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Harlem retorna em janeiro com novos episódios e rostos conhecidos no Prime Video

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Foto: Divulgação

A série Harlem retorna ao Prime Video para sua aguardada terceira temporada no dia 23 de janeiro de 2024. As quatro protagonistas, Angie (Shoniqua Shandai), Quinn (Grace Byers), Camille (Meagan Good) e Tye (Jerrie Johnson), estão de volta em novos episódios que prometem continuar a trama carregada de dilemas pessoais e amizades fortes que marcaram as temporadas anteriores, ambas já disponíveis na plataforma de streaming.

Criada e escrita por Tracy Oliver, a série explora os desafios e as transformações vividas por essas quatro amigas que tentam conciliar o amor próprio e a realização pessoal em meio a questões de carreira, família e vida amorosa. Após o suspense que encerrou a segunda temporada, a nova fase trará novas reviravoltas nas vidas do quarteto.

Além das personagens centrais, a temporada também introduz novos rostos: Kofi Siriboe, Logan Browning, Robin Givens e Gail Bean. Siriboe será Seth, um jogador de baseball profissional que atrai uma das amigas com seu charme; Browning interpreta Portia, um amor do passado de Ian (Tyler Lepley) que volta ao Harlem; Givens assume o papel de Jacqueline, mãe de Eva, enquanto Bean vive Eva, uma capitalista de risco com laços profissionais com Tye.

A renovação da terceira temporada foi anunciada em dezembro de 2023. Harlem é ambientada em Nova Iorque e o roteiro é centrado na amizade de quatro mulheres negras que compartilham suas histórias, dramas, relacionamentos, sonhos e carreiras. A série é uma produção conjunta entre Universal Television e Amazon Studios.

Confira as imagens divulgadas:

Larissa Luz no AFROPUNK: Um espetáculo visceral de música e dança

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Foto: Caio Lírio

Texto: Rodrigo França

O show de Larissa Luz no AFROPUNK – uma das melhores apresentações da edição 2024, realizada no último final de semana – foi um turbilhão de intensidades que ecoou como um manifesto vivo, onde dança e música se entrelaçaram para criar uma manifestação visceral da cultura afro-brasileira. Na atmosfera carregada de energia e expectativa do evento, Larissa conduziu o público a um universo de canções inéditas, trazendo à tona uma performance que revelou a potência de cada movimento, cada batida, cada nota.

A coreografia, magistralmente conduzida por Tainara Cerqueira e Elivan Nascimento, foi um espetáculo visual por si só, capturando o espírito do AFROPUNK em uma narrativa que honrou as raízes ancestrais, ao mesmo tempo que dialogou com a modernidade. Os bailarinos — Jéssica Santana, Preto Brasa, Lipe Silva, Paulo Arth, Dudé Conceição, Talita Lima, além dos próprios coreógrafos — deram vida a uma linguagem coletiva através de seus corpos, uma expressão compartilhada que foi além da dança e se transformou em resistência e celebração à diversidade preta. Cada gesto, cada salto, cada deslocamento tornou-se uma reverberação de força e beleza, ressoando a complexidade e a resiliência da experiência negra. O palco se tornou um espaço ritualístico, onde o movimento era sagrado, e o público, cúmplice dessa experiência transformadora.

Fotos: Caio Lírio

Com faixas produzidas por Rafa Dias e sob a direção musical de Pivet Panda, que se apresentou também nos teclados, a banda encontrou uma sintonia com uma conexão orgânica, como se cada nota tivesse sua própria vida. As guitarras, nas mãos de Jad Ventura e do convidado Chibatinha, criaram uma textura sonora ao mesmo tempo densa e libertadora, enquanto a percussão de Dedê Fatumma e Rian Mourthé adicionou ritmos e nuances que remetiam às batidas ancestrais e às celebrações contemporâneas. A bateria de Lipe Bandeira, firme e precisa, agiu como o coração pulsante da performance, sustentando o espetáculo e concedendo-lhe uma cadência que hipnotizou e convocou à ação. Cada músico ocupou seu lugar com presença e intensidade, transformando o palco em um lugar de comunhão, onde cada som era uma forma de comunicação e um convite para o público se entregar por completo àquele momento. Vale sinalizar que todas vez que o arranjo nos conduzia ao rock, ratificava que o gênero é nosso.

