O presidente de uma instituição educacional em São Paulo causou polêmica ao fazer uma publicação afirmando “Deus me livre de mulher CEO”, em conversa com um seguidor, nesta quinta-feira (19). “Salvo raras exceções (eu particularmente só conheço 2), essa mulher vai passar por um processo de masculinização que invariavelmente vai colocar meu lar em quarto plano, eu em terceiro plano e os meus filhos em segundo plano”, completou.
Em reação ao discurso, grandes executivas se pronunciaram com orgulho de suas profissões, entre elas, a Nina Silva, CEO do Movimento Black Money e D’Black Bank. Embora ela traga a crítica, também deixa um aviso aos seguidores das suas redes sociais, ela avisa que não irá “citar nomes”.
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“Quero, sim, ressaltar o poder das mulheres que lideram em todos os cantos deste país. Não só aquelas à frente de grandes corporações, em cargos públicos, além das milhares de empreendedoras que começam com inúmeras barreiras (a misoginia é uma delas), equilibrando seus negócios, suas casas e suas vidas com maestria. No Brasil, tivemos que adquirir a habilidade de chefiar nossos lares e nossos negócios, sendo estrategistas em tudo o que fazemos”, destaca.
“Saber gerir qualquer espaço, essa sim é uma ‘energia’ presente em nós. Com essa força, seguimos conquistando espaços e enfrentando desafios imensos para garantir melhores condições de trabalho e uma sociedade mais justa”, acrescenta.
Para encerrar, Nina Silva ainda reforça que “mulheres líderes não tem que ser exceção”. “Discursos de ódio para nos afastar do acesso a alta liderança de empresa é estratégia do sistema de manter as instituições desiguais. Sim, a luta por equidade continua – para todas nós, para todas as pessoas, em todos os espaços”, completa.
Para acompanhar a publicação, a executiva ainda usou um card com a frase: “Eu sou Mulher. Eu sou CEO. E o meu lugar é onde eu quiser”.
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