Estrelado por Micheal Ward e a ganhadora do Oscar de Melhor Atriz em 2022, Olivia Colman, o longa “Império da Luz” acaba de estrear na plataforma Star + e aborda temas sociais importantes por meio de seus protagonistas, como racismo e saúde mental.
O filme, dirigido por Sam Mendes, se passa em um belo cinema antigo de uma cidade na costa sul da Inglaterra na década de 1980 e conta a trajetória de Hilary (Olivia Colman), uma gerente de cinema que luta contra a depressão, e Stephen (Micheal Ward), um novo funcionário que deseja fugir da cidade provinciana onde diariamente enfrenta adversidades. Tanto Hilary quanto Stephen encontram um sentimento de pertencimento em sua relação improvável e carinhosa e ao experimentar o poder curador da música, do cinema e da comunidade.
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O personagem de Ward é obrigado a viver em um mundo racista – seja por conta de um governo reacionário ou por causa de jovens violentos – mas se mantém fiel a si mesmo ao encontrar uma conexão improvável com Hilary e com o próprio cinema. “Ele foi rejeitado pelas universidades e está em uma encruzilhada tentando se encontrar”, contou o ator. “Quando algo assim é tirado de você, você precisa encontrar outra coisa que o preencha. Ele é um jovem negro, animado com as oportunidades da vida, ama as pessoas, adora se conectar com música e com filmes, e se recusa a permitir que uma sociedade opressiva defina quem ele é.”, continuou.
Ward explicou que leu o roteiro pela primeira vez antes mesmo de ser escalado para o papel, quando o diretor Sam Mendes pediu sua opinião sobre o personagem. “Foi bom Sam fazer isso”, diz o ator. “Ele não precisava – sou ator novo, não faço isso há tanto tempo. Mas ele valorizou minha opinião – foi emocionante saber que ele estava disposto a colaborar com o personagem. Sam viveu esse período [em que se passa o filme], mas reconhece que não é um homem negro e, portanto, embora tenha visto a tensão ao seu redor, ele não saberia como era aquela caminhada.”
Olivia Colman, que protagoniza o filme ao lado de Ward, falou sobre o encontro dos personagens e a conexão mantida pela dupla. “Ela se transforma, e passa de não sentir nada a sentir um formigamento. Ela para até de tomar a medicação e passa por fases que chegam a um ponto no qual ela se torna heroica em sua mania. Adorei interpretar Hilary por causa dos diferentes estados emocionais em que a encontramos”, conta Olivia Colman.
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