No AFROPUNK, Larissa Luz (assina o roteiro e direção) encontrou o palco perfeito para expressar a subversão, a resistência e a inovação que constituem a essência desse festival global. Mais do que um evento musical, o AFROPUNK é um movimento cultural que celebra a negritude em suas múltiplas formas, proporcionando um espaço onde a arte negra não apenas existe, mas é exaltada e respeitada. O festival, que atraiu milhares de pessoas, se configurou como um ponto de encontro para indivíduos que compartilham o desejo de transformação e reconhecem na cultura negra uma força catalisadora de mudanças sociais. No meio dessa multidão, o show de Larissa Luz se ergueu como um grito de autenticidade e liberdade. Cada membro da equipe — desde os bailarinos até os músicos, passando por todos os responsáveis pela produção técnica — contribuiu para criar um espetáculo que foi muito mais do que entretenimento; foi uma experiência que tocou o público, levando-o a questionar, refletir e se engajar.

Fotos: Caio Lírio

Ao final, o show de Larissa Luz no AFROPUNK foi uma celebração da potência negra em todas as suas nuances. Uma apresentação que não apenas entreteve, mas inspirou e provocou, convidando o público a participar de uma viagem sensorial e emocional. A coreografia e a música se entrelaçaram para criar uma experiência ao mesmo tempo ancestral e contemporânea, que honrou o passado ao mesmo tempo que construiu o futuro. Um ponto importante foi a lembrança que a justiça deve ser feita no caso da Vereadora Marielle Franco. No palco, Larissa tornou-se um farol, uma guia que conduziu o público em uma jornada de autodescoberta e conexão, reafirmando a importância da cultura afro-brasileira e sua capacidade de inspirar e transformar o mundo ao seu redor. O AFROPUNK, como cenário, tornou-se a metáfora perfeita para essa vivência: um espaço de resistência, de orgulho e de expressão, que permitiu que o potencial de cada artista — bailarino, músico, coreógrafo, técnico — se revelasse em sua máxima potência, criando um espetáculo inesquecível que permanecerá vivo na memória de quem o presenciou. Um show internacional.

Aliados ou Protagonistas? O perigo de brancos ‘salvadores’ no agenciamento de carreiras negras

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Foto: Reprodução

Nos últimos anos, o mercado de entretenimento e cultura tem visto uma crescente e obstinada ascensão de artistas negros, que, após décadas de invisibilização, estão finalmente ocupando espaços de destaque. No entanto, mesmo com certo avanço, há um fenômeno que precisa ser analisado de forma crítica: a tentativa de protagonismo de agentes brancos no gerenciamento de carreiras negras. Muitas vezes, esses empresários se colocam como “salvadores da pátria”, assumindo o crédito pelo sucesso dessas carreiras e perpetuando uma narrativa de dependência, ao invés do reconhecimento de seus potenciais artísticos.

Ser um aliado na luta por equidade e representatividade não é se colocar à frente, mas sim atuar nos bastidores, sem tomar o lugar de destaque. Significa criar atalhos para os caminhos, apresentar ao mercado, lutar por direitos, batalhar por uma boa negociação, mas nunca reivindicar o mérito pelo sucesso alheio. Aliás, não existe sequer a possibilidade de meritocracia sobre corpos negros, essa parte eles deixam para os herdeiros e sucessores de artistas brancos já consolidados e privilegiados. 

