toy Association, refletindo o impacto positivo das iniciativas de inclusão da Mattel.

Filme de Antonio Pitanga sobre Revolta dos Malês estreia em novembro

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Foto: Vantoen Pereira JR

Dirigido por Antonio Pitanga, o longa-metragem “Malês” tem data marcada para chegar aos cinemas. Um teaser exclusivo do filme foi divulgado no dia 18 de julho durante a mesa “Narrativas orais como forma de resistência”, parte da programação do Festival Negritudes Globo, realizado em Salvador e deve estrear no dia 14 de novembro deste ano.

Baseado em fatos históricos, “Malês” retrata a Revolta dos Malês, o maior levante organizado por pessoas escravizadas na história do Brasil, ocorrido em 1835. Liderado por africanos muçulmanos, o movimento buscava a libertação dos negros escravizados em Salvador. Após o fracasso da revolta, os manifestantes foram duramente reprimidos.

O elenco inclui Rocco e Camila Pitanga, filhos do diretor, além de Wilson Rabelo (“Bacurau”), Bukassa Kabengele, Samira Carvalho, Rodrigo de Odé, Heraldo de Deus e Patrícia Pillar. O roteiro é assinado por Manuela Dias e a direção de fotografia é de Pedro Farkas.

No filme, Antonio Pitanga interpreta Pacífico Licutan, um dos líderes da rebelião, que destacava a importância da união entre diferentes povos e religiões para o sucesso do movimento. O filme também apresenta outros líderes históricos da revolta, como Ahuna (Rodrigo dos Santos), Manuel Calafate (Bukassa Kabengele), Vitório Sule (Heraldo de Deus) e Luís Sanim (Thiago Justino).

“Malês”, produzido por Flávio R. Tambellini, da Tambellini Filmes, é uma coprodução com a Globo Filmes, Obá Cacauê Produções, Gangazumba Produções e RioFilme, com patrocínio da Petrobras. Rodado em Cachoeira e Salvador, na Bahia, e em Maricá, no Rio de Janeiro, o longa retrata as difíceis condições de vida de homens e mulheres negros na Bahia do século XIX, abordando temas como racismo, pobreza e intolerância religiosa.

O que Frantz Fanon nos ensina sobre o bolsonarista que descobriu que não pode ser de extrema direita porque é negro?

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Fotos: Divulgação

Recentemente, Raiam Santos, influenciador assumidamente de direita, gravou um video para falar sobre como a extrema direita europeia é racista. Ao constatar isso, Raiam também constatou que não pode ser de direita, pois não importa quanto dinheiro ele tenha, nunca é bem quisto nos lugares que frenta na Europa.

Eu conheço pouco de Raiam, mas sei que ele se diz um escritor muito bem sucedido e milionário. Raiam diz ter lido mais de mil livros. Certamente, entre estes milhares de livros não estavam clássicos como Pele Negra, Máscaras Brancas.

Como podemos aplicar as reflexões de Frantz Fanon no caso Raiam Santos? É simples! Não me canso de dizer que no capítulo “o homem negro e a mulher branca” há uma discussão extremamente importante sobre nacionalidade x raça. O personagem analisado por Fanon, Jean Veneuse, vive na França, mas ele não pode ser um francês porque é preto. Ele busca validação dos homens franceses, quer ser reconhecido como um igual, um nacional. A mulher branca, neste esquema, é apenas uma das formas que Jean Veneuse pretende alcançar o reconhecimento como francês legítimo.

A propósito, coincidência ou não, Raiam também adora ostentar mulheres europeias pelas redes. Assim como Jean Venuse não pode ser francês, embora seja um “preto diferente” dos seus ancestrais antilhanos, por ter certo status em Bordeaux, Raiam não pode ser hungaro, russo, espanhol ou plones. Tal qual Jean Veneuse, a frustração de Raiam Santos é ver que o europeu não reconhece como igual aquele que ele moldou a sua própria imagem nas colônias.

Mestre Ivamar celebra a estreia do breaking nas Olimpíadas: “Abre um leque de profissionalização”

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Fotos: Carlos Henrique de Souza e Reprodução

O breaking é a grande novidade das Olimpíadas de Paris 2024! Ao todo, 16 B-Boys e 16 B-Girls, como são chamados os atletas, irão disputar as primeiras medalhas na história da modalidade esportiva. 

O Mestre Ivamar, que acompanha a evolução do hip-hop desde a década de 80, reflete sobre a importância da inclusão da nova modalidade para a comunidade negra e periférica, durante entrevista ao Mundo Negro

“Vejo a evolução breaking se afirmando com grandes dançarinos periféricos. O hip-hop com seu rap, grafite, DJ’s e MC’s, cresce nas periferias dando uma oportunidade para jovens se expressarem nas suas artes como um grito de socorro expressado na poesia, na musicalidade, nos grafites, na dança, na busca de um lugar, de direitos”, diz o ator e ativista.

