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Novo single de Doralyce e Bia Ferreira terá duas versões de clipe com rituais diários e íntimos de autocuidado

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O novo single e clipe de Doralyce com participação de Bia Ferreira chegará às plataformas nessa quinta-feira (27). “Acenda a luz” celebra o amor como uma invocação de ferramentas de auto-estima que acende a luz do autocuidado como ritual de devoção, a si ou ao outro. A canção é intuitiva e sensorial, que se retrata na simplicidade e na riqueza dos de dormir e acordar ao lado de alguém.

Produzida musicalmente por dj Thai a música ganhará duas versões de clipe: uma versão interativa feita pela construção de afeto entre seu público e celebridades da cultura nacional. E, a versão oficial do clipe feita de forma independente através da Colmeia 22 e co produção do coletivo Fuligem que retrata a vivência amorosa entre duas mulheres pretas.

Num país que pratica o genocídio do povo preto, celebrar o amor pelo olhar de mulheres pretas é devolver simbolicamente o direito de amar e ser amada.

Blitz Bazawule atuará como diretor em nova versão de “A Cor Púrpura”

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Blitz Bazawule atuou na co-direção de Black Is King, filme de Beyoncé para o Disney+. Em seu Instagram, o artista divulgou e celebrou que irá dirigir uma nova interpretação do clássico “A Cor Púrpura“, livro lançado em 1982 que ganhou um filme em 1986 com direção de Steven Spielberg, protagonizado por Whoopi Goldberg, e rendeu 11 indicações ao Oscar.

“É uma honra reinventar o romance clássico de Alice Walker, ‘A Cor Púrpura’ para uma nova geração. Além de estar grato por ter Oprah Winfrey, Steven Spielberg, Quincy Jones e Scott Sanders como meus produtores ao lado da Warner Bros Studios. Prepare-sem para uma jornada INCRÍVEL”, publicou Blitz.

A versão de Bazawule será lançada pela Warner Bros e terá produção de Oprah Winfrey, Spielberg, Quincy Jones e Scott Sanders. Em entrevista ao portal Deadline, Winfrey elogiou o trabalho de Blitz: “Ficamos todos maravilhados com a visão única de Blitz como diretor e estamos ansiosos para ver como ele traz a próxima evolução dessa história amada para a vida”.

TSE aprova financiamento e tempo de propaganda proporcionais para candidaturas negras

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A deputada federal Benedita da Silva - Foto: Reprodução Facebook

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aprovou na terça-feira, 26, a distribuição proporcional do fundo eleitoral partidário e do tempo de propagandas na TV e rádio para candidaturas negras .

A decisão obriga que se, por exemplo, um partido que tenha 50% de candidatos negros, esse grupo [negro] deve receber 50% do Fundo Partidário e Eleitoral.

Esse avanço entra para história sendo resultado da luta de quase 10 mil pessoas e 150 organizações que pressionaram o órgão pela mudança fruto da consulta feita pela Deputada Federal Benedita da Silva (PT/RJ). A obrigação, no entanto, só passar a valer a partir de 2022.

O presidente do TSE, Luís Roberto Barroso ressaltou a importância histórica do julgamento. “Há momentos da vida em que cada um precisa escolher de que lado da história deseja estar. Hoje o Tribunal Superior Eleitoral afirmou que estamos do lado dos que combatem o racismo, dos que querem escrever a história do Brasil com tintas de todas as cores”, disse Barroso.

Cabeleireiro diz “Patrão comeu aqui e gerou isso” para definir cabelo crespo de modelo negra

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O cabeleireiro Wilson Eliodorio e a modelo Mariana Vassaqui - Foto: Reprodução Instagram

Palavras grotescas usadas para descrever o cabelo crespo é uma das manifestações racistas mais sofridas por mulheres negras. Triste constatar que em 2020, depois de meses de discussão global sobre o racismo, o cabeleireiro Wilson Eliodorio, bem conhecido no mundo da moda, colocou  a modelo Mariana Vassequi em uma situação constrangedora por conta da textura do cabelo dela.

