Com 17 longas-metragens no currículo, a atriz estreia nos cinemas e no Festival dia 05 de agosto como Claudina, a esposa do protagonista Dr. Luiz Gama, no filme histórico “Doutor Gama”, de Jefferson De. Em seguida, poderá ser vista no contemporâneo “A morte habita a noite”, longa-metragem de Eduardo Morotó. Em paralelo, segue nas gravações de “Quanto mais vida melhor”, a próxima novela das 19h da TV Globo, onde interpreta a cirurgiã cardíaca e cardiologista pediátrica Joana, braço direito do vaidoso Dr. Guilherme (Mateus Solano), dono da Clínica Monteiro Bragança, por quem nutre uma paixão secreta.
“Eu comemorei muito a personagem Claudina Fortunata Sampaio no filme ‘Doutor Gama’! É a primeira vez que, em uma obra de época, interpreto uma personagem não escravizada. Claudina viveu antes de 1888, já nasceu livre, se casa com Luiz Gama, um dos maiores líderes abolicionistas do Brasil, e com ele tem um filho, Benedito. Gama frequentou o curso de Direito do Largo do São Francisco como ouvinte, pois era negro e não poderia estudar como aluno. Usando seus conhecimentos como advogado, conseguiu libertar mais de 500 pessoas escravizadas antes mesmo da abolição ser oficializada”, rememora.
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Após ser lançado no 49º Festival Internacional de Cinema de Rotterdam e na 30º edição do Cine Ceará (ambos em 2020), “A morte habita a noite” também é atração do Festival do Rio. No filme, a brasiliense de 40 anos vive Lígia, esposa do protagonista Raul. A personagem é uma mulher decidida, que abandona sua carreira em uma loja de seguros e vai viver com o antigo cliente. Diante da escassez do casamento ela se vê infeliz e prestes a escolher um novo caminho para sua vida.
“As personagens Lígia e Joana se aproximam de alguma forma porque são mulheres que, independente de terem ou não uma relação conjugal, querem seguir suas vidas, seus desejos. Diferente de Claudina, que vive o conflito de querer proteger sua família ameaçada pelos inimigos e, ao mesmo tempo, apoia a causa do esposo, que também é sua causa. Embora tenham origens diferentes, já que Claudina nasceu livre, ela é ativa junto a Gama para libertar os demais negros escravizados”, pondera Mariana sobre as três personagens atuais.
Aos 26 anos de carreira, a atriz ainda aguarda para este ano a estreia de outros dois longas-metragens dos quais participou – “Um dia qualquer”, dirigido por Pedro Von Kruger, e “Pureza”, de Renato Barbieri. Mariana esteve recentemente em trabalhos de destaque na TV e no cinema. No especial “Falas Negras”, da TV Globo, deu corpo e voz à professora, socióloga e uma das fundadoras do MNU (Movimento Negro Unificado) Lélia Gonzalez; esteve na novela “Amor de Mãe” como Rita, a mãe biológica de Camila (personagem de Jéssica Ellen) e no longa-metragem “M8 – Quando a morte socorre a vida”, de Jeferson De, interpretou Cida, a mãe solo de um aluno cotista de medicina.
Ao longo de sua trajetória, a camaleônica Mariana já fez três filmes internacionais – “Zama” (Argentina), “Pelé, the birth of the legend” (EUA) e “São Jorge” (Portugal) – e conquistou cinco prêmios no cinema: no Festival do Recife (2009) e no III Anápolis Festival de Cinema (2013), faturou o prêmio de Atriz Coadjuvante em “O Homem Mau Dorme Bem”; no Festival Iberoamericano de Cinema de Sergipe (2012), levou o de Melhor Atriz por “Febre do Rato”; e pelo filme “Blaxploitation: A Rainha Negra”, foi premiada Melhor Atriz no Festival de Audiovisual de Belém (2014) e na 14ª Mostra ABD Cine Goiás – 18º FICA (2016).
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