“O breaking nas Olimpíadas é de certo um fato muito importante, [porque] passa a ser um esporte competitivo mundial, abrindo um leque de profissionalização e será sempre um espetáculo, faz nascer das ruas mais um esporte e possíveis oportunidades”, afirma.

Mestre Ivamar também compara os desafios e os preconceitos contra breakings com a capoeira e o samba, por terem nascido nas ruas. “Com seus elementos, representando resistência de um povo preto, que pede o fim do genocídio, é um enfrentamento na mudança de um sistema de opressão”, destaca.

Sobre o futuro do breaking após a estreia nas Olimpíadas, Mestre Ivamar diz acreditar na constante evolução do hip-hop. “Seja no seu campo artístico e ideológicos como também no atlético. Acredito nos impactos sociais ao longo do tempo, as mudanças nos fazem ficar mais fortes ainda quando caímos”, finaliza.

A competição de breaking acontece nos dias 9 e 10 de agosto. O Brasil teve grandes nomes na tentativa de uma vaga como a Toquinha e o Kapu Araujo, mas eles não conseguiram classificação nesta edição. 

Ministério do Esporte faz publicação racista sobre barco do Brasil na abertura das Olimpíadas de Paris

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Foto: Reprodução

O Ministério do Esporte fez uma publicação racista nesta sexta-feira, 26, para se referir ao barco da delegação do Brasil na abertura das Olimpíadas de Paris 2024.

No X (antigo Twitter), a conta oficial do ministério postou a imagem de um chimpanzé dirigindo um barco com a legenda “Todo mundo aguardando o nosso barco”, junto com um emoji da bandeira do Brasil no fim da frase.

A publicação foi excluída em seguida, mas viralizou rapidamente na internet e o ministério publicou uma nota lamentando o ocorrido e admitiu que foi racista. “O Ministério do Esporte reconhece e lamenta profundamente o erro cometido ao publicar uma imagem inadequada em nossas redes sociais na data de hoje, antes da cerimônia de abertura das Olimpíadas. A publicação foi imediatamente retirada do ar, devido à sua conotação insensível e ofensiva”, inicia o texto.

“Entendemos que a imagem carrega conotações racistas históricas e perpetua estereótipos prejudiciais. O Ministério do Esporte reconhece que essa publicação foi um erro grave e incompatível com os valores que defendemos. Lamentamos profundamente por qualquer ofensa causada e estamos empenhados em garantir que algo semelhante não ocorra novamente”, completa.

“Reafirmamos nosso compromisso inabalável no combate ao racismo e a qualquer forma de preconceito. O Ministério está implementando medidas rigorosas para garantir que nossa comunicação institucional seja sempre guiada por princípios de respeito, inclusão e diversidade. Estamos revisando nossos processos internos e oferecendo treinamento contínuo a nossa equipe para garantir que todas as nossas comunicações futuras reflitam nosso compromisso com a justiça social e a igualdade”, completa.

Atletas negros acendem a pira olímpica na cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Paris

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Foto: Reprodução.

Os atletas Teddy Riner e Marie-José Perec emocionaram o público ao acenderem a Pira Olímpica durante a cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Paris 2024. O evento foi marcado pela diversidade e por mensagens de inclusão.

Após um longo percurso, a Pira Olímpica foi acesa num espetáculo que chamou atenção do mundo todo. Teddy Riner é um judoca francês considerado um dos maiores da história do esporte. Marie-José Pérec é uma ex-atleta francesa especializada em corridas de velocidade, notavelmente nos 200 metros e 400 metros.

Os Jogos Olímpicos de Paris 2024 celebram a diversidade ao reunir atletas de diferentes culturas, origens e tradições em uma competição global. De acordo com os organizadores, o evento simboliza a união e o respeito entre nações, destacando o poder do esporte em promover inclusão e igualdade.

Diego Moraes analisa os atletas negros brasileiros com maiores chances de levar medalhas nas Olimpíadas de Paris 2024

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Foto: Divulgação e Lionel Bonaventure/AFP

Estão prontos para acompanhar os atletas negros e brasileiros que devem fazer história nos Jogos Olímpicos? A cerimônia de abertura das Olimpíadas de Paris 2024 foi realizada hoje, 26, mas a seleção feminina brasileira de futebol e handebol já deram um show nas estreias das modalidades, ontem, garantindo as primeiras vitórias. 

Em entrevista ao Mundo Negro, o Diego Moraes, um dos principais nomes do esporte na TV Globo, fez uma análise dos competidores negros e brasileros que estão gerando muitas expectativas de levar medalhas. “Quando a gente pensa nesses atletas, nessas chances a gente consegue perceber o quanto que o povo negro tem chegado com força”, diz o repórter.

