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Solange Knowles, irmã de Beyoncé, que vem ao Brasil em novembro

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Solange Knowles, a irmã mais nova de Beyoncé, vem ao Brasil neste ano. A cantora se apresenta no dia 21 de novembro, durante a 25ª edição da festa Popload Gig, no Cine Joia, em São Paulo. Com um estilo diferente da irmã diva, ela é amada pela turma mais indie e descolada, e em 2012 viu sua música “Losing You” , do álbum “True”, ser apontada uma das melhores do ano. Lena Dunham, autora do seriado “Girls”, ajudou a divulgar a canção após usá-la durante a première da segunda temporada do programa. Com tanto sucesso, Solange acabou virando empresária e lançou seu próprio selo de música, o Saint Records.

Ah, e sem contar que Solange é puro estilo. Tudo o que ela usa vira mandamento fashion.

 

USP aprova bônus para negros, pardos ou indígenas, mas medida e reprovada por militantes

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Foi aprovado pelo Conselho Universitário da Universidade de São Paulo (USP) um bônus que pode elevar a nota em até 5% (o percentual depende do valor que será obtido na prova pelo candidato) dos vestibulandos que se autodeclararem negros, pardos ou indígenas e que tenham cursado o ensino básico em escolas públicas.

Também houve a elevação no percentual de bonificação das notas dos alunos que tenha curso o ensino médio em escola pública de 8 % para 12%. Já os candidatos que tenham feito o ensino fundamental e o ensino médio integralmente em escolas públicas vão receber de até 15% na nota. Antes era de 8%. Aqueles alunos que cursaram integralmente o ensino fundamental na rede pública e o segundo e terceiro anos do ensino médio em escolas públicas o bônus passa de 15% para 20%.

Com isso, de acordo com USP o estudante que se declarar preto, pardo ou indígena que tiver cursado integralmente o ensino fundamental na rede pública e o segundo e terceiro anos do ensino médio em escolas públicas pode chegar a ter até 25% de sua nota do vestibular aumentada pelos bônus recebidos.

A medida, no entanto, não foi aprovada pelos estudantes e movimento negro, que defendem a adoção do sistema de cotas pela instituição.

“Mais uma vez a USP demonstra que não quer discutir cotas. Todos os projetos que eles dizem ser para incluir a população pobre e preta não é o sistema de cotas. A gente exige cotas, que é reserva de vagas. Ou seja, garantia de que vai ter população pobre e preta aqui dentro”, afirmou a estudante e membro do Núcleo de Consciência Negra da USP Valéria Couto da Silva.

Em contrapartida a proposta da USP, o movimento negro propôs um projeto de lei à Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo que prevê cotas para as vagas da universidade: 25% para população que se declara negra, parda e indígena; 20% para oriundos da escola pública; e 5% para pessoas com alguma deficiência.

Crianças negras no chão, brancas no colo

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Um banner da campanha de Dia dos Pais da rede C&A anda causando reboliço nas redes sociais. Na imagem um pai negro carrega duas crianças brancas no colo, todo orgulho, enquanto duas meninas negras estão aos seus pés, como que pedindo sua atenção.

 

Imagem polêmica: esta é uma imagem racista para você?

Ações afirmativas e trajetórias de vida no Rio de Janeiro

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AFROCIDADANIZAÇÃO

Ações afirmativas e trajetórias de vida no Rio de Janeiro

Autor(es):Reinaldo da Silva Guimarães
Editora: Selo Negro

Quando Reinaldo da Silva Guimarães propôs pesquisar a trajetória profissional dos bolsistas de ação social formados pela PUC-Rio, ele adotou sua própria história como referência intelectual e emocional para compreender as percepções narradas pelos entrevistados. Estes apontam para um contexto pautado na perseverança e no desejo de superação, mostrando uma realidade pouco conhecida e difícil de ser traduzida, mas repleta de simbolismos: a realidade das relações raciais no Brasil. A trajetória do autor reflete e dá essência e concretude ao conceito de afrocidadanização: nascido em comunidade pobre, Reinaldo conseguiu superar diversos momentos difíceis e ingressar na universidade. Como um dos protagonistas dessa história de “sucesso”, ele aproveita sua narrativa para explicitar o processo de construção de identidade racial.
Este livr

o foi produzido em regime de coedição com a PUC-Rio. Prefácio de Elisa Larkin Nascimento