Surpreendentemente temos sido impactados pelo comportamento de “complexo de salvador branco”, vindo de pessoas que, sem vergonha alguma, se colocam como as figuras centrais e principais responsáveis por aquele sucesso. O discurso recorrente de “eu descobri esse talento” ou “eu dei essa oportunidade” revela não só uma visão hierárquica das relações, mas também uma sutil imposição de uma dívida de gratidão. Há sempre uma sugestão de que, sem eles, o artista negro não teria chegado onde está, distorcendo a narrativa para que o foco esteja prioritariamente em sua influência, e não no talento da pessoa que está sob sua gestão. Isso cria uma dinâmica tóxica e abusiva, onde o artista está inserido e, muitas vezes, pressionado a manter uma postura de agradecimento eterno, ainda que não se percebam nesta situação.

Quando empresários brancos se colocam dessa forma, o que está em jogo não é apenas o protagonismo na gestão, mas a própria narrativa de artistas negros na indústria. Esse tipo de comportamento perpetua a ideia de que só se pode alcançar o sucesso se houver uma pessoa branca “descobrindo” ou “tomando a frente” de suas carreiras. Essa prática enfraquece toda uma luta histórica e tenta reforçar a ideia de que sempre será necessária a presença de uma figura branca para legitimar o sucesso. O problema não está no que acontece, mas em como acontece.

É importante lembrar que a descoberta de um talento é uma etapa comum na carreira de qualquer artista, independentemente da cor de sua pele. Portanto, quando essas ações são amplificadas de forma exagerada no caso de artistas negros, o que estamos vendo é a manutenção de uma estrutura de poder desigual. É um sutil retorno à mesma lógica colonial, onde a figura branca é colocada como “salvadora” de pessoas negras, ao invés de parceira de trabalho na caminhada.

Ser aliado é uma coisa, se colocar à frente é outra. Empresários brancos que atuam no gerenciamento de carreiras de artistas negros precisam entender essa distinção, caso contrário, continuarão perpetuando uma dinâmica de poder estruturalmente racista. Em 2023, escrevi um artigo para o POPLine Biz sobre a importância da liderança negra no mercado artístico. Reitero aqui meu respeito ao legado de outros agentes e empresários não-brancos da indústria que vieram antes de mim e aos parceiros da mesma geração, como por exemplo Evandro Fióti, Egnalda Côrtes, Ricardo Silvestre, Eliane Dias, Jorge Velloso e outros. O verdadeiro progresso só acontecerá quando as pessoas negras puderem de fato brilhar em seus próprios espaços, sem a constante sombra do “salvador branco” tomando o crédito por seu sucesso. Apenas assim daremos o primeiro passo para o para um mercado mais justo, e minimamente mais igualitário. 

Prêmio Ubuntu de Cultura Negra: O Reconhecimento Afro-Brasileiro

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O Teatro Nelson Rodrigues, no boêmio bairro da Lapa, no Centro do Rio de Janeiro, será palco de uma celebração poderosa: o Prêmio Ubuntu de Cultura Negra. Em sua quarta edição, o evento que acontece em 13 de novembro, às 17h, reunirá potências da cultura afro-brasileira em uma homenagem ao legado e à ancestralidade do povo negro no Brasil. Criado em 2019 por Paula Tanga, gestora cultural e assistente social, o prêmio surge com o propósito de enaltecer as vozes que, ao longo da história, foram caladas, silenciadas e invisibilizadas, mas que hoje ecoam alto por reconhecimento e respeito.

“Ubuntu” – termo de origem zulu, que significa “sou quem sou, porque somos todos nós” – reflete o espírito de unidade e coletividade que norteia o evento. Segundo Paula Tanga, o objetivo do prêmio é resgatar e reafirmar a importância da cultura negra para a sociedade brasileira, promovendo uma programação antirracista que, em pleno novembro, coloca em evidência os Pilares da Arte Preta Nacional. “Nossa missão é honrar o legado ancestral afro-brasileiro e destacar as potências negras que são fundamentais para a construção de um Brasil mais inclusivo e diverso”, afirma a idealizadora.