Eliodorio usou duas modelos negras para falar sobre cabelos crespos durante uma aula em seu salão para alunos brancos. Mariana tinha o cabelo mais crespo e volumoso. Eliodorio posicionado atrás da modelo e mexendo em seus cabelos disse. “Filhote do patrão, né? Patrão comeu e gerou isso”. Em seguida ele se dirigiu à outra modelo de cabelo crespo. “Esse também é um cabelo brasileiro, pela ascendência étnica, mas aqui é mais comum. Esse é um cabelo que a gente encontra mais na Europa”, ele tenta explicar.

Vídeo: Reprodução Instagram @kemilly_fox

Nenhuma das falas sobre cabelos durante a aula para alunos brancos fazem sentido, mas uma é bem racista. Ao explicar que as modelos seriam miscigenadas, Eliodorio sugere que mulheres como Mariana são filhas de empregadas que se relacionam com o patrão ou talvez ainda, filha de mulheres que foram abusadas por seus donos nos tempos de escravidão.

É dessa forma que mulheres com cabelos crespos são lidos por Eliodorio  que no seu feed no Instagram tem fotos com muitas celebridades negras, como Cris Viana, Tais Araújo, Gaby Amarantos e Naruna Costa.

Não demorou muito para o vídeo cair nas redes sociais e o profissional, obviamente pedir desculpas.

“Eu estou arrasado, eu estava tentando explicar o que era a miscigenação e a mistura de cabelos e fiz [sic] uma expressão péssima e aí tirada de contexto fica mais horrível ainda. Preciso pedir desculpas e me redimir. É uma vida defendendo esse cabelo. E só tenho que pedir desculpas” disse Eliodorio que se define como negro.

O momento que vários alunos tocam ao mesmo tempo no cabelo na Mariana, que também foi criticado, foi descrito pelo profissional, como uma experimentação, porque, de acordo com ele, o perfil dos seus alunos não têm muito contato com esse tipo de cabelo. “As pessoas precisavam por a mão, mas eu estava longe e não vi o que aconteceu”, explicou o cabeleireiro.

Wilson ao fundo enquanto 4 pessoas tocavam no cabelo de Mariana – Reprodução Instagram

Músicas de Aaliyah podem, finalmente, chegar nas plataformas de streaming

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Morta em 2001 vítima de um acidente aéreo, a cantora Aaliyah nunca teve seus trabalhos disponibilizados em streaming. Dezenove anos após o trágico fim da vida da artista, representantes informaram em nota que estão trabalhando junto às gravadoras para disponibilizar sua obra em formato digital.

“Para os nossos fãs fieis: estamos animados em anunciar que teve início uma comunicação sobre o status do catálogo musical da artista, bem como sua disponibilidade em plataformas digitais em um futuro próximo”, escreveram no Twitter.

O trabalho de Aaliyah tem sido alvo de uma disputa há anos, iniciada por uma ação movida na Justiça por seu tio e ex-empresário, Barry Hankenson. É dele a propriedade das gravações originais e dos direitos autorais das faixas. Nos últimos anos, Hankerson e sua gravadora, a Blackground Records, enfrentaram outras ações movidas por Timbaland, Toni Braxton e JoJo, todas elas relacionadas a reclamações de má gestão.

The Weeknd está enfrentando o isolamento social criando um universo paralelo onde não existe pandemia

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Abel Tesfaye, também conhecido como Weeknd, está sozinho no condomínio Westwood, desde março, imaginando o que estaria fazendo agora, em uma típica noite de verão em turnê. Em entrevista ao site Esquire o artista construiu uma linha do tempo alternativa. Um que não inclua uma pandemia e vários graus de bloqueio e isolamento social.

Essa é a linha do tempo que o artista criou, projetando que estaria em mais um dia de viagem em turnê: São 19h00 em L. A., mas às 22h00 na Costa Leste, onde, se fosse em tempos normais, faria uma parada na turnê de After Hours, seu novo álbum – que por acaso foi lançado em 20 de março.