“Onde está a maior expectativa do Brasil de medalha, é na Rebeca Andrade, na Rafaela Silva, e na Beatriz Souza do judô. Ketleyn Quadros, que foi a primeira medalhista mulher, no individual, do Brasil, em Pequim, 2008. Ela conquistou o bronze no judô. A gente tem três mulheres negras fortes e com potencial de medalha no judô e com potencial de ouro”, inicia a reflexão com atletas que competem no individual. 

Rafaela Silva (Foto: Guadalupe Pardo/Reuters)

Citando Rebeca Andrade, Diego também aponta como a disputa com Simone Biles na ginástica artística deve atrair a visibilidade mundial. “A Simone já até revelou que a maior adversária dela é a Rebeca. Tem um certo medo. É uma das disputas que o mundo vai querer ver”, aponta.

“Na canoagem, a gente tem o Isaquias Queiroz. Já ganhou as três cores de medalha e vem como favorito de novo na canoagem de velocidade”, diz. “No skate, tem a Rayssa Leal, com chances de ganhar o ouro”, completa.

Enquanto no atletismo, o repórter cita a expectativa com Alison dos Santos, o Piu. “Ele teve uma lesão no ano passado, mas esse ano está arrebentando, está indo muito bem. Apesar da última Premier Diamond League ele não ter ganhado, mas ele tem tido bons resultados nessas etapas mundiais do atletismo, que são bem importantes. Vem como favorito à medalha de ouro”, conta. 

Alison dos Santos (Foto: Abbie Parr/Getty Images)

“Pensando num coletivo, eu vou destacar o vôlei brasileiro, que é uma modalidade que realmente traz muita expectativa de medalha. A gente tem no vôlei feminino a Ana Cristina, saque superpotente, ela realmente é um dos destaques da equipe feminina. E na equipe masculina tem o Luccarelli, que já vai para mais uma Olimpíada, um dos líderes dessa equipe masculina”, afirma. 

Engajamento em causas sociais

Diego Moraes aponta como a comunidade negra precisa compreender os limites dos atletas para se engajarem em causas sociais, em especial no combate ao racismo. 

“A gente às vezes fica pesando muito nos atletas, para ter um engajamento. A visibilidade é maior, eles podem alcançar mais gente quando eles falam sobre isso, só que eles estão num ambiente completamente adverso, que não propicia isso”, explica. 

Rayssa Leal (Foto: Reprodução/Instagram/Confederação Brasileira de Skate)

“Quando eu fui no meu último Pan-Americano como atleta de karatê, teve uma reunião antes e a confederação pediu pra Federação Pan-Americana de Karatê para não haver nenhum tipo de manifestação religiosa, nem protesto contra o racismo, em nenhum momento de vitória de algum atleta, senão o atleta seria desclassificado. Eu não podia, por exemplo, fazer sinal do punho cerrado”, completa. 

O carateca também destaca como os atletas dependem do esporte para ganhar dinheiro. “É o trabalho deles para sustentar a família, mudar o futuro dessas famílias. Muitos atletas não vão se engajar completamente nas redes sociais, no grande evento ou numa entrevista por conta disso. Mas eu acredito que muitos atletas estão se engajando nos bastidores, estão fazendo acontecer, mas de uma outra forma”, diz.

“A Rebeca não fala muito, mas ela já trançou o cabelo, já consegue mostrar a africanidade dela de outras formas. Isso também consegue dar um recado. Pra quem tá acompanhando a Rebeca, sabe o quanto ela tá querendo mostrar a sua própria identidade”, exemplifica. 

Foto: Divulgação/Netflix

“Simone Biles até relatou alguns casos no documentário dela da Netflix sobre impressões que as pessoas tinham sobre o cabelo e ela simplesmente ouve e deixa passar porque ela sabe que isso pode prejudicá-la”, lamenta.

“A gente é a maioria em números, mas a gente não tem força, a gente não tem poder, a gente não está liderando as grandes organizações, as grandes federações para a gente ter esse aval, para a gente ter esse suporte quando a gente for se manifestar. E quem acompanha eles acabam percebendo que existe uma preocupação de ter mais pessoas negras, mas falar com tanta clareza, eu acho que vai ser difícil”, finaliza.

Primeiro bailarino negro da Ópera de Paris, Guillaume Diop ganha destaque na cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos

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Foto: Reprodução.

A cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos em Paris está chamando atenção da internet. Um dos destaques foi a apresentação solo de Guillaume Diop, o primeiro bailarino a alcançar o posto de étoile, ou principal dançarino, no Ballet de l’Opéra de Paris, uma das companhias de balé mais prestigiadas do mundo.

Nos 300 anos de sua existência, a Ópera de Paris nunca havia nomeado um bailarino negro. Aos 23 anos de idade, Diop escreveu seu nome na história da instituição e agora, aos olhos do mundo, representou seu país durante a cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos 2024.

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