Nesta edição, o Prêmio Ubuntu traz uma programação variada, que inclui grandes nomes da música e da cultura negra. Entre as atrações confirmadas estão o cantor Kleber Lucas, o rapper Marvim e o Coral Acessoul, que prometem emocionar o público com performances que refletem a riqueza e a profundidade da cultura afro-brasileira. Além deles, a cerimônia contará com a presença de personalidades como Amaury Lorenzo, Jéssica Ellen, Robson Caetano, Levi Asaf, Ygor Marçal, Tatiana Tibúrcio, Ronald Pessanha, Aline Prado, Roberta Rodrigues, Clementino Jr, Fabrício Boliveira, Raphael Logan, Dom Filó, Rezzito, Diogo Almeida e Evaldo Macarrão, todos engajados em destacar o valor das expressões desportivas, artístico-culturais negras no Brasil.

Ao longo dos anos, o Prêmio Ubuntu de Cultura Negra tem se consolidado como uma resposta à ausência de representatividade preta nas principais premiações e homenagens culturais. Para Paula Tanga, esse espaço de valorização é fundamental para que as próximas gerações possam encontrar referências e inspiração para resistirem e prosperarem em uma sociedade ainda marcada pelo racismo estrutural. “É uma celebração do nosso legado e uma afirmação de que estamos aqui, de que somos muitos e de que a nossa voz é fundamental”, conclui.

Nesta quarta edição, o evento espera reafirmar o compromisso com a diversidade, reforçando o impacto e a relevância das artes e manifestações culturais de origem africana no Brasil. O Prêmio Ubuntu de Cultura Negra é mais do que uma premiação: é um ato de resistência e celebração da ancestralidade que sustenta as gerações atuais e futuras. Com essa iniciativa, Paula Tanga e todos os envolvidos relembram ao país a potência da arte preta, cujo brilho é irrefreável e essencial para uma sociedade mais justa e consciente de sua história.

Estreia do documentário Pequena África destaca o legado afro-brasileiro no Rio de Janeiro

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Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

Em comemoração ao Dia da Consciência Negra, o documentário Pequena África estreia no dia 18 de novembro no Canal Futura e na plataforma Globoplay. A produção, liderada pela atriz e produtora Maria Gal, coloca em evidência a importância histórica e cultural do Cais do Valongo, no Rio de Janeiro, reconhecido como Patrimônio Mundial pela UNESCO. Responsável pela produção e apresentação, ela enfatiza a missão de trazer diversidade por meio do audiovisual. “Ter a responsabilidade de falar de nossas memórias, trazendo diversidade através do audiovisual, é um dos meus propósitos”, destaca.

Idealizado pelo Movimento Pela Equidade Racial (MOVER) e com o apoio da L’Oréal Brasil, o documentário teve sua primeira exibição em julho de 2024, no cinema Kinoplex, no Shopping Leblon, Rio de Janeiro. Agora, a partir de 18 de novembro, em homenagem ao Dia da Consciência Negra, estará acessível ao público em geral, ampliando o alcance das narrativas de resistência e da cultura afro-brasileira que permeiam a região da Pequena África.

Situada na zona portuária do Rio, a Pequena África compreende os bairros da Saúde, Gamboa e Santo Cristo, sendo historicamente o principal ponto de entrada de africanos escravizados no Brasil, especialmente pelo Cais do Valongo. Após a abolição, tornou-se um centro de resistência e preservação da cultura afro-brasileira, onde surgiram manifestações como o samba e o candomblé. A Pedra do Sal, por exemplo, é considerada o berço do samba carioca e continua sendo um marco cultural até hoje.

Nos últimos anos, projetos diversos têm sido desenvolvidos nas comunidades da Pequena África para valorizar e preservar esse patrimônio histórico, promovendo conscientização e fortalecimento da identidade cultural local. Investimentos em infraestrutura e cultura também buscam revitalizar a região, transformando-a em um polo de turismo histórico e cultural que celebra a herança africana no Rio.

