“Pode não!”. Quem navega com frequência nas redes sociais já deve ter se deparado com essa frase com algum vídeo da advogada criminalista Fayda Belo que usa seus perfis no Instagram, Twitter e TikTok para dar um letramento informal sobre leis e demais assuntos jurídicos.
Graças a ela, muitos entenderam que Código Penal não é bagunça. Avó, ex-cantora de igreja e ex-puxadora de Samba, a capixaba de Cachoeiro de Itapemirim tem uma agenda corrida que se divide entre suas atividades profissionais, eventos e entrevistas.
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Ela é a convidada do Falas Diversas dessa semana e conversou com a jornalista Silvia Nascimento sobre como aquela adolescente, mãe aos 16 anos se tornou a advogada querida a respeitada que todo mundo adoraria ter.
“Eu falo muito em sonhos, sempre, e em tudo que eu posso, era só o que eu que eu tinha. Eu não tinha ninguém, a minha mãe veio a óbito quando eu tinha 15 anos. Eu tive que ser adulta muito cedo, né? O meu pai já tinha colocado à venda a casa comigo, minha mãe e o meu irmão dentro. Eu tinha dois amigos, então quando a minha mãe morreu, eu só tinha minha mãe e aí a Fayda teve que ser adulta, então era eu e Deus”, descreve a advogada que é mãe de dois filhos e avó de um neto.
Hoje Fayda consegue ter um tempo de descanso maior que antigamente, evita levar trabalho para casa durante o final de semana e se diverte assistindo BBB21, sem medo do tribunal da Internet que julga o intelecto de que acompanha o reality da Globo. “Eu acho muito errado aqueles que querem ditar o que o outro pode ou não pode ver. Eu sou advogada, tenho a técnica jurídica, falo de coisas sérias, só que no meu momento de lazer eu faço o que eu quiser. Eu gosto de ver Big Brother. Eu grito, eu bato na mesa, eu pinto o set, eu gosto”, explica a advogada especialista em crimes de gênero, direito antidiscriminatório e feminicídios.
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