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Joaquim Barbosa esclarece a polêmica durante cerimônia do Papa

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Aos jornalistas e internautas que criticaram à atitude do ministro Joaquim Barbosa, durante a cerimônia com o papa Francisco uma recomendação: não julgue sem ouvir o outro lado da história. Assim como publicado em alguns jornais,  Barbosa não cumprimentou a presidente Dima Rouseff porque já o tinha feito alguns momentos antes. As câmeras de TV não capitaram o sorriso trocado entre os dois, assim que ele apertou a mão do líder católico.

httpv://www.youtube.com/watch?v=EB4AHlgtWHg

Segue nota oficial emitida pelo seu gabinete:

“Causou grande surpresa ao presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Joaquim Barbosa, a divulgação de suposta descortesia dele com a presidente da República, Dilma Rousseff, por ocasião da cerimônia com o papa Francisco no Palácio Guanabara, sede do governo do Estado do Rio de Janeiro. Com base em imagens de TV captadas a partir de determinado ângulo, foram criadas versões sobre o comportamento do ministro que não encontram amparo na realidade. O Ministro repudia interpretação de que teria sido deselegante com a Presidente e ratifica seu respeito pelos Poderes constituídos.

Na condição de presidente do STF, o ministro Joaquim Barbosa tem mantido relacionamento institucional de alto nível com a presidente Dilma. Em um espaço de dois meses, foram realizadas duas audiências no  Palácio do Planalto, sendo a primeira convocada pela Presidente da República e a segunda solicitada pelo Presidente do Supremo. Nesses encontros foram discutidos temas de grande relevância para a vida do País. Em uma dessas ocasiões, foi feito o convite para que o presidente do STF comparecesse à cerimônia de recepção ao papa Francisco, convite que foi prontamente aceito.

No dia da cerimônia, logo ao chegar ao Palácio da Guanabara, o Ministro Joaquim Barbosa depois de cumprimentar outras autoridades presentes, foi convidado a dirigir-se à sala privativa onde se encontrava a Presidente, o Governador Sérgio Cabral, além dos Presidentes do Senado, Renan Calheiros, e da Câmara, Henrique Alves. Permaneceu lá por mais de uma hora. Depois, dirigiu-se junto com as demais autoridades até o local que lhes fora destinado na cerimônia.

Por ocasião dos cumprimentos, o Ministro apertou respeitosamente a mão do Santo Padre, e trocou discreto sorriso com a Presidente. Isso porque avaliou não ser necessário novo cumprimento protocolar, uma vez que isso já havia ocorrido por ocasião de sua chegada ao Palácio.”

Ministra Luiza Bairros destaca força da mulher negra no Festival Latinidades

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Ministra Luiza Bairros: "O racismo e a discriminação racial são assuntos que não dizem respeito apenas ao discriminados e é importante a participação e o envolvimento de toda a sociedade neste debate

Durante a abertura do Festival Latinidades, a Chefe da SEPPIR falou sobre a capacidade que a mulher negra tem de criar novos rumos para a população negra e lembrou o caráter político do Festival considerado o maior do país

“Mesmo a partir da desvantagem social, tivemos e temos as condições para criar rumos novos para nossas vidas. E, ao fazê-lo, criamos rumos novos também para o conjunto da comunidade negra, para o conjunto da população negra”. A declaração é da ministra Luiza Bairros (Igualdade Racial), feita na abertura do Latinidades – Festival da Mulher Afro-Latino-Americana e Caribenha no último dia 22.

Nesta sexta edição, o projeto que marca o 25 de Julho – Dia Internacional da Mulher Afro-Latino-Americana e Caribenha, presta homenagem à escritora mineira Conceição Evaristo. “A data é uma inserção recente, porém o mais impressionante é como ela foi capaz de produzir uma repercussão tão grande no continente como um todo e, no Brasil, mais especificamente”, afirmou a chefe da SEPPIR, destacando a grande quantidade de atividades realizadas em todo o país para fazer do 25 de Julho o dia em que se celebra a presença da mulher negra na África e na Diáspora.