Marcelo Zimet, CEO da L’Oréal Brasil e entrevistado no documentário, reforça a importância de dar visibilidade ao legado da Pequena África. “A expansão do documentário para outros canais de comunicação permite que essa história seja transmitida em maior escala”, destaca Zimet, que vê no conhecimento desse passado uma base essencial para a construção de um Brasil mais inclusivo e diverso.

‘O Urso’: série ganha clipe com cenas inéditas da quarta temporada

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Foto: FX

A Disney+ emocionou os fãs nesta terça-feira, 12, ao anunciar um clipe inédito da quarta temporada da série ‘O Urso’, que será lançado em 2025. Em apenas dez segundos, surgiram Sydney (Ayo Edebiri), Marcus (Lionel Boyce), Corey Hendrix (Sweeps), Carmy (Jeremy Allen White), Ted (Ricky Staffieri) e Richie (Ebon Moss-Bachrach) e Donna Berzatto (Jamie Lee Curtis).

O clipe termina com a Donna, mãe de Carmy, dando um conselho para Sydney: “Às vezes, sua família de trabalho é mais próxima de você do que sua família”. Isso ocorre no contexto do crescente desejo de Sydney em deixar The Bear na terceira temporada, com o episódio final sugerindo possibilidades para o futuro. Mas a cena pode indicar que ela permaneceu ou, ao menos, que está buscando conselhos, talvez considerando a possibilidade de voltar à cozinha e se reunir com a equipe.

O elenco também conta com Tina (Liza Colón-Zayas), Ebraheim (Edwin Lee Gibson), Emmanuel (Robert Townsend), Natalie (Abby Elliott), entre outros. As três temporadas de ‘O Urso’ estão disponíveis no Disney+. 

A cena inédita foi incluída numa sequência de produções que serão lançadas na Disney+ no próximo ano, e também incluiu a aparição da atriz Dominique Thorne na série ‘Coração de Ferro’, mais uma novidade do MCU (Universo Cinematográfico Marvel).

COP29: Organizações negras do Brasil exigem equidade e voz no combate à crise climática

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Foto: Reprodução/ANI

A 29ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP29), que começa hoje na capital azerbaijana, traz mais de 40 mil delegados de 190 países para debater a crise climática e encontrar novas formas de financiamento para mitigar seus efeitos. Entre as representações presentes, destacam-se ativistas e organizações negras brasileiras, que buscam fortalecer um olhar antirracista e inclusivo nas discussões sobre o clima.

Movimentos como o Vozes Negras pelo Clima e a Coordenação Nacional de Articulação das Comunidades Negras Rurais Quilombolas (CONAQ) marcam presença em Baku com pautas que visam dar visibilidade à população negra e quilombola, reconhecendo a necessidade de adaptação climática que considere desigualdades históricas. “O impacto da crise climática não é uniforme, e as populações negras e periféricas enfrentam desafios adicionais e urgentes”, afirma um porta-voz do Vozes Negras pelo Clima ao site Educação e Território.

A presença da Geledés – Instituto da Mulher Negra também ressalta a importância de se considerar a intersecção entre raça e gênero nas políticas climáticas. Além disso, outro destaque na delegação brasileira são os jovens do programa Jovens Negociadores pelo Clima, que capacita lideranças periféricas e negras para defenderem seus interesses nas negociações climáticas globais. Representando uma nova geração de ativistas, Luan Thambo, um economista engajado na valorização do carbono em terras quilombolas, é um dos delegados e busca mostrar que as comunidades tradicionais têm conhecimento e experiência fundamentais na preservação da biodiversidade e dos ecossistemas.

Instituições de Pesquisa e Incidência Política

Além dos ativistas, organizações brasileiras como o Instituto Clima de Eleição e a Plataforma Cipó integram a COP29 com o intuito de promover pesquisas e diálogos que ampliem a justiça climática. A Cipó, liderada por mulheres, busca destacar a importância de uma cooperação internacional que promova o desenvolvimento sustentável desde uma perspectiva do Sul Global.