Se a pandemia causada pelo coronavirus não tivesse acontecido, ele estaria nos bastidores, se preparando para se apresentar para uma multidão de vinte mil pessoas no TD Garden de Boston. Teria aquecido a banda, e talvez agora estivesse fazendo uma foto antes do show ou apenas trocando piadas com a equipe. Eu sinto que meu corpo foi programado e ajustado para estar no palco ele diz.

O show – toda a turnê – seria maior, mais grandioso, mais ambicioso do que tudo o que ele fez antes. Ele e sua equipe haviam imaginado uma experiência teatral, como uma peça de três atos ou uma ópera rock contando a história do personagem do vídeo “Blinding Lights”, um homem ensanguentado e surrado em uma jaqueta vermelha elegante, tentando desesperadamente beber e se drogar.

Ainda em entrevista, Weeknd disse que essa foi a primeira vez em que usou o aplicativo Zoom (APP para chamadas de vídeo) totalmente sozinho: “Tenho tentado descobrir isso nos últimos dez minutos. Normalmente tenho alguém que simplesmente, tipo, arruma isso para mim e eu acabo de entrar. Hoje, estou sozinho”.



Kobe Bryant é homenageado e vira nome de rua em Los Angeles

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A Câmara Municipal de Los Angeles, nos Estados Unidos, anunciou nesta segunda-feira (24) que renomeará parte da rua Figueroa, que dá acesso ao ginásio Staple Center, de Kobe Bryant Boulevard, em homenagem ao astro da NBA Kobe Bryant.

Kobe e sua filha mais velha, Gianna, morreram em um acidente de helicóptero em janeiro deste ano. No último domingo (23) Bryant completaria 42 anos. Também em homenagem a ele, os Lakers usaram uniformes especiais no jogo desta segunda.

O trecho que ganhará o nome do jogador é entre Olympic Boulevard e a Martin Luther King Jr. Boulevard, a mudança foi anunciada por Herb J. Wesson Jr., membro do Conselho Municipal de Los Angeles.

“O que justificou todos aqueles tiros na frente dos meus netos?”, diz pai de Jacob

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O pai de Jacob Blake, que foi baleado pela polícia norte-americana no último domingo (23), declarou ao Chigado Sun Times que o filho estaria paralisado da cintura para baixo após levar oito tiros durante abordagem policial em Kenosha, Winsconsin, nos Estados Unidos.

Ele afirma que Jacob foi baelado oito vezes e que os médicos não sabem se a paralisia será permanente. O pai, também chamado Jacob Blake, diz que o filho está com “oito buracos” pelo corpo, em referência aos ferimentos causados pelas balas.

Inconsolável o pai questiona: “O que justificou todos aqueles tiros?” disse seu pai. “O que justificava fazer isso na frente dos meus netos? O que estamos fazendo?”.

O pai de Jacob disse que o filho “é um indivíduo muito generoso”. “Se você estivesse precisando de algo e meu filho tivesse, ele não hesitaria em dar. Ele é um indivíduo muito generoso.”

“Quero colocar minha mão no rosto do meu filho e beijá-lo na testa, então vou ficar bem”, disse o pai de Blake. Ele está em Charlotte, na Carolina do Norte, e espera encontrar o filho ainda hoje.

Blake vive em Kenosha há três anos, segundo contou o pai. Ele tem seis filhos, com idades entre 3 e 13 anos.

Imagens gravadas por uma testemunha mostram Jacob saindo de trás de um carro onde estão também três policiais. Dois deles sacam as armas e o seguem. O homem abre a porta do carro, um policial puxa a camiseta dele e começa a atirar.

O advogado da família disse que Jacob tentava separar uma briga entre duas mulheres quando a polícia chegou e que os filhos de três, cinco, e oito anos estavam no carro no momento dos tiros.