A ministra analisou também a condição da mulher negra no contexto atual, considerando o progresso e o processo de inclusão experimentado pelo Brasil na última década. “A mulher negra e, mais particularmente a mulher negra jovem, continua sendo parte daquilo que chamo de paradoxo do desenvolvimento no Brasil, porque foi o setor, o segmento da população que soube melhor se aproveitar de todas as oportunidades que foram criadas nos últimos anos”, disse, atribuindo a conclusão à maioria dos analistas da história mais recente do país.

“Apesar dos avanços, as mulheres negras continuam sendo parte das estatísticas do segmento com mais desvantagens”, disse ainda a ministra, afirmando que “ao mesmo tempo em que os efeitos negativos do racismo se manifestam mais diretamente sobre a nossa qualidade de vida, por um lado, por outro lado também é o setor mais bem aparelhado da população negra para vencer os obstáculos colocados pelo racismo”. Para ela, essa contradição confere à luta das mulheres negras a importância que ela tem para a superação do racismo no Brasil.

Festival sobre a mulher negra da África, América Latina e do Caribe em Brasília

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Mesclando debates sobre políticas públicas, literatura, moda e música, começa hoje (19) em Brasília, a 6ª edição do Latinidades – Festival da Mulher Afro-Latino-Americana e Caribenha. O evento busca dar visibilidade à temática dos direitos das mulheres negras e marca a celebração do 25 de julho, Dia da Mulher Afro-Latino-Americana e Caribenha. A edição deste ano tem como tema A Arte e a Cultura Negra.

O festival começa hoje com um show musical e, até o próximo dia 27, terá palestras, oficinas, lançamentos de livros e pesquisas. A coordenadora do Latinidades, Jaqueline Fernandes, explica que o evento é o momento de reunir mulheres negras de diferentes estados e países e tratar de questões específicas da realidade do grupo. “Os piores índices de acesso a políticas públicas diz respeito às mulheres negras em geral. Por isso, a necessidade de fazer esse recorte, discutir a situação da mulher negra na América Latina e no Caribe”, disse.

Ao longo dos próximos dias serão realizadas oficinas de dança e penteado afro e de arte e gastronomia africana. Na segunda-feira (22) haverá a primeira mesa de debates com o tema Políticas Públicas para a Cultura Negra. Também estão entre os assuntos em debate o empreendedorismo e a economia criativa. Na terça-feira (23), está prevista a presença do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para tratar de ações afirmativas.

Participantes da Colômbia, de Cuba, da África do Sul, Nigéria, do Congo, Zimbabue, da Holanda e dos Estados Unidos também marcarão presença no festival. De acordo com a organização do Latinidades, no ano passado, a 5ª edição do evento reuniu 50 mil pessoas e a expectativa para esse ano é ampliar o público.

Edição: Denise Griesinger – Agência Brasil

Django Livre? Para se reencontrar com a família, um escravo envia a si mesmo pelo correio

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Depois de mais de uma dia de viagem "Box Brown" finalmente chega ao seu destino

 

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Em 1830, enquanto o Brasil, aos poucos, tentava se libertar do regime escravocrata, nos Estados Unidos a segregação racial ainda era muito forte – os norte-americanos só aboliram a escravidão, oficialmente, 33 anos depois.

Foi na década de 30 do século XIX que, com 15 anos, o escravo Henry Brown foi enviado para trabalhar em uma produção de tabaco no estado da Virgínia, nos Estados Unidos. Sua vida mudou quando conheceu uma escrava que trabalhava na plantação vizinha, chamada Nancy. A história dos dois logo se transformou em romance e, depois de um breve noivado, receberam a permissão de seus amos para que se casassem.

