Com o intuito de dar o devido reconhecimento a mulheres que fizeram (e fazem) diferença na história do Brasil, a exposição Nós – Arte e Ciência por Mulheres apresenta 60 cientistas mulheres de diferentes áreas de conhecimento, com destaque para grandes mulheres negras. A exposição acontece no Paço das Artes, em Higienópolis, em São Paulo, até o dia 11 de junho.
“Nós – Arte e Ciência por Mulheres” apresenta a história de 60 mulheres brasileiras que de alguma forma foram relevantes para o avanço da ciência e da sociedade, mas que não recebem o reconhecimento merecido. Entre elas, destaca-se mulheres negras do passado e do presente que fizeram diferença, como a médica Maria Odília Teixeira (1884-1970), considerada a primeira mulher negra a se formar no curso de medicina.
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Mas também há mulheres de um passado recente, como Jaqueline Goes de Jesus, ela participou da equipe que sequenciou o genoma do vírus zika e coordenou a equipe que conseguiu sequenciar o genoma do vírus SARS-CoV-2 apenas 48 horas após o registro do primeiro caso de covid-19 no Brasil. A médica também foi homenageada pela empresa Mattel e ganhou sua própria versão da Barbie, que está na exposição.
Mulheres negras das ciências humanas também estão sendo homenageadas na exposição, como é o caso da Conceição Evaristo, mestre em literatura brasileira e doutora em literatura comparada, e Sueli Carneiro, filósofa, ativista , fundadora do Geledés — Instituto da Mulher Negra e um dos principais nomes do feminismo negro no Brasil.
A mostra é realizada pelo Estúdio M’Baraká, do Ministério da Cultura e do Governo Federal, através da Lei de Incentivo à Cultura. A entrada é gratuita e está disponível até o dia 11 de junho.
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