Blackface e o resgate de obras historicamente racistas no streaming

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Blackface (em tradução livre “rosto preto” ou “cara negra”) é um termo que, em teoria corresponde a pintar o rosto com tinta para se aproximar da cor de pele de uma pessoa negra. Na prática, porém, é uma ferramenta de ridicularização e apagamento de pessoas negras há séculos. Blackface vai além de jogar tinta preta no rosto, envolve também pintar os lábios com contorno vermelho para parecerem maiores. Essa prática foi popularizada por atores brancos no século XIX que também faziam uso de sotaques e estereótipos atribuídos aos negros norte-americanos. Já no século XX, blackface passou a ser utilizado no teatro, agora sem os lábios exagerados para atores brancos interpretarem personagens negros, já que atores negros eram “raros” na época.

Figura 1 Exemplo de Blackface protagonizado por atores brancos em programa do canal britânico BBC

Como exemplo é possível citar Nascimento de uma Nação (1915) onde atores brancos, pintados como negros, eram retratados dessa forma desumanizada e colocados enquanto vilões, ao passo que a Ku Klux Klan fora retratada de forma positiva. Nascimento de uma Nação, inclusive, é considerado um clássico do cinema por estabelecer diversas linguagens importantes para o cinema, então Hollywood e a história do cinema mundial possuem essa mancha racista.

Este não foi e não é a única forma de estereótipo racista da história do cinema, temos alguns outros como “mandingo” que se encontra no espectro da hipersexualização de homens negros e desumanização de seus corpos, além dos papéis que atribuem subserviência, agressividade, vadiagem e criminalidade como características inatas de pessoas negras.

Na discussão desses estereótipos é importante ter em mente que o problema é a repetição desses personagens. Isso porque, além de limitar as possibilidades de atuação de pessoas negras, contribui na atribuição de caracterização de raiva, agressividade e subserviência como aspectos negros, além da claríssima hipersexualização repetitiva. Então, para muitas pessoas, blackface pode parecer algo simples e inocente, mas a história que ele carrega não é tão inocente assim.

Infelizmente muitas das obras que fazem parte da história do cinema acabam trazendo consigo os problemas racistas de sua época. Esses problemas ecoam até os dias de hoje e, na tentativa de resolver esse problema, quando um serviço de streaming coloca em seu catálogo um desses clássicos, muitas questões éticas e morais são levantadas: É preciso remover alguma cena? Colocar um aviso antes da exibição? Retirar da plataforma de uma vez?

É necessário notar que, dada a discussão, fica evidente a falta de preparo dos estúdios e corporações com o tema (ou seria a falta de interesse?). Os filmes sempre estiveram ali com esse conteúdo e qualquer um que estude um pouco sobre história do cinema descobre que as primeiras produções eram escancaradamente racistas. Essa discussão sempre existiu, com o passar do tempo fica cada vez mais incoerente e difícil aceitar que os estúdios aleguem inocência em suas justificativas.

Desde os anos 60, quando aconteceram nos Estados Unidos os movimentos por Direitos Civis negros, todas as obras anteriores já haviam sido pauta dentro da comunidade. Portanto, quando apontado que E o Vento Levou (1939) carrega conteúdo racista, é importante lembrar que essa não é uma discussão nova, ela já existe há muito tempo. Mas Hollywood sempre foi liderada por pessoas brancas com histórico de silenciamento de vozes negras, elas tomam para si aquilo que acham ser correto, voltando atrás somente quando a imagem ou o boicote social atinge seus bolsos.

Community e Blackface:

Dado os protestos antirracistas que aconteceram nos Estados Unidos e no mundo, muito da história e cultura pop está sendo revista. Seja “censurando” filmes antigos que continham discursos racistas – mais óbvios -, ou trocando dubladores de personagens de desenhos negros porque o ator é branco. Um caso mais polêmico disso foi a Netflix tirando o episódio “Advanced Dungeons & Dragons”, da série Community (2009), do ar. Nele, os personagens se juntam para jogar uma campanha de D&D e Ben Chang, personagem de Ken Jeong, pinta seu rosto com tinta preta, coloca orelhas pontudas e veste uma peruca prata para interpretar um Dark Elf ou Elfo sombrio.

