Djalma de Azevedo, de 11 anos, é a 15ª criança assassinada em conflito na região do Grande Rio

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Djalma de Azevedo, de 11 anos, é a 15ª criança assassinada em conflito na região do Grande Rio
Foto: Reprodução

Na manhã da última quarta-feira, 12, a morte de Djalma de Azevedo Clemente, um menino de 11 anos, chocou a cidade de Maricá, no Rio de Janeiro. A Polícia Militar do Rio de Janeiro havia informado que a criança foi baleada durante uma troca de tiros após um ataque de criminosos armados. No entanto, a mãe de Djalma deu uma versão diferente dos fatos, alegando que estava com o garoto no momento do assassinato e que a polícia teria atirado sem motivo.

Infelizmente, o caso de Djalma não é isolado. A violência armada tem tirado a vida de crianças na região do Grande Rio. De acordo com informações, somente neste ano, 15 crianças foram baleadas na área, de acordo com o Instituto Fogo Cruzado. A maioria desses incidentes ocorreu devido a balas perdidas, trazendo ainda mais preocupação e revolta à população.

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Adjailma, mãe do garoto, contou que estava levando seu filho para a Escola Municipal Professor Darcy Ribeiro, quando ocorreu a tragédia. Em estado de choque, ela disse na delegacia: “Quando eu senti que ele caiu, veio um PM. O meu filho não é traficante. O meu filho é especial e tem problemas. Todo mundo sabe que ele é especial. Ele estava indo para o Caps e fazendo tratamento. Por que eles não atiraram em mim? Por que fizeram isso?”, desabafou a mãe ao portal G1.

“É uma dor que eu não quero para ninguém. É uma coisa muito triste. Eu quero justiça. Eu vou até o fim com isso, porque não pode ficar impune. Não vai trazer de volta, a saudade vai ficar no peito para sempre”, disse a mãe na entrevista. Ela passou mal ao chegar à delegacia e teve que ser amparada.

Testemunhas afirmaram que o tiro que matou Djalma atravessou seu corpo, perfurou sua mochila e atingiu o carro de um morador do conjunto habitacional. O prefeito de Maricá, Fabiano Horta, manifestou sua indignação com o ocorrido, afirmando: “Não vamos deixar que esse crime fique impune, nem que tragédias como essa, incomuns em nossa cidade, sejam naturalizadas”.

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