Com apenas 9 anos, Laura Luz decidiu que queria ser atriz depois de assistir às séries teens que bombaram na TV entre os anos 2000. Desde então, fez mais de 25 cursos de interpretação para TV e cinema, além de diversos comerciais. Em 2021, aos 18 anos, a grande virada aconteceu: ela foi escolhida para protagonizar a primeira série brasileira de ficção científica da Disney+, “Mila No Multiverso”, que estreou em 25 de janeiro. Laura Luz dominou de vez o streaming ao ser escolhida para interpretar Kami, em “Dr4g0n”, série gamer da Globoplay, ainda sem data prevista para estreia. “Parece um sonho. A Disney fez parte da minha vida, minhas maiores inspirações são de lá! Eu imitava as cenas de ‘No Ritmo’, como a personagem da Zendaya, e espero causar isso em muitas crianças agora. Já a Globo sempre foi a maior nas produções brasileiras, também cresci assistindo. Meu mundo girou quando me escolheram“, conta a a jovem artista.

Laura Luz. Foto: Guilherme Echeverria.

Em “Mila No Multiverso”, a protagonista Mila é filha da grande cientista Elis (Malu Mader), que desaparece ao explorar universos alternativos. Então, em seu aniversário de 16 anos, a heroína ganha um dispositivo capaz de viajar por essas dimensões e sai em busca de sua mãe, encontrando novas versões de seus melhores amigos pelo caminho.  “Digo que a Mila é a pessoa certa para ter acesso a diversos universos, porque ela tem muita empatia, se preocupa muito com seus amigos e faz de tudo para que eles fiquem bem. Ela é o tipo de pessoa que bota a mão no fogo pelo o que acredita e ainda planeja como não se queimar”, conta a atriz sobre a personagem, que mistura força e doçura.

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Em conversa com o MUNDO NEGRO, Laura diz que se inspira em atrizes negras para construção de sua trajetória. “Me inspiro muito na Taís Araújo, Viola Davis, Zendaya, Lázaro Ramos e Bukassa Kabengele, com quem tive a honra de contracenar em um projeto. Sonho muito em conhecer e trabalhar com todos, afinal, sonhos foram feitos para serem realizados“, diz ela, que também destaca as dificuldades ao longo do caminho. “Enfrentar o racismo no meio artístico é muito difícil, mas não deixar que isso me derrubasse foi o mais ainda”, pontua.

Laura Luz. Foto: Guilherme Echeverria.

Laura também está ciente da enorme representatividade que ela vem causando para outras milhares de meninas negras como ela. “Eu particularmente não iria acreditar que sou inspiração para alguém até me mandarem mensagens sobre  e foi isso que aconteceu. Receber mensagens de pessoas pretas falando que se inspiram em mim foi algo inexplicável que me encheu de felicidade e espero que seja algo que cresça ainda mais“, celebra ela. “Sei o quanto é importante a representatividade e fico muito feliz em fazer parte disso para tantas pessoas“.

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