Na medida do possível, vivendo uma rotina de trabalho árduo e pouquíssimas recompensas, os dois viveram felizes e tiveram três filhos juntos. Em 1848, quando Nancy estava grávida do quarto filho do casal, Henry recebeu uma notícia que mudaria sua vida: sua mulher e filhos haviam sido vendidos a um comerciante, junto com outros 350 escravos que trabalhavam naquelas lavouras.

As súplicas de Henry para o dono da fazenda em que trabalhava não foram suficientes e ele não pode fazer nada a não ser assistir enquanto sua família era levada para a Carolina do Norte, estado vizinho, na costa leste dos EUA. (Lembra de Django Livre?)

Depois de alguns meses de solidão, Henry decidiu que valia a pena arriscar para conseguir a liberdade – afinal, ele não tinha nada a perder. É ai que entra na história um dos planos de fuga mais imprevisíveis que já existiu: enviar a si mesmo pelo correio.

Para executar a tarefa, ele precisaria de dois cúmplices – um remetente e um destinatário para a aquela correspondência suspeita. Seu destino seria o estado da Filadélfia, também próximo à costa leste americana, mas mais ao norte de onde sua família estava. Ele contou com a ajuda de seus parceiros James Caesar Anthony, um antigo escravo que conseguira a liberdade, e um amigo dele, Samuel Alexander Smith, um simpatizante da causa abolicionista. Ambos entraram em contato com a Sociedade Antiescravista da Filadélfia para que alguém recebesse a correspondência.

Em 23 de março de 1849, o plano entrou em ação: Henry Brown foi colocado em uma caixa de madeira (que media 1 metro x 1 metro x 50 cm) forrada com um pano grosso, da companhia Adam Express Company, com destino à costa do norte dos EUA. A caixa continua os dizeres “produtos têxteis”, e Brown levava consigo apenas alguns biscoitos e um cantil com água.

Foram 27 horas de viagem – passando por carroça, trem e barco a vapor – em que os transportadores não deram muita atenção ao aviso “Este lado para cima”. Antes do amanhecer do dia 25 de março, a “caixa” chegou a seu destino:

 

-Como estão, senhores? – disse, saindo da caixa. Naquele momento, o ex-escravo foi batizado como Henry “Caixa” Brown.

Por causa do êxito do plano, os amigos de Henry tentaram libertar mais escravos “por correio”, mas foram descobertos e condenados a 6 anos de cadeia. Brown se transformou em um símbolo da luta pela abolição dos escravos – mas, em 1850, com a Lei dos Escravos Fugitivos, e o medo de ser enviado de volta ao seu antigo “proprietário”, mudou-se para Londres, de onde continuou trabalhando pela causa abolicionista. Ele nunca chegou a reencontrar sua família, mas casou-se novamente.

Fontes: Muy Interessante, PBS, Spartacus

 

 

 

A Educafro bancará faculdade de 25 alunos já a partir do mês agosto

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A EDUCAFRO em parceria com a UNISA oferece bolsas de estudo para cursos de graduação  presencial e EAD, nas modalidades bacharelado, licenciatura, tecnológico nas áreas de: Ciências Biológicas e da Saúde, Ciências Agrárias e da Terra, Ciências Humanas e Sociais e Ciências Exatas.
Para pessoas que, por algum motivo, deixaram de cursar uma graduação em outra instituição de ensino, a UNISA, através da parceria com a EDUCAFRO está oferecendo também a modalidade REINICIAR, que contempla essas pessoas com bolsas de estudos de 75%. (Modalidade REINICIAR sujeita a avaliação de Histórico das matérias cursadas na instituição anterior)
São oferecidas bolsas de 100%, modalidade inciar, para aquelas pessoas que indicarem duas pessoas para qualquer curso contemplado pela parceria com a Unisa e as duas se matricularem com qualquer percentual de bolsa modalidade iniciar.
Mais informações pelo site da EDUCAFRO:

“Mandela: Long Walk to Freedom”

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Sem estreia prevista para o Brasil, nova biografia de Mandela, “Mandela: Long Walk to Freedom” chega às telas americanas em Novembro. Nesta versão, o premiado ator Idris Elba representa o líder sul-africano.

Confira o trailer:

Trailer do filme: “Mandela: Long Walk to Freedom”

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