A COP29 se desenrola em meio a desafios de financiamento e compromisso das grandes economias, mas, para as lideranças negras presentes, é um momento de reafirmar que a justiça climática não pode ser alcançada sem equidade social e respeito aos direitos das populações vulneráveis. As pautas defendidas por essas organizações negras são essenciais para a construção de políticas que realmente contemplem o futuro de todos.

Dia de Mover: Live com Taís Araujo e convidados destaca três anos de ações e a meta de três milhões de vagas para negros até 2030

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Foto: Reprodução/Instagram

Em comemoração aos 3 anos de ações concretas pela equidade racial, o Mover (Movimento pela Equidade Racial) realizará uma live especial nas redes sociais, no dia 13 de novembro, às 13h30. Taís Araujo é uma das convidadas que irá compartilhar um chamamento para que outras empresas se juntem ao movimento no Brasil.

“Será uma oportunidade incrível para quem tem interesse nesse tema. Bora mover!”, publicou a atriz no story do seu Instagram, nesta segunda-feira (11). 

A live “Dia de Mover”, que será realizada no Instagram (@somosmover_org) e no YouTube, tem como objetivo apresentar os resultados da iniciativa durante esses três anos de movimento. Os participantes terão a oportunidade de ouvir relatos que demonstram como as ações podem gerar mudanças significativas na vida das pessoas e como as experiências refletem o poder da mobilização e do compromisso social.

A live contará também com depoimentos de Natália Paiva, Diretora-Executiva do Mover; Marcelo Zimet, CEO da L’Oréal; Alex Carreteiro, CEO da Pepsico, Paula Lindenberg, CEO da Diageo; Maurício Rodrigues, CEO da Bayer Crop Science Latam; Eduardo Santos, CEO da EF e Cida Bento, Co-fundadora do CEERT, alguns dos executivos que lideram essas transformações e que não valorizam apenas a importância do engajamento corporativo, mas também oferecem uma visão sobre as estratégias e desafios durante sua jornada de trabalho. 

“Somos mais de 50 empresas trabalhando em um único objetivo, que é criar três milhões de oportunidades para pessoas negras no mercado de trabalho até 2030. Nosso trabalho, diariamente, atinge pessoas e traz uma perspectiva de crescimento profissional, onde a maioria nunca imaginou que poderia ter”, afirma Natália Paiva.

A interação ao vivo será um dos pontos altos do evento, permitindo que a audiência participe ativamente por meio de perguntas e comentários. Juntamente com outras surpresas preparadas para o público, o “Dia de Mover” promete ser uma experiência dinâmica e envolvente, destacando a força da comunidade e a importância da colaboração. A esperança é que esse evento inspire iniciativas e fortaleça laços entre os participantes.

O Mover está com inscrições abertas para 18 mil bolsas de estudo em cursos livres e de pós-graduação exclusivos para pessoas negras. Os interessados devem se inscrever no site oficial até 31 de novembro. (Veja mais aqui)

Serviço

Live Dia de Mover

Dia: 13 de novembro

Horário: 13h30

YouTube: https://www.youtube.com/live/P-4CVwVh5bM

Instagram: @somosmover_org

Esse é um conteúdo pago por meio de uma parceria entre o MOVER e site Mundo Negro.

“Não é racismo”: Luxemburgo afirma que reações a Vinícius Júnior são por provocações em campo

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“Não, não tem nada a ver com o racismo, cara. Racismo no futebol é tratado de uma coisa totalmente diferente”, afirmou Vanderlei Luxemburgo em entrevista ao podcast de Benjamin Back, negando que o preconceito racial esteja por trás das críticas e agressões enfrentadas pelo jogador brasileiro Vinícius Júnior. Para Luxemburgo, o atacante do Real Madrid é alvo de perseguição em campo, mas essa situação ocorre por conta de atitudes que o próprio jogador adota e que, segundo o técnico, provocam reações mais agressivas dos adversários.

