O atual presidente da Fundação Cultural Palmares (FCP), Sérgio Camargo, informou no site da instituição que Marco Frenette será Presidente interino da Fundação Cultural Palmares em Julho. Para mostrar a que veio, Frenette gravou um vídeo no canal da Fundação espalhando as mesmas ideias delirantes compartilhadas por Camargo.
Em vídeo divulgado no canal da Fundação, Frenette falou sobre uma suposta invasão comunista que teria acometido a FCP. “O que eu encontrei foi uma escola de delinquência do marxismo cultural”, iniciou Frenette, que continuou: “A gente não esperava nada diferente, mas foi além do esperado. Só que foi além do esperado. Realmente surpreendente o que houve ali. Esse material a gente já considera como nosso ex-acervo”, disse.
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Atualmente Frenette é o Coordenador-Geral do Centro de Cultura e Referência Negra – CNIRC e já foi colunista da Revista Raça. Com apoio do apresentador de uma rádio, o escritor se referiu ao acervo como “acervo criminal” e atacou a esquerda. “Agora a gente entra na choradeira da esquerda, diz que vamos colocar fogo, mas não. Vamos colocar a Fundação nos seus eixos”
Desde que Sérgio Camargo assumiu a Fundação Palmares, o que se tem visto é uma ação de desmonte e descaracterização da Fundação, que assumiu agenda conservadora alinhada às diretrizes do bolsonarismo, que por sua vez segue a cartilha do astrólogo Olavo de Carvalho. Segunda essa linha de pensamento, há um movimento chamado de Marxismo Cultural que aparelhou o Brasil através de ideologias comunistas visando destruir a família e a religião cristã. Esse raciocínio fica evidente na fala do futuro presidente interino da FCP. “Começa pelas obras de Marx, aí tem as obras de Engels, comparsa de Marx, claro. Aí você tem as obras do Lenin, Stalin, Trotsky. Aí você chega nas obras de outros genocidas como Mao Tse Tung, Guevara, Fidel Castro. Aí chega nas obras do pessoal de Frankfurt: Adorno, Marcuse, Horkheimer. Você tem lá Gramsci, Hobbes. Aí você tem pedófilos famosos como Michel Foucault”, lista.
Para concluir a cartilha ‘bolsolavista’, Marcelo Frenette se refere a uma “guerra cultural” que tem se travado na Fundação Palmares “Se existe um acervo que vai da origem do Marxismo, chegando na guerra cultural, isso significa que esse acervo foi feito de forma consciente. Realmente montaram uma escola de delinquência e criminalidade esquerdista dentro da Fundação”, conclui.
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