Conseguimos concluir de forma clara que não foi um caso de blackface em nenhum nível, mas parte da piada poderia ser interpretada como blackface e isso foi o suficiente para a empresa tirar o episódio de sua plataforma, deixando vários fãs frustrados por ser considerado um dos melhores episódios da série e o serviço de streaming. Comportamento esse que, infelizmente, grandes corporações preferem tomar. Não pareceram se importar com o contexto ou intenção da cena e sequer ouviram os argumentos e preocupações da luta negra, tornando o acontecido uma óbvia tentativa de controle de danos para evitar críticas.

O que nos frustra diante dessa situação toda é justamente o comportamento e a forma como os grandes estúdios lidam com tais situações, tomando atitudes apenas quando os erros são apontados e correndo com decisões precipitadas para evitar as justas críticas. Quando questionadas, alegam ignorância ou se colocam como uma corporação que decidiu mudar para acompanhar a evolução de nossa sociedade, mas se pararmos para observar… A nossa sociedade evoluiu para essas discussões somente agora?

Enquanto a discussão acaba sendo sobre censurar ou só emitir um aviso, não parece haver uma tentativa de entender quão nocivo pode ser tal conteúdo caso nenhuma intervenção seja feita. Claro que, como um retrato do momento em que esses filmes foram lançados, pode até ser interessante os usar como exemplos de representações racistas da época, mas em que ponto se torna necessário assistir a um filme de 4 horas onde esse retrato é glamourizado?

Falta profundidade no debate sobre como lidar com essas situações e enquanto tivermos estúdios agindo apenas em modo de defesa para controle de crises públicas com relação a essas temáticas, não teremos o aprofundamento sério que elas exigem.

Houve alguma grande mudança de alguns anos para cá em relação à inclusão de personagens negros nas histórias?

Sim, tivemos algumas mudanças na representação, embora muitos dos problemas ainda continuem a se repetir. Temos alguns avanços com filmes que estão rompendo essas barreiras tanto nas telas quanto por trás delas com posições de direção, roteiro, montagem e demais áreas que compreendem a produção de um filme sendo feitas por pessoas negras. A passos tímidos estamos avançando.

O grande problema dessas concepções racistas é a repetição dessas representações. Não haveria problema se um ou outro filme tivessem alguns estereótipos do tipo, desde que outras produções fossem diversas. A questão é que aparentemente os filmes enxergam negros SOMENTE dessa forma e isso limita atores negros, passam mensagens negativas generalizadas de pessoas negras e reforçam estereótipos sociais extremamente prejudiciais.

Para além da representatividade (negros em papéis), é necessário pensar em como essa representação está sendo feita. Reforçar estereótipos racistas não torna essas produções menos problemáticas das que não possuem representatividade nenhuma.

Renê Silva participa do programa Trace Trends e fala sobre a importância das mídias comunitárias

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Reconhecido como um dos negros mais influentes do mundo pelo MIPAD, e capa da GQ de Julho/Agosto, Renê Silva é o convidado do Trace Papo desta terça-feira (25). A entrevista completa irá ao ar, às 22h30, no Trace Trends, na Rede TV!. 

Há 15 anos, o jornalista e empreendedor social Renê Silva tem se dedicado a trazer um novo olhar para a cobertura jornalística dentro das comunidades no Brasil. Para ele, dez anos depois da ocupação no Complexo do Alemão, em que se tornou notícia com a criação do jornal Voz da Comunidade, pouca coisa mudou na cobertura da mídia sobre a periferia.

Em uma conversa franca com os apresentadores Ad Junior e Alberto Pereira Jr., Renê fala sobre a importância da diversidade de vozes nas comunidades e como tem sido estar à frente de iniciativas inovadoras neste sentido. “Eu acredito que a comunicação comunitária é, de fato, um meio muito importante de transformação social, pelo qual conseguimos fazer uma mudança social dentro de um território (…) acaba se tornando um veículo de comunicação importantíssimo, que faz o papel que deveria ser da grande mídia. É por isso que surgem as mídias comunitárias”, explica.

Realizado em parceria com a TRACE – empresa global de entretenimento recém-chegada ao Brasil -, TRACE Trends tem uma hora de duração e aborda a cultura afro-urbana trazendo novidades, tendências, análises, entrevistas, música, artistas ascendentes e top clipes. 

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