“Ele se irrita com a porrada como se fosse uma perseguição por ele ser preto”, declarou o técnico ao comparar Vinícius a outros ícones do futebol, como Pelé. Luxemburgo acredita que a intensidade e os choques no futebol fazem parte do jogo e que Vinícius deveria lidar melhor com os contatos físicos e críticas, sem enxergá-los como episódios de racismo. Para sustentar seu ponto de vista, ele menciona que jogadores do passado enfrentaram situações de violência em campo sem atribuí-las à discriminação racial.

O treinador também trouxe exemplos específicos para ilustrar sua crítica, alegando que Vinícius contribui para a “perseguição” que enfrenta ao agir de maneira provocativa. “Por exemplo, tem uma imagem que patenteia muito isso aí: o Borussia Dortmund devolve a bola para ele com educação, e ele pega a bola e joga no chão, ironizando o adversário”, disse Luxemburgo, enfatizando que essas atitudes inflamam o jogo e geram reações dos oponentes.

As declarações de Luxemburgo provocaram reações e reacenderam o debate sobre racismo no futebol. Em contraste com sua visão, especialistas e ativistas antirracistas apontam para a complexidade racial nos casos envolvendo Vinícius Júnior, que têm gerado um amplo movimento global contra a discriminação racial no esporte. Para muitos, as falas do técnico relativizam as questões raciais no futebol e ignoram o contexto de preconceito enfrentado por atletas negros.

Denzel Washington indica possível participação em ‘Pantera Negra 3’ com papel escrito para ele por Ryan Coogler

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Foto: Reprodução

O ator Denzel Washington revelou que poderá integrar o universo Marvel no futuro, com um papel em uma possível sequência de ‘Pantera Negra’. Em entrevista ao Today Show, da Austrália, enquanto promovia seu próximo filme, Gladiador 2, o vencedor do Oscar mencionou que Ryan Coogler, diretor e roteirista da franquia, estaria desenvolvendo um personagem para ele no suposto Pantera Negra 3. “Não sei quantos papéis ainda farei no cinema aos 70 anos. Depois de interpretar Otelo, Ryan Coogler me disse que estava escrevendo um papel para mim em Pantera Negra 3. Depois disso, vou interpretar o Rei Lear, e assim por diante”, afirmou o ator.

Em maio deste ano, o perfil Shine Hello, conhecido por revelar informações sobre o universo da Marvel, afirmou que Ryan Coogler havia assinado um contrato para dirigir um noco filme da franquia. Mesmo sem a confirmação de Coogler, a atriz e protagonista do segundo filme, Letitia Wright, deixou escapar que o terceiro filme já estava sendo desenvolvido: “Acho que já está em andamento. Você sabe, nós tivemos dois anos incríveis apenas lançando e todos se unindo para apoiá-lo”, disse.

A Marvel Studios, que mantém os detalhes de suas produções em sigilo, ainda não comentou oficialmente sobre um terceiro filme da saga, que se consolidou como um marco cultural e financeiro. Lançado em 2018, Pantera Negra arrecadou mais de US$ 1 bilhão nas bilheterias globais e foi o primeiro longa-metragem de super-herói a ser indicado ao Oscar de Melhor Filme. O impacto do longa transcendeu as bilheterias, especialmente por sua representatividade e abordagem inovadora da cultura africana.

Em 2022, a Marvel lançou Pantera Negra: Wakanda para Sempre, um filme afetado pela morte precoce de Chadwick Boseman, intérprete do icônico rei T’Challa, que morreu em 2020 em decorrência de um câncer. A produção precisou ser reformulada para honrar o legado do ator, mantendo Wakanda e seus personagens no centro do Universo Cinematográfico Marvel.

Se confirmada, a participação de Washington em Pantera Negra 3 traria outro grande nome ao elenco, aumentando ainda mais as expectativas dos fãs.

Com informações da CNN.

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