Celebridades crespas e cacheadas têm falado muito sobre como a transição mudou a sua vida. Tais Araujo, Erika Januza, Raissa Santana e Nathalie Barros bateram papo sobre beleza, empoderamento e projetos durante a gravação de um comercial para uma marca de produtos de beleza.
Tais Araujo revelou seu segredo para os cachos perfeitos: “Adoro misturinhas. Costumo misturar óleo e leave in para um efeito bem natural nos fios”.
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Erika Januza, que passou por um processo de transição capilar, afirmou que, hoje, seu cabelo é sua identidade e força. “Meu cabelo é minha identidade. Eu vejo como força também, porque assumir esse cabelo e se sentir bonita é ter força. Não que esse cabelo não seja bonito, mas para quem passou por transição, por fase de não aceitação, todo esse processo é desgastante; se sentir bonita é também ter força, porque você não vai sair e se preocupar com o que os outros estão pensando”, contou a atriz.
A Miss 2016 Raissa Santana, falou da felicidade em ver o aumento da representatividade das mulheres cacheadas no mercado da beleza: “Estou muito feliz de ver as marcas olhando para nós de forma diferente, porque querendo ou não é um público muito grande: o Brasil tem mais de 50% da população negra, então porque não fazer produtos especialmente para essas mulheres?” Também falou do orgulho da passagem de coroa: “Fiquei muito feliz e honrada! Aquela cena, aquela imagem da passagem da coroa de uma negra para outra negra foi marcante. Quando eu ganhei, fazia muito tempo que uma negra não era Miss e agora temos duas seguidas. É uma força muito grande!” Para esse ano, Raissa um dos projetos de Raissa é lançar um canal no Youtube sobre beleza.
A influenciadora digital Nathalie Barros, que também participou da campanha, revelou que o “movimento dos cachos” é, na verdade, o “movimento da liberdade”, e que hoje não precisa mais alisar os fios para se sentir representada. “Fico muito feliz de ver que crianças hoje não se sentem feias com seus cachos, pois são representadas em campanhas, nas na TV, antigamente isso era raro”.
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