No último domingo (13) mais um caso de racismo no esporte revoltou as pessoas e gerou debates nas redes sociais, dessa vez a repercussão foi imediata e intensa, pois envolvia o atleta Neymar Jr.
Após ser chamado de “macaco” por um jogador branco e ter sido expulso por reagir, Neymar desabafou sobre o assunto nas redes sociais e levantou a #racismoaquinao.
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O assunto se tornou polêmico devido a uma declaração de 10 anos atrás onde Neymar Jr aos 17 anos disse que nunca sofreu racismo em campo “até porque não era preto”. Seguindo essa declaração do jogador muitas pessoas banalizaram o racismo sofrido por Neymar e isso só nos mostra a força da estrutura racista em que vivemos e como afeta pessoas pretas de diversas formas. Sofrer racismo nunca deveria servir como “lição” para as pessoas se entenderem enquanto negras.
A cantora Ludmilla foi uma das artistas que comentaram sobre o assunto “Pra branquitude não adianta se você é o melhor no que faz. Se é bem sucedido. Ainda assim eles olham primeiro para a sua cor” publicou a cantora.
O caso de racismo sofrido por Neymar levanta justamente a ideia de que independente de posição social ou se é um preto retinto ou mais claro, o racismo sempre alcança pessoas pretas, e embora os pretos demorem a se identificar, um branco sempre sabe quem somos.
Nas redes sociais pela #racismoaquinao Neymar segue compartilhando as postagens de apoio de seus amigos e fãs e cobrando ao VAR (assistente de vídeo) punições severas a quem comete